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SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL - UMa

SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL Donis A. Dondis Tradu o JEFHERSON LUIZ CAMARGO SUM RIO Pref cio 1. Car ter e conte do do alfabetismo VISUAL 5 2. Composi o: fundamentos sint ticos do alfabetismo VISUAL 29 3. Elementos b sicos da comunica o VISUAL 51 4. Anatomia da mensagem VISUAL 85 5. A din mica do contraste 107 6. T cnicas visuais: estrat gias de comunica o 131 7. A s ntese do estilo VISUAL 161 8. As artes visuais: fun o e mensagem 183 9. Alfabetismo VISUAL : como e por qu 227 Bibliografia 233 Fontes das Ilustra es 235 PREF CIO Se a inven o do tipo m vel criou o imperativo de um alfabetismo* verbal universal, sem d vida a inven o da c mera e de todas as suas formas paralelas, que n o cessam de se desenvolver, criou, por sua vez, o imperativo do alfabetismo VISUAL universal, uma necessidade que h muito tempo se faz sentir.

descrição, porém, é apenas a ponta do iceberg, e não dá de forma alguma a exata medida do poder e da importância que o sentido visual exerce sobre nossa vida. Nós o aceitamos sem nos darmos conta de que ele pode ser aperfeiçoado no processo básico de observação, ou ampliado até converter-se

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  Visual, Natops, Linguagem, Da linguagem visual

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1 SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL Donis A. Dondis Tradu o JEFHERSON LUIZ CAMARGO SUM RIO Pref cio 1. Car ter e conte do do alfabetismo VISUAL 5 2. Composi o: fundamentos sint ticos do alfabetismo VISUAL 29 3. Elementos b sicos da comunica o VISUAL 51 4. Anatomia da mensagem VISUAL 85 5. A din mica do contraste 107 6. T cnicas visuais: estrat gias de comunica o 131 7. A s ntese do estilo VISUAL 161 8. As artes visuais: fun o e mensagem 183 9. Alfabetismo VISUAL : como e por qu 227 Bibliografia 233 Fontes das Ilustra es 235 PREF CIO Se a inven o do tipo m vel criou o imperativo de um alfabetismo* verbal universal, sem d vida a inven o da c mera e de todas as suas formas paralelas, que n o cessam de se desenvolver, criou, por sua vez, o imperativo do alfabetismo VISUAL universal, uma necessidade que h muito tempo se faz sentir.

2 O cinema, a televis o e os computadores visuais s o extens es modernas de um desenhar e de um fazer que t m sido, historicamente, uma capacidade natural de todo ser humano, e que agora parece ter-se apartado da experi ncia do homem. A arte e o significado da arte, a forma e a fun o do componente VISUAL da express o e da comunica o, passaram por uma profunda Iransforma o na era tecnol gica, sem que se tenha verificado uma modifica o correspondenle na est tica da arte. Enquanto o car ter das artes visuais e de suas rela es com a sociedade e a educa o sofreram transforma es radicais, a est tica da arte permaneceu inalterada, ana-cronicamente presa id ia de que a influ ncia fundamental para o en-tendimento e a conforma o de qualquer n vel da mensagem VISUAL deve basear-se na inspira o n o-cerebral.

3 Embora seja verdade que toda informa o, tanto de input quanto de output, deva passar em ambos os extremos por uma rede de interpreta o subjetiva, essa considera- c o isolada transformaria a intelig ncia VISUAL em algo semelhante a uma rvore tombando silenciosamente numa floresta vazia. A express o VISUAL significa muitas coisas, em muitas circunst ncias e para muitas pessoas. produto de uma intelig ncia humana de enorme complexidade, da qual temos, infelizmente, uma compreens o muito rudimentar. Para tornar acess vel um conhecimento mais amplo de algumas das caracter sticas essenciais dessa intelig ncia, o presente livro prop e-se a examinar os elementos visuais b sicos, as estrat gias e op es das t cnicas visuais, as implica es psicol gicas e fisiol gicas da composi o criativa e a gama de meios e formatos que podem ser adequadamente classificados sob a designa o artes e of cios visuais.

4 Esse processo o come o de uma investiga o racional e de uma an lise que se destinam a ampliar a compreens o e o uso da express o VISUAL . Embora este livro n o pretenda afirmar a exist ncia de solu es simples ou absolutas para o controle de uma LINGUAGEM VISUAL , fica claro que a raz o principal de sua explora o sugerir uma variedade de m todos de composi o e design que levem em conta a diversidade da estrutura do modo VISUAL . Teoria e processo, defini o e exerc cio, estar o lado a lado ao longo de todo o livro. Desvinculados um do outro, esses aspectos n o podem levar ao desenvolvimento de metodologias que possibilitem um novo canal de comunica o, em ltima inst ncia suscet vel de expandir, como faz a escrita, os meios favor veis intera o humana. A LINGUAGEM simplesmente um recurso de comunica o pr prio do homem, que evoluiu desde sua forma auditiva, pura e primitiva, at a capacidade de ler e escrever.

