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O BILINGÜISMO COMO PROPOSTA EDUCACIONAL PARA …

O biling ISMO como PROPOSTA EDUCACIONAL para . CRIAN AS SURDAS. KUBASKI, Cristiane UFSM. MORAES, Violeta Porto UFSM. Eixo tem tico: Diversidade e Inclus o Ag ncia Financiadora: N o contou com financiamento Resumo A educa o dos surdos um assunto inquietante. In meras pol micas t m se formado em torno da educa o escolar das pessoas com surdez. O objetivo desse artigo conhecer o biling ismo como PROPOSTA EDUCACIONAL , constituindo a l ngua dos sinais como primeira l ngua e a l ngua portuguesa como segunda. Considerando que as l nguas de sinais s o naturais da comunidade surda e n o apenas gestos e m micas; e a l ngua portuguesa torna-se uma possibilidade de desenvolver a consci ncia da import ncia da leitura e da escrita nessas crian as. A PROPOSTA bil ng e tamb m vai permitir ao aluno surdo, construir uma auto- imagem positiva, pois al m de utilizar a l ngua de sinais como l ngua natural, vai recorrer.

portuguesa, é necessário que o professor estimule permanentemente o aluno, provocando-o a enfrentar desafios, bem como, faça uma avaliação do seu desenvolvimento continuamente para assegurar que se conheçam os avanços do aluno com surdez e para que se possa redefinir

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1 O biling ISMO como PROPOSTA EDUCACIONAL para . CRIAN AS SURDAS. KUBASKI, Cristiane UFSM. MORAES, Violeta Porto UFSM. Eixo tem tico: Diversidade e Inclus o Ag ncia Financiadora: N o contou com financiamento Resumo A educa o dos surdos um assunto inquietante. In meras pol micas t m se formado em torno da educa o escolar das pessoas com surdez. O objetivo desse artigo conhecer o biling ismo como PROPOSTA EDUCACIONAL , constituindo a l ngua dos sinais como primeira l ngua e a l ngua portuguesa como segunda. Considerando que as l nguas de sinais s o naturais da comunidade surda e n o apenas gestos e m micas; e a l ngua portuguesa torna-se uma possibilidade de desenvolver a consci ncia da import ncia da leitura e da escrita nessas crian as. A PROPOSTA bil ng e tamb m vai permitir ao aluno surdo, construir uma auto- imagem positiva, pois al m de utilizar a l ngua de sinais como l ngua natural, vai recorrer.

2 L ngua portuguesa para integrar-se na cultura ouvinte. O biling ismo chama a aten o para o aspecto da identifica o da crian a surda com seus pares. Considerando que, a educa o bil ng e tem contribu do cada vez mais para que isso aconte a, sugerindo um novo olhar sobre a surdez, que se afasta de uma vis o cl nica e reabilitadora. necess rio compreender que a l ngua de sinais apresenta uma modalidade diferente da l ngua oral e torna-se uma mediadora para o aprendizado de portugu s. Vale ressaltar, que os meios favor veis para a educa o da l ngua portuguesa devem ser visuais, pois facilitar o a compreens o deste aluno, sendo de fundamental import ncia a mudan a de metodologia em sala de aula para que a surdez n o seja usada como impedimento na importante ent o, que seja oferecida uma educa o que permita o desenvolvimento integral do indiv duo, de forma que desenvolva toda a sua potencialidade.

3 Palavras-chave: biling ismo. Educa o de surdos. L ngua de Sinais. L ngua portuguesa . Introdu o A PROPOSTA bil ng e traz uma grande contribui o para o desenvolvimento da crian a surda, reconhecendo a l ngua de sinais como primeira l ngua e mediadora da 3414. segunda: a l ngua portuguesa . O biling ismo favorece o desenvolvimento cognitivo e a amplia o do vocabul rio da crian a surda. A aquisi o da l ngua de sinais vai permitir crian a surda, acessar os conceitos da sua comunidade, e passar a utiliz -los como seus, formando uma maneira de pensar, de agir e de ver o mundo. J a l ngua portuguesa , possibilitar o fortalecimento das estruturas ling sticas, permitindo acesso maior comunica o. Vygotsky julga que a linguagem tem papel decisivo na forma o dos processos mentais, e a l ngua, al m de ser uma forma de comunica o, uma fun o reguladora do pensamento.

4 A linguagem torna-se um meio de transmitir conceitos e sentimentos, al m de propiciar elementos para ampliar conhecimentos. A surdez pode bloquear o desenvolvimento da linguagem verbal, mas n o impede o desenvolvimento dos processos n o-verbais. Independentemente de estar inserido em escola especial ou escola comum, o aluno surdo tem direito a uma metodologia que atenda s suas necessidades, a partir de viv ncias, dramatiza es e uma variedade de jogos. para isso, o professor deve lan ar m o de est mulos visuais para que as crian as se apropriem de todos os conceitos. O biling ismo e a educa o escolar A abordagem EDUCACIONAL por meio do biling ismo visa capacitar a pessoa com surdez para a utiliza o de duas l nguas: A l ngua de sinais e a l ngua da comunidade ouvinte. As propostas educacionais come am a estruturar-se a partir do Decreto 5 626/05 que regulamentou a Lei de Libras (L ngua Brasileira de Sinais).

