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Cartilha de Orientação Nutricional Infantil

Cartilha de Orienta o Nutricional Infantil 1. Orienta o Nutricional Infantil Professor Benedito Scaranci Fernandes Professora Elaine Alvarenga de Almeida Carvalho Nutricionista Roseli Gomes de Andrade Maysa Teot nio Josaf Sim o (Gradua o). Mariana Couy Fonseca (Gradua o). Alex Froede Silva (Gradua o). ORIENTA ES NUTRICIONAIS NOS PRIMEIROS DOIS ANOS. DE VIDA. A alimenta o, principalmente no 1 ano de vida, . fator determinante na sa de da crian a. Por isso, importante conhecimento correto e atualizado acerca do assunto. As fases iniciais do desenvolvimento humano s o influenciadas por fatores nutricionais e metab licos levando a efeitos de longo prazo na programa o metab lica da sa de na vida adulta. O Minist rio da Sa de/Organiza o Pan-Americana da Sa de adota 10 passos para alimenta o saud vel: 1. Dar somente leite materno at os seis meses de idade, sem oferecer gua, ch s ou quaisquer outros alimentos. 2.

3 ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA A alimentação, principalmente no 1º ano de vida, é fator determinante na saúde da criança.

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1 Cartilha de Orienta o Nutricional Infantil 1. Orienta o Nutricional Infantil Professor Benedito Scaranci Fernandes Professora Elaine Alvarenga de Almeida Carvalho Nutricionista Roseli Gomes de Andrade Maysa Teot nio Josaf Sim o (Gradua o). Mariana Couy Fonseca (Gradua o). Alex Froede Silva (Gradua o). ORIENTA ES NUTRICIONAIS NOS PRIMEIROS DOIS ANOS. DE VIDA. A alimenta o, principalmente no 1 ano de vida, . fator determinante na sa de da crian a. Por isso, importante conhecimento correto e atualizado acerca do assunto. As fases iniciais do desenvolvimento humano s o influenciadas por fatores nutricionais e metab licos levando a efeitos de longo prazo na programa o metab lica da sa de na vida adulta. O Minist rio da Sa de/Organiza o Pan-Americana da Sa de adota 10 passos para alimenta o saud vel: 1. Dar somente leite materno at os seis meses de idade, sem oferecer gua, ch s ou quaisquer outros alimentos. 2.

2 A partir de seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno at os dois anos de idade ou mais. 3. Ap s os seis meses, oferecer alimenta o complementar (cereais, tub rculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes), tr s vezes ao dia, se a crian a receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada. 4. A alimenta o complementar dever ser oferecida sem rigidez de hor rios, respeitando-se sempre a vontade da crian a. 5. A alimenta o complementar deve ser espessa desde o in cio e oferecida com colher; come ar com consist ncia pastosa (papas, pur s) e, gradativamente, aumentar a consist ncia at chegar alimenta o da fam lia. 6. Oferecer crian a diferentes alimentos ao dia. Uma alimenta o variada , tamb m, uma alimenta o colorida. 3. 7. Estