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O USO DA ORALIDADE COMO FERRAMENTA DE …

1 OUSO DA ORALIDADECOMO FERRAMENTA DE INTERA ONA SALA DEAULAA ndresa de Brito RamosGraduandaem Pedagogia UFCGM arcelo Alexandre da SilvaGraduandoem Pedagogia-UFCG1. Introdu oO presente artigo parte da realidade sobre o descaso da escola e de alguns professores arespeito do n o uso do dom nio lingu stico e da linguagem oral no contexto de forma odas crian as. Tendo a preocupa o de ressaltar a ORALIDADE comoferramenta fundamentalem uma sala de aula para forma o de indiv duos ativos, este trabalho analisa aindaalgumas das diversas formas de se trabalhar a ORALIDADE , enfatizando desta forma, asposs veis limita es e destacando as estrat gias para o uso ativo desta habilidadelingu stica. Este artigo mostra a intera o que a ORALIDADE promove em sala de aula,formando indiv duos letrados cr ticos, cientes de suas opini es, por isso, destacamos algunspontos que contribuem para o desenvolvimento intelectual das crian as.

4 geral, fundamentadas na modalidade escrita, eliminando quase que por completo as práticas da oralidade. Dessa forma, o preconceito em relação ao ensino da oralidade nas salas de

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1 1 OUSO DA ORALIDADECOMO FERRAMENTA DE INTERA ONA SALA DEAULAA ndresa de Brito RamosGraduandaem Pedagogia UFCGM arcelo Alexandre da SilvaGraduandoem Pedagogia-UFCG1. Introdu oO presente artigo parte da realidade sobre o descaso da escola e de alguns professores arespeito do n o uso do dom nio lingu stico e da linguagem oral no contexto de forma odas crian as. Tendo a preocupa o de ressaltar a ORALIDADE comoferramenta fundamentalem uma sala de aula para forma o de indiv duos ativos, este trabalho analisa aindaalgumas das diversas formas de se trabalhar a ORALIDADE , enfatizando desta forma, asposs veis limita es e destacando as estrat gias para o uso ativo desta habilidadelingu stica. Este artigo mostra a intera o que a ORALIDADE promove em sala de aula,formando indiv duos letrados cr ticos, cientes de suas opini es, por isso, destacamos algunspontos que contribuem para o desenvolvimento intelectual das crian as.

2 Neste sentido, odom nio lingu stico s se tornar presente por meio das intera es entre as rela es sociais,escola, fam lia, professor e os Par metros Curriculares Nacionais (PCNs) da L ngua Portuguesa (1998), al ngua fundamental para se estabelecer as rela es sociais, por m esta n o deve se tornarapenas um meio de comunica o, a ORALIDADE tem que ser trabalhada com a mesma nfaseque damos a maneira da escrita , tanto a ORALIDADE quanto a escrita assumem um papelimportante na sociedade, por m h dificuldades de inseri-la no sistema formal de ensino eno contexto da sala de , neste artigo, nosso objetivo compreender a contribui o da ORALIDADE nasala de aula como meio que possibilite uma aprendizagem integral. Partindo dessepressuposto, a base de aprofundamento de nossa pesquisa procedeu a partir de estudos2te ricos, a exemplo das pesquisas de autores como Milanez (1993), Marcuschi (2005),Leite (2009), F vero (2011), entre sentido, ap s as limita es definidas naspesquisas bibliogr ficas realizadas e dos conhecimentos pr vios adquiridos sobre aoralidade, este artigo mostra a import ncia do trabalho da ORALIDADE , principalmente ao setratar de uma FERRAMENTA que promove a intera o em sala Aoralidade no ensino da L ngua portuguesa e estrangeiraA ORALIDADE precisa ser trabalhada em sala de aula desde as s ries iniciais(MILANEZ, 1993), promovendo assim o interesse e a curiosidade para desenvolver esteh bito desde a inf ncia,conseguinte a isso,a contribui o do ensino de L ngua Portuguesapara o exerc cio da ORALIDADE se torna indispens vel.

