Example: marketing

Pilomatricoma: epitelioma calcificado de Malherbe

Rev Bras Cir Pl st. 2012;27(4):605-10605 Pilomatricoma: epitelioma calcificado de MalherbePilomatricoma: epitelioma calcificado de MalherbePilomatricoma: calcifying epithelioma of MalherbeRESUMOI ntrodu o: Pilomatricoma ( epitelioma calcificante de Malherbe ) representa cerca de 1% dos tumores benignos de pele. O objetivo deste estudo retrospectivo rever as caracter sticas cl nicas e histopatol gicas dessa les o em pacientes tratados nos Departamentos de Cirurgia Pl stica e Anatomia Patol gica de um hospital geral. M todo: Dados relacionados a 68 les es, presentes em 56 pacientes, foram revisados. Todos os pacientes foram submetidos a excis o cir rgica dos tumores. Os seguintes aspectos foram estudados: g nero, idade, localiza o e tamanho das les es, diagn stico pr -operat rio, recorr ncia e caracter sticas peculiares histopatologia.

Rev Bras Cir Plást. 2012;27(4):605-10 605 Pilomatricoma: epitelioma calcificado de Malherbe Pilomatricoma: epitelioma calcificado de Malherbe Pilomatricoma: calcifying epithelioma of Malherbe

Tags:

  Calcifying

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of Pilomatricoma: epitelioma calcificado de Malherbe

1 Rev Bras Cir Pl st. 2012;27(4):605-10605 Pilomatricoma: epitelioma calcificado de MalherbePilomatricoma: epitelioma calcificado de MalherbePilomatricoma: calcifying epithelioma of MalherbeRESUMOI ntrodu o: Pilomatricoma ( epitelioma calcificante de Malherbe ) representa cerca de 1% dos tumores benignos de pele. O objetivo deste estudo retrospectivo rever as caracter sticas cl nicas e histopatol gicas dessa les o em pacientes tratados nos Departamentos de Cirurgia Pl stica e Anatomia Patol gica de um hospital geral. M todo: Dados relacionados a 68 les es, presentes em 56 pacientes, foram revisados. Todos os pacientes foram submetidos a excis o cir rgica dos tumores. Os seguintes aspectos foram estudados: g nero, idade, localiza o e tamanho das les es, diagn stico pr -operat rio, recorr ncia e caracter sticas peculiares histopatologia.

2 Resultados: Trinta e um pacientes eram do sexo masculino (55,4%) e 25, do feminino (44,6%). As les es estavam localizadas na face (42,4%), membros superiores (19,7%), tronco (13,6%), membros inferiores (12,1%), pesco o (9,1%) e couro cabeludo (3,1%). Em um paciente, foi observada recorr ncia ap s o primeiro tratamento cir rgico. Outra paciente apresentou les es em v rios locais, em cinco ocasi es diferentes. Um terceiro paciente teve o diagn stico de pilomatricoma proliferante. Todos os tumores eram benignos. O diagn stico cl nico de pilomatricoma foi realizado pelo cirurgi o em ape-nas 19,7% dos casos. Conclus es: Pilomatricomas devem ser considerados no diagn stico diferencial, especialmente dos n dulos de cabe a e pesco o.

3 Exame cl nico cuidadoso e conhecimento da les o favorecem o diagn stico preciso e, portanto, o tratamento : Pilomatrixoma. Neoplasias cut neas. Doen as do : Pilomatricoma ( calcifying epithelioma of Malherbe ) represents approxi-mately 1% of all benign skin tumors. The aim of this retrospective study was to review the clinical and histopathological characteristics of this lesion in patients presenting to the Departments of Plastic Surgery and Pathology of a general hospital. Methods: Data regarding 68 lesions in 56 patients were reviewed. All patients underwent surgical excision of the tumors. The medical records were reviewed for gender, age, lesion location and si ze, preoperative diagnosis, recurrence, and particular histopathological characteristics.

4 Re sults: Thirty-one patients ( ) were male and 25 ( ) female. The lesions were distributed in the face ( ), upper limbs ( ), trunk ( ), lower limbs ( ), neck ( ), and scalp ( ). In one patient, the condition recurred following the first surgical treatment. Another patient had multiple presentation of her lesions, that appeared in several locations and five different occasions. A third patient was diagnosed with proli-ferating pilomatricoma. All neoplasms were benign lesions. Pilomatricomas were clinically diagnosed by the surgeons only in of the cases. Conclusions: Pilomatricoma should Trabalho realizado na Cl nica de Cirurgia Pl stica do Hospital Fel cio Rocho, Belo Horizonte, MG, submetido pelo SGP (Sistema de Gest o de Publica es) da recebido: 2/9/2012 Artigo aceito: 21/10/20121.

