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Boas Práticas de Produção de Suínos 50 - Embrapa

ISSN 0102-3713 boas pr ticas de Produ o de Su nos 50 Conc rdia, SCDezembro, 2006 AutoresArmando Lopes do AmaralBi logo, (Coordenador)Paulo Roberto S. da SilveiraM d. Vet., (Coordenador)Gustavo J. M. M. de LimaEng. Agr., (Coordenador)C tia Silene KleinBi loga, Pedroso de PaivaM d. Vet., MartinsEng. Agric., Deon KichM d. Vet., Reis Ciacci ZanellaM d. Vet., nimo F veroEng. Agr., V. LudkeEng. Agr., Carlos BordinM d. Vet., Esp. SanidadeMarcelo MieleEconomista, M. HigarashiQu mica, Mor sM d. Vet., A. Dalla CostaZootecnista, Armando V. de OliveiraEng. Agric., Teresinha Marisa BertolZootecnista, nia Santiago SilvaM d. Vet., Introdu oA carne su na a fonte de prote na animal mais consumida nomundo, representando quase metade do consumo e da produ o de Brasil foi respons vel, em 2006, por 2,9% da produ o mundial, ou 2,87milh es de toneladas.

• A facilidade de execução das rotinas de traba-lho, de forma a aumentar a eficiência e a eficá-cia da mão-de-obra e a evitar atividades que prejudiquem a saúde dos operadores; • Aplicar tecnologias compatíveis com o dimen-sionamento e o objetivo da exploração; • Avaliar de forma crítica as diferentes possibili-

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1 ISSN 0102-3713 boas pr ticas de Produ o de Su nos 50 Conc rdia, SCDezembro, 2006 AutoresArmando Lopes do AmaralBi logo, (Coordenador)Paulo Roberto S. da SilveiraM d. Vet., (Coordenador)Gustavo J. M. M. de LimaEng. Agr., (Coordenador)C tia Silene KleinBi loga, Pedroso de PaivaM d. Vet., MartinsEng. Agric., Deon KichM d. Vet., Reis Ciacci ZanellaM d. Vet., nimo F veroEng. Agr., V. LudkeEng. Agr., Carlos BordinM d. Vet., Esp. SanidadeMarcelo MieleEconomista, M. HigarashiQu mica, Mor sM d. Vet., A. Dalla CostaZootecnista, Armando V. de OliveiraEng. Agric., Teresinha Marisa BertolZootecnista, nia Santiago SilvaM d. Vet., Introdu oA carne su na a fonte de prote na animal mais consumida nomundo, representando quase metade do consumo e da produ o de Brasil foi respons vel, em 2006, por 2,9% da produ o mundial, ou 2,87milh es de toneladas.

2 O quarto maior produtor, abaixo da China, da Uni oEurop ia e dos Estados Unidos da Am rica. A suinocultura praticada commaior ou menor intensidade em todos os estados, sendo que a Regi o Sulconcentra 44% do rebanho e 61% do alojamento tecnificado de matrizes. Aprodutividade da suinocultura brasileira vari vel, dependendo da regi o edo tipo de produ o, alcan ando, como no caso de Santa Catarina, umdesfrute de 170%, compar vel ao obtido por alguns dos pa ses produtorescom maiores ndices apenas 5% do total produzido o com rcio internacionalde carne su na modesto quando comparado com a carne bovina e deaves. Mesmo assim, e apesar do acirramento da concorr ncia internacional,o Brasil apresentou um desempenho excepcional na ltima d cada,atingindo em 2005 a marca recorde de US$ 1,2 bilh o e 625 mil toneladasem exporta es, correspondendo a uma m dia de 20% da produ onacional.

