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O Livro de ouro da mitologia

P gina | 1 Thomas Bulfinch O L i v r o d e O u r o d a MI T O L O G I A (A Idade da F bula) HI S T R I A S DE DE U S E S E HE R I S Tradu o David Jardim J nior 26a Edi o P gina | 2 Do original The Age of Fable Copyright da tradu o by Ediouro Publica es Coordena o editorial MARIA ANGELA VILLELA Prepara o de originais MARIA JOS DE SANT'ANNA Produ o editorial JAQUELINE LAV R Revis o ANA PAULA DA CUNHA, ADRIANE CURVELLO E MARCO A. AFONSO Projeto gr fico, editora o e capa M RIAM LERNER Produ o gr fica ARMANDO P. GOMES CIP BRASIL. CATALOGA O-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS B951L Bulfinch, Thomas, 1796-1867 26a ed O Livro de ouro da mitologia : (a idade da f bula) : hist rias de deuses e her is / Thomas Bulfinch ; tradu o de David Jardim J nior 26a ed.

Página | 3 O Livro de Ouro da Mitologia corresponde ao volume A Idade da Fábula de Thomas Bulfinch. É o melhor livro de referência e divulgação da mitologia, indicado em centenas de escolas e universidades de todo o mundo.

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1 P gina | 1 Thomas Bulfinch O L i v r o d e O u r o d a MI T O L O G I A (A Idade da F bula) HI S T R I A S DE DE U S E S E HE R I S Tradu o David Jardim J nior 26a Edi o P gina | 2 Do original The Age of Fable Copyright da tradu o by Ediouro Publica es Coordena o editorial MARIA ANGELA VILLELA Prepara o de originais MARIA JOS DE SANT'ANNA Produ o editorial JAQUELINE LAV R Revis o ANA PAULA DA CUNHA, ADRIANE CURVELLO E MARCO A. AFONSO Projeto gr fico, editora o e capa M RIAM LERNER Produ o gr fica ARMANDO P. GOMES CIP BRASIL. CATALOGA O-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS B951L Bulfinch, Thomas, 1796-1867 26a ed O Livro de ouro da mitologia : (a idade da f bula) : hist rias de deuses e her is / Thomas Bulfinch ; tradu o de David Jardim J nior 26a ed.

2 Rio de janeiro, 2002 Tradu o de : The age of fable ISBN 85-00-00671-4 1. mitologia cl ssica. 2 mitologia grega. 3. mitologia romana. I. T tulo. II. T tulo: Hist ria de deuses e her is. 99-0642. CDD CDU 292 EDIOURO PUBLICA ES S/A Rio de Janeiro Sede, Dept de vendas e expedi o Rua Nova Jerusal m, 345 CEP 21042-230 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) 3882-8240 / 8323 / 8284 Fax: (21) 3882-8212 / 8313 E-mail: S o Paulo Av. Bosque da Sa de, 1442 Jardim da Sa de CEP 04142-082 S o Paulo SP Tel.: (11) 5589-3300 Fax vendas: (11) 5589-3300 ramal 233 E-mail: / E-mail Vendas: Internet: P gina | 3 O Livro de Ouro da mitologia corresponde ao volume A Idade da F bula de Thomas Bulfinch. o melhor Livro de refer ncia e divulga o da mitologia , indicado em centenas de escolas e universidades de todo o mundo.

3 Thomas Bulfinch nasceu em 1796 em Massachusetts, Estados Unidos, filho do famoso arquiteto Charles Bulfinch. Graduou-se em 1814 pela Universidade de Harvard e foi professor da Boston Latin School. Bulfinch tentou o com rcio mas foi fal ncia. A literatura foi seu interesse principal durante toda a vida, e A Idade da F bula, seu trabalho mais conhecido, tornou-se o Livro mais famoso de divulga o da mitologia . Estava escrevendo Her is e S bios da Gr cia e Roma quando faleceu, em 1867. Fragmento do topo de uma coluna do Templo de Apolo P gina | 4 SUM RIO I INTRODU O 6 II PROMETEU E PANDORA 19 III APOLO E DAFNE P RAMO E TISBE C FALO E PR CRIS 27 IV JUNO E SUAS RIVAIS, IO E CALISTO DIANA E ACT ON LATONA E OS CAMPONESES 39 V FAETONTE 51 VI MIDAS B UCIS E FIL MON 59 VII PROS RPINA GLAUCO E SILA 67 VIII PIGMALI O DR OPE V NUS E AD NIS APOLO E JACINTO 78 IX CEIX E ALC ONE AS ALC ONES 86 X VERTUNO E POMONA 94 XI CUPIDO E PSIQUE 99 XII CADMO OS MIRMID ES 112 XIII NISO E SILA ECO E NARCISO CL TIA, HELO E LEANDRO 120 XIV MINERVA N OBE 130 XV AS GREIAS E AS G RGONAS PERSEU MEDUSA ATLAS ANDR MEDA 142 XVI OS MONSTROS.

