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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES . P S-GRADUA O LATO SENSU. INSTITUTO A VEZ DO MESTRE. COMO A PSICOPEDAGOGIA PODE CONTRIBUIR NO. TRATAMENTO DAS CRIAN AS AUTISTAS. Por: Denise Moreira dos Santos Orientador Prof. Vilson S rgio de Carvalho Rio de Janeiro 2009. 3. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES . P S-GRADUA O LATO SENSU. INSTITUTO A VEZ DO MESTRE. COMO A PSICOPEDAGOGIA PODE CONTRIBUIR NO. TRATAMENTO DAS CRIAN AS AUTISTAS. Apresenta o de monografia ao Instituto A Vez do Mestre UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES como requisito parcial para obten o do grau de especialista em Psicopedagogia. Por: Denise Moreira dos Santos 4. RESUMO. Esta monografia tem como objetivo relatar um pouco sobre a hist ria do Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (o autismo) e de que forma o profissional identifica este transtorno em especial nas crian as.

2 Desta forma, aborda-se o surgimento desta s ndrome e de que maneira o psicopedagogo pode contribuir para este tratamento. E para entendermos melhor sobre a psicopedagogia, mostra-se uma pequena hist ria onde se fala no seu amadurecimento, principalmente, no mbito escolar. Analisa o psicopedagogo como facilitador no uso de t cnicas, testes de avalia o, trabalhando junto com os professores e demais pessoas que estiverem envolvidas no tratamento, na constru o do conhecimento. Valoriza tamb m a sua atua o na institui o escolar e tamb m a sua import ncia como profissional. E para a discuss o sobre estes assuntos e a sua capacita o profissional teve como base alguns te ricos, cujos fundamentaram este trabalho.

3 5. METODOLOGIA. A metodologia utilizada para essa pesquisa foi utiliza o de livros espec ficos sobre a psicopedagogia e autismo. Foi feito um estudo bibliogr fico onde deu suporte para obten o de respostas para a resolu o do problema. Destaca-se como principais te ricos: N dia Bossa, que aborda especificamente sobre a hist ria da psicopeagogia e Jacy Perissinoto, Newra Tellechea Rotta e Manuel S nchez-Cano que abordam sobre a hist ria e tratamento do autismo. 6. SUM RIO. INTRODU CAP TULO I - Uma breve hist ria da psicopedagogia ..9. CAP TULO II - Entendendo sobre o CAP TULO III Avalia o Psicopedag CONCLUS 7. INTRODU O. Partindo do princ pio de que a psicopedagogia est passando por um processo de evolu o, este trabalho procurou explorar e compreender um pouco sobre a import ncia e necessidade da psicopedagogia, principalmente na escola, onde h muitos educadores que n o conhecem e n o sabem como trabalhar com crian as com transtornos.

4 Trabalho nesta rea h quatro anos como educadora e pude perceber, ao longo da minha caminhada, que necess rio a presen a de um psicopedagogo numa institui o escolar. Tive no ano retrasado duas crian as autistas numa turma de MTII (crian as em torno de 2 a 3 anos) com comportamentos totalmente diferentes um do outro e n o sabia como desenvolver um trabalho com eles, pois n o havia nessa escola um psicopedagogo que pudesse orientar a equipe. Por isso quis desenvolver esta monografia voltada para o autismo. No decorrer desta monografia, abordo a respeito de crian as com autismo e mostro de que forma a psicopedagogia estabelece v nculos positivos a esse tratamento.

5 Devido a isso, o psicopedagogo precisa e deve estar preparado para tal e tamb m para construir estrat gias de supera o de obst culos aprendizagem da crian a. Partindo do pressuposto de que h uma grande necessidade da aplica o te rica na rea da Psicopedagogia, os objetivos principais deste projeto foram identificar e analisar os principais caminhos de tratamento pelos educadores e procurar entender o que significa esse transtorno e de que forma feito o diagn stico e avalia o para chegar ao tratamento. Esta monografia est organizada em tr s cap tulos. O primeiro fala da hist ria da Psicopedagogia desde o s culo XIX at os dias atuais, tanto na Europa, EUA quanto no Brasil e tamb m falo rapidamente da import ncia do psicopedagogo e para esses assuntos trago Bossa (2007).

