Example: biology

O DISSEC O A RTICA - Boletim Científico Diário

P gina 198 Eurival Soares BorgesRevis o - Ronaldo Ducceschi FontesDISSEC O A RTICADEFINI O HIST RICO ETIOLOGIA CLASSIFICA O PATOG NESE E HIST RIA NATURAL QUADRO CL NICO DIAGN STICO TRATAMENTO CL NICO INDICA O CIR RGICA TRATAMENTO CIR RGICO MANUSEIO P S-OPERAT RIO RESULTADOS ACOMPANHAMENTO TARDIO P gina 199 DEFINI ONas DISSEC es a rticas ocorre a separa o das camadas da m dia a RTICA por sangue. A partir do local derotura da ntima a DISSEC o pode ter progress o proximal ou distal. No seu trajeto de DISSEC o ramos arteriaisimportantes como coron rias, car tidas, renais, mesent rica e il acas, podem ser comprimidos ou oclu dos.

Página 199 DEFINIÇÃO Nas dissecções aórticas ocorre a separação das camadas da média aórtica por sangue. A partir do local de rotura da íntima a dissecção pode ter progressão proximal ou distal.

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of O DISSEC O A RTICA - Boletim Científico Diário

1 P gina 198 Eurival Soares BorgesRevis o - Ronaldo Ducceschi FontesDISSEC O A RTICADEFINI O HIST RICO ETIOLOGIA CLASSIFICA O PATOG NESE E HIST RIA NATURAL QUADRO CL NICO DIAGN STICO TRATAMENTO CL NICO INDICA O CIR RGICA TRATAMENTO CIR RGICO MANUSEIO P S-OPERAT RIO RESULTADOS ACOMPANHAMENTO TARDIO P gina 199 DEFINI ONas DISSEC es a rticas ocorre a separa o das camadas da m dia a RTICA por sangue. A partir do local derotura da ntima a DISSEC o pode ter progress o proximal ou distal. No seu trajeto de DISSEC o ramos arteriaisimportantes como coron rias, car tidas, renais, mesent rica e il acas, podem ser comprimidos ou oclu dos.

2 Ascomissuras das v lvulas a rticas podem perder sustenta o devido ao processo de DISSEC o o que leva ao apareci-mento de insufici ncia a RTICA severa. A parede externa no processo de DISSEC o pode se romper dando origem ahemoperic rdio, hemot rax e morte. A presen a do aneurisma pode ou n o estar presente no momento da DISSEC o. considerada cr nica quando o quadro cl nico tem dura o superior a duas RICOEm 1761 Nicholls relatou uma DISSEC o a RTICA em uma aut psia. Em 1826 Laennec criou o termoaneurisma dissecante. Em 1930 Erdheim descreveu as altera es histol gicas denominadas necrose c stica dam dia.

3 Em 1935 Gurin tentou sem sucesso o primeiro tratamento com fenestra o abdominal. Em 1955 DeBakey e Cooley publicaram os primeiros resultados cir rgicos. Em 1965 Wheat e Palmer introduziram o trata-mento o arterial e ateriosclerose ocorre em 75% dos casos, Marfan o agente etiol gico em aproximada-mente 10% dos casos, podendo existir outras altera es do tecido conjuntivo como as sindromes Ehler-Danlos, Be etou ainda a medionecrose c stica de Erdhein. Coarcta o de aorta, v lvula a RTICA bic spide, estenose a RTICA cong nitae outras menos frequentes como gravidez, trauma de t rax fechado, canula o da aorta ascendente para circula oextracorp rea, tamb m podem ser respons veis por DISSEC o a RTICA .

4 DISSEC o perioperat ria uma cat strofe queocorre raramente. Quanto idade, na maioria ocorre entre os 40 e os 70 anos, e quanto ao sexo, a ocorr ncia detr s vezes mais no sexo masculino. Os hematomas intra-murais e as lceras de aorta s o mais prevalente em indiv duosacima de 70 anos e hoje se reconhece que estas entidades tem a mesma graviddade e progn stico que as DISSEC esde ODe Bakey descreveu sua classifica o, conforme o local envolvidopela DISSEC o, identificando tr s tipos: Tipo I - quando a DISSEC oorigina-se na aorta ascendente e se estende por toda a aorta. Tipo II- quando a DISSEC o fica limitada aorta ascendente.