5 A mesma evolu o deve ocorrer com todas as capacidades humanas envolvidas na pr -visualizac o, no planejamento, no desenho e na cria o de objetos visuais, da simples fabrica o de ferramentas e dos of cios at a cria o de s mbolos, e, finalmente, cria o de imagens, no passado uma prerrogativa exclusiva do artista talentoso e instru do, mas hoje, gra as s incr veis pos-sibilidades da c mera, uma op o para qualquer pessoa interessada em aprender um reduzido n mero de regras mec nicas. Mas o que dizer do alfabetismo VISUAL ? Por si s , a reprodu o mec nica do meio ambiente n o constitui uma boa express o VISUAL . Para controlar o as-sombroso potencial da fotografia, se faz necess ria uma SINTAXE VISUAL . O advento da c mera um acontecimento compar vel ao do livro, que originalmente beneficiou o alfabetismo.

6 "Entre os s culos XIII e XVI, il ordena o das palavras substituiu a inflex o das palavras como prin-cipio da SINTAXE gramatical. A mesma tend ncia se deu com a forma o das palavras. Com o surgimento da imprensa, ambas as tend ncias passaram por um processo de acelera o, e houve um deslocamento dos meios auditivos para os meios visuais da SINTAXE ."* Para que nos considerem verbalmente alfabetizados preciso que aprendamos os componentes b sicos da LINGUAGEM escrita: as letras, as palavras, a or-lografia, a gram tica e a SINTAXE . Dominando a leitura e a escrita, o que se pode expressar com esses poucos elementos e princ pios realmente * Lileracy quer dizer "capacidade de ler e escrever". Por extens o, significa tam-bern "educado", "conhecimento", "instru o", ele.

7 , lermos, por m, que n o traduzem o verdadeiro semido do voc bulo como ele aqui empregado. Para evitar a introdu o de um neologismo de semido obscuro, como, por exemplo, "alfabetidade", opiou-se aqui por "alfabetismo", definido no dicion rio Aur lio como "estado ou qualidade de alfabetizado". (N. T.) infinito. Uma vez senhor da t cnica, qualquer indiv duo capaz de produzir n o apenas uma infinita variedade de solu es criativas para os problemas da comunica o verbal, mas tamb m um estilo pessoal. A disciplina estrutural est na estrutura verbal b sica. O alfabetismo significa que um grupo compartilha o significado atribu do a um corpo comum de informa es. O alfabetismo VISUAL deve operar, de alguma maneira, dentro desses limites. N o se pode control -lo mais rigidamente que a comunica o verbal; nem mais nem menos.

8 (Seja como for, quem desejaria control -lo rigidamente?) Seus objetivos s o os mesmos que motivaram o desenvolvimento da LINGUAGEM escrita: construir um sistema b sico para a aprendizagem, a identifica o, a cria o e a compreens o de mensagens visuais que sejam acess veis a todas as pessoas, e n o apenas quelas que foram especialmente treinadas, como o projetista, o artista, o artes o e o esteta. Tendo em vista esse objetivo, esta obra pretende ser um manual b sico de todas as comunica es e express es visuais, um estudo de todos os componentes visuais e um corpo comum de recursos visuais, com a consci ncia e o desejo de identificar as reas de significado compartilhado. O modo VISUAL constitui todo um corpo de dados que, como a LINGUAGEM , podem ser usados para compor e compreender mensagens em diversos n veis de utilidade, desde o puramente funcional at os mais elevados dom nios da express o art stica.

9 Um corpo de dados constitu do de partes, um grupo de unidades determinadas por outras unidades, cujo significado, em conjunto, uma fun o do significado das partes. Como podemos definir as unidades e o conjunto? Atrav s de provas, defini es, exerc cios, observa es e, finalmente, linhas mestras, que possam estabelecer rela es entre todos os n veis da express o VISUAL e todas as caracter sticas das artes visuais e de seu "significado". De tanto buscar o significado de "arte", as investiga es acabam por centralizar-se na delimita o do papel do conte do na forma. Neste livro, toda a esfera do conte do na forma ser investigada em seu n vel mais simples: a import ncia dos elementos indivi-duais, como a cor, o tom, a linha, a textura e a propor o; o poder expressivo das t cnicas individuais, como a ousadia, a simetria, a reitera o e a nfase; e o contexto dos meios, que atua como cen rio VISUAL para as decis es relativas ao design, como a pintura, a fotografia, a arquitetura, a televis o e as artes gr ficas.

10 Inevit vel que a preocupa o ltima do alfabetismo VISUAL seja a forma inteira, o efeito cumulativo da combina o de elementos selecionados, a manipula o das unidades b sicas atrav s de t cnicas e sua rela o formal e compositi-va com o significado pretendido. A for a cultural e universal do cinema, da fotografia e da televis o, na configura o da auto-imagem do homem, d a medida da urg ncia do ensino de alfabetismo VISUAL , lanto para os comunicadores quanto para aqueles aos quais a comunica o se dirige. Em 1935, Moholy-Nagy, o brilhante professor da Bauhaus, disse: "Os letrados do futuro v o ignorar tanto o uso da caneta quanto o da c mera." O fufuro agora. O fant stico potencial da comunica o universal, impl cito no alfabelismo VISUAL , est espera de um amplo e articulado desenvolvimento.


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