Transcription of O Pensamento de Emmanuel Martins Peralva - bvespirita.com
1 O Pensamento DE Emmanuel Martins Peralva FEDERA O ESP RITA BRASILEIRA DEPARTAMENTO EDITORIAL Rua Souza Valente, 17 20941-640 - Rio-RJ - Brasil 5a edi o INDICE lntrodfw o .. 17 1 Mundos habitados .. 23 2 Alma e Pensamento .. 29 3 Perisp 35 4 Ante a 41 5 Vida esp rita .. 45 6 Espiritismo e pobreza .. 49 7 Palingenesia .. 53 8 Evolu o .. 61 9 Tempo e lugar .. 67 10 Mortes prematuras .. 73 11 Reencarna o e hereditariedade .. 79 12 Reencarnacionismo, sim .. 87 13 Sexo e mocidade .. 93 14 Sexo e amor .. 97 15 Lembran a da vida f sica .. 105 16 O ontem, no hoje.
2 109 17 Fases da reencarna o .. 115 18 Aborto delituoso .. 123 19 O Esp rito tudo .. 129 20 Esquecimento na carne .. 135 21 Atividade espiritual .. 139 22 Sono e sonhos .. - .. 145 23 149 24 Perd o .. 153 25 Efic cia da prece .. 159 26 A legenda sublime .. 165 27 Casamento e sexo .. 171 28 Espiritismo e eutan sia .. 1778 INDICE 29 Influ ncia esp 183 30 Espiritismo e riqueza .. 187 31 Renova o e entendimento .. 193 32 Espiritismo e livre-arb trio .. 199 33 Pr tica do bem .. 203 34 Perda de entes queridos .. 207 35 Suic dio.
3 213 36 Penologia e eutan sia .. 219 37 Remorsos .. 223 38 Espiritismo e penas futuras .. 227 39 Sintonia .. 231 40 Depois da morte .. 237 Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais por afli es; mas tende bom nimo, eu venci o mundo. JESUS (Jo o, 16:33.) Espirito de Verdade, agrade o os teus s bios conselhos. Aceito tudo, sem restri o e sem id ia preconcebida. Senhor! pois que te dignaste lan ar os olhos sobre mim para cumprimento dos teus des gnios, fa a-se a tua vontade! Est nas tuas m os a minha vida; disp e do teu servo. Reconhe o a minha fraqueza diante de t o grande tarefa; a minha vontade n o desfalecer , as for as, por m, talvez me traiam.
4 Supre a minha defici ncia; d -me as for as f sicas e morais que me forem necess rias. Ampara-me nos momentos dif ceis e, com o teu auxilio e dos teus celestes mensageiros, tudo envidarei para corresponder aos teus des gnios. C ntico de Allan Kardec ao ser informado pelo Esp rito de Verdade da miss o que lhe caberia desempenhar como Codificador do Espiritismo. (Obras P stumas, de Allan Kardec, p g. 254, 12? edi o da FEB.) Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele, Emmanuel , me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por longo tempo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as li es de Allan Kardec e disse mais que, se um dia, ele, Emmanuel , algo me aconselhasse que n o estivesse de acordo com as palavras de Jesus e Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquec -lo.
5 Palavras de Francisco C ndido Xavier quando o Dr. Elias Barbosa, entrevistando-o, perguntava se Emmanuel j lhe fizera alguma refer ncia especial sobre Allan Kardec. ( No Mundo de Chico Xavier , edi o Calv rio, 1968.) Vi a floresta perder-se de vista e o patrim nio extenso entregue ao desperd cio, exigindo o retorno humanidade civilizada e, entendendo as dificuldades do silv cola relegado pr pria sorte, nos azares e aventuras da terra dadivosa que parecia sem-fim (o Brasil), aceitei a sotaina, de novo, e como Padre N brega conheci, de perto, as ang stias dos simples e as afli es dos degredados. Intentava o sacrif cio pessoal para esquecer o fastigio mundano e o desencanto de mim mesmo, todavia, quis o Senhor que, desde ent o, o servi o americano, e, muito particularmente, o servi o do Brasil, n o me saisse do cora o.
