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Recebido em: 08/09/2015 – Aprovado em: 14/11/2015 ...

2691 ENCICLOP DIA BIOSFERA, Centro Cient fico Conhecer - Goi nia, ; p. 2015 2691 ULTRASSONOGRAFIA doppler COLORIDO E doppler ESPECTRAL PARA O ESTUDO DE PEQUENOS FLUXOS Carla Mart Castell 1, Nath lia Bragato2, Iago Martins3, Tatyane Valentina Santos3, Naida Cristina Borges4 1 Mestranda, Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s, Goi nia, Brasil. 2 Doutoranda, Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s, Goi nia, Brasil. 3 Graduandos, Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s, Goi nia, Brasil. 4 Doutora, Docente Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s, Goi nia, Brasil. Recebido em: 08/09/2015 Aprovado em: 14/11/2015 Publicado em: 01/12/2015 DOI: RESUMO A ultrassonografia doppler uma ferramenta importante no estudo do mapeamento de fluxo em v rias les es.

2691 ENCICLOPÉDIA BIOSFERA , Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015 2691 ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO E DOPPLER ESPECTRAL PARA

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1 2691 ENCICLOP DIA BIOSFERA, Centro Cient fico Conhecer - Goi nia, ; p. 2015 2691 ULTRASSONOGRAFIA doppler COLORIDO E doppler ESPECTRAL PARA O ESTUDO DE PEQUENOS FLUXOS Carla Mart Castell 1, Nath lia Bragato2, Iago Martins3, Tatyane Valentina Santos3, Naida Cristina Borges4 1 Mestranda, Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s, Goi nia, Brasil. 2 Doutoranda, Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s, Goi nia, Brasil. 3 Graduandos, Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s, Goi nia, Brasil. 4 Doutora, Docente Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s, Goi nia, Brasil. Recebido em: 08/09/2015 Aprovado em: 14/11/2015 Publicado em: 01/12/2015 DOI: RESUMO A ultrassonografia doppler uma ferramenta importante no estudo do mapeamento de fluxo em v rias les es.

2 Com o objetivo de apresentar essa t cnica para o estudo de pequenos vasos e microcircula o na medicina veterin ria, esta revis o discorre sobre a mat ria. Com este artigo de revis o s o tecidas informa es relativas aos princ pios f sicos, m todos de exibi o, interpreta o da imagem, poss veis artefatos e algumas das aplica es da ultrassonografia doppler no exame de pequenos vasos e microcircula o. PALAVRAS-CHAVE: doppler , ecografia, microcircula o COLOR doppler AND SPECTRAL doppler ULTRASONOGRAPHY TO STUDY SMALL BLOOD FLOW, A REVIEW ABSTRACT doppler ultrasonography is an important tool as a complementary exam in the study of blood flow in multiple injuries. In order to present this technique in the study of small vessels and microcirculation in veterinary medicine, this review discusses the matter.

3 With this review article comments are done in relation to the physical principles, display methods, image interpretation, possible artifacts and some of the applications of doppler ultrasound in the examination of small vessels and microcirculation. KEYWORDS: doppler , ecography, microcirculation INTRODU O A ultrassonografia doppler no diagn stico m dico come ou no ano 1956 com o trabalho de Shigeo Satomura na Universidade de Osaka. Inicialmente Satomura et al. reportaram a detec o com doppler do movimento das paredes card acas. Desde aquela poca t m sido publicadas in meras pesquisas sobre a ultrassonografia doppler , mais intensamente a partir de 1980, quando popularizou-2692 ENCICLOP DIA BIOSFERA, Centro Cient fico Conhecer - Goi nia, ; p.

4 2015 2692 se a aplica o dessa t cnica diagn stica na detec o de doen as. Um dos primeiros estudos que envolvia circula o menor foi o de Suzuki e Satomura, no ano 1958, sobre a pulsabilidade do globo ocular (SIGEL, 1998). Desde ent o, a ultrassonografia doppler tem passado por uma constante evolu o dos equipamentos e t cnicas possibilitando o estudo n o invasivo da hemodin mica corporal. A ultrassonografia doppler aportou novas possibilidades de estudo do fluxo sangu neo e da microcircula o nos rg os. Considera-se microvasculatura os vasos de di metro m dio inferior a 100 m e de velocidade de fluxo inferior a 10mm/s (CHRISTOPHER et al. 1996), esses vasos s o arter olas, capilares e v nulas. Esta t cnica est bem estabelecida na medicina diagn stica.