3 Sabemos que as primeiras palavras s oditas e ensinadas no conv vio da crian a, por isso, a informalidade se torna frequente, e neste contexto que as pron ncias incorretas ocorrem. Para tanto, encontramos em Milanezuma cr tica ao ensino tradicional em queos registros orais na descri o do idioma s o desconsiderada, na escola,tamb m como instrumento de comunica o, uma vez que o aluno avaliado exclusivamente pelo que escreve n o pelo que fala, como se aescrita fosse o nico ve culo de comunica o entre os homens.(MILANEZ, 1993, p. 15).Segundo Marcuschi (2001), as produ es discursivas orais est o situadas no campoda ORALIDADE , eisto significa dizer que elas contemplam um leque muito grande e diverso depr ticas, g neros e de processos de produ o de textos, desta forma, as diferen as entre falae escrita n o podem ser vistas em termos de separa es, elas devem ser trabalhadas tendocomo base crit rios iguais de fun diferentes modos de fala e as diferentes linguagens constitutivas da produ odiscursiva oral podem ser trabalhados como importantes recursos comunicativos no ensinodas l nguas, principalmente, quando da efetiva inser o dos alunos em pr ticas e g nerosorais.

4 Para tanto, este trabalho somente pode ser efetivado se os alunos forem levados a ter3a consci ncia de que a tomada da palavra uma das atividades mais importantes a seremdesenvolvidas em sala de aula, ampliando suas compet ncias comunicativas e sua forma ointelectual e cr tica dentro e fora da escola (BENTES, 2010).Por outro lado Goulart (2005) mostra em trabalhos, experi ncias que buscam com queos alunos vejam seus erros e os corrijam. Nesseaspecto, podemos analisar uma quest o emque depois de filmar alguns alunos ao longo de um semin rio em sala de aula, esses alunosassistem ao v deo, e come am a se criticar e a repensar o seu desempenho oral, e ap s esteexemplo, enfatizamos ainda mais opapel de que a escola deve exercer no trabalho com afala e com o campo da ORALIDADE . Segundo a concep o de Bentes[..] deve-se n o apenas dar oportunidade aos alunos de observarem e deanalisarem determinadas pr ticas orais, como tamb m deve fornecer oscontextos, as motiva es e as finalidades para o exerc cio de diferentesoralidades, na sala de aula e fora dela (BENTES 2010, p.)

5 137).A escola deve cumprir seu papel social de capacita o de pessoas, a mudan a queprovoca o interesse pelo novo, deve est presente no objeto de ensino e nas t cnicasutilizadas. Portanto, o objetivo de ampliar a compet ncia do aluno proporcionando novaslinhas de pensamento referente fala, a leitura e a lingu stica (ANTUNES, 2003).3. Oensino paralelo da oralidadecom a escritaNas pr ticas sociais de letramentos, a linguagem se apresenta em duas vertentes,como tamb m em dois modos fundamentais relativamente pelos quais os indiv duos seexpressam, sejam eles tanto em atividades orais quanto em atividades escritas(MARCUSCHI, 2005). J para (F VERO, 2011), a vida em sociedade nos permitem oconhecimento e o reconhecimento de duas modalidades fundamentais de produ eslingu sticas, estas que se apresentam em duas formas: as orais, que acontecem no momentoem que falamos;e a escrita , que se apresentam no momento em que, n s, os indiv duos , vale salientar que as pr ticas de ensino de l ngua s o vistas de um modo4geral, fundamentadas na modalidade escrita , eliminando quase que por completo as pr ticasda ORALIDADE .

6 Dessa forma, o preconceito em rela o ao ensino da ORALIDADE nas salas deaula ganha for a, pois, a modalidade em evid ncia a norma padr o, restrita a escrita , fatoeste que ocorre constantemente nas institui es de ensino, e nem mesmo este fato explicado aos alunos (LEITE, 2009), que entram e saem do campo educacional sem aomenos saber o porqu do ensino da ORALIDADE ser t o ausente dos curr culos que a fala apresenta as mesmas caracter sticas que encontramos na escrita , emais ainda, nas duas vertentes, observamos que tais caracter sticas nos levam sempre a umponto marcante em comum pelo qual chegamos s fun es interacionais. Diante disso, emrela o ao ensino da escrita conseguinte ao da ORALIDADE ,Marcuschi(2005),afirma quen o h raz o alguma para continuar defendendo uma divis o dicot micaentre fala e escrita nem se justifica o privil gio da escrita sobre aoralidade. Ambas t m um papel importante a cumprir e n o competem.

