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RELATO DA EXPERIÊNCIA - Portal do Professor

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE EDUCA O, CULTURA E DESPORTOS 9 DIRETORIA REGIONAL DE EDUCA O, CULTURA E DESPORTOS ESCOLA ESTADUAL CAPIT O MOR GALV O ENSINO FUNDAMENTAL E M DIO CURRAIS NOVOS RN RELATO DA EXPERI NCIA CURRAIS NOVOS/RN OUTUBRO/2013 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE EDUCA O, CULTURA E DESPORTOS 9 DIRETORIA REGIONAL DE EDUCA O, CULTURA E DESPORTOS ESCOLA ESTADUAL CAPIT O MOR GALV O ENSINO FUNDAMENTAL E M DIO DIRETOR: Alcindo Alex Gomes VICE-DIRETORA: Joseane Pereira de Sousa Silva COORDENADORA PEDAG GICA: Isabel Cristina de M. Gundim SUPERVISORA PEDAG GICA: Ayde M sia Alves RELATO DA EXPERI NCIA PROFESSORA: Irene Maria de Medeiros P BLICO ALVO: Alunos da 3 S rie do Ensino M dio Noturno Diferenciado CURRAIS NOVOS RN Outubro/2013 Sum rio Introdu o.

informação, onde exerce grande influência na vida do cotidiano adolescente, cujo universo desse é recheado de curiosidades, percepções diversificadas e emoções conflituosas, procurei estimular os alunos na linguagem fílmica, através deste projeto. Comecei a redigi-lo na perspectiva que não basta aprender, é

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  Perspectivas, Na perspectiva

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1 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE EDUCA O, CULTURA E DESPORTOS 9 DIRETORIA REGIONAL DE EDUCA O, CULTURA E DESPORTOS ESCOLA ESTADUAL CAPIT O MOR GALV O ENSINO FUNDAMENTAL E M DIO CURRAIS NOVOS RN RELATO DA EXPERI NCIA CURRAIS NOVOS/RN OUTUBRO/2013 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE EDUCA O, CULTURA E DESPORTOS 9 DIRETORIA REGIONAL DE EDUCA O, CULTURA E DESPORTOS ESCOLA ESTADUAL CAPIT O MOR GALV O ENSINO FUNDAMENTAL E M DIO DIRETOR: Alcindo Alex Gomes VICE-DIRETORA: Joseane Pereira de Sousa Silva COORDENADORA PEDAG GICA: Isabel Cristina de M. Gundim SUPERVISORA PEDAG GICA: Ayde M sia Alves RELATO DA EXPERI NCIA PROFESSORA: Irene Maria de Medeiros P BLICO ALVO: Alunos da 3 S rie do Ensino M dio Noturno Diferenciado CURRAIS NOVOS RN Outubro/2013 Sum rio Introdu o.

2 04 RELATO da Experi Conclus Introdu o Na educa o, a inser o das tecnologias com seus novos modos de aprender e ensinar, seus equipamentos, linguagens, valores ticos e est ticos, vem sendo abordada quase sempre do ponto de vista dos professores. O sucesso escolar est intimamente associado qualidade da educa o oferecida, que se reflete tanto no que diz respeito ao percurso dos alunos na escola, como nas aquisi es de conhecimentos, habilidades, valores e h bitos. Mas n o basta aprender, preciso a arte de traduzir todo o conhecimento em a o. Isso ocorre atrav s da a o gerencial que uma express o de autonomia, de reflex o de uma seguran a profissional de conhecimento e de seu papel na organiza o. Esta a o se traduz, ainda, pela capacidade de negocia o entre interesses e demandas m ltiplas e de integra o de fatores organizacionais cada dia mais amb guos e diversos.

3 O trabalho de professora orientadora da Telessala do projeto TVEscola/Multidisciplinar busca transformar o espa o escolar em um espa o vivo de intera es, proporcionando o desenvolvimento de trabalhos com os alunos do Ensino M dio Noturno Diferenciado Assim, no per odo de setembro a novembro de 2012, desenvolveu-se o projeto O PRAZER DE EDUCAR NA ARTE DO FAZER CINEMA, objeetivando estimular de forma n o s cr tica, mas tamb m l dica, as situa es de produ o de filmes, utilizando as ferramentas tecnol gicas de forma construtiva. Portanto este RELATO descrever a Telessala como um ambiente de pr ticas inovadoras, inserido na proposta de uma escola voltada para a forma o de cidad os, vivenciando processos participativos de compartilhamento de ensinar e aprender, consolidando a aprendizagem com a es pr ticas, que nos tornam, juntamente com nossos alunos, verdadeiros aprendizes, onde o objeto de estudo integra-se em todas as dimens es pessoais: cognitivas, emotivas, sociais, ticas.

4 Neste contexto um dos grandes desafios para o educador ajudar a tornar a informa o mais significativa, e assim sendo, escrev -la viver mem rias, granjeadas bravamente com reptos, voltados conscientemente sobre si mesmos, para exame do seu pr prio conte do, cuja profissionaliza o e forma o, gradua o e p s gradua o, entrela am-se num s ideal, buscando um ensino de qualidade, onde o Professor /aluno seja capaz de interferir criticamente na realidade, pois necess rio ressignificar a unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que em ltima inst ncia, sem aprendizagem o ensino n o se realiza. RELATO da Experi ncia: O projeto O PRAZER DE EDUCAR NA ARTE DO FAZER CINEMA, surgiu da ideia quando v nhamos da capital do estado (Natal), a qual fomos receber a premia o de 1 lugar do concurso promovido pelo TRE/RN Luz, C mera, A o!

