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Projeto Integrador - Senac

4. Projeto Integrador Rio de Janeiro, 2015. 4. Projeto Integrador Cole o de Documentos T cnicos do Modelo Pedag gico Senac Projeto Integrador Senac Servi o Nacional de Aprendizagem Comercial Presidente Antonio Oliveira Santos Departamento Nacional Diretor-geral Sidney Cunha Diretoria de Educa o Profissional Anna Beatriz Waehneldt Diretoria de Integra o com o Mercado Jacinto Corr a Diretoria de Opera es Compartilhadas Jos Carlos Cirilo Coordena o de conte do Ger ncia de Desenvolvimento Educacional Coordena o editorial Ger ncia de Marketing e Comunica o/Diretoria de Integra o com o Mercado Senac Departamento Nacional Av. Ayrton Senna, Barra da Tijuca Rio de Janeiro RJ Brasil CEP 22775-004. Distribui o gratuita Dados de Cataloga o na Publica o Senac . DN. Projeto Integrador . Rio de Janeiro, 2015. 36 p. (Cole o de Docu- mentos T cnicos do Modelo Pedag gico Senac , 4).

alguns apontamentos para a prática do Projeto Integrador. 2 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Câmara de Educação Bási-ca. Resolução CNE/CEB nº 06/2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 set. 2012. Seção 1, p. 22.

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1 4. Projeto Integrador Rio de Janeiro, 2015. 4. Projeto Integrador Cole o de Documentos T cnicos do Modelo Pedag gico Senac Projeto Integrador Senac Servi o Nacional de Aprendizagem Comercial Presidente Antonio Oliveira Santos Departamento Nacional Diretor-geral Sidney Cunha Diretoria de Educa o Profissional Anna Beatriz Waehneldt Diretoria de Integra o com o Mercado Jacinto Corr a Diretoria de Opera es Compartilhadas Jos Carlos Cirilo Coordena o de conte do Ger ncia de Desenvolvimento Educacional Coordena o editorial Ger ncia de Marketing e Comunica o/Diretoria de Integra o com o Mercado Senac Departamento Nacional Av. Ayrton Senna, Barra da Tijuca Rio de Janeiro RJ Brasil CEP 22775-004. Distribui o gratuita Dados de Cataloga o na Publica o Senac . DN. Projeto Integrador . Rio de Janeiro, 2015. 36 p. (Cole o de Docu- mentos T cnicos do Modelo Pedag gico Senac , 4).

2 Inclui bibliografia. MODELO PEDAG GICO DO Senac ; DESENVOLIMENTO DE COMPET NCIA; PRO- JETO Integrador . Ficha elaborada de acordo com as normas do SICS . Sistema de Informa o e Conhecimento do Senac SUM RIO. Introdu o 5. 1. A metodologia de projetos 7. O Projeto Integrador no Modelo Pedag gico Senac 10. 2. Etapas para elabora o de Projetos Integradores 12. Planejamento integrado do curso 14. Problematiza o 20. Desenvolvimento 24. S ntese 27. 3. Apontamentos para desenvolvimento de Projetos Integradores 33. Refer ncias 35. N. Introdu o a educa o profissional, a aprendizagem orientada para o desenvolvimento de compet ncias requer pr ticas pedag - gicas que sejam capazes de ir al m do dom nio operacional de um determinado fazer. Tais pr ticas devem prever a com- preens o global do processo produtivo, a apreens o do saber tecnol gico e a valoriza o da cultura do trabalho1.

