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TRATADO DE PSICOLOGIA REVOLUCIONÁRIA - iglisaw.com

SAMAEL AUN WEOR. TRATADO . DE. PSICOLOGIA . REVOLUCION RIA. 1. CAP TULO I. O N VEL DE SER. Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Para que vivemos? Por que vivemos?.. Inquestionavelmente, o pobre animal intelectual , equivocadamente chamado homem, n o s n o sabe, como, al m disso, nem sequer sabe que n o sabe. O pior de tudo a situa o t o dif cil e t o estranha em que nos encontramos: ignoramos o segredo de todas as nossas trag dias e, no entanto, estamos convencidos de que sabemos tudo. Transporte-se um mam fero racional , uma dessas pessoas que na vida se presume influente, ao centro do deserto do Saara, deixando-o ali, longe de qualquer o sis, e observe-o, de uma nave a rea, tudo o que acontece. Os fatos falar o por si mesmo: o human ide intelectual , ainda que se presuma forte e se ache muito homem, no fundo, resulta espantosamente d bil. O "animal racional" cem por cento tolo; pensa o melhor de Mim mesmo , acredita que pode desenvolver-se maravilhosamente atrav s do jardim de inf ncia, manuais de etiqueta social, escolas prim rias e secund ria, bacharelato, universidade, do bom prest gio do papai etc.

3 vergonha, há, de tudo, na vida. A massa é a soma dos indivíduos; o que é o indivíduo é a massa; é o governo etc. A massa é, pois, a extensão do indivíduo.

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1 SAMAEL AUN WEOR. TRATADO . DE. PSICOLOGIA . REVOLUCION RIA. 1. CAP TULO I. O N VEL DE SER. Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Para que vivemos? Por que vivemos?.. Inquestionavelmente, o pobre animal intelectual , equivocadamente chamado homem, n o s n o sabe, como, al m disso, nem sequer sabe que n o sabe. O pior de tudo a situa o t o dif cil e t o estranha em que nos encontramos: ignoramos o segredo de todas as nossas trag dias e, no entanto, estamos convencidos de que sabemos tudo. Transporte-se um mam fero racional , uma dessas pessoas que na vida se presume influente, ao centro do deserto do Saara, deixando-o ali, longe de qualquer o sis, e observe-o, de uma nave a rea, tudo o que acontece. Os fatos falar o por si mesmo: o human ide intelectual , ainda que se presuma forte e se ache muito homem, no fundo, resulta espantosamente d bil. O "animal racional" cem por cento tolo; pensa o melhor de Mim mesmo , acredita que pode desenvolver-se maravilhosamente atrav s do jardim de inf ncia, manuais de etiqueta social, escolas prim rias e secund ria, bacharelato, universidade, do bom prest gio do papai etc.

2 Infelizmente, por tr s de tantas letras e bons modos, t tulos e dinheiro, bem sabemos que qualquer dor de est mago nos entristece, e que, no fundo, continuamos sendo infelizes e miser veis. Basta ler a Hist ria Universal para saber que somos os mesmos b rbaros de outrora, e que, em vez de melhorar, nos tornamos piores. Este s culo XX, com todos os seus espet culos de guerras, prostitui o, sodomia em escala mundial, degenera o sexual, drogas, lcool, crueldade exorbitante, perversidade extrema, monstruosidade etc., o espelho no qual devemos nos olhar. N o existe, pois, raz o suficiente de nos jactar por haver chegado a uma etapa superior de desenvolvimento. Pensar que o tempo significa progresso absurdo; desgra adamente, os "ignorantes ilustrados" continuam engarrafados no "Dogma da Evolu o". Em todas as p ginas negras da "Negra Hist ria", encontramos sempre as mesmas horrorosas crueldades, ambi es, guerras etc. Contudo, nossos contempor neos "supercivilizados" est o convencidos de que isso de guerra.