3 O dinamismo no mercado externo n o tem sido acompanhado pelomercado interno, com um consumo per capita de aproximadamente 12kg/habitante/ano, praticamente estagnado desde o in cio da d cada einferior m dia internacional. Ao contr rio dos consumidores asi ticos,europeus e norte-americanos, o brasileiro consome mais as carnes defrango e bovina do que a su na. Assim, a falta de uma base s lida nomercado interno, a crescente depend ncia nas exporta es aindaconcentradas em poucos parceiros comerciais, os problemas sanit rios norebanho bovino e as barreiras comerciais apontam para um quadro deincerteza futura e maior press o competitiva entre os suinocultoresbrasileiros. 2 | boas pr ticas de Produ o de Su nosEste cen rio, aliado ao crescimento no aloja-mento tecnificado de matrizes, atualmente em 1,5milh es de cabe as ( s quais se somam 918 milcabe as do rebanho de subsist ncia), ao aumentodos custos ambientais e press o altista no pre odos gr os em fun o do avan o das culturasenerg ticas para a produ o de lcool e biodiesel,coloca em primeiro plano a busca pela efici ncia epela qualidade.

4 Dessa forma, torna-se essencial aprodu o de carne com padr o de qualidade defi-nido, que possa ser rastreada, que seja segura doponto de vista alimentar, ambientalmente susten-t vel, com respeito ao bem-estar animal e queatenda as expectativas do consumidor. Al m disso,a produ o precisa atender n o apenas s exig n-cias do mercado consumidor, mas da sociedadecomo um todo, a partir de crit rios fundamentadosna sustentabilidade da produ o, o que tamb minclui a efici ncia e a viabilidade econ mica diretrizes de boas pr ticas de Produ ode Su nos (BPPS) aqui descritas tem como objetivoenfatizar a busca de uma produtividade que torne aexplora o de su no economicamente vi vel, semse descuidar da seguran a do produto, da preser-va o do ambiente, do bem-estar animal e dosprinc pios da responsabilidade social vinculados aosfatores de produ objetivos servem de base para outrosprogramas de fomento melhoria de qualidade doproduto, difundidos em mbito mundial, como aAn lise de Perigo e Pontos Cr ticos de Controle(APPCC), ou para a implanta o de programas deincentivo certifica o agropecu ria por meio dediversos protocolos com reconhecimento internacio-nal.

5 Este documento tamb m objetiva atualizar aCircular T cnica n. 39 acrescentando um roteiropara auditorias das granjas referente as boaspr ticas de produ o de su nos (checklist).As BPPS podem beneficiar os sistemas deprodu o de su nos de ciclo completo (CC) ematividade, assim como orientar a amplia o ou aimplanta o de novos sistemas. Pelo fato de con-templar todas as etapas da produ o, desde a aqui-si o do material gen tico at a entrega dos su nosde abate na plataforma do frigor fico, as BPPS apli-cam-se, ainda, a sistemas de produ o que execu-tam apenas parte das etapas de produ o de su -nos, como a Unidade de Produ o de Leit es(UPL), que produz leit es at a sa da da creche, e aUnidade de Termina o (UT), que recebe os leit esde uma UPL e executa as fases de crescimento ede termina o, ou mesmo os sistemas ainda maisespecializados, como s o os crech rios (sistemasespecializados para recria dos leit es envolvendoapenas a fase cr tica que vai desde o desmame at os leit es alcan arem 22 kg).

6 O sistema intensivo de su nos criados ao arlivre (Siscal) n o est contemplado nessas BPPS,que neste caso devem ser implantadas com o apoiode t cnicos especializados. Da mesma forma nosprocessos de tomada de decis o mais cr ticos,como a implanta o e a manuten o de um sistemaadequado de controle sanit rio nas granjas asorienta es de ordem t cnica devem ter o aval deprofissional habilitado visando a obten o de xitonos programas Planejamento da atividadeO estabelecimento de uma nova atividadeprecisa, necessariamente, ser precedido de um pla-nejamento com previs o do potencial de comercia-liza o do produto final, das disponibilidades deinsumos, das implica es ambientais do projeto,dos custos de implanta o, do sistema de produ oe dos pacotes tecnol gicos escolhidos e das metasde produ o para prever a viabilidade do retornoecon mico dos investimentos.

