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Teorias de Aprendizagem - FisicaNET - O site da Física

1 Teorias DE APRENDIZAGEMD enominam-se Teorias da Aprendizagem ,aos diversos modelos que visam explicar oexplicar o processo deaprendizagem pelos indiv RICARDO PR ASSF sico, professor de F sica, especialista em Radia c oesDesde 1996 tem experi encia na coordena c ao e produ c aode sites especializados no ensino e divulga c arioAPRESENTAC AO4 INTRODUC AO5 SKINNER5 PIAGET12 VYGOTSKY18 BRUNER22 AUSUBEL26 ROGERS35 VERGNAUD41 FREIRE46CI ENCIA COGNITIVA50 CONCLUS AO563 APRESENTAC AOEsta monografia foi elaborada como trabalho de conclus ao da disciplina de p os-gradua c ao Fundamentos Te oricos para a Pesquisa em Ensino de F sica , ministrada pelo Prof. MarcoAntonio Moreira em 2007/1 na UFRGS. Os textos apresentados foram baseados nas leiturasreferenciadas, nas leituras consultadas, nas aulas do Prof.

INTRODUC˘AO~ No livro \Teorias de Aprendizagem" do professor Marco Ant^onio Moreira (ver cita˘c~oes ao longo do trabalho), o termo \teoria de aprendizagem", se tomado com rigor, n~ao se aplicaria

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  Aprendizagem

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1 1 Teorias DE APRENDIZAGEMD enominam-se Teorias da Aprendizagem ,aos diversos modelos que visam explicar oexplicar o processo deaprendizagem pelos indiv RICARDO PR ASSF sico, professor de F sica, especialista em Radia c oesDesde 1996 tem experi encia na coordena c ao e produ c aode sites especializados no ensino e divulga c arioAPRESENTAC AO4 INTRODUC AO5 SKINNER5 PIAGET12 VYGOTSKY18 BRUNER22 AUSUBEL26 ROGERS35 VERGNAUD41 FREIRE46CI ENCIA COGNITIVA50 CONCLUS AO563 APRESENTAC AOEsta monografia foi elaborada como trabalho de conclus ao da disciplina de p os-gradua c ao Fundamentos Te oricos para a Pesquisa em Ensino de F sica , ministrada pelo Prof. MarcoAntonio Moreira em 2007/1 na UFRGS. Os textos apresentados foram baseados nas leiturasreferenciadas, nas leituras consultadas, nas aulas do Prof.

2 Moreira, nos debates feitos duranteo semestre e em conhecimento preocupa c ao foi estritamente pessoal. Procurei produzir textos onde eu pudesseorganizar o racioc nio do tema tratado. Usei fontes confi aveis, quando as leituras principaisapresentaram AONo livro Teorias de Aprendizagem do professor Marco Ant onio Moreira (ver cita c oes aolongo do trabalho), o termo teoria de Aprendizagem , se tomado com rigor, n ao se aplicariaas id eias que ser ao tratadas no presente trabalho, pois muitos dos textos se referem a autoresque nunca pensaram em aplicar suas id eias na educa c ao. E comum o uso do termo, quando desejamos estudar as v arias ideias que surgiram paraexplicar e melhorar o processo de Aprendizagem . O pr oprio conceito de Aprendizagem , conformeo professor Moreira afirma, tem diferentes diz Vergnaud um conceito s o tem sentido em um determinado contexto.

3 5 SKINNERB urrhus Frederic Skinner (1904-1990) foi um psic ologo americano formado em Harvard(Wikip edia, 2008). Ele foi o principal representante do condutivismo nos EUA. Os condutivistaspretendem explicar o comportamento humano e animal em termos de respostas a diferentesest sempre esteve preocupado com as aplica c oes pr aticas da psicologia, destacando-senesse quesito a educa c ao programada . Entre seus trabalhos mais relevantes, podemos citar A conduta dos organismos de 1938, Walden II de 1961, que aplica a utopia condutivistano estabelecimento de uma comunidade humana ideal, e Tecnologia do ensino de defendia o condicionamento controlado das massas (no lugar da educa c ao atual, queseria tamb em um condicionamento massivo, por em sem controle), como meio de controle daordem social, orientado a felicidade do acreditava nos padr oes de est mulo-resposta de uma conduta condicionada.

4 Suahist oria est a relacionada com as mudan cas observ aveis de conduta ignorando a possibilidadede qualquer processo que possa ocorrer na mente das pessoas. O livro de Skinner publicadoem 1948, Walden II, apresenta uma sociedade ut opica baseada no condicionamento livro importante foi Ci encia e Conduta Humana (1853), no qual ressalta a forma como osprinc pios do condicionamento operante funcionam em institui c oes sociais tais como governo,o judici ario, a igreja, a economia e a educa c trabalho de Skinner difere de seus predecessores (condicionamento cl assico), em que eleestudou a conduta operat oria (usada dentro de ambiente controlado).A proposta de Skinner est a totalmente baseada no condicionamento operante, onde oorganismo est a em processo de operar sobre o ambiente.