4 GIGANTES, A ESFINGE, P GASO E A QUIMERA, CENTAUROS, GRIFOS E PIGMEUS 150 XVII O VELOCINO DE OURO MED IA 159 XVIII MEL AGRO E ATALANTA 169 XIX H RCULES HEBE E GANIMEDES 176 XX TESEU D DALO CASTOR E P LUX 186 XXI BACO ARIADNE 196 XXII AS DIVINDADES RURAIS ERIS CHTON RECO AS DIVINDADES AQU TICAS AS CAMENAS OS VENTOS 204 P gina | 5 XXIII AQUELAU E H RCULES ADMETO E ALCESTES ANT GONA PEN LOPE 216 XXIV ORFEU E EUR DICE ARISTEU ANF ON LINO T MIRIS M RSIAS MEL MPUS 224 XXV RION BICUS SIM NIDES SAFO 235 XXVI ENDIMI O RION AURORA E TITONO CIS E GALAT IA 246 XXVII A GUERRA DE TR IA 254 XXVIII A QUEDA DE TR IA REGRESSO DOS GREGOS AGAM NON, ORESTES E ELECTRA 271 XXIX O REGRESSO DE ULISSES 281 XXX OS FE CIOS DESTINO DOS PRETENDENTES 294 XXI AVENTURAS DE EN IAS AS HARPIAS DIDO PALINURO 306 XXXII AS REGI ES INFERNAIS A SIBILA 316 XXXIII EN IAS NA IT LIA CAMILA EVANDRO NISO E EUR ALO MEZ NCIO TURNO 327 XXXIV PIT GORAS DIVINDADES EG PCIAS OR CULOS 340 XXXV ORIGEM DA mitologia EST TUAS DE DEUSES E DEUSAS POETAS DA mitologia 352 XXXVI MONSTROS MODERNOS A F NIX O BASILISCO O UNIC RNIO A SALAMANDRA 362 XXXVII mitologia ORIENTAL ZOROASTRO mitologia HINDU CASTAS BUDA DALAI LAMA 369 XXXVIII mitologia N RDICA VALHALA AS VALQU RIAS 380 XXXIX A VISITA DE TOR A JOTUNHEIM 388 XL A MORTE DE BALDUR OS ELFOS CARACTERES R

5 NICOS OS ESCALDOS A ISL NDIA 395 XLI OS DRUIDAS IONA 403 XLII BEOWULF 410 NDICE ONOM STICO 413 P gina | 6 CAP TULO I INTRODU O s religi es da Gr cia e da Roma antigas desapareceram. As chamadas divindades do Olimpo n o t m mais um s homem que as cultue, entre os vivos. J n o pertencem teologia, mas literatura e ao bom gosto. Ainda persistem, e persistir o, pois est o demasiadamente vinculadas s mais not veis produ es da poesia e das belas artes, antigas e modernas, para ca rem no esquecimento. Propomo-nos a contar epis dios relativos quelas divindades, que nos chegaram dos antigos, e aos quais aludem, com freq ncia, poetas, ensa stas e oradores modernos. Desse modo, nossos leitores poder o, a um s tempo, distrair-se com as mais encantadoras fic es que a fantasia jamais criou, e adquirir conhecimentos indispens veis a todo aquele que se quiser familiarizar com a boa literatura de sua pr pria poca.

