Example: bachelor of science

O Papel do Nutricionista na Atenção Primária à Saúde

O Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de 3O Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de 3 Edi oBras lia - Julho de 2015 Elisabetta RecineMaria de F tima CarvalhoMar lia Le oO prop sito do documento Organiza oConselho Federal de Nutricionistas (CFN)Autoras: Elisabetta Recine, Maria de F tima Carvalho e Mar lia Le o - Pesquisadoras do Observat rio de Seguran a Alimentar e Nutri o (OPSAN) da Universidade de Bras T cnicas:Luciene Burlandy e Sheila Rotemberg - Docentes e revisoras pelo Editorial e Edi o:Socorro Aquino Coordenadora Unidade de Imprensa e Comunica : 3956/DFTiragem10 milImpress oNossa Gr ficaProjeto Gr ficoExtrema Comunica oIlustra oGutemberg AlvesDistribui o gratuita, sob orienta o do Conselho Federal de Nutricionistas.

2012, após amplo processo participativo. Ela está organizada em diretrizes que abrangem o escopo da atenção nutricional no Sistema Único de Saúde com foco na vigilância, promoção, prevenção e cuidado . 18 O Papel do Nutricionista na Atenção Primária à Saúde

Tags:

  Neat, Processo, Pirms, Processo participativo, Participativo, 225 ria, Do nutricionista na aten, Nutricionista, 227 o prim

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of O Papel do Nutricionista na Atenção Primária à Saúde

1 O Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de 3O Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de 3 Edi oBras lia - Julho de 2015 Elisabetta RecineMaria de F tima CarvalhoMar lia Le oO prop sito do documento Organiza oConselho Federal de Nutricionistas (CFN)Autoras: Elisabetta Recine, Maria de F tima Carvalho e Mar lia Le o - Pesquisadoras do Observat rio de Seguran a Alimentar e Nutri o (OPSAN) da Universidade de Bras T cnicas:Luciene Burlandy e Sheila Rotemberg - Docentes e revisoras pelo Editorial e Edi o:Socorro Aquino Coordenadora Unidade de Imprensa e Comunica : 3956/DFTiragem10 milImpress oNossa Gr ficaProjeto Gr ficoExtrema Comunica oIlustra oGutemberg AlvesDistribui o gratuita, sob orienta o do Conselho Federal de Nutricionistas.

2 Os direitos dessa publica o s o reservados ao CFN e ao OPSAN. A reprodu o permitida, desde que mantidas as caracter sticas originais da publica edi o - julho , Elisabetta, 1960-O Papel do Nutricionista na aten o prim ria sa de/Elisabetta Recine, Mar lia Le o, Maria de F tima Carvalho; [organiza o Conselho Federal de Nutricionistas]. - - Bras lia, DF : Conselho Federal de Nutricionistas, bibliografiaISBN 978-85-60446-01-8I . Nutri o - Aspectos de sa de - Brasil. 2. Nutri o - Brasil - Avalia o. 3. Pol tica alimentar - Brasil.

3 4. Cuidados prim rios (Medicina) - Brasil. 5. Cuidados prim rios de sa de - Brasil. 6. Promo o da sa de. I. Le o, Mar lia, 1961 -. II. Carvalho, Maria de F tima, 1961 -. III. Conselho Federal de Nutricionistas (Brasil). IV. T CDD: CDU: (81) 010923 CIP-BRASIL. CATALOGA O-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de ste documento1 tem como prop sito apresentar aos gestores do Sistema nico de Sa de (SUS) de todas as esferas de governo o posicionamento e a vis o do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) sobre o Papel da Nutri o como rea estrat gica da Aten o Prim ria em Sa de.

4 Esperamos, por outro lado, que sua leitura seja feita tamb m pelos profissionais de sa de, especialmente pelos nutricionistas, assim como pela sociedade em geral, para que possam contribuir para a consecu o de seus objetivos. O documento faz uma an lise da situa o epidemiol gica atual e apresenta raz es que justificam a incorpora o das a es de alimenta o e nutri o no mbito da Aten o Prim ria em Sa de em 1 Este documento de posicionamento do Conselho Federal de Nutricionistas contou com a colabora o e a expertise do Observat rio de Pol ticas de Seguran a Alimentar e Nutri o da Universidade de Bras lia, por meio das pesquisadoras Elisabetta Recine, Maria de F tima Carvalho e Mar lia Le o.