6 A tarefa evangelizadora continua. A permuta de nomes n o importa. Trecho de mensagem particular de Emmanuel , senador romano na poca de Jesus, com o nome de Publius Lentulus (reencarnado depois na pessoa do Padre Manuel da N brega) ao m dium Francisco C ndido Xavier, extra do do livro Trinta Anos com Chico Xavier , do prof. Cl - vis Tavares, edi o Calv rio, 1967. INTRODU O Jesus, o Mestre Excelso Kardec e O Divino Amigo legou humanidade, no glorioso cen rio da Palestina, mensagem de eterno amor e ilimitada sabedoria. O insigne mission rio lion s, na Fran a do s culo XIX, restaurou, em toda sua plenitude, tendo em vista as naturais deforma es e interfer ncias resultantes de dois mil nios de tr nsito pelas art rias da intelig ncia humana, a pureza daquela mensagem que inundou de esperan a e f , hero smo e luz os crist os do primeiro instante.
7 Emmanuel , que, na poca de Jesus, encarnava, em Jerusal m, a singular personalidade do senador romano Publius Lentulus, utilizando, em nossos dias, os recursos medi nicos de Francisco C ndido Xavier, reaviva, no Brasil e para o mundo inteiro, o esplendor da mensagem crist , ao mesmo tempo que, coadjuvado, nos Planos Mais Altos, por iluminados companheiros, coordena, com seguran a e equili- brio, a obra de desenvolvimento, de expansibilidade da filosofia kardequiana, em atendimento s necessidades hodiernas. Jesus, Kardec e Emmanuel identificam-se, assim, pelo sublime ideal de esclarecimento humanidade, para que o sentimento dos homens reencontre o endere o de e Emmanuel completam, inegavelmente, a divina miss o do Cristo, ofertando-nos o que melhor poderiamos almejar para a corrigenda de equ vocos e definitiva supera o dos obst culos espirituais que ainda dificultam nossa ascens o para o amor.
8 Jesus, evidentemente, o amor sem fronteiras, que a todos envolve e fascina, ampara e magnetiza. O "p o da vida , a "luz do mundo , o Guia Supremo. Allan Kardec, o inolvid vel Codificador, entrega-nos, generoso, os tesouros do Espiritismo Codificado, destinado a recompor, no tempo e no espa o, as verdades do Celeste Amigo. Emmanuel , trocando a t nica romana pela luminosa roupagem da vit ria espiritual, oferece-nos, continuando-lhes a obra majestosa, p ginas de not vel conte do doutrin rio-evang lico, que nos induzem ao equil brio na jornada evolutiva. Em 1957 e 1961 quando public vamos Estudando a Mediunidade e "Estudando o Evangelho alud amos ao nosso objetivo: servir, com sinceridade e amor, causa do Evangelho e do Espiritismo.
9 Escrevendo, agora, "O Pensamento de Emmanuel , o mesmo prop sito nos anima, o mesmo ideal nos acalenta e enternece. Nas p ginas deste livro, escrito com o cora o e desejando, acima de tudo, servir modestamente Doutrina dos Esp ritos, que tantas b n os nos h proporcionado no curso de nossa exist ncia, procuramos evidenciar a perfeita correla o entre a mensagem de Jesus, a codifica o de Allan Kardec e a opulenta literatura medi nica de Emmanuel . O Cristianismo, apesar da valiosa coopera o dos ap stolos, honorificada pela grandeza de tantos m rtires, centelhas inextingu veis no sacrif cio e na renuncia o, tem em Jesus o seu pr prio fundamento.
10 A Doutrina dos Esp ritos contou, igualmente, com uma pl iade de eminentes colaboradores, com destaque especial para L on Denis, Gabriel Delanne e Ernesto Bozzano. Temos, contudo, em Allan Kardec, no plano f sico, sua mais rutilante figura. A miss o universalizadora do Evangelho tem o inestim vel concurso de valorosas entidades e devotados obreiros encarnados, inebriados de emo o, idealismo e certeza. Todavia, pela inspira o, cultura e bondade, sobressai-se, omnium consensu, o nobre Espirito Emmanuel , cujos ensinos adentram, com extrema facilidade, a intelig ncia e o cora o humanos. Desde 1927, quando o seu fiel instrumento Francisco C ndido Xavier iniciava com humildade, em Pedro Leopoldo, os trabalhos da psicogra- fia, o grande benfeitor vem transmitindo, de maneira infatig vel, livros e mensagens sobre v rios ramos do saber, a maioria consolando almas, fortalecendo cora es em desalento, iluminando intelig ncias que se perdem nos sombrios desv os do orgulho e da crueldade.