5 Durante esta operatividade , oorganismo se encontra com um determinado tipo de est mulos, chamado est mulo refor cador ,ou simplesmente refor cador. Este est mulo especial tem o efeito de incrementar o operante(ou seja, o comportamento que ocorre imediatamente depois do refor cador). Isto e o con-dicionamento operante: o comportamento e seguido de uma consequ encia, e a natureza daconsequ encia modifica a tend encia do organismo a repetir o comportamento no imaginar um rato em uma caixa. Esta e uma caixa especial, a caixa de Skinner ,que tem um pedal que quando pressionado aciona um mecanismo que libera uma por c ao decomida. O rato corre em volta da caixa e, eventualmente, sem querer pisa no pedal e pronto!

6 , uma por c ao de comida cai na caixa. O operante e o comportamento imediatamenteprecedente ao refor cador (a por c ao de comida). Quase que de imediato, o rato retira a por c aode comida e se retira para algum canto da comportamento seguido de um est mulo refor cador provoca um aumento na probabi-lidade desse comportamento no que ocorrer a se resolvermos n ao dar mais por c oes de comida ao rato?Provavelmente ela ir a pisar no pedal diversas vezes e, como n ao receber a comida, parar ade fazer isso. A isso se chama extin c ao do condicionamento comportamento que j a n ao esteja seguido de um est mulo refor cador provoca umadiminui c ao na probabilidade de que esse comportamento volte a ocorrer no futuro.

7 Entretanto,se voltarmos a colocar em funcionamento a caixa de Skinner, de tal forma que o rato volte aganhar alimento quando pisar no pedal, ele passar a a fazer isso muito mais rapidamente queno in cio do experimento, quando teve que aprender. Isso ocorre por que a volta do refor cadortoma lugar num contexto hist orico, retroativando-se desde a primeira vez que o comportamentodo rato fora refor de refor coSkinner gostava de dizer que chegou a suas diversas descobertas de forma acidental (ope-rativamente). Ele cita, por exemplo, que estava com pouca comida para dar aos ratos, deforma que teve que reduzir o n umero de refor cos que dava a eles, independentemente do com-portamento que estava tentando condicionar.

8 Assim, os ratos mantiveram um comportamentoconstante e invari avel. Com isso que ele descobriu os esquemas de refor refor co cont nuo e o cen ario original: cada vez que o rato tem certo comportamento(como pisar no pedal), consegue uma por c ao de programa de frequ encia fixa foi o primeiro a ser descoberto por Skinner: se o ratopisa certo n umero x de vezes no pedal, ele receber a certo n umero nx , onde n e um valorconstante. Dizemos que existe uma frequ encia programa de intervalo fixo utiliza um artif cio para medir o tempo. Se o rato pressi-ona pelo menos uma vez num certo per odo de tempo particular (por exemplo, 30 segundos),ent ao consegue uma por c ao de comida. Se ele n ao executar esta a c ao, n ao ganha em, ainda que pise 50 vezes dentro desse per odo, n ao conseguir a mais de uma por c ao.

9 Oexperimento fornece uma informa c ao curiosa se o rato tende a aumentar as pisadas: baixam afrequ encia de seu comportamento imediatamente antes do refor co e acelera a frequ encia quandoo tempo est a prestes de tamb em trabalhou com programas vari aveis. Uma frequ encia vari avel significaque podemos variar n cada vez; primeiro pressiona tr es vezes para conseguir uma por c ao decomida, a seguir 10, 1, 7 e assim sucessivamente. O intervalo vari avel significa que manteremosvari avel esse per odo; primeiro 20 segundos, depois 5, 35 e assim sucessivamente. Seguindo como programa de intervalos vari aveis, Skinner tamb em observou em ambos os casos que os ratosn ao manteriam mais a frequ encia, j a que n ao poderiam estabelecer o ritmo por muito tempoa mais entre o comportamento e a recompensa.

10 Vale notar que estes programas eram muitoresistentes a extin c ao. Na verdade, faz sentido que seja assim, pois se n ao estamos recebendouma recompensa por certo tempo, e muito prov avel que em um intervaloDe acordo com Skinner, este e o mecanismo do jogo. Talvez n ao ganhemos com grandefrequ encia, por em nunca saberemos quando vamos ganhar outra quest ao relevante que Skinner teve que se deparar, e a maneira como chegamos acomportamentos mais complexos. Respondeu a isso com a id eia de modelagem , ou m etodode aproxima c oes sucessivas .Consiste em refor car um comportamento levemente similar ao desejado. Uma vez que elese torne estabelecido, busca-se outras varia c oes que sejam mais pr oximas do comportamentodesejado.


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