5 , com o v deo Meu Voto Consciente Considerando que a escola um espa o de forma o e informa o, onde exerce grande influ ncia na vida do cotidiano adolescente, cujo universo desse recheado de curiosidades, percep es diversificadas e emo es conflituosas, procurei estimular os alunos na linguagem f lmica, atrav s deste projeto. Comecei a redigi-lo na perspectiva que n o basta aprender, preciso a arte de traduzir todo o conhecimento em a o e educar para uma leitura f lmica; produzir um filme requer sensibilizar-se, saber sensibilizar, formar o sujeito por meio da experimenta o e envolv -lo em todo o processo ensinoaprendizagem. No mbito desta proposta de trabalho, objetivei desenvolver no educando a conviv ncia n o s cr tica, mas tamb m l dica, com situa es de produ o de filme, utilizando as ferramentas tecnol gicas de forma construtiva na diversidade cultural.

6 Elaborado o projeto, repassei para a escola e alunos. Come amos a nos reunir e montar como desenvolver amos estrat gias de a o, que iria resultariam no produto final o filme. Foram dias de encontros, mas tamb m desencontros. Realizar um projeto, que o resultado final seja um filme, n o f cil, principalmente quando n o temos recursos financeiros. Mas com perseveran a, objetividade, determina o, for a, coragem fui articulando para que os ideais do projeto n o fraquejassem, para isso, busquei parceiros para darmos andamento proposta. O primeiro parceiro foi a escola que nos apoiou em todos os momentos, sempre aprovando as ideias e colocando, na medida do poss vel, materiais dispon veis para a execu o das filmagens, fornecendo alimenta o para os alunos, material para confec o das roupas, entre outros.

7 Na propor o que desenvolv amos as a es deste, v amos que o elenco principal (6 alunos), n o daria conta de todo o enredo do filme. Precisar amos de mais pessoas para o compor. Assim, nos reunimos com as supervisoras do turno matutino que nos deram total apoio e selecionamos alguns alunos para a composi o do filme. Ao selecionarmos os educandos, o aluno Paulo Henrique (diretor/roteirista do filme), desenhou as roupas para compor os figurinos e convidamos os pais dos alunos para mostrar a proposta, que ficaram lisonjeados e admirados com a ideia. Ressaltando que o roteiro do filme ao ser escrito pelo aluno, sempre passava pela minha orienta o, para juntos colocarmos o texto numa linguagem f lmica. Ficamos mantendo contato com o grupo e distribu mos os modelos a cada um, para serem providenciados.

8 Enquanto isso, o grupo de alunos do noturno continuava filmando aos s bados e/ou domingos, pois eles trabalhavam na semana e n o podiam sair do emprego. Estas foram feitas numa fazenda pr xima a nossa cidade. A fam lia nesta hora foi uma grande parceira. Um pai de um dos alunos tinha carro e se disp s a ajudar, fazendo a locomo o dos educandos, como tamb m do material para a filmagem (figurinos, notebook, pedestal de madeira idealizado por um dos alunos, entre outros). O combust vel utilizado, foi conseguido atrav s de outra parceria. As filmagens foram acontecendo, os figurinos se rasgando. A escola entrou mais uma vez como parceira e continuamos as filmagens. De repente, precisamos fazer as cenas com todo o elenco (figurantes) e precisar amos de uma carro maior um nibus!

9 !!!. Esbarramos na quest o monet ria. A escola solicitou que mandasse o projeto para a Secretaria de Educa o do Estado do Rio Grande do Norte, com a planilha do valor que ir amos precisar para terminar o filme. A tristeza assolou, pois sei como a burocracia dolorosa. Mas com a uni o de todos que comp em a escola, corremos contra o tempo e mandamos o projeto com o or amento para ser aprovado. Como sou persistente, quase todos os dias ligava para a Secretaria de Educa o/RN perguntando do processo. Para a minha surpresa e de muitos, em trinta dias o dinheiro estava na conta da escola. Come amos a correr contra o tempo para filmar as cenas com todo o elenco. Como parte do filme se passava numa cidadezinha do interior, escolhemos um povoado pr ximo nossa cidade (Povoado da Cruz) para a realiza o da grava o.

10 No dia escolhido para as filmagens, chegando na localidade, fomos muito bem recebido pelos moradores. Montamos os equipamentos e iniciamos as filmagens. O sol escaldante teve cenas que tivemos que fazer quinze vezes!!!! Mas o resultado final ficou maravilhoso. Terminado os momentos das filmagens, passamos para a outra etapa a edi o. Eu e Paulo Henrique passamos dias e noites fazendo as edi es. A capa do DVD foi produzida pelo aluno e com a imagem foram feitos: convites, camisetas e banners para o lan amento do filme. Chegou o grande dia da estr ia. Deixamos a escola com o cen rio sertanejo para fazer jus ao enredo do filme. Todos estavam numa expectativa para o lan amento. Chegado o momento, ap s a composi o da mesa e fala das autoridades presentes, o aluno Paulo Henrique falou sobre a import ncia deste projeto na vida dos jovens e como foi realizado, enfatizando sempre o simples celular como instrumento de grava o.


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