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T Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e ...

335 Epidemiol. Serv. Sa de, Bras lia, 24(2): abr-jun 2015 Principais itens para relatar Revis es sistem ticas e Meta-an lises: A recomenda o PRISMA*Tradu o para o idioma portugu s do documento: Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, The PRISMA Group. Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. Dispon vel em: por: Ta s Freire Galv o e Thais de Souza Andrade Pansani; retro-traduzido por: David HarradTradu odoi: o Revis es sistem ticas e meta-an lises se tornaram extremamente importantes na assist ncia sa de. Cl nicos as leem para se manterem atualizados em suas reas,1,2 e elas s o frequentemente utilizadas como ponto de partida para o desenvolvimento de instru es sobre pr ticas cl nicas. Ag ncias de fomento podem solicitar uma revis o sistem tica para se assegurarem de que h necessidade de pesquisas adicionais,3 e alguns peri dicos da rea cl nica est o seguindo nessa mesma dire Como em toda pesquisa, o valor da revis o sistem tica depende do que foi feito, do que foi descoberto, e da clareza do relato.

336 Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 24(2): abr-jun 2015 Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA existentes no checklist. Os resultados dessas atividades

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1 335 Epidemiol. Serv. Sa de, Bras lia, 24(2): abr-jun 2015 Principais itens para relatar Revis es sistem ticas e Meta-an lises: A recomenda o PRISMA*Tradu o para o idioma portugu s do documento: Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, The PRISMA Group. Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. Dispon vel em: por: Ta s Freire Galv o e Thais de Souza Andrade Pansani; retro-traduzido por: David HarradTradu odoi: o Revis es sistem ticas e meta-an lises se tornaram extremamente importantes na assist ncia sa de. Cl nicos as leem para se manterem atualizados em suas reas,1,2 e elas s o frequentemente utilizadas como ponto de partida para o desenvolvimento de instru es sobre pr ticas cl nicas. Ag ncias de fomento podem solicitar uma revis o sistem tica para se assegurarem de que h necessidade de pesquisas adicionais,3 e alguns peri dicos da rea cl nica est o seguindo nessa mesma dire Como em toda pesquisa, o valor da revis o sistem tica depende do que foi feito, do que foi descoberto, e da clareza do relato.

2 Assim como em outras publica es, a qualidade dos relatos das revis es sistem ticas varia, limitando a habilidade dos leitores de avaliar os pontos fortes e fracos dessas revis rios estudos anteriores avaliaram a qualidade das revis es sistem ticas. Em 1987, Mulrow analisou 50 artigos de revis o publicados em quatro grandes peri dicos de medicina em 1985 e 1986 e verificou que nenhum deles atendia a todos os oito crit rios cient ficos, como a avalia o de qualidade dos estudos inclu Em 1987, Sacks et al6 avaliaram a adequa o do relato de 83 meta-an lises em 23 caracter sticas de seis dom -nios. Os relatos eram fracos em geral; entre uma a 14 caracter sticas foram adequadamente relatadas (m dia = 7,7; desvio padr o = 2,7). Uma atualiza o de 1996 deste estudo mostrou pouca 1996, para tratar sobre o subaproveitamento dos relatos de meta-an lise, um grupo interacional desenvolveu um guia chamado recomenda o QUORUM (Qualidade dos Relatos de Meta-an lises), cujo foco era os relatos de meta-an lises de ensaios cl nicos Neste artigo, sumarizamos a revis o dessas diretrizes, renomeada como PRISMA ( Principais itens para relatar Revis es sistem ticas e Meta-an lises), que foi atualizada para atender a v rios avan os conceituais e pr ticos na ci ncia das revis es sistem ticas (Quadro 1).

3 Terminologia A terminologia utilizada para descrever uma revis o sistem tica ou meta-an lise mudou com o tempo. Uma das raz es para mudar o nome de QUORUM para PRISMA foi o desejo de abranger tanto as revis es sistem ticas quanto as meta-an lises. Foram adotadas as defini es usadas pela Colabora o Uma revis o sistem tica uma revis o de uma pergunta formulada de forma clara, que utiliza m todos sistem ticos e expl citos para identificar, selecionar e avaliar criticamente pesquisas relevantes, e coletar e analisar dados desses estudos que s o inclu dos na revis o. M todos estat sticos (meta-an lise) podem ou n o ser usados para analisar e resumir os resultados dos estudos inclu dos. Meta-an lise se refere ao uso de t cnicas estat sticas em uma revis o sistem tica para integrar os resultados dos estudos inclu dos. Desenvolvimento da Recomenda o PRISMAUma reuni o de tr s dias foi realizada em Ottawa, Canad , em junho de 2005 com 29 participantes, in-cluindo autores de revis es, metodologistas, cl nicos, editores e um consumidor.

