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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - UFPR

PLANEJAMENTO ESTRAT GICOM rio Giussepp Santezzi Bertotelli AndreuzzaPROGRAMACURSO: PLANEJAMENTO Estrat gicoTurma- PROFESSOR: M rio Andreuzza - Doutor em Pol tica, Estrat gia e Alta Administra o. Possui MBA Executivo da Funda o Get lio Vargas RJ e p s-graduado em Gest o Empresarial, pela Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul. Especializado em PLANEJAMENTO e Gest o Estrat gica e em Gest o de Projetos, pela Escola Nacional de Administra o P blica (Bras lia DF) e em Tecnologia pela Escola de Comando e Estado-Maior do Ex rcito RJ. Professor de Intelig ncia Competitiva da Universidade Cat lica de Bras lia de 2004 a 2006 e de Fundamentos do Gerenciamento de Projetos da FGV Bras lia, no mesmo per odo. consultor qualificado e experiente em An lise Estrat gica e An lise Prospectiva. Gerenciou o Sistema de Prote o ao Programa Nuclear Brasileiro.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 1° Encontro (4h) Apresentar o histórico, os princípios e as metodologias de planejamento estratégico; Discutir as experiências do grupo no assunto.

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1 PLANEJAMENTO ESTRAT GICOM rio Giussepp Santezzi Bertotelli AndreuzzaPROGRAMACURSO: PLANEJAMENTO Estrat gicoTurma- PROFESSOR: M rio Andreuzza - Doutor em Pol tica, Estrat gia e Alta Administra o. Possui MBA Executivo da Funda o Get lio Vargas RJ e p s-graduado em Gest o Empresarial, pela Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul. Especializado em PLANEJAMENTO e Gest o Estrat gica e em Gest o de Projetos, pela Escola Nacional de Administra o P blica (Bras lia DF) e em Tecnologia pela Escola de Comando e Estado-Maior do Ex rcito RJ. Professor de Intelig ncia Competitiva da Universidade Cat lica de Bras lia de 2004 a 2006 e de Fundamentos do Gerenciamento de Projetos da FGV Bras lia, no mesmo per odo. consultor qualificado e experiente em An lise Estrat gica e An lise Prospectiva. Gerenciou o Sistema de Prote o ao Programa Nuclear Brasileiro.

2 Diretor do N cleo de Pol ticas, Estrat gias e Neg cios do Instituto Eckart. EMENTAP lanejamento estrat gico: hist rico, import ncia, principais conceitos. Principais escolas. Gest o Estrat gica PLANEJAMENTO estrat gico, cen rios prospectivos e Intelig ncia Competitiva. Metodologias e etapas do PLANEJAMENTO estrat gico. Formula o de um plano estrat gico. An lise de cen rios, modelo SWOT, modelo Porter, BSC BalanceScorecard. Estudo :- Apresentar o hist rico, os principais conceitos e as metodologias de PLANEJAMENTO estrat gico;- Discutir as experi ncias do grupo no assunto:- Conhecer o conceito de Gest o Estrat gica, entendendo os seus principais pilares: PLANEJAMENTO estrat gico, cen rios prospectivos e intelig ncia Conhecer ferramentas informatizadas de Gest o Estrat gicaCRONOGRAMA DE ATIVIDADES1 Encontro (4h)Apresentar o hist rico, os princ pios e as metodologias de PLANEJAMENTO estrat gico;Discutir as experi ncias do grupo no assunto.

3 2 Encontro (4h)Gest o Estrat gica PLANEJAMENTO Estrat gico, Cen rios Prospectivos e Intelig ncia3 Encontro (4h)Metodologias e etapas do PLANEJAMENTO estrat gico. An lise de cen rios, modelo SWOT, modelo Porter, BSC Ballance Scorecard. Estudo Encontro (4h) Formula o de um plano estrat es do M todo GrumbachApresenta o de Cases O Simplificadamente, pode-se dizer que o PLANEJAMENTO uma forma de organizar id ias com rela o a um certo tema e estabelecer objetivos e metas, com o prop sito de se atingir um determinado resultado. Isto novo? Claro que n o. Desde que o mundo mundo, o ser humano utiliza, mesmo que intuitivamente, alguma forma de PLANEJAMENTO para sobreviver e mais, para antecipar-se a eventos, tomando decis es que lhe pare am as mais acertadas. O homem est em constante busca de novas inven es e mudan as. O futuro desperta a imagina o das pessoas, tanto em raz o da pr pria curiosidade, inerente ao homem, quanto ao medo causado pela inseguran a desse contexto mut vel em que estamos inseridos.