3 Alinhado a esse entendimento, o Senac tem investido esfor os no sentido de viabilizar e promover um processo de ensino e aprendizagem centrado no desenvolvimento de compet ncias e na plena forma o do aluno, quem considera como agente de mudan as na sociedade e para o qual devem convergir todas as a es educativas. Esses esfor os se materializam no Modelo Pedag gico Senac , que consiste na proposta de uma nova arqui- tetura de elabora o e oferta de cursos, na qual a compet ncia a pr pria Unidade Curricular. Em especial, o modelo prev a 1. CONSELHO NACIONAL DE EDUCA O (Bra- cria o de espa os privilegiados de aprendizagem, nos quais se sil). diretrizes curriculares nacionais para a promova a articula o das compet ncias que comp em o perfil educa o profissional. Bras lia, DF, 1999. profissional de conclus o de um curso. A cria o desses espa os parte da constata o de que, atualmente, o mundo do trabalho requer sujeitos que demons- trem claro dom nio t cnico-cient fico em seu campo profis- sional, tenham vis o cr tica sobre a realidade e as a es que realizam e apresentem atitudes empreendedoras, sustent veis e colaborativas, atuando com foco em resultados.

4 N o sem moti- vo, s o exatamente essas as Marcas Formativas que o Senac pre- tende que sejam impressas nos egressos dos cursos que oferta em todo o Brasil. 5. Os Projetos Integradores s o, nesse sentido, espa os importan- tes para a articula o das compet ncias, capazes de contribuir para evidenciar as Marcas Formativas Senac e, principalmente, para o desenvolvimento do perfil profissional. A pr tica de pro- jetos educacionais encontra sua sustenta o nas concep es educacionais expressas nas diretrizes de Educa o Profissional do Senac , em especial na compreens o do trabalho como prin- c pio educativo e da pesquisa como princ pio pedag gico2. Tendo por guia essas concep es gerais, foram elaborados os referenciais para o Desenvolvimento de Projetos Integradores, organizados neste Documento T cnico, integrante da Cole o de Documentos T cnicos do Modelo Pedag gico Senac .

5 A in- ten o, aqui, tanto explicitar o entendimento do Senac so- bre o Projeto Integrador como estrat gia pedag gica e Unida- de Curricular de Natureza Diferenciada quanto propor para a equipe pedag gica (docentes, coordenadores ou supervisores pedag gicos e respons veis t cnicos) uma orienta o para o desenvolvimento de projetos nos diversos ambientes de apren- dizagem em que atuam os docentes. Estruturalmente, este Documento traz, no primeiro cap tulo, uma discuss o sobre a Metodologia de Projetos, referencial que sustenta a abordagem da Unidade Curricular destinada ao de- senvolvimento do Projeto Integrador na perspectiva do Modelo Pedag gico Senac . No cap tulo seguinte, s o sugeridas etapas de elabora o do Projeto Integrador , apresentadas nos t picos Planejamento Integrado do Curso, Problematiza o, Desenvol- vimento e S ntese do Projeto .

6 No cap tulo final, s o discutidos alguns apontamentos para a pr tica do Projeto Integrador . 2. CONSELHO NACIONAL. DE EDUCA O (Brasil). C mara de Educa o B si- ca. Resolu o CNE/CEB n . 06/2012. Define diretrizes curriculares nacionais para a Educa o Profissional T cnica de N vel M dio. Di rio Oficial da Uni o, Bras lia, DF, 21 set. 2012. Se o 1, p. 22. 6. 1 A Metodologia de Projetos uma alternativa pedag gica que privilegia a rela o dial gica e aprendizagem coletiva. Parte da concep o de que se A metodologia aprende em comunh o, em experi ncias e viv ncias de constru o colabo- rativa, ao assumir responsabilidades em a es conjuntas e promover o prota- de projetos gonismo do aluno diante de situa es problematizadoras. A aprendizagem se faz pela experi ncia proporcionada durante o desenvolvimento do proje- to, ou seja, aprende-se problematizando, pesquisando, testando hip teses, tomando decis es e agindo em equipe para atingir os objetivos.