4 O objetivo da reuni o de Ottawa era revisar e expandir o checklist e o fluxograma do QUORUM, conforme necess comit executivo realizou as seguintes tarefas antes do encontro: uma revis o sistem tica de estudos exami-nando a qualidade dos relatos de revis o sistem tica, e uma busca extensiva na literatura para identificar artigos metodol gicos e outros que pudessem dar base reuni o, principalmente em rela o modifica o dos itens do checklist. Foi realizado um inqu rito internacional com autores de revis es, consumidores, e grupos que utilizam revis es sistem ticas e meta-an lises, incluindo a Rede Internacional de Avalia o de Tecnologias em Sa de (INAHTA) e a Rede Internacional de Diretrizes Cl nicas (GIN). O objetivo do inqu rito foi verificar os pontos de vista sobre o QUORUM, incluindo o m rito dos itens j * Esta tradu o foi confirmada pelo grupo Serv. Sa de, Bras lia, 24(2): abr-jun 2015 Principais itens para relatar Revis es sistem ticas e Meta-an lises: A recomenda o PRISMA existentes no checklist.

5 Os resultados dessas atividades foram apresentados durante a reuni o e resumidos no site do PRISMA ( ). Apenas os itens julgados essenciais foram mantidos ou adicionados ao checklist. Alguns itens adicionais foram considerados desej veis e os autores da revis o podem optar por inclu -los se Por exemplo, til indicar se a revis o sistem tica uma atualiza o11 de outra revis o, e descrever qualquer mudan a nos procedimentos indicados no protocolo ap s a reuni o, um esbo o do checklist PRISMA circulou pelo grupo, incluindo os membros que foram convidados, mas n o puderam comparecer. Um arquivo foi criado, contendo coment rios e revis es de cada participante, e o checklist foi revisado 11 vezes. O grupo aprovou o checklist, o fluxograma, e o presente artigo. Embora nenhuma evid ncia direta tenha sido en-contrada para apoiar a reten o ou a adi o de alguns itens , evid ncias de outros dom nios foram consi-deradas relevantes. Por exemplo, o item 5 pede que os autores forne am informa o sobre o registro da revis o sistem tica, incluindo um n mero de registro, se dispon vel.

6 Embora o registro de revis o sistem tica n o esteja amplamente dispon vel12,13, os peri dicos participantes do Comit Internacional de Editores de Quadro 1 Quest es conceituais na evolu o de QUORUM para PRISMAC ompletar uma revis o sistem tica um processo interativo A condu o de uma revis o sistem tica depende forte-mente do escopo e qualidade dos estudos inclu dos: assim, revisores sistem ticos podem precisar modificar o protocolo de revis o original no decorrer do trabalho. Qualquer orienta o de relato deve recomendar que tais mudan as sejam relatadas e explicadas sem sugerir se s o inapropriadas. A recomenda o PRISMA ( itens 5, 11, 16 e 23) alerta sobre esse processo interativo. Com exce o das revis es Cochrane, que devem seguir um protocolo, apenas em torno de 10% dos autores de revis es sistem ticas relatam trabalhar a partir de um Sem um protocolo publicamente acess vel, dif cil julgar se as modifica es s o apropriadas ou e relato de pesquisa s o conceitos distintos Tal distin o, por m, menos direta para revis es sistem ticas do que para avalia es de estudos individuais, pois o relato e a conduta em revis es sistem ticas est o, por natureza, entrela ados.

7 Por exemplo, a falha de uma revis o sistem tica em relatar a avalia o do risco de vi s nos estudos inclu dos pode ser vista como uma falha na conduta, dada a import ncia desta atividade no processo de revis o sistem o do risco de vi s no n vel dos estudos versus avalia o no n vel dos desfechos Para estudos inclu dos em uma revis o sistem tica, uma avalia o meticulosa do risco de vi s requer uma avalia o no n vel do estudo (ex.: adequa o do sigilo de aloca o) e tamb m, para algumas caracter sticas, uma abordagem denominada avalia o no n vel dos desfechos . Uma avalia o no n vel dos desfechos envolve avaliar a confiabilidade e validade dos dados para cada resultado importante, determinando os m todos usados para avali -los em cada estudo A qualidade da evid ncia pode diferir entre os desfechos, mesmo dentro de um mesmo estudo, assim como entre um resultado de efic cia prim ria, que tende a ser medido cuidadosa e sistematicamente, e a avalia o de danos,39 que pode se basear em relatos espont neos dos investigadores.