5 Em algumas reas como a cirurgia vascular, nefrologia e cardiologia onde o doppler vem sendo empregado h v rios anos, existem muitas orienta es e treinamento para a padroniza o da aquisi o de imagens. Por m, n o existem muitas diretrizes para o uso da ultrassonografia doppler no estudo de pequenos fluxos, apesar de ter ganhado muita import ncia durante os ltimos anos, aportando novos conhecimentos em campos como a oncologia, obstetr cia, cirurgia de transplantes e reumatologia (TORP-PEDERSEN & TERSLEV, 2008). Contudo, esta uma ferramenta pouco utilizada na medicina veterin ria e ainda menos usada para o estudo de mapeamento de pequenos fluxos, devido principalmente, ao pouco treinamento do m dico veterin rio, em consequ ncia da pequena quantidade de dados sobre o assunto na literatura veterin ria, quando comparado aos dados da medicina.

6 A interpreta o correta das imagens de fluxo requer conhecimento dos fatores f sicos e t cnicos que influenciam o sinal doppler , assim como o conhecimento dos poss veis artefatos causados pelas limita es f sicas do modo ou por configura es inadequadas no aparelho, o que pode resultar em diferen as consider veis da situa o fisiol gica real. Tamb m necess rio o conhecimento detalhado da anatomia topogr fica e vascular da regi o a ser avaliada al m da compreens o dos aspectos dos par metros de normalidade e das altera es que podem ocorrer (TORP-PEDERSEN & TERSLEV, 2008). Visando contribuir com informa es sobre o assunto, realizou-se uma revis o de literatura abordando os princ pios f sicos, m todos de exibi o, interpreta o da imagem, poss veis artefatos e algumas das aplica es da ultrassonografia doppler no exame de pequenos vasos e microcircula o.

7 O SINAL doppler : PRINC PIOS F SICOS E M TODOS DE EXIBI O A ultrassonografia um m todo de obten o de imagens n o invasivo e seguro o qual baseia-se na obten o de imagens empregando t cnicas de transmiss o de pulsos ultrassonogr ficos, detec o dos ecos, processamento desses ecos e exibi o na tela do aparelho. O princ pio f sico da ultrassonografia em modo doppler baseia-se no efeito doppler , o qual descreve a mudan a na frequ ncia de onda do som que se produz quando existe movimento relativo entre a fonte emissora e o receptor (NAQVI et al. 2013). A ultrassonografia doppler usa a informa o adicional nos ecos que retornam, para avaliar o movimento de alvos m veis. Quando o som de alta frequ ncia colide com uma interface estacion ria, o som refletido tem essencialmente a mesma frequ ncia ou o mesmo comprimento de onda do som transmitido.

8 Contudo, se a interface refletora estiver em movimento com rela o ao 2693 ENCICLOP DIA BIOSFERA, Centro Cient fico Conhecer - Goi nia, ; p. 2015 2693 feixe sonoro emitido pelo transdutor, como no caso das c lulas sangu neas, h uma mudan a na frequ ncia do som que se dispersa pelo objeto em movimento. Quando a interfase refletora aproxima-se ao transdutor as ondas s o percebidas com maior frequ ncia e por outro lado quando a interfase refletora distancia-se s o percebidas com menor frequ ncia (KING, 2006; McDICKEN & HOSKINS, 2014). Na pr tica, dentro dos vasos existem muitas c lulas sangu neas refletindo os ultrassons e essas c lulas movimentam-se com diferentes velocidades e ngulos variados. Assim, os ecos recebidos ter o uma ampla gama de frequ ncia e diversas amplitudes a serem analisadas.

9 As frequ ncias dos desvios doppler s o extra dos a partir do sinal complexo detectado e s o avaliados pelos analisadores de frequ ncia, que s o circuitos eletr nicos capazes de separar as diversas frequ ncias existentes no volume de amostragem e apresent -las em forma de gr fico (McDICKEN & HOSKINS, 2014). Em contraste com a ultrassonografia bidimensional em escala de cinza, que exibe a informa o de interfaces teciduais, os instrumentos de ultrassom doppler s o otimizados para exibir informa o sobre fluxo. Permite assim, a avalia o da hemodin mica por meio da an lise do som emitido, das ondas espectrais de velocidade e do mapeamento colorido (VIECELLI et al. 2008; McDICKEN & HOSKINS, 2014). Diferentes t cnicas foram desenvolvidas para explorar todas essas informa es que a mudan a na frequ ncia dos ultrassons proporciona.

10 Assim, atualmente existem v rios modos de exibi o desta informa o, sendo eles doppler cont nuo, doppler pulsado, doppler colorido e doppler de amplitude (VIECELLI et al. 2008; McDICKEN & HOSKINS, 2014). No modo doppler cont nuo s o usados dois cristais piezoel tricos, um para emitir os pulsos e outro para receber os ecos desses pulsos, j nos outros modos usado um s cristal piezolel trico que serve como emissor e receptor (NYLAN et al. 2005). Entre esses modos, os usados para o estudo de pequenos vasos microcircula o, s o principalmente o doppler colorido e o doppler de amplitude, ocasionalmente, tamb m usado o doppler pulsado. No estudo da microcircula o o doppler pulsado costuma a ser usado conjuntamente com o doppler colorido, no nomeado tr plex doppler .


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