5 Tipo III -quando a DISSEC o origina-se distal art ria subcl via esquerdaenvolvendo a aorta grupo de Stanford classificou a DISSEC o a RTICA em Tipo A -quando a aorta ascendente estava envolvida e Tipo B - semenvolvimento da aorta ascendente. Os pacientes do Tipo A s o emgeral operados por esternotomia mediana e comumente t m com-prometimento da v lvula a RTICA . Aqueles do Tipo B s o operadospor toracotomia valoriza o local da ruptura da ntima em sua classifica o. Tipo A - rotura na aorta ascendente, Tipo B - roturano arco a rtico e Tipo C - rotura na aorta t m demonstrado que a mortalidade cir rgica dos pacientes com ruptura da ntima ao n vel do arco a rtico maior que na aorta ascendente ou classifica o em Tipos A e B de Stanford j est estabelecida.

6 Um tipo adicional - C - para o arco a rticotorna esta classifica o completa do ponto de vista do cirurgi gina 200 PATOG NESE E HIST RIA NA-TURAL1) Frequ ncia (De Bakey)- Tipo I -26%, Tipo II 10%, Tipo III 63%.2) Local de ruptura da ntima - Aortaascendente: 60%. Distal art riasubcl via esquerda: 15%. Arcoa rtico: 10%. Outros: 3%. N odetect vel: 2%.3) Reentrada - ocorre em 50% dasvezes e n o impede ruptura a ) Trombose do falso l men, quandoocorre traz melhor progn stico quan-to a ruptura a ) Hist ria natural - a rela o temporal entre mortalidade e bito de 21% em 24 h, 37% em 48 h, 49% em 4 dias e74% em 2 CL NICO denominado pela dor intensa.

7 Ela retroesternal nas DISSEC es Tipo A e no dorso nas DISSEC es TipoB. S ncope, dispn ia, hemoptise, hemiplergia, podem ocorrer. Os pacientes tendem apresentar-se com hiper-tens o arterial e eventualmente hipotens o arterial. Hipotens o arterial pode significar tamponamento card acoou ruptura para a cavidade pleural. Os pulsos devem ser todos palpados procura de diferen as. Sopro deinsufici ncia a RTICA comum nas DISSEC es Tipo A. Observar altera es referentes a outros rg os por obs-tru es de ramos arteriais como coron ria direita, car tidas, mesent ricas, renais e il aca. O diagn stico diferencial sefaz com IAM diferenciando deste pela aus ncia de altera es t picas do ECG e de enzimas normais na DISSEC o.

8 As lceras de aorta e os hematomas intra-murais tem manifesta es cl nicas semelhantes e devem ser manejados comodissec es a rticas verdadeiras, fazendo parte do que vem sendo chamado de sindrome a rticos STICO Podemos usar os seguintes exames complementares:1) Radiografia do t rax procura de alargamento de mediastino ou oblitera o do bot o a rtico e presen- a de derrame ) Eletrocardiograma - altera es compat veis com IAM ocorrem em 15% dos pacientes com DISSEC oaguda da aorta, geralmente por acometimento da art ria coron ria ) Ecocardiograma transtor cico (ETT) - deve ser feito em todos os pacientes com suspeita de DISSEC oa RTICA .

9 Permite o diagn stico das DISSEC es de Tipo A e avalia insufici ncia a RTICA e derrame peric ) Ecocardiograma transesof gico (ETE) - excelente exame para a identifica o da DISSEC o e do lugarde ruptura da ntima. Pode ser feito beira do leito. Importante nos doentes inst veis onde decis esr pidas precisam ser tomadas por m limitado nas afec es do arco a rtico e aorta ) Resson ncia nuclear magn tica (RNM) - mais precisa que o ETE. Mas necessita de um pacienteim vel por determinado per odo de tempo. N o pr tico em doentes inst veis, usada mais em casos cr gina 2016) Tomografia computadorizada convencional (TC) - perde em efici ncia para o ETE e a RNM.

10 Exige contrasteem volumes proporcionais ao da ) Aortografia - m todo de diagn stico que serve como compara o. Tem como desvantagens a perdade tempo e o uso de contraste. Pode fornecer muitas informa es. Usada apenas em casos ) Cinecoronariografia somente em pacientes est veis, em DISSEC o cr nica e naqueles com passadoou sintomatologia de ICO ou que j tenham feito Revasculariza o Mioc tempo o fator importante na luta pela sobreviv ncia destes ) A tomografia computadorizada helicoidal - parece ser um exame extremamente til nos casos de DISSEC ode aorta principalmente nas prov veis tipo B onde a urg ncia cl nica seria menor.


Related search queries