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OS JOGOS E A BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO DA …

OS JOGOS E A BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM1 Solange Rosa Barbosa de Almeida2 Resumo: Este artigo apresenta algumas considera es sobre a concep o de JOGOS e brincadeiras, tendo como objetivo analisar o DESENVOLVIMENTO da aprendizagem das crian as diante das atividades pedag gicas. Atrav s desta pesquisa entende-se que o jogo e a BRINCADEIRA promovem oportunidades para a media o no DESENVOLVIMENTO de habilidades motoras, express o de sentimentos, opini es, aquisi o da autonomia, internaliza o de regras, socializa o e constru o do conhecimento, pois importante trabalhar de forma l dica com os JOGOS e brincadeiras na educa o infantil. Palavras-chave: Jogo, BRINCADEIRA , Crian a e Aprendizagem. INTRODU O Esta pesquisa tem como objetivo compreender e refletir a import ncia dos JOGOS e brincadeiras, no DESENVOLVIMENTO da crian a nas atividades pedag gicas que envolvem os JOGOS e as brincadeiras.

OS JOGOS E A BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM1 Solange Rosa Barbosa de Almeida2 Resumo: Este artigo apresenta algumas considerações sobre a concepção de jogos e brincadeiras, tendo como objetivo analisar o desenvolvimento da

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1 OS JOGOS E A BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM1 Solange Rosa Barbosa de Almeida2 Resumo: Este artigo apresenta algumas considera es sobre a concep o de JOGOS e brincadeiras, tendo como objetivo analisar o DESENVOLVIMENTO da aprendizagem das crian as diante das atividades pedag gicas. Atrav s desta pesquisa entende-se que o jogo e a BRINCADEIRA promovem oportunidades para a media o no DESENVOLVIMENTO de habilidades motoras, express o de sentimentos, opini es, aquisi o da autonomia, internaliza o de regras, socializa o e constru o do conhecimento, pois importante trabalhar de forma l dica com os JOGOS e brincadeiras na educa o infantil. Palavras-chave: Jogo, BRINCADEIRA , Crian a e Aprendizagem. INTRODU O Esta pesquisa tem como objetivo compreender e refletir a import ncia dos JOGOS e brincadeiras, no DESENVOLVIMENTO da crian a nas atividades pedag gicas que envolvem os JOGOS e as brincadeiras.

2 A escolha do tema justifica-se pelo fato de os JOGOS e as brincadeiras serem relevantes como recurso pedag gico para contribuir no DESENVOLVIMENTO infantil, auxiliando a crian a no DESENVOLVIMENTO da aprendizagem de forma significativa. O referido trabalho est organizado em t picos que aborda o conceito, hist rico de JOGOS e brincadeiras, as caracter sticas e a import ncia destes para o DESENVOLVIMENTO infantil, uma vez que aponta caminhos e possibilidades para o educador utiliz -los como recurso did tico-metodol gico no processo educativo. Os JOGOS e as brincadeiras apresentam caracter sticas distintas e est o classificados de acordo com Piaget (apud Friedmann, 1996) em simb lico, de exerc cio, regras, competi o, tradicional, os JOGOS livres e orientados. Esses JOGOS promovem o DESENVOLVIMENTO dos aspectos afetivo, motor, cognitivo e social da crian a.

3 Na atua o do educador, os JOGOS e brincadeiras com fins educativos devem ser utilizados como recurso did tico-metodol gico, pois no planejamento das atividades, deve-se considerar os objetivos a serem atingidos. O professor deve 1 Graduanda do VIII Per odo do curso de Pedagogia da Faculdade Alfredo Nasser. (UNIFAN). 5 atuar como mediador no processo ensino aprendizagem, sempre com um olhar atento aos JOGOS e brincadeiras, de forma que atendam s necessidades individuais e coletivas, de acordo com a faixa et ria da crian a. Este trabalho est embasado nos estudos de te ricos conceituados, tais como: Friedmann (1996), Kishimoto (2003), Wajskop (2001), Bassedas, Huguet e Sol (1999). Ressaltando que dentre os autores citados todos contribuem para a educa o e DESENVOLVIMENTO integral da crian a.

4 CONCEITO DE JOGOS E BRINCADEIRAS Os JOGOS e as brincadeiras s o excelentes recursos did ticos propiciadores do DESENVOLVIMENTO integral da crian a. Sob esta perspectiva alguns autores, como; Friedmann (1996), Huizinga (1938, apud FRIEDMANN) e Santos (2000) conceitua-os de forma diferente, visto que O jogo , pois, um quebra-cabe a [..] mas uma atividade real para aquele que brinca . (FRIEDMANN, 1996, p. 20). Segundo a autora, para a crian a que brinca o jogo n o apenas uma BRINCADEIRA , e sim uma a o verdadeira, por isso, o jogo visto como uma forma de DESENVOLVIMENTO e socializa o. Dessa forma, ao se identificar com a BRINCADEIRA envolvendo o jogo, a crian a n o percebe ou tem consci ncia do seu real significado. Huizinga (1938, apud FRIEDMANN, 1996, p. 22) afirma que: O jogo uma atividade livre, conscientemente tomada como n o-s ria e exterior vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total.