4 Planejar, portanto uma atividade inerente ao ser humano. bem verdade que at o in cio da Idade Moderna (tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, em 1453) quase todas as atividades produtivas ou sociais eram marcadas pelo misticismo e pela tradi uma maneira geral, os processos produtivos eram repetidos por centenas de anos, at que uma ruptura, uma inven o, um novo processo fosse introduzido. A poca moderna pode ser considerada como uma poca de "revolu o social" cuja base consiste na "substitui o do modo de produ o feudal pelo modo de produ o capitalista".A partir do s culo XV o com rcio cresceu extraordinariamente, fruto, naturalmente, de modifica es ocorridas no interior das sociedades feudais europ ias (aumento da popula o, crescimento das cidades, desenvolvimento das manufaturas, etc).Esta poca pode-se caracterizar por um desanuviamento da "triologia negra" - fomes, pestes e guerras - criando condi es prop cias s descobertas mar timas e ao encontro de povos.

5 A oferta de alimentos diminui e planejar, mesmo intuitivamente, foi uma necessidade dos Estados, Sociedades, Empresas e s culos se passaram e vivemos uma realidade distante e bem distinta. Os fatos e as descobertas cient ficas desse mundo conectado, transmitidos instantaneamente, geram reflexos imediatos nas pessoas e nas organiza es. Isso provoca um quadro de absoluta incerteza, onde a conjuga o de in meras vari veis pode modificar as condicionantes atuais, criando novos cen rios. Pode-se dizer que vivemos a Era da Incerteza . Desta forma, mais do que nunca, planejar fundamental. 2. HIST RICO E CONCEITUA O DE PLANEJAMENTO ESTRAT GICOA Revolu o Industrial foi um marco na evolu o da administra o das empresas. As caracter sticas b sicas deste per odo s o o desenvolvimento do setor fabril, a aplica o da energia ind stria, o melhoramento dos meios de transporte e comunica o, o aumento do dom nio do capitalismo e o grande desenvolvimento tecnol gico.

6 A hist ria do PLANEJAMENTO estrat gico passa pela atua o do Estado, particularmente do estamento militar, que a partir de estrat gias pr -definidas estabelecia planos que se transformavam em a es no teatro de opera es. Da Era da B blia Era Digital h certos princ pios de PLANEJAMENTO que permanecem constantes. Um dos grandes autores do tema foi Sun Tzu, que viveu na China na poca dos Reinos Combatentes entre 400 e 320 a .C e teria sido comandante do Rei Holu, do Estado de Wu, no centro-leste da China. Sun Tzu dedica parcela importante de sua obra ao estudo e aplica o das informa es e de PLANEJAMENTO . Ao longo do tempo outros autores escreveram sobre o tema. Maquiavel, no cl ssico trabalho O Pr ncipe escrito em 1513, mas s publicado em 1532, apresenta princ pios b sicos de estrat gia e mesmo de PLANEJAMENTO ao estruturar a base do pensamento republicano que pretendia unificar as pot ncias na pen nsula it lica.

