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O Português para Falantes de Outras Línguas

O Utilizador Independente no Pa s de AcolhimentoO portugu s para Falantesde Outras L nguasMaria Jos Grosso, Ana Tavares, Marina TavaresO Utilizador Independente no Pa s de AcolhimentoO portugu s para Falantesde Outras L nguasMaria Jos Grosso, Ana Tavares, Marina TavaresT tulo:O portugu s para Falantes de Outras L nguas: O Utilizador Independente no Pa s de AcolhimentoEditor:Ag ncia Nacional para a Qualifica o, (1 edi o, Dezembro 2009)Autores:Maria Jos GrossoAna TavaresMarina Tavares Design e Pagina oRegina AndradeTratamento digital das imagensCarlos SilvaRevis oANQ, :978-972-8743-65-9 Ficha t cnicaO portugu s para Falantes de Outras l nguas : o utilizador independente no pa s de acolhimento / Maria Jos Grosso, Ana Tavares, Marina TavaresISBN 978-972-8743-65-9 I - TAVARES, Ana, 1960-II - TAVARES, Marina MarquesCDU (076)( ) (076)(0-034)Biblioteca Nacional de Portugal Cataloga o na Publica oAg ncia Nacional para a Qualifica o, Av.

proficiência em língua através dos seis níveis que têm por base a proposta do Quadro Europeu Comum de Referência (QECR) ou por outros níveis que venham a ser criados. À margem desta problemática, o Utilizador B, Utilizador Independente, resolverá as tarefas comunicativas

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1 O Utilizador Independente no Pa s de AcolhimentoO portugu s para Falantesde Outras L nguasMaria Jos Grosso, Ana Tavares, Marina TavaresO Utilizador Independente no Pa s de AcolhimentoO portugu s para Falantesde Outras L nguasMaria Jos Grosso, Ana Tavares, Marina TavaresT tulo:O portugu s para Falantes de Outras L nguas: O Utilizador Independente no Pa s de AcolhimentoEditor:Ag ncia Nacional para a Qualifica o, (1 edi o, Dezembro 2009)Autores:Maria Jos GrossoAna TavaresMarina Tavares Design e Pagina oRegina AndradeTratamento digital das imagensCarlos SilvaRevis oANQ, :978-972-8743-65-9 Ficha t cnicaO portugu s para Falantes de Outras l nguas : o utilizador independente no pa s de acolhimento / Maria Jos Grosso, Ana Tavares, Marina TavaresISBN 978-972-8743-65-9 I - TAVARES, Ana, 1960-II - TAVARES, Marina MarquesCDU (076)( ) (076)(0-034)Biblioteca Nacional de Portugal Cataloga o na Publica oAg ncia Nacional para a Qualifica o, Av.

2 24 de Julho, n 138, 1399-026 Lisboa Tel. 213 943 700 Fax. 213 943 799 Introdu o 52. P blico e necessidades de comunica o53. Compet ncias em l ngua do Utilizador Independente Falante de Outras L nguas (UIFOL)74. Contextos e n veis de refer ncia75. L ngua, cultura e cidadania86. Textos, temas e situa es de comunica o9 Refer ncias bibliogr ficas1111. Descritores do N vel B (UIFOL) Modulares23 Breves notas para o Formador/Ensinante31 Organiza o tem tica e temporal321V. Testes Modelo3379 Ficha Modular 1: VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL81 Ficha Modular 2: ATITUDES E CIDADANIA85 Ficha Modular 3: PORTUGAL - HIST RIA E ACTUALIDADE91 Ficha Modular 4: ACTIVIDADES DE TEMPOS LIVRES93 Ficha Modular 5: RELA ES INTERPESSOAIS95 Ficha Modular 6: ASPECTOS CULTURAIS97 Ficha Modular 7: SONHOS E AMBI ES101 Ficha Modular 8: O MUNDO DO TRABALHO103 Ficha Modular 9: SOCIEDADE MODERNA E TRADI ES105 Ficha Modular 10: INFORMA O E COMUNICA O107 Ficha Modular 11: ACTUALIDADES109 Ficha Modular 12.