6 A fim de compreendermos aqueles epis dios, cumpre-nos, em primeiro lugar, conhecer as id ias sobre a estrutura do universo, aceita pelos gregos o povo de quem os romanos, e as demais na es receberam sua ci ncia e sua religi o. Os gregos acreditavam que a Terra fosse chata e redonda, e que seu pa s ocupava o centro da Terra, sendo seu ponto central, por sua vez, o Monte Olimpo, resid ncia dos deuses, ou Delfos, t o famoso por seu or culo. A P gina | 7 V nus de Milo Grego MUSEU DO LOUVRE, PARIS P gina | 8 O disco circular terrestre era atravessado de leste a oeste e dividido em duas partes iguais pelo Mar, como os gregos chamavam o Mediterr neo e sua continua o, o Ponto Euxino, os nicos mares que conheciam. Em torno da Terra corria o rio Oceano, cujo curso era do sul para o norte na parte ocidental da Terra e em dire o contr ria do lado oriental.

7 Seu curso firme e constante n o era perturbado pelas mais violentas tempestades. Era dele que o mar e todos os rios da Terra recebiam suas guas. A parte setentrional da Terra era supostamente habitada por uma ra a feliz, chamada hiperb reos, que desfrutava uma primavera eterna e uma felicidade perene, por tr s das gigantescas montanhas, cujas cavernas lan avam as cortantes lufadas do vento norte, que faziam tremer de frio os habitantes da H lade (Gr cia). Aquele pa s era inacess vel por terra ou por mar. Sua gente vivia livre da velhice, do trabalho e da guerra. Moore nos deixou um "Canto de um Hiperb reo", que assim come a: De um pa s venho pelo sol banhado, De jardins reluzentes, Onde o vento do norte jaz domado E os uivos estridentes.

8 Na parte meridional da Terra, junto ao curso do Oceano, morava um povo t o feliz e virtuoso como os hiperb reos, chamado et ope. Os deuses o favoreciam a tal ponto, que se dispunham, s vezes, a deixar os cimos do Olimpo, para compartilhar de seus sacrif cios e banquetes. Na parte ocidental da Terra, banhada pelo Oceano, ficava um lugar aben oado, os Campos El seos, para onde os mortais favorecidos pelos deuses eram levados, sem provar a morte, a fim de gozar a imortalidade da bem-aventuran a. Essa regi o feliz era tamb m conhecida como os Campos Afortunados ou Ilha dos Aben oados. Como se v , os gregos dos tempos primitivos pouca coisa sabiam a respeito dos outros povos, a n o ser os que habitavam as regi es situadas a leste e ao sul de seu pr prio pa s, ou perto do litoral do Mediterr neo.

9 Sua imagina o, enquanto isto, povoava a parte ocidental daquele mar de gigantes, monstros e feiticeiras, ao mesmo tempo em que colocava em torno do disco da Terra, que provavelmente consideravam como de extens o reduzida, na es que gozavam favores especiais dos deuses, que as beneficiavam com a aventura e a longevidade. P gina | 9 Supunha-se que a Aurora, o Sol e a Lua levantavam-se no Oceano, em sua parte oriental, e atravessavam o ar, oferecendo luz aos deuses e aos homens. Tamb m as estrelas, com exce o das que formavam as constela es das Ursas, e outras que lhes ficavam pr ximas, levantavam-se e deitavam-se no Oceano. Ali, o deus-sol embarcava num barco alado, que o transportava em torno da parte setentrional da Terra, at o lugar onde se levantava, no nascente.

10 Milton faz alus o a esse fato em seu "Comus": Eis que do dia o carro refulgente, Com seu eixo de ouro, docemente, Sulca as guas do oceano, sem desmaio, Enquanto do inclinado sol o raio Para o alto se volta, como seta Visando, com firmeza, a outra meta De sua moradia no nascente. A morada dos deuses era o cume do Monte Olimpo, na Tess lia. Uma porta de nuvem, da qual tomavam conta as deusas chamadas Esta es, abria-se a fim de permitir a passagem dos imortais para a Terra e para dar-lhes entrada, em seu regresso. Os deuses tinham moradas distintas; todos, por m, quando convocados, compareciam ao pal cio de J piter, do mesmo modo que faziam as divindades cuja morada habitual ficava na Terra, nas O Olimpo Luigi Sabatelli P gina | 10 guas, ou embaixo do mundo.


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