5 Cirurgi pl stica, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pl stica (SBCP), membro do corpo cl nico do Servi o de Cirurgia Pl stica do Hospital Fel cio Rocho e do Instituto de Cirurgia Pl stica Avan ada, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2. Professor de Patologia da Faculdade de Ci ncias M dicas de Minas Gerais, chefe do Servi o de Anatomia Patol gica do Hospital Fel cio Rocho, Belo Horizonte, MG, Membro aspirante em treinamento da SBCP, m dica residente do Servi o de Cirurgia Pl stica do Hospital Fel cio Rocho, Belo Horizonte, MG, Brasil. 4. Cirurgi o pl stico, membro titular da SBCP, membro do corpo cl nico do Servi o de Cirurgia Pl stica do Hospital Fel cio Rocho e do Instituto de Cirurgia Pl stica Avan ada, Belo Horizonte, MG, Doutor em Cirurgia pela Universidade Federal de Minas Gerais, membro titular da SBCP, professor de T cnicas Cir rgicas e Anest sicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Ita na, membro do corpo cl nico do Servi o de Cirurgia Pl stica do Hospital Fel cio Rocho e do Instituto de Cirurgia Pl stica Avan ada, Belo Horizonte, MG.

6 Paohwa Liu da Fonseca1 Jos de souza andRade FiLho2 izabeLL a costa aRauJo3 aLo sio FeRR ei Ra da siLva FiLho4 n RL ei amaRante PeRei Ra4 eduaRdo eust quio saLeRa de caRvaLho4 Jos caRL os RibeiRo Resende aLves5 Franco T et FS et ORIGINALRev Bras Cir Pl st. 2012;27(4):605-10606 Liu RP et considered in the differential diagnosis of nodules, especially those on the head and neck. Careful clinical examination and familiarity with the condition may lead to accurate diagnosis and appropriate : Pilomatrixoma. Skin neoplasms. Hair OEm 1880, Malherbe & Chenantais1, na Fran a, publi-caram o artigo Note sur l epitheliome calcifi des glandes sebac es , supondo que as les es fossem derivadas das gl ndulas seb ceas.

7 Desde ent o, a les o recebeu o nome de epitelioma calcificado (depois calcificante) de Malherbe . Em 1922, Dubreuilh & Cazenave2 descreveram os aspectos his -topatol gicos do tumor, incluindo ilhas de c lulas epiteliais e c lulas-sombra. Em 1961, Forbis & Helwig3 introduziram o termo pilomatrixoma, definindo a neoplasia como uma les o derivada de c lula do pelo e evitando o termo epitelioma , que tem conota o com malignidade. Posteriormente, por raz es de ordem fon tica, a palavra foi modificada para 1966, Hashimoto et publicaram estudos histoqu -micos e de microscopia eletr nica, considerando a les o como derivada das c lulas basais primitivas da epiderme, que se diferenciam em c lulas da matriz do , pilomatricomas s o tumores subcut neos solit rios, indolores e bem delimitados.

8 As les es crescem lentamente, sem dor, prurido ou outros sintomas. A pele sobre a neoplasia pode ter apar ncia normal ou mudan as na cor, do p lido ao avermelhado ou azulado. A les o fixa pele que a cobre e m vel em rela o aos planos profundos. Pode ocorrer adelga amento do epit lio ou mesmo ulcera o. Os pilomatricomas demonstram predile o pela face, mas podem se apresentar em qualquer regi o do corpo, exceto genit lia e regi es palmares e diagn stico feito pelo exame cl nico. A consist ncia da les o apresenta extensa varia o, dependendo do grau de calcifica o7. O exame pela ultrassonografia pode auxiliar no diagn stico. Caracter sticas cl ssicas na ultrassonografia s o o n dulo totalmente calcificado ou n dulo hipoecoico, com focos internos de calcifica o.

9 Foram relatadas novas caracter sticas ultrassonogr ficas e a les o pode ser classificada em cinco tipos: parcialmente calcificada, completamente calcificada, forma complexa ou mista, pseudoc stica e pseudotumoral7. Em grandes tumores da face, a tomografia computadorizada pode ser til, especialmente para diferen ar pilomatricomas pr -auriculares de neoplasias da gl ndula par tida8. O exame anatomopatol gico demonstra n dulo com de marca o n tida, circundado por uma c psula fibrosa, localizada na derme reticular e se estendendo gordura subcut nea. As c lulas apresentam arranjos em ilhas de con figura o circular, com c lulas basaloides na periferia e c lulas-sombra anucleadas no centro.

10 As c lulas-sombra s o tamb m denominadas c lulas-fantasma. Derivam de c lulas basaloides e s o c lulas mortas que preservam a forma, com uma rea central que n o se cora, correspondente perda do n cleo. C lulas de transi o s o vistas entre as c lulas basa-loides e as c lulas-fantasma. Calcifica es s o observadas nas regi es de c lulas-fantasma. Rea es de corpo estranho, caracterizadas pela presen a de c lulas gigantes, s o vistas nas reas de restos queratinizados3, objetivo do presente estudo retrospectivo rever os aspectos cl nicos e anatomopatol gicos do pilomatricoma, nos Departamentos de Cirurgia Pl stica e Anatomia Patol -gica de um hospital geral. M TODOD ados de 56 pacientes, correspondendo a 68 pilomatri-comas tratados entre abril de 2003 e julho de 2012, foram revistos, objetivando determinar g nero, idade, localiza o e tamanho do tumor, diagn stico pr -operat rio, aspectos his topatol gicos e achados na proserva o.


Related search queries