3 DIREITOS E LIBERDADES111 Parte IParte 2 Tarefas, Actividades e Exerc cios4O UTILIzADOR INDEPENDENTE NO PA S DE ACOLHIMENTOLIsTA DE sIgLAsACIDI Alto Comissariado para a Imigra o e Di logo InterculturalQECR quadro europeu Comum de Refer ncia para as L nguasSEF Servi o de Estrangeiros e FronteirasUEFOL Utilizador Elementar Falante de Outras L nguasUIFOL Utilizador Independente Falante de Outras L nguas5O UTILIzADOR INDEPENDENTE NO PA S DE ACOLHIMENTOP arte I1. Introdu oTendo adquirido um valor estrutural nas sociedades contempor neas, os movimentos migrat rios colocam-lhes cada vez mais o desafio de encontrar um modelo pol tico capaz de assegurar a liberdade e o respeito dos direitos de todos os indiv duos e grupos, independentemente das suas origens e consequente diversifica o social, lingu stica e cultural crescente.

4 Nesse sentido, falar de integra o implica falar de cidadania, do direito a ter direitos (civis, pol ticos e sociais), do respeito democr tico pela pluralidade, da toler ncia baseada na reciprocidade e na partilha, visando-se a constru o de uma sociedade mais coesa, justa e como definida pelo Conselho da Europa, esta democracia intercultural assume-se como condi o sine qua non para a promo o da paz e da dignidade humana e, ao inv s de uma sociedade multicultural, pressup e que exista verdadeiramente interac o entre os diferentes indiv duos e grupos que a comp em. Da a valoriza o do prefixo inter , evidenciando as dimens es de interdepend ncia, de inter-rela o, de abertura, de troca, de reciprocidade, de solidariedade presentes e a promover.

5 Por sua vez, na refer ncia no o de cultura, sublinha-se o reconhecimento dos valores, dos modos de vida, das representa es simb licas s quais se reportam os seres humanos, indiv duos e grupos, nas suas rela es com os outros e na sua apreens o do mundo (Rey, 2001: 242).Nesta perspectiva, facultar ao indiv duo migrante o conhecimento da l ngua do pa s onde agora se encontra uma responsabilidade da sociedade de acolhimento, no sentido do desenvolvimento de um sentimento de seguran a na rela o que estabelece com os outros, na express o de si (do que pensa, do que sente, do que deseja, do que ) e na compreens o dos outros, porque o direito igualdade e cidadania passa necessariamente pelo dom nio da l ngua e da cultura que lhe est subjacente, nos diferentes contextos sociais, nas diversas rela es interpessoais que a se estabelecem, nas diferentes intencionalidades da ac o lingu stica e n o lingu este objectivo surge o presente projecto, que agora, superada a fase do Utilizador Elementar UEFOL , visa, com o Utilizador Independente, dar continuidade ao desenvolvimento da profici ncia em L ngua Portuguesa, numa perspectiva rec proca, isto , n o apenas de aceder ao outro, mas, em simult neo, dar-se-lhe a conhecer, revelar a sua pr pria cultura.

6 As suas opini es, os seus h bitos, os seus valores, aproximando-os e comparando-os, relativizando uns e outros, contribuindo, assim, para um enriquecimento m tuo. Trata-se, por conseguinte, de um modelo flex vel, que apresenta sugest es a serem necessariamente ajustadas em fun o da especificidade e dos interesses do p blico-alvo com que o formador/ensinante se P blico e necessidades de comunica oTal como o documento O Utilizador Elementar no Pa s de Acolhimento, o Utilizador Independente destina-se essencialmente a formadores/ensinantes de aprendentes adultos (n o nativos) j com compet ncias em l ngua, com o n vel de profici ncia A2, N vel Elementar, e que, por necessidades v rias, designadamente as que se prendem com raz es socioecon micas, familiares, melhoria de vida e plena integra o, querem continuar a desenvolver as compet ncias em L ngua e Cultura Portuguesa.