5 Dessa forma, os surdos passaram a ter direito ao conhecimento a partir desta l ngua. O portugu s utilizado na modalidade escrita, sendo a segunda l ngua, e a educa o dos surdos passa a ser bil ng e. Nesse sentido, Quadros contribui dizendo que: Quando me refiro ao biling ismo, n o estou estabelecendo uma dicotomia, mas sim reconhecendo as l nguas envolvidas no cotidiano dos surdos, ou seja, a L ngua Brasileira de Sinais e o Portugu s no contexto mais comum do Brasil. (2000, ). Existem atualmente, algumas diverg ncias relacionadas inclus o dos alunos surdos, visto que, para alguns, a escola especial segregadora, pois os alunos isolam-se cada vez mais, e os resultados obtidos n o s o os esperados. J para outros, essa escola enaltece a comunidade surda, sua cultura e sua identidade, enfatizando que esse espa o de aquisi o de uma l ngua efetiva promove o desenvolvimento cognitivo da crian a.

6 O importante a 3415. intera o entre as duas l nguas, para que a crian a cres a, desenvolvendo suas capacidades cognitivas, ling sticas, afetivas e pol ticas, independentemente do espa o escolar no qual est inserida. para isso, necess rio conhecer os sujeitos na sua singularidade ling stica e reconhecer que os alunos surdos precisam de uma educa o espec fica. O ideal, que a crian a adquira primeiro a l ngua de sinais e, depois a l ngua portuguesa para que facilite a sua compreens o, uma vez que o aprendiz da segunda l ngua utiliza a primeira como estrat gia da aprendizagem. Nessa perspectiva, Lerner (2002) afirma que o desafio que a escola enfrenta hoje . conseguir que todos os seus alunos cheguem a ser membros plenos da comunidade de leitores e escritores. O biling ismo permite que, dada a rela o entre o adulto e a crian a, esta possa construir uma auto-imagem positiva como sujeito surdo, sem perder a possibilidade de se integrar numa comunidade de ouvintes.

7 A PROPOSTA bil ng e possibilita ao leitor surdo fazer uso das duas l nguas, escolhendo a qual ir utilizar em cada situa o ling stica. L ngua de sinais As l nguas de sinais s o um sistema ling stico usado para a comunica o entre pessoas surdas. S o adquiridas como primeira l ngua por essas pessoas, bem como , um recurso para que os ouvintes possam se comunicar com pessoas que n o conseguem ouvir. Os primeiros estudos ling sticos sobre as l nguas de sinais, mais precisamente sobre a l ngua de sinais americana, foram desenvolvidos por Stokoe (1960) e tinham como objetivo mostrar que os sinais poderiam ser vistos n o apenas como gestos, aos quais faltava uma estrutura interna. A estes estudos, outros se seguiram, que tiveram como objeto as l nguas de sinais usadas pelas comunidades surdas em diferentes pa ses, como Fran a, It lia, Uruguai, Argentina e muitos outros.

8 J no Brasil, a ado o da l ngua de sinais na educa o de surdos . um fato mais recente, sendo que, nos ltimos anos, tem sido crescente o n mero de adeptos e defensores do seu uso. As l nguas de sinais, s o naturais das comunidades surdas, n o s o simplesmente gestos e m micas e sim, l nguas com estruturas gramaticais pr prias. N o s o universais, cada pa s possui a sua pr pria l ngua de sinais, que sofre as influ ncias da cultura nacional. como qualquer outra l ngua, possui express es que diferem de regi o para regi o (os regionalismos), o que o legitima ainda mais como l ngua. As l nguas de sinais possibilitam o 3416. desenvolvimento cognitivo da pessoa surda, uma vez que favorecem o acesso destes aos conceitos e aos conhecimentos existentes na sociedade. Pereira argumenta que: A l ngua de sinais preenche as mesmas fun es que a linguagem falada tem para os ouvintes.

9 como ocorre com crian as ouvintes, espera-se que a l ngua de sinais seja adquirida na intera o com usu rios fluentes da mesma, os quais, envolvendo as crian as surdas em pr ticas discursivas e interpretando os enunciados produzidos por elas, insiram-se no funcionamento dessa l ngua. (PEREIRA, 2000). As express es faciais e corporais s o de fundamental import ncia para o entendimento do sinal, visto que, a entona o em l ngua de sinais feita por estas express es e que, o diferencial entre as l nguas de sinais e as demais l nguas a sua modalidade visual . espacial, ou seja, a realiza o dessas l nguas n o estabelecida por meio do canal oral- auditivo, mas por meio da vis o e da utiliza o do espa o. A LIBRAS (l ngua brasileira de sinais) a l ngua materna dos surdos brasileiros e foi aprovada pela Lei n.

10 10436, de 24 de abril de 2002. A datilologia um recurso usado pelos surdos para expressar alguma palavra nova, ou nome pr prio que ainda n o tenha um sinal, em que cada sinal corresponde a uma letra (querema). a maneira de soletrar as palavras com as m os, usando um alfabeto manual. A. cria o das palavras mediante o alfabeto datilol gico faz parte das l nguas de sinais. Adquirida a l ngua de sinais, esta ter papel fundamental na aquisi o da leitura e da escrita, pois vai possibilitar a constitui o de conhecimento de mundo, propiciando aos alunos surdos, entender o significado do que l em, deixando de ser meros decodificadores da escrita. N o devendo ser tratada apenas como facilitadora da comunica o, mas como objeto de estudo. Faz-se necess rio, assim, Um modelo no qual o d ficit auditivo n o cumpra nenhum papel relevante, um modelo que se origine e se justifiquem nas intera es normais e habituais dos surdos entre si, no qual a l ngua de sinais seja o tra o fundamental de identifica o sociocultural e no qual o modelo pedag gico n o seja uma obsess o para corrigir o d ficit, mas a continua o de um mecanismo de compensa o que os pr prios surdos, historicamente, j demonstraram utilizar (Skliar, 1997, ).


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