5 Que conduzem projetos de pesquisa nas reas de Nutri o e Aten o Prim ria em Sa de. Assim como das professoras Luciene Burlandy e Sheila Rotenberg da Faculdade de Nutri o da Universidade Federal Fluminense. Atualizado pelo Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) em julho de Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de geral e, em particular, da Estrat gia da Sa de da Fam lia (ESF). Em seu contexto, elucidada a import ncia dessa incorpora o para a qualifica o e a garantia da integralidade da aten o sa de ofertada popula o brasileira.

6 Considera ainda a converg ncia dessas a es p blicas com a Pol tica Nacional de Aten o B sica (PNAB) (1), a Pol tica Nacional de Alimenta o e Nutri o (PNAN) (2) e a Pol tica Nacional Seguran a Alimentar e Nutricional (PNSAN) (3) bem como a Pol tica Nacional de Promo o da Sa de (4), vigentes no Brasil. O CFN reconhece que os esfor os empreendidos pelo Minist rio da Sa de, nos ltimos anos, para a reorienta o do modelo de aten o sa de, em todos os n veis de complexidade, t m resultado n o s na expans o e no consequente aumento da cobertura populacional dos servi os p blicos de sa de, como na melhoria geral das condi es de vida e de sa de da popula o.

7 O CFN tem acompanhado, particularmente, as resolu es e os pactos realizados em todas as inst ncias de gest o do SUS, referentes 7O Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de Aten o Prim ria em Sa de, na busca de maior racionalidade e resolubilidade na utiliza o dos demais n veis assistenciais. A Aten o Prim ria em Sa de, que tem na Estrat gia Sa de da Fam lia (ESF) e no Programa de Agente Comunit rio de Sa de (PACS) elementos concretos de reorganiza o do modelo de aten o sa de, engloba um conjunto de a es no mbito individual e coletivo que abrangem a promo o e a prote o da sa de, a preven o de agravos, o diagn stico, o tratamento, a reabilita o e a manuten o da sa de.

8 Os indicadores de gest o do SUS, publicizados pelo Minist rio da Sa de, v m demonstrando que a velocidade de expans o da ESF, nos ltimos anos, reflete a ades o inequ voca dos gestores estaduais e municipais aos princ pios dessa estrat gia de aten o sa de, bem como da popula o que vive e assistida nos territ rios sob responsabilidade das equipes multiprofissionais. Entretanto, o CFN considera que a consolida o desse novo modelo de aten o requer revis o e realinhamento peri dico, visando o seu aperfei oamento 8O Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de progressivo, para atender com maior efic cia s reais necessidades indicadas pelo perfil epidemiol gico da popula , o objetivo geral deste documento o de contribuir com o aperfei oamento da a o governamental, sugerindo a ado o efetiva de a es de alimenta o e nutri o na aten o prim ria em sa de.

9 Num esfor o convergente e complementar s demais a es que j v m sendo implantadas pelos diversos programas p blicos de sa de ofertados, em especial, a contexto epidemiol gico atual10O Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de elevantes mudan as socioecon micas, geogr ficas, pol ticas e tecnol gicas ocorreram nos ltimos 50 anos, com consequentes transforma es nas rela es de trabalho, nas formas de oferta e procura pelos servi os p blicos, na atividade f sica e no gasto energ tico, no lazer e em outros aspectos.

10 Mudan as ainda mais dr sticas ocorreram nas formas de se produzir, comercializar, transformar, industrializar e preparar os alimentos. Como consequ ncia desse processo , cresce o consumo de alimentos cal ricos, com alto teor de a cares, gorduras, sal e aditivos qu micos, que s o pobres em nutrientes como vitaminas, sais minerais e fibras. Essa a o est associada ao baixo consumo de frutas, legumes e verduras (FLV), sendo hoje o padr o mais comum de alimenta o das fam lias brasileiras (5). Essas transforma es resultaram em altera es significativas no perfil de morbidade e mortalidade e nos padr es do consumo R11O Papel do Nutricionista na Aten o Prim ria Sa de alimentar e do estilo de vida da popula o, determinando os fen menos das denominadas transi es demogr fica, epidemiol gica e nutricional, bem documentados no pa s em diversas publica es (6) (7) (8) (14) (15).


Related search queries