Transcription of USOS E APLICAÇÕES DAS “DIETARY REFERENCE INTAKES” …
1 UUSSOOSS EE AAPPLLIICCAA EESS DDAASS DDIIEETTAARRYY RREEFFEERREENNCCEE IINNTTAAKKEESS DDRRIIss ILSI BRASIL S o Paulo,SP Novembro/2001 ILSI O International Life Sciences Institute - ILSI uma funda o cient fica, p blica, sem fins lucrativos, com sede em Washington, , EUA, e com se es regionais na Am rica do Norte, Argentina, Austr lia, Brasil, Europa, Jap o, M xico e Sudeste Asi tico. Atrav s dos esfor os de cientistas de universidades, institutos de pesquisa, rg os governamentais e empresas produtoras, o ILSI contribui para o melhor entendimento e a resolu o de problemas cient ficos em nutri o, toxicologia e seguran a ambiental e de alimentos. O ILSI filiado Organiza o Mundial de Sa de (OMS) como entidade n o-governamental (ONG) e atua como rg o consultivo junto Organiza o das Na es Unidas para Alimenta o e Agricultura (FAO).
2 ILSI BRASIL International Life Sciences Institute do Brasil Rua Baronesa de Itu, 336 conj. 101 01231-000 - S o Paulo - SP - Brasil Tel.: 55 (11) 3661-8157 : 55 (11) 3661-9348 E-mail: SUM RIO NOVAS RECOMENDA ES DE NUTRIENTES INTERPRETA O E UTILIZA Silvia M. Franciscato Cozzolino - Nutricionista, Mestre e Doutora em Ci ncia dos Alimentos rea de Nutri o Experimental pela FCF-USP; Professora Titular da Faculdade de Ci ncia Farmac uticas da USP; Coordenadora do Curso de P s-gradua o Interunidades de Nutri o Humana Aplicada - FEA/FCF/FSP-USP desde 1991; Atual Presidente da Sociedade Brasileira de Alimenta o e Nutri o SBAN; Membro da CTCAF- ANVISA- Minist rio da Sa de C lia Colli - Farmec utica Bioqu mica; Professora Doutora do Departamento de Alimen-ta o e Nutri o Experimental da Faculdade de Ci ncias Farmac uticas da Universidade de S o Paulo; Mestre em An lises Cl nicas.
3 Doutora em Ci ncia dos Alimentos pela Faculdade de Ci ncias Farmac uticas da Universidade de S o Paulo; Membro da Diretoria da SBAN e Editora Cient fica da Nutrire, publica o cient fica da SBAN. O QUE MUDOU DAS RECOMENDA ES DE NUTRIENTES .. Anita Sachs Prof. adjunto da Disciplina de Nutri o do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de S o Paulo/ Escola Paulista de Medicina; Especialista em Nutri o em Sa de P blica pela Escola Paulista de Medicina; Mestre em Nutri o Humana pela London School of Hygiene and Tropical Medicine Inglaterra; Doutor em Ci ncias pela Universidade Federal de S o Paulo; Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Alimenta o e Nutri o.
4 aplica ES DAS DRI s NA AVALIA O DA INGEST O DE NUTRIENTES PARA INDIV DUOS .. Lilian Cuppari Nutricionista, Mestre e Doutora em Nutri o pela Universidade Federal de S o Paulo - UNIFESP/EPM; Supervisora de Nutri o da Funda o Oswaldo Ramos; Pesquisadora da Disciplina de Nefrologia da Universidade Federal de S o Paulo UNIFESP/EPM. aplica ES DAS DRI s NA AVALIA O DA INGEST O DE NUTRIENTES PARA GRUPOS .. Regina Mara Fisberg Nutricionista; Mestre em Biologia Molecular e Doutora em Ci ncias pela Universidade Federal de S o Paulo UNIFESP; Professora Doutora do Departamento de Nutri o da Faculdade de Sa de P blica da Universidade de S o Paulo; Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Alimenta o e Nutri o - Tesoureira.
5 Dirce Maria Lobo Marchioni Nutricionista; Mestre em Sa de P blica pela Faculdade de Sa de P blica da Universidade de S o Paulo; Doutoranda em Sa de P blica pela Univer-sidade de S o Paulo Betzabeth Slater - Nutricionista, Mestre e Doutora pela Universidade de S o Paulo; Professora Doutora do Curso de Nutri o da Universidade Bandeirante de S o Paulo. 4 16 22 35 USOS E aplica ES DAS DRIs ILSI BRASIL 4 NOVAS RECOMENDA ES DE NUTRIENTES INTERPRETA O E UTILIZA O Silvia M.