5 Isso significa que o jogo realizado sem intencionalidade, relaciona-se como uma atividade l dica prazerosa fora do contexto di rio na qual a crian a est acostumada. Mas, tamb m pode prender a sua aten o quando consegue concentrar e internalizar as normas e regras para cobr -las dos colegas e dos adultos. Por exemplo: O jogo da amarelinha , realizado com duas ou mais crian as, pega uma pedrinha e inicia jogando nos quadrados enumerados, sendo que a pedra n o pode cair fora e nem repetir, perdendo a vez de quem est jogando; ao pular n o pode pisar na casa que cai a pedra, se pisar perde a vez. Uma vez que esta atividade realizada de forma desinteressada de premia o, apenas respeita os limites impostos por ordem, tempo e espa o. 6 No tocante ao tempo, de acordo com Huizinga (1938), este pode ser determinado ou estabelecido por ordem.

6 O primeiro refere-se quando o adulto estipula a hora de parar, ao final chega para a crian a e fala: Chega est na hora de parar o jogo. Por ordem, quando o jogo envolve mais de uma crian a ou grupo em que ela respeita e aceita em ser o primeiro ou ltimo a participar da BRINCADEIRA . Com rela o ao espa o, ele o local onde o adulto determina que quer que a crian a brinque e, muitas vezes, frisando, n o saia da ! Seja no p tio, na quadra, de forma que o adulto possa olhar e acompanhar a crian a e intervir caso necess rio. Na vis o de Santos (2000, p. 161) [..] o jogo com a BRINCADEIRA representam recursos auxiliares para promover o DESENVOLVIMENTO f sico, mental e socioemocional da crian a. Isso porque, a crian a ao se desenvolver fisicamente, com a ajuda do jogo, aprende a correr, pular, saltar, se relacionar, controlar seus sentimentos no meio social de conv vio.

7 No que se refere BRINCADEIRA , de acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educa o Infantil [..] uma imita o, transformada no plano das emo es e das id ias de uma realidade anteriormente vivenciada. (RCNEI, 1998, ). Nesse caso, a crian a quando brinca, reproduz situa es vividas no contexto em que ela est inserida. Pois se diverte, desenvolve novas habilidades, internaliza regras e exp e sentimentos. Segundo-os autores, ao conceituar JOGOS e brincadeiras, percebe-se que eles completam a id ia um do outro justificando o DESENVOLVIMENTO em v rios aspectos como: cognitivo, motores, afetivo e social no processo educativo. A HISTORICIDADE DOS JOGOS COMO UM FATOR DE INFLU NCIA NO APRENDIZADO. Ari s o que melhor representa a historicidade dos JOGOS e das brincadeiras como um fator de influ ncia no aprendizado, pois atrav s dos seus relatos, compreendem os s culos XVII XIX.

8 Ari s (1981) relata que nos s culos XVII foi que come ou a analisar o DESENVOLVIMENTO f sico e mental da crian a atrav s das brincadeiras, visto que naquela poca, n o existia distin o entre os JOGOS e brincadeiras, pois os JOGOS destinados s crian as e aos adultos daquele tempo eram comuns e os dois 7 interagiam-se juntos. E ainda neste s culo, o autor designou-os de JOGOS de outrora , que significa que eles se tornariam provincianos, sendo desconsiderados de JOGOS infantis ou populares, tais como: a cobra-cega, o jogo do assobio, o esconde-esconde, a berlinda e outros. Alguns desses JOGOS tornaram-se BRINCADEIRA de crian a que, at hoje, os adultos fazem quest o de ensinar aos filhos e netos. Segundo Kishimoto (2003), com o DESENVOLVIMENTO cientifico no s culo XVIII, os JOGOS passaram por inova es.

9 Educadores da poca popularizaram os JOGOS , que anteriormente eram reservados aos nobres, portanto com a populariza o tornaram alvo de divulga o e cr tica, como: os JOGOS de trilhas e tabuleiros, pois estes relatam hist rias de reis e divulgam eventos hist ricos da poca. No fim do s culo XIX e XX, com a evolu o pedag gica passou-se a inserir as crian as nas brincadeiras, assim a boneca, brinquedo comum das meninas da atualidade, era presente para as mulheres adultas em nome das crian as, pois as m es consideravam essas bonecas como manequins de moda, porque eram expostas com roupas de adulto, visto que as crian as n o podiam nem toc -las. Dessa forma, a origem dos brinquedos desta poca apresenta duplo sentido, uma vez que eram comuns s crian as e aos adultos brincarem.

10 Para Wajskop (2001), na Antiguidade, a BRINCADEIRA era vista como forma da crian a se refugiar da realidade, devido a sociedade n o aceitar a fase da inf ncia, pois a crian a n o era aceita no mundo dos adultos com sua naturalidade. A crian a, enquanto brinca, pura e verdadeira, ela cria e recria situa es que fogem da realidade, entrando num mundo imagin rio que s seu que, s vezes, o adulto n o respeita. Nos s culos XIX e XX, de acordo com os estudos de Wajskop (2001), passou-se a pensar na educa o das crian as e a inserir as brincadeiras como recurso de aprendizagem, fazendo uso de materiais pedag gicos com a fun o de desenvolver habilidades que propiciaria o DESENVOLVIMENTO integral da crian a. Portanto come ou-se a utilizar objetos que fazem parte da sua realidade, uma cadeira pode-se explorar forma, tamanho, cor, mostrando que um material concreto que faz parte de todo um contexto.


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