7 A utiliza o dos projetos em ambiente educacional tem suas ra zes no mo- vimento da Escola Nova, tamb m chamada de Escola Ativa ou Progressista, surgida entre o fim do s culo 19 e in cio do seguinte, no contexto da indus- trializa o que se processava na vida moderna na Europa e na Am rica do Norte. Essas mudan as sinalizavam para uma nova atitude perante a educa- o, baseada na experimenta o, no desenvolvimento da ci ncia e de suas aplica es s atividades humanas. Na literatura sobre o assunto poss vel identificar diversos pesquisadores cujos trabalhos contribu ram para o avan o de propostas pedag gicas ba- seadas em projetos educacionais. Entre eles, destacam-se os franceses Ovide Decroly e Celestin Freinet, al m de Maria Montessori, na It lia e, em es- pecial, John Dewey, importante nome da Escola Nova nos Estados Unidos e William Kilpatrick, seu disc pulo.

8 Dewey (1967) e, em prosseguimento, Kilpatrick (1967), inovaram ao atribuir aos projetos educacionais o sentido de instrumentos pedag gicos organizados de forma a proporcionar uma experi ncia significativa, fixada nos pressupostos da participa o coletiva, est mulo autonomia e tomada de decis o dos alunos. Esse entendimento, basilar nos trabalhos e pesquisas posteriores sobre o uso dos projetos na educa o, aponta para uma necess ria revisita s principais ideias desses dois pesquisadores. Originalmente, nos trabalhos de Dewey, a educa o entendida como ne- cessidade social. Deve estar centrada no incremento da capacidade de ra- cioc nio e cr tica dos alunos, de maneira a aprimorar seu potencial como cidad o e pessoa, na defesa da democracia e da liberdade de pensamento. A sala de aula, na perspectiva de Dewey (1967), compreendida como comunidade em miniatura , a partir da qual s o organizadas atividades centradas na resolu o de problemas concretos da vida dos alunos.

9 Ao pro- 7. fessor cabe balancear os limites e desafios, auxiliar os alunos a desenvolve- rem suas potencialidades e se sentirem estimulados na realiza o de ativida- des que ampliem seu potencial. O Projeto se estrutura como m todo para a solu o dos problemas propostos. A particularidade b sica desse m todo est , portanto, na busca de solu es a um problema como fonte de desafio e aprimoramento educacional para os participantes. Apoiado nas experi ncias de Dewey, Kilpatrick (1967) aprimorou o conceito de Projeto , ao considerar que o xito da aprendizagem cresce na medida em que se promove a autonomia do aluno, garantindo-lhe possibilidade de de- cis o e liberdade para realizar suas inten es. para ele, quatro caracter sticas se destacam em um bom Projeto : I) a proposi o de atividades motivadas por meio de uma consequente inten o; II) a elabora o de um plano de trabalho constru do coletivamente; III) a possibilidade de usar diversas formas de ensino para a resolu o dos desafios, e; IV) o desenvolvimento das a es em um ambiente natural, realizadas completamente pelos alunos, de forma a permitir exercitar virtudes ligadas liberdade e essenciais manuten o e ao desenvolvimento da democracia.

10 Parte-se da premissa de que os alunos aprendem melhor ao realizar atividades pr ticas. Ao participarem de proje- tos educacionais, alunos e docentes tornam-se respons veis pela execu o de a es organizadas de forma l gica e temporalmente distribu das, com o pressuposto de que, na busca por solu es s problem ticas propostas, desenvolvam aprendizagens de forma significativa e contextualizada, atri- buindo sentido ao curr culo. Com o objetivo de reduzir a fragmenta o do ensino, caracter stica de uma organiza o curricular estruturada em disciplinas, os projetos apresentam uma tentativa de desenvolver um tipo de trabalho pedag gico que valorize a participa o de alunos e docentes no processo de aprendizagem. A passi- vidade dos alunos, t pica dos m todos tradicionais de aquisi o de conheci- mento, d lugar, na Metodologia de Projetos, ao envolvimento em situa es de aprendizagem significativas, voltadas ao desenvolvimento da iniciativa, criatividade e capacidade de julgamento, diante das situa es pr ticas de vida.


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