7 No contexto de acolhimento, o crit rio de an lise de necessidades de comunica o deste p blico dificilmente pode ser separado da situa o socio-econ mica, cultural e pol tica do pa s que o integra; assim, a aprendizagem da l ngua faz parte de um processo que ultrapassa o seu conhecimento formal, revelando-se tamb m de particular import ncia o papel do formador ou ensinante. Este, al m de continuar a ser mediador cultural, dever accionar estrat gias que motivem este p blico para o compromisso com um projecto de aprendizagem individual (Parejo, 2004) ligado s diferentes realidades (laboral, social, econ mica, pol ) com que tem de lidar. Trata-se de uma rea espec fica do ensino/aprendizagem das l nguas em que imperativo reavaliar os conte dos dos materiais em fun o das caracter sticas do p blico- 6O UTILIzADOR INDEPENDENTE NO PA S DE ACOLHIMENTO1 Definindo novas regras para a admiss o de trabalhadores, para o reagrupamento familiar e para a atrac o de imigra o qualificada/sazonal , in Relat rio de Actividades (SEF, 2007: 72).

8 2 [acedido em Janeiro 2009].3 Aprovado atrav s da Resolu o de Conselho de Ministros N. 63-A/2007, publicada em Di rio da Rep blica, 1 s rie-N 85, de 3 de Maio de 2007 (cf. Relat rio de Actividades de 2007, SEF).-aprendente e torn -los teis realidade social vivenciada, diversificando percursos, multiplicando as fases da reavalia o das necessidades de comunica o e das motiva es conducentes a tomadas de decis o para a resolu o de problemas concretos. Este um processo din mico em que formadores/ensinantes e aprendentes desenvolvem, em conjunto, uma consci ncia intercultural, procurando participar, de facto, na sociedade como actores sociais, refutando o racismo, a discrimina o e a o m ltiplos os factores, como, por exemplo, as altera es legislativas, que influenciam, directa ou indirectamente, os processos migrat rios actuais, constituindo uma realidade complexa, em constante muta o, que exige uma vis o global, mas tendo em conta os elementos que a comp em.

9 Neste sentido, e de acordo com o Relat rio de Actividades 2007, do Servi o de Estrangeiros e Fronteiras, a actual pol tica de imigra o alicer a-se em quatro eixos, a saber: a regula o dos fluxos migrat rios, a promo o da imigra o legal1, o combate imigra o ilegal e a integra o dos imigrantes na sociedade de acolhimento (SEF, 2007). As esferas sociais de comunica o deste p blico s o m ltiplas, correspondendo viv ncia do seu quotidiano individual. Esta popula o concentra-se sobretudo em Lisboa, Faro, Set bal e Porto, espa os urbanos e com falta de m o-de-obra significativa. N o obstante, esta distribui o pelo pa s de geometria irregular, nomeadamente no que diz respeito s origens, motiva es, forma o escolar/profissional e integra o no mercado de trabalho, o que tamb m influenciar muitas das suas situa es de comunica o.

10 A t tulo de exemplo, e de acordo com o estudo efectuado por Rebelo (2006), a rea metropolitana do Porto integra uma popula o imigrante com elevados n veis de instru o, altamente qualificada, dotada de empreendedorismo e bem integrada profissionalmente. Em contrapartida, e segundo dados divulgados pelo ACIDI2, dois ter os da popula o imigrante do Alentejo trabalha na constru o civil e na agricultura, reas a que se seguem a hotelaria e os servi os dom sticos e na pol tica inclusiva de imigra o, o Plano para a Integra o de Imigrantes (PII)3 identifica um conjunto de cento e vinte medidas dirigidas a reas sectoriais como o Trabalho, Emprego e Forma o Profissional, Habita o, Sa de, Educa o, Cultura e Desporto, Justi a, Solidariedade e Seguran a Social, reas que directa ou indirectamente abrir o espa o para a ocorr ncia de Outras necessidades e situa es de comunica o.


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