3 Algo secund rio, um acidente passageiro que nada tem a ver com sua cacarejada "Civiliza o Moderna". Certamente, o que importa a maneira de "Ser" de cada pessoa; alguns sujeitos ser o b bados, outros abst mios, aqueles honrados e estes sem- 2. vergonha, h , de tudo, na vida. A massa a soma dos indiv duos; o que o indiv duo a massa; o governo etc. A massa , pois, a extens o do indiv duo. N o poss vel a transforma o das massas; dos povos, se o indiv duo, se cada pessoa, n o se transforma. Ningu m pode negar que existem distintos n veis sociais. H pessoas de religiosidade e de prost bulo; de com rcio e de campo etc. Assim, existem tamb m diferentes n veis de Ser . O que internamente somos: espl ndidos ou mesquinhos; generosos ou tacanhos; violentos ou tranq ilos; castos ou luxuriosos, atrai as diversas circunst ncias da vida. Um luxurioso atrair sempre cenas, dramas e at trag dias de lasc via, nas quais se envolver ; um b bado atrair outros b bados, e se ver sempre em bares e cantinas, isso bvio.

4 O que atrair o usur rio? O ego sta? Quantos problemas? Pris es? Desgra as? Entretanto, as pessoas amarguradas, cansadas de sofrer, t m vontade de mudar, passar a p gina de sua hist ria. Pobres pessoas! Querem mudar e n o sabem como, n o conhecem o procedimento, encontram-se em um beco sem sa da. O que lhes aconteceu ontem: acontece-lhes hoje e lhes acontecer amanh . Os mesmos erros repetem sempre, e n o aprendem as li es da vida, nem a pauladas! Todas as coisas repetem-se em sua pr pria vida: dizem as mesmas coisas: fazem as mesmas coisas: lamentam as mesmas coisas. Esta repeti o aborrecedora, de dramas; com dias e trag dias, continuar , enquanto carreguemos em nosso interior os elementos indesej veis da ira, cobi a, lux ria, inveja, orgulho, pregui a, gula etc. Qual nosso n vel moral? Ou, melhor dir amos: qual nosso n vel de Ser ? Enquanto, o n vel de Ser n o mudar radicalmente, continuar a repeti o de todas as nossas mis rias; cenas; desgra as e infort nios.

5 Todas as coisas, todas as circunst ncias que acontecem fora de n s, no cen rio deste mundo, s o exclusivamente o reflexo do que interiormente levamos. Com justa raz o, podemos afirmar solenemente, que o "exterior o reflexo do interior". Quando algu m muda interiormente e tal mudan a radical, o exterior, as circunst ncias, a vida, transformam-se tamb m. Estive observando recentemente um grupo de pessoas que invadiu um terreno alheio. Aqui no M xico, tais pessoas recebem o curioso qualificativo de "p ra-quedistas". S o vizinhos da col nia campestre de Churubusco, e est o muito perto de minha casa, motivo pelo qual pude estud -los de perto. Ser pobre jamais ser um delito, mas o grave n o est nisso, sen o em seu n vel de Ser. Diariamente lutam entre si, embebedam-se, insultam-se mutuamente, convertem-se em assassinos dos seus pr prios companheiros de infort nio; vivem certamente em imundos casebres, dentro dos quais, em vez do amor, reina o dio.

6 Atrai Muitas vezes pensei que, se qualquer indiv duo desses eliminasse de seu interior o dio, a ira, a lux ria, a embriaguez, a maledic ncia, a crueldade, o 3. ego smo, a cal nia, a inveja, o amor pr prio, o orgulho etc., agradaria a outras pessoas e se associaria, por uma simples Lei de Afinidades Psicol gicas, com pessoas mais refinadas, mais espiritualizadas. Essas novas rela es seriam definitivas para uma mudan a econ mica e social. Seria esse o sistema que permitiria a tal indiv duo abandonar o "chiqueiro", a "cloaca" imunda. Assim, pois, se realmente queremos uma mudan a radical, o que devemos compreender primeiro que cada um de n s (seja branco ou negro, amarelo ou vermelho, ignorante ou culto etc.) est em tal ou qual "N vel do Ser". Qual o nosso n vel de Ser? Haveis refletido, alguma vez, sobre isso? N o seria poss vel passar a outro n vel, se ignoramos o estado em que nos encontramos. 4. 5. CAP TULO II.

7 A ESCADA MARAVILHOSA. Temos que aspirar a uma mudan a verdadeira, sair desta rotina aborrecedora, desta vida meramente mecanicista, cansativa. O que devemos compreender primeiro, com inteira clareza, que cada um de n s, seja burgu s ou prolet rio, acomodado ou de classe m dia, rico ou miser vel, encontra-se realmente em tal ou qual n vel de Ser. O n vel de Ser do b bado diferente daquele do abst mio, o da prostituta muito diferente do da donzela. Isto que estamos dizendo irrefut vel, irrebat vel. Ao chegar a esta parte do nosso cap tulo, podemos imaginar uma escada, que se estende de baixo para cima, verticalmente, com muit ssimos degraus. Inquestionavelmente, em algum destes degraus nos encontramos; degraus abaixo, haver pessoas piores que n s; degraus acima, encontraremos pessoas melhores que n s. Nesta vertical extraordin ria, nesta escada maravilhosa, claro que podemos encontrar todos os n veis de Cada pessoa diferente, e isto ningu m pode negar.

8 N o estamos falando de caras feias ou bonitas, nem tampouco se trata de quest o de idades. H pessoas jovens e velhas, anci os que j est o para morrer e meninos rec m-nascidos. A quest o do tempo e dos anos, isso de nascer, crescer, desenvolver-se, casar-se, reproduzir-se, envelhecer e morrer, exclusivamente da horizontalidade. Na "escada maravilhosa", na vertical , o conceito de tempo n o cabe. Nos degraus de tal escala, s podemos encontrar "n veis de Ser". A esperan a mec nica das pessoas n o serve para nada. Acreditam que com o tempo as coisas ser o melhores. Assim pensavam nossos av s e bisav s, no entanto, os fatos vieram demonstrar precisamente o contr rio. O "n vel de Ser" o que conta, e isto vertical . Encontramo-nos em um degrau, mas podemos subir a outro degrau. A escada maravilhosa de que estamos falando, e que se refere aos distintos "n veis de Ser", certamente nada tem a ver com o tempo linear. Um "n vel de Ser" mais alto est imediatamente acima de n s de instante em instante.

9 N o est em nenhum remoto futuro horizontal , mas aqui e agora, dentro de n s mesmos, na vertical . evidente, e qualquer um pode compreender, que as duas linhas, 6. horizontal e vertical , se encontram a cada momento em nosso interior psicol gico e formam uma Cruz. A personalidade manifesta-se e desenvolve-se na linha horizontal da vida. Nasce e morre dentro de seu tempo linear, perecedora. N o existe nenhum amanh para a personalidade do morto, n o o Ser. Os n veis do Ser, o Ser mesmo, n o s o do tempo, nada t m a ver com a linha horizontal , encontra-se dentro de n s mesmos, agora, na vertical . Seria evidentemente absurdo buscar o nosso pr prio Ser fora de n s mesmos. Podemos afirmar como corol rio o seguinte: t tulos, graus, hor rias etc., no mundo f sico exterior, de modo algum poderiam originar exalta o aut ntica, revaloriza o do Ser, passagem a um degrau superior nos "N veis do Ser". 7. CAP TULO III. REBELDIA PSICOL GICA.

10 Queremos recordar aos nossos leitores que existe um ponto matem tico dentro de n s mesmos. Inquestionavelmente, tal ponto jamais se encontra no passado, nem tampouco no futuro. Quem quiser descobrir esse ponto misterioso, deve busc - lo aqui e agora, dentro de Mim mesmo , exatamente neste instante, nem um segundo depois, nem um segundo antes. Os dois lenhos, o vertical e o horizontal da Santa Cruz, encontram-se neste ponto. Encontramo-nos, pois, de instante em instante, diante de dois Caminhos: o horizontal e o vertical . evidente que o horizontal muito comum: por ele andam "Vicente e toda a gente", "o Sr. Raimundo e todo o mundo"! O Caminho vertical . diferente: o caminho dos rebeldes inteligentes, dos Revolucion rios. Quando algu m se recorda do Mim mesmo ; quando trabalha sobre o Mim mesmo ; quando n o se identifica com todos os problemas e sofrimentos da vida est , de fato, trilhando a Senda vertical . Certamente, jamais ser tarefa f cil eliminar as emo es negativas, perder toda identifica o com nosso pr prio "trem" da vida, problemas de todo tipo, neg cios, d vidas, pagamento de letras, hipotecas, telefone, gua, luz etc.


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