7 Um bom planejamen-to contribui fortemente para garantir a sustentabili-dade da atividade, a preserva o ambiental e oconforto dos animais, al m de facilitar o Projeto ambiental Considerar a disponibilidade dos recursos natu-rais da propriedade e da bacia hidrogr fica, pla-nejando o monitoramento ambiental durante odesenvolvimento das atividades; Obter do rg o competente as licen as ambien-tais pertinentes, antes de iniciar a implanta o eopera o do sistema de produ o; Respeitar o C digo Florestal Federal, a Legisla- o Ambiental e o C digo Sanit rio do Estado,especialmente, quanto s dist ncias m nimasdas instala es em rela o estradas, casas,divisas de terreno, nascentes de gua, a udes,rios e c rregos; infra-estrutura para manejo dosdejetos; rea para disposi o dos res duos daprodu o;As BPPS, aqui recomendadas, consideram aspeculiaridades de sistemas comerciais de pro-du o de su nos adotados no Brasil, podendotamb m contribuir para a melhoria dos sistemasde subsist ncia.

8 A ado o dessas BPPS deveobedecer s Legisla es Ambiental e Traba-lhista e ao Estatuto da Crian a e do Adolescen-te, vigentes no Brasil, bem como aos princ pios ticos de igualdade de sal rios entre trabalha-dores urbanos e rurais quando no desempenhode atividades Pr ticas de Produ o de Su nos | 3 O custo de transporte e aplica o de dejetossu nos como fertilizantes do solo aumenta coma sua dilui o, com a dist ncia a ser percorridae com a declividade do terreno, assim, deve-seavaliar a necessidade de alternativas de trata-mento dos dejetos; Tecnologias alternativas podem reduzir o impac-to ambiental da atividade e podem trazer rendaadicional como o composto org nico obtido emsistemas de cria o em cama sobreposta ou emcomposteiras, ou a obten o de cr ditos decarbono e energia atrav s de biodigestores eesta es compactas de Projeto t cnico Dispor de rea bem drenada e compat vel como n mero m dio de animais a serem utilizados; Dispor de abastecimento de gua pot vel equi-valente a 100 a 150 litros/dia por matriz instala-da, dependendo do sistema de produ o.

9 Elaborar um projeto t cnico completo (civil, hi-dr ulico, el trico e ambiental), incluindo metas,fluxos de produ o, equipamentos, manejo, me-morial descritivo, or amento e prazo de execu- planejamento das instala es deve consi-derar os seguintes itens: A metragem quadrada necess ria para cadafase da cria o; Os detalhes das edifica es (tipo de maternida-de, celas parideiras, creche, telhado, forro, pare-des, pisos e cortinas ou janel es), de acordocom as exig ncias dos animais, as caracter s-ticas clim ticas da regi o e as metas deprodu o estabelecidas; O tamanho dos pr dios e o n mero de salas aserem constru das para cada fase, de acordocom a demanda de rea para abrigar os su nosem produ o e em fun o do manejo e crono-grama adotados; Os tipos de bebedouros e de comedouros emfun o do sistema de arra oamento a adotar,para atender perfeitamente s necessidadesdos animais e evitar o desperd cio; O isolamento t rmico adequado, que permita oarmazenamento ou a dissipa o de calor pormeios naturais, como a ventila o, em todas asconstru es; A facilidade de execu o das rotinas de traba-lho, de forma a aumentar a efici ncia e a efic -cia da m o-de-obra e a evitar atividades queprejudiquem a sa de dos operadores.

10 Aplicar tecnologias compat veis com o dimen-sionamento e o objetivo da explora o; Avaliar de forma cr tica as diferentes possibili-dades de manejo dos dejetos (sistema de camasobreposta ou dejetos l quidos); Dimensionamento do sistema de tratamento dedejetos compat vel com a carga poluente gera-da permitindo a sua readequa o nos casosaumento ou diminui o do n mero de Escolha e preparo do terreno Selecionar uma rea plana ou ligeiramente on-dulada (at 6% de declividade) para a loca odo sistema de produ o de su nos, de acordocom as exig ncias do projeto e prevendo poss -veis amplia es; Instalar os pr dios com seu maior eixo no senti-do Leste-Oeste, ou com um leve desvio, paraum maior aproveitamento da incid ncia de ven-tos predominantes, visando o conforto t rmicodos animais e a redu o da radia o solar; Escolher um local que facilite o fluxo de pes-soas, de animais e de insumos, com boas con-di es de tr nsito em qualquer poca do ano; Permitir o afastamento entre as edifica es, pa-ra facilitar a ventila o natural.


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