7 O pr ncipe deveria ter uma tr plice miss o: tomar o poder; assegurar a estabilidade pol tica; construir a Rep blica unificada. Maquiavel viu em Louren o de M dici a figura desse pr ncipe. Deveria ser um her i tr gico, impiedoso e astucioso, resoluto e frio, porque esta era a nica maneira de controlar a instabilidade pol tica e a pervers o dos homens, a fim de que fosse instaurada a cidade justa. E para atingir tais objetivos, deveria planejar, arquitetar alian as, construir cen rios futuros. Clausewitz, com seu famoso trabalho A Guerra , publicado postumamente, ficou conhecido com a frase em que ele define a associa o entre guerra e pol tica: a guerra a continua o da pol tica por outros meios . Os ensinamentos do general prussiano do s culo XIX s o baseados na incerteza, na necessidade de adapta o de posi es, onde se destacam os conceitos de t tica e estrat no s culo XIX, George Siemens estudou a administra o, em especial o PLANEJAMENTO , como fun o e como estrutura e sobressaiu-se na Alemanha, entre 1870 a 1880, ao projetar e construir o "Deutsch Bank" que se transformou em pouco tempo numa institui o financeira l der e din mica dentro da Europa continentalA revolu o industrial produziu altera es significativas na estrutura econ mica da sociedade.

8 As rela es de produ o foram modificadas e surgiu a necessidade de sistematizar e gerir a produ o que crescia exponencialmente. Neste contexto, entre o final do s culo XIX at a d cada de 20 do s culo passado tivemos v rios autores com trabalhos expressivos acad micos ou n o que influenciaram o modo de gerir as empresas e institui es, o que sem d vida estimulou o uso do PLANEJAMENTO estrat gico, como ferramenta de gest o. Taylor, Gant , Fayol, Ford e Weber est o entre eles. As duas grandes guerras obrigaram os Estados, em particular, suas For as Armadas e os segmentos industriais a desenvolverem t cnicas e ferramentas que otimizassem seus recursos,especialmente , os log sticos. Refor a-se, assim, o PLANEJAMENTO estrat gico como ferramenta decisiva para o desenvolvimento de a es de m dio e longo prazos. Com rela o ao PLANEJAMENTO estrat gico do Estado, o Brasil acumulou, sobretudo entre os anos 40 e 70 do s culo passado, uma experi ncia razo vel em mat ria de PLANEJAMENTO governamental.

9 Desde os primeiros exerc cios, no imediato P s-Segunda Guerra, por meio, entre outros, do Plano Salte (sa de, alimenta o, transportes e energia) e, mais adiante, do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, at os mais recentes planos plurianuais, determinados constitucionalmente, o Estado brasileiro empreendeu, ao longo destas ltimas cinco ou seis d cadas, diversas tentativas de PLANEJAMENTO do futuro e de organiza o do processo de desenvolvimento econ mais freq entemente em torno de grandes objetivos econ micos e, em alguns casos, formuladas para atender necessidades de estabiliza o econ mica ou de desenvolvimento regional (como a Sudene), essas experi ncias de PLANEJAMENTO governamental das quais as mais conhecidas e ambiciosas foram, no auge do regime militar, os dois planos nacionais de desenvolvimento conseguiram atingir algumas das metas propostas, mas tiveram pouco impacto na situa o social da na o.

10 O pa s tornou-se maduro do ponto de vista industrial e avan ou no plano tecnol gico ao longo desses planos, mas, n o obstante progressos setoriais, a sociedade permaneceu inaceitavelmente desigual ou continuou a padecer de diversas iniq idades, em especial nos terrenos da educa o, da sa de e das demais condi es de vida para os setores mais desfavorecidos da popula final do primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso, foi elaborado pela Secretaria de Assuntos Estrat gicos/SAE um PLANEJAMENTO de longo prazo para o Brasil denominado Brasil 2020. A extin o da pr pria SAE, no in cio do segundo mandato do citado governo, acabou inviabilizando o uso dos estudos ali contidos. Com o Projeto Brasil 3 Tempos, nosso pa s retomou, em 2004, o caminho do PLANEJAMENTO estrat gico de longo prazo. O N cleo de Assuntos Estrat gicos da Presid ncia da Rep blica NAE/PR - est conduzindo este Projeto, por meio de uma metodologia pr iniciativa privada, no entanto, foi a partir de 1950 que as mudan as come aram a ser intensas, cont nuas e cada vez mais r pidas.


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