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Reaproveitamento do Resíduo de Areia Verde de …

Reaproveitamento do Res duo de Areia Verde de Fundi o como Agregado em Misturas Asf lticas (1). II III IV V. Raquel Lu sa Pereira , Carlos Jorge da Cunha , Ney Pereira Mattoso Filho , Leto Momm II,III. Departamento de Qu mica Centro Polit cnico IV. Departamento de F sica Centro Polit cnico II, III,IV. Universidade Federal do Paran Curitiba V. Departamento de Transportes Engenharia Civil V. Universidade Federal de Santa Catarina - Florian polis RESUMO. As areias de fundi o representam um dos res duos s lidos indus triais com maior volume de produ o. Somente no Brasil s o geradas aproximadamente 2 milh es de toneladas por ano.

Raquel Luísa PereiraII, Carlos Jorge da CunhaIII, Ney Pereira Mattoso FilhoIV, Leto MommV (1)12° CONAF – Congresso de Fundição 27 a …

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1 Reaproveitamento do Res duo de Areia Verde de Fundi o como Agregado em Misturas Asf lticas (1). II III IV V. Raquel Lu sa Pereira , Carlos Jorge da Cunha , Ney Pereira Mattoso Filho , Leto Momm II,III. Departamento de Qu mica Centro Polit cnico IV. Departamento de F sica Centro Polit cnico II, III,IV. Universidade Federal do Paran Curitiba V. Departamento de Transportes Engenharia Civil V. Universidade Federal de Santa Catarina - Florian polis RESUMO. As areias de fundi o representam um dos res duos s lidos indus triais com maior volume de produ o. Somente no Brasil s o geradas aproximadamente 2 milh es de toneladas por ano.

2 A maior parte destes res duos disposta em aterros com custos para os geradores e impactos para o meio ambiente. A possibilidade do Reaproveitamento do res duo Areia Verde de fundi o como agregado em misturas asf lticas pode contribuir tanto para reduzir o volume de material descartado quanto para atender grande demanda regional de pavimenta o de ruas e estradas. Este trabalho aborda a elabora o e caracteriza o do concreto asf ltico usinado a quente (CAUQ), obtido a partir da adi o de tra os de res duo Areia Verde de fundi o em substitui o ao agregado fino convencionalmente utilizado ( Areia ). Para isso, foram coletadas amostras do res duo Areia Verde de fundi o da empresa Tupy Fundi es Ltda localizada na cidade de Joinville - SC.

3 A coleta e sele o das amostras foram realizadas de acordo com as normas ABNT. A percentagem de cada fra o granulom trica de agregado foi estabelecida com o teste Marshall. Quatro corpos de prova com 0, 5, 10 e 15% de Areia de fundi o foram preparados e submetidos a testes de ruptura. Os corpos rompidos foram cortados e examinados com um Microsc pio Eletr nico de Varredura. A metodologia Marshall provou ser efetiva na prepara o das misturas testadas. PALAVRAS-CHAVE: Reaproveitamento , Areia de Fundi o, Pavimenta o. II III IV V. Raquel Lu sa Pereira , Carlos Jorge da Cunha , Ney Pereira Mattoso Filho , Leto Momm (1). 12 CONAF Congresso de Fundi o 27 a 30 de setembro de 2005 S o Paulo - SP.

4 1 INTRODU O. V rios res duos industriais j s o usados em materiais para constru o civil e v rios outros t m tido a sua viabilidade analisada. A reutiliza o do res duo de Areia de fundi o como agregado em pavimenta o atraente dos pontos de vista econ mico e da prote o ao meio ambiente e explica investimentos em estudos sobre poss veis altera es de processos e substitui es de mat rias primas. Alguns estudos preliminares sobre o uso de Areia Verde de fundi o como agregado de asfalto j foram feitos no Brasil [COUTINHO, 2004; STEFENON, 2003; BONET, 2002 e BINA et al, 2000] e nos EUA [MILLER et al, 1998] com resultados satisfat rios.