7 [..] Em suma, ORALIDADE e escrita n o est o em competi o. Cada uma tema sua hist ria e seu papel na sociedade (p. 15).Partindo desse pressuposto, acreditamos que o ensino da ORALIDADE uma modalidadeque precisa ser estudada por todos aqueles que tamb m estudam a escrita , umavez que nasociedade o uso da ORALIDADE t o presente. Em raz o disso, o campo educacional necessitade uma abrang ncia maior das formas de intera o entre o meio e os indiv duos pelos quaisvivem, buscando assim a inser o do ensino de ORALIDADE no contexto do sistema formal deensino (MARCUSCHI, 2005). Entretanto, nos deteremos a uma an lise do ensino daoralidade como meio de intera o no campo import ncia da ORALIDADE na forma o da crian aDe acordo com a teoria hist rico-cultural, postulada por Vygotski (2001), odesenvolvimento do ser humano ocorre por meio das rela es sociais. Ao nascer, a crian aatribuir liga es associativas mediante ao contexto social em que est inserida, com isso,afala se tornar o meio mais f cil para se obter uma comunica o compreensiva com os5adultos.

8 Nesta fase, n o se exigir na comunica o oral, uma pron ncia formal ouestritamente correta, pois a ORALIDADE tornar ampla e vari vel ao contexto em que estacrian a encontra-se, uma vez que s o nas palavras destorcidas dos pr prios adultos que estacomunica o se daria, tornando t o comum os erros pronunciados nos primeiros anos devidado ser humano. Por ser um indiv duo ativo, a crian a por meio das rela essociais eda intera o com o adulto que se comunica com ela, internaliza conhecimentos, conferindosentido a os tr s primeiros anos de vida, a crian a passa por v rias transforma essignificativas (SILVA, 2010). Nesse per odo ela se apropria de conhecimentos como avariedade de objetos, amplia o do vocabul rio por meio da linguagem oral e observa asregras rudimentares de comportamentos sociais. As regras de a es e comunica es v osurgindo progressivamente, principalmente na escola.

9 Dessaforma, a crian a coloca empr tica suas produ es verbais (OLIVEIRA, 2007), nesse aspecto o professor assume opapel de mediador, ensinando as crian as um novo o uso intencional da linguagem oral seja fundamental, segundo pesquisasbibliogr ficas, a exemplo de Goulart (2005), Leite (2011) e Silva (2010), ainda existe umadefici ncia alarmante na pr tica da maior parte dos profissionais atuantes em escolasinfantis, esta causada pela falta do uso da linguagem adequada e da falta de compreens ocomo sendo uma FERRAMENTA de seu trabalho, pois a utiliza, na maioria das vezes apenaspara dar ordens ou proibi es. A limita o do di logo, as respostas vazias e sem conte dopermitem a constru o de um vocabul rio pobre. Esta pr tica aconteceno per odo em que acrian a est sendo inserida no mundo social, como tamb m iniciando o processo da , se torna crucial nesta fase atender e compreender a crian a, buscando mantercontato com o adulto por meio da m disso, as escolasdeixam muito a desejar, pois nesta fase que o dom nio dafala se faz necess rio, uma vez que a ORALIDADE deve ser mobilizada em sala, n o apenascomo meio de comunica o, mas como um objeto de ensino.

10 Segundo Goulart (2005) emsuas observa es, constatou-se que a grande maioria dos professores de l ngua maternaassume explicitamente a concep o de que quaisquer que sejam as pr ticas orais propostasnas atividades did ticas, elas s o apenas um mote para chegar produ o de textos escritos,o que nos levaa refletir que produ o de tais pr ticas orais sejam executados na l ngua6padr o, provocando outra defici ncia na forma o das crian as, que na educa o infantilapresenta uma maior facilidade de aprendizado para o desenvolvimento de compet ncias ehabilidades Trabalhando a ORALIDADE na sala de aulaConsiderandoa ORALIDADE como uma das modalidades mais importantes que cada serhumano apresenta como forma de se comunicar no meio em que vive, torna-se assimnecess rio que o ensino dasformas orais tamb m seja inserido nas institui es de se observa na obra "L ngua e Liberdade" de(LUFT, 1997.)


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