8 Esta informa o deve ser relatada para permitir uma avalia o expl cita da extens o na qual uma estimativa de efeito est ncia de relatar vieses Diferentes tipos de vieses de relatos podem dificultar a conduta e interpreta o de revis es sistem ticas. O relato seletivo de estudos completos (por exemplo, vi s de publica o)28 assim como o mais recentemente empiricamente demonstrado vi s de relato de desfechos em estudos deve ser considerado por autores ao conduzirem uma revis o sistem tica e ao relatarem seus resultados. Apesar de as implica es desses vieses na conduta e no relato das revis es sistem ticas n o serem claras, algumas pesquisas anteriores identificaram que o relato seletivo de resultado pode ocorrer tamb m no contexto das revis es sistem dicos M dicos (ICMJE)14 agora requerem que todos os experimentos cl nicos sejam registrados, num esfor o para aumentar a transpar ncia e Tais aspectos tamb m tendem a beneficiar os autores de revis es sistem ticas, possivelmente reduzindo o risco de um n mero excessivo de revis es relacionadas a uma mesma pergunta16,17 e fornecendo maior transpar ncia ao atualizar revis es sistem recomenda o PRISMAA recomenda o PRISMA consiste em um checklist com 27 itens (Tabela 1; veja tamb m o Quadro S1 para um modelo em Word dispon vel para uso dos pesquisadores) e um fluxograma de quatro etapas (Figura 1; veja tamb m a Figura S1 para um modelo em Word dispon vel para uso dos pesquisadores).

9 O objetivo do PRISMA ajudar os autores a melhorarem o relato de revis es sistem ticas e meta-an lises. O foco foi em ensaios cl nicos randomizados, mas o PRISMA tamb m pode ser usado como uma base para relatos de revis es sistem ticas de outros tipos de pesquisa, particularmente avalia es de inter-ven es. O PRISMA tamb m pode ser til para a avalia o cr tica de revis es sistem ticas publicadas. Entretanto, o checklist PRISMA n o um instrumento 337 Epidemiol. Serv. Sa de, Bras lia, 24(2): abr-jun 2015 Tabela 1 itens do checklist a serem inclu dos no relato de revis o sistem tica ou meta-an o/t do checklistRelatado na p gina n T TULOT tulo1 Identifique o artigo como uma revis o sistem tica, meta-an lise, ou estruturado2 Apresente um resumo estruturado incluindo, se aplic vel: referencial te rico; objetivos; fonte de dados; crit rios de elegibilidade; participantes e interven es; avalia o do estudo e s ntese dos m todos; resultados; limita es; conclus es e implica es dos achados Principais ; n mero de registro da revis o sistem ORacional3 Descreva a justificativa da revis o no contexto do que j uma afirma o expl cita sobre as quest es abordadas com refer ncia a participantes, interven es, compara es, resultados e delineamento dos estudos (PICOS).

10 M TODOSP rotocolo e registo5 Indique se existe um protocolo de revis o, se e onde pode ser acessado (ex. endere o eletr nico), e, se dispon vel, forne a informa es sobre o registro da revis o, incluindo o n mero de rios de elegibilidade6 Especifique caracter sticas do estudo (ex.: PICOS, extens o do seguimento) e caracter sticas dos relatos (ex. anos considerados, idioma, a situa o da publica o) usadas como crit rios de elegibilidade, apresentando de informa o7 Descreva todas as fontes de informa o na busca (ex.: base de dados com datas de cobertura, contato com autores para identifica o de estudos adicionais) e data da ltima a estrat gia completa de busca eletr nica para pelo menos uma base de dados, incluindo os limites utilizados, de forma que possa ser o dos estudos9 Apresente o processo de sele o dos estudos (isto , rastreados, eleg veis, inclu dos na revis o sistem tica, e, se aplic vel, inclu dos na meta-an lise).Processo de coleta de dados10 Descreva o m todo de extra o de dados dos artigos (ex.)


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