5 As areias de fundi o representam um dos res duos s lidos industriais com maior volume de produ o. Somente no Brasil gerado cerca de m3 por ano [MARIOTTO, 2001]. A maior parte destes res duos disposta em aterros com custos para os geradores e impactos para o meio ambiente. Esse trabalho objetiva o estudo de adi o do res duo Areia Verde de Fundi o como alternativa em pavimenta o, para que possa assim contribuir no Reaproveitamento de rejeitos industriais com interfer ncia significativa na redu o de impactos ambientais. O res duo Areia Verde de fundi o ser denominado mat ria-prima alternativa nesse trabalho. Revis o de Literatura Areia de Fundi o A Areia Verde de fundi o uma mistura de v rios elementos que se combinam dando caracter sticas de perfeita trabalhabilidade da mistura que comp e a caixa de moldagem.

6 Maleabilidade, compatibilidade, refratariedade, coes o, resist ncia a esfor os mec nicos como compress o e tra o, expansividade volum trica, permeabilidade e perfeita desmoldagem s o algumas caracter sticas que a Areia adquire devido sua mistura [BONIN, 1995]. A Areia Verde de fundi o constitu da basicamente por: Areia , p de carv o, bentonita e gua. O principal componente da Areia Verde utilizada nas fundi es um agregado fino, mineralogicamente puro, denominado Areia base .A Areia base constitu da essencialmente de s lica ( xido de sil cio SiO2). A bentonita um silicato de alumina hidratado (cont m em sua composi o sil cio, alum nio, ferro, c lcio, magn sio, pot ssio e s dio).

7 Formada por lamelas, sendo classificada pela espessura das mesmas. De um modo geral, o p de carv o formado por mat ria vol til, carbono fixo, cinzas, gua e enxofre. A caracter stica principal da gua na mistura da Areia de moldagem tornar poss vel a propriedade coesiva dos elementos da mistura atrav s do aumento da umidade. II III IV V. Raquel Lu sa Pereira , Carlos Jorge da Cunha , Ney Pereira Mattoso Filho , Leto Momm (1). 12 CONAF Congresso de Fundi o 27 a 30 de setembro de 2005 S o Paulo - SP. Estudo da Pavimenta o Pavimentos de concreto asf ltico consistem de combina es de camadas que incluem uma superf cie de concreto asf ltico constru da sobre uma base e uma sub- base granular.

8 O revestimento a camada do pavimento que receber diretamente os esfor os normais e tangenciais aplicados pelas rodas dos ve culos. A base do pavimento uma camada, t pica, granular, e trabalha essencialmente compress o vertical, e para n o sofrer ruptura ou deforma es indesej veis, deve ser suficientemente estabilizada e constitu da por materiais resistentes. Sub-base a camada do pavimento subjacente . base que fornecendo o necess rio suporte mesma, transmite camada subjacente (sub-leito), esfor os normais compat veis com a capacidade suporte desta, podendo estas sub-bases serem granulares ou coesivas. Sub -leito a superf cie do solo ap s terraplenagem.

9 Concreto Asf ltico Usinado a Quente (CAUQ), um revestimento flex vel, resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado gra do, agregado mi do, material de enchimento (filler eventualmente) e cimento asf ltico de petr leo (CAP) de acordo com propor es definidas previamente em laborat rio, de forma a atender os requisitos granulom tricos, de densidade, de vazios e de resist ncia, compat veis com padr es preestabelecidos. Um concreto asf ltico se caracteriza pelo fato de que a opera o de mistura precedida pelo aquecimento de seus componentes temperaturas elevadas (entre 140 C e 180 C), e sua distribui o e compacta o na pista serem tamb m precedidas estando a mistura em temperaturas entre 80 C e 140.

10 C. Devido a liga o entre agregados, os CAUQs s o capazes de resistir bem s a es mec nicas de desagrega o produzida pelos os ve culos [BONET, 2002]. Os ligantes asf lticos s o classificados em tr s tipos: cimentos asf lticos de petr leo (CAP's), asfaltos dilu dos e emuls es asf lticas cati nicas. Estes ligantes em combina o com agregados diversos originam os v rios tipos de servi os em pavimenta o, a saber: imprima o, pintura de liga o, tratamentos superficiais, macadame betuminoso, pr -misturado a quente, pr -misturado a frio, Areia -asfalto a quente, Areia -asfalto a frio, concreto asf ltico, solo-betume, lama asf ltica, reciclagem de revestimento e micro revestimento [IBP, 1999].


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