6 F. Cozzolino; C lia Colli Depto. de Alimentos e Nutri o Experimental da Fac. de Ci ncias Farmac uticas da Universidade de Introdu o objetivo desta publica o apresentar de forma simples para os profissionais que atuam na rea de Alimenta o e Nutri o, os novos conceitos das recomenda es nutricionais e sua interpreta o . A abordagem que ser aqui apresentada a proposta pelo comit do Food and Nutrition Board/ Institute of Medicine dos Estados Unidos que elaborou as novas recomenda es. A Ingest o Diet tica de Refer ncia ( dietary REFERENCE Intakes) que chamaremos de DRIs, um grupo de 4 valores de refer ncia de ingest o de nutrientes, com maior abrang ncia do que as Recomenda es Nutricionais (Recommended dietary Allowances) as RDAs que v m sendo publicadas desde 1941 pela Academia Nacional de Ci ncias dos Estados Unidos e concebidas para substitu -las.
7 As DRIs podem ser usadas para planejar dietas, definir rotulagem e planejar programas de orienta o nutricional. Elas diferem das antigas RDAs porque, para a constru o de seus limites, foram considerados tamb m o risco de redu o de doen as cr nicas n o transmiss veis - n o somente de aus ncia de sinais de defici ncia - tendo sido inclu da a recomenda o de que a ingest o di ria n o ultrapasse um limite m ximo para prevenir riscos de efeitos adversos. Assim como as antigas RDAs, cada DRI refere-se a uma ingest o de nutriente ao longo do tempo por indiv duos aparentemente saud veis. Consideram toda a informa o dispon vel sobre o balan o, o metabolismo de nutrientes em diversas faixas et rias, a diminui o de risco de doen as, levando em OO USOS E aplica ES DAS DRIs ILSI BRASIL 5 considera o varia es individuais nas necessidades de cada nutriente, sua biodisponibi-lidade e os erros associados aos m todos de avalia o do consumo diet tico.
8 Acredita-se que, como n o s o est ticos, esses conceitos estar o constantemente sendo revisados. Vale lembrar que essas recomenda es foram estabelecidas para as popula es dos Estados Unidos e do Canad , e para sua aplica o para a popula o brasileira deveremos considerar os dados de ingest o diet tica com seu erro associado. Neste sentido haver necessidade de um esfor o conjunto para a obten o desses dados. Defini es As DRIs s o valores de refer ncia de ingest o de nutrientes que devem ser utilizados para planejar e avaliar dietas para pessoas saud veis. Elas incluem tanto as recomenda es de ingest o como os limites superiores que devem ser considerados como valores de refer ncia. Embora estes valores de refer ncia estejam baseados em dados, estes s o freq entemente escassos ou tirados de estudos que possuem limita es para tratar a quest o.
9 Assim, necess rio o julgamento cient fico para fixar os valores de refer ncia. Inicialmente definimos necessidade de um nutriente como o mais baixo n vel de ingest o continuada que mant m o estado de nutri o de um indiv duo em um determinado n vel, avaliado segundo um dado crit rio de adequa o nutricional. Necessidade m dia estimada (Estimated Average Requirement/ EAR): um valor de ingest o di ria de um nutriente que se estima que supra a necessidade de metade (50%) dos indiv duos saud veis de um determinado grupo de mesmo g nero e est gio de vida. Conseq entemente, metade da popula o teria, a esse n vel, uma ingest o abaixo de suas necessidades. A EAR usada na determina o da RDA e corresponde mediana da distribui o de necessidades de um dado nutriente para um dado grupo de mesmo g nero e est gio de vida.
10 Coincide com a m dia quando a distribui o sim trica. Ingest o Diet tica Recomendada (Recommended dietary Allowance/ RDA): o n vel de ingest o diet tica di ria que suficiente para atender as necessidades de um nutriente de praticamente todos (97 a 98%) os indiv duos saud veis de um determinado grupo de mesmo g nero e est gio de vida. USOS E aplica ES DAS DRIs ILSI BRASIL 6 Ingest o Adequada (Adequate intake / AI): utilizada quando n o h dados suficientes para a determina o da RDA. Pode-se dizer que um valor pr vio RDA.