6 No segundo cap tulo, relato um pouco sobre o autismo, o que , seu tratamento e diagn stico e para abordar esse assunto usei os te ricos, Perissinoto (2003). que aborda quest es neurol gicas do autismo, Oliver (2007), J nior (2007) e 8. Rotta (2006), que tamb m traz quest es neurol gicas mais espec ficas desse transtorno. E o terceiro cap tulo aborda a avalia o psicopedag gica, como o profissional desenvolve seu trabalho com crian as autistas atrav s de testes aplicados, entrevistas feitas na escola e na fam lia, quais os m todos utilizados para a avalia o e de que forma ela pode ser desenvolvida e para complementar o estudo utilizei os te ricos que fundamentaram o meu trabalho.

7 S nchez-Cano (2008) que um colaborador na avalia o psicopedag gica e nos mostra uma tabela bem espec fica do espectro autista e Rotta (2006) que explica com detalhes a respeito dessa avalia o e nos mostra algumas escalas e testes de avalia o espec ficos para o TID (Transtorno Invasivo do Desenvolvimento autismo). 9. CAPITULO I. UMA BREVE HIST RIA DA PSICOPEDAGOGIA. O novo dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa conceitua o termo psicopedagogia como aplica o da psicologia experimental pedagogia . Os autores que tratam da psicopedagogia enfatizam o seu car ter interdisciplinar, cujo significa admitir a sua especificidade enquanto rea de estudos, buscando conhecimentos em outros campos, criando seu pr prio objeto.

8 Ela nasceu com o objetivo de trabalhar na rea cl nica e foi ampliando para a escolar, ou seja, vai da prioridade curativa preventiva. Contudo, Bossa (2007), relata que a psicopedagogia enquanto produ o de um conhecimento cient fico nasceu da necessidade de uma melhor compreens o do processo de aprendizagem, n o basta como aplica o da psicologia pedagogia ( ). E assim a psicopedagogia tratada apenas como aplica o da psicologia pedagogia. Ainda que se tratasse de recorrer apenas a estas duas disciplinas para solucionar os problemas de aprendizagem, n o seria uma aplica o de uma outra, mas sim como constitui o de uma nova rea que recorrendo aos conhecimentos dessas, pensa o seu objeto de estudo a partir de um corpo te rico pr prio que busca se formar.

9 A psicopedagogia tem procurado sistematizar um corpo te rico pr prio, definir seu objeto de estudo (s que ainda n o delimitou seu campo de atua o e com isso procura outros profissionais como psic logos, fonoaudi logos, entre outros). A autora traz o pensamento de Golbert apud Bossa (2007), que diz o objeto de estudo da psicopedagogia deve ser entendido a partir de dois enfoques: preventivo e terap utico ( ). O enfoque preventivo considera como objeto de estudo da psicopedagogia, o ser humano em desenvolvimento enquanto educ vel. Seu objeto a pessoa a ser educada, seus processos de desenvolvimento e as altera es de tais processos. Focaliza as possibilidades do aprender num sentido amplo.

10 N o deve se restringir a uma s ag ncia como 10. a escola, mas ir tamb m fam lia, comunidade. Poder esclarecer de forma mais ou menos sistem tica a professores, pais e administradores sobre as caracter sticas das diferentes etapas do desenvolvimento, sobre o progresso nos processos de aprendizagem, sobre as condi es determinadas de dificuldades de aprendizagem. E o enfoque terap utico considera o objeto de estudo a identifica o, an lise, elabora o de uma metodologia de diagn stico e tratamento das dificuldades de aprendizagem. Entre diversos conceitos de psicopedagogia, Bossa (2007), identifica-se com seguinte escrita de Golbert: n o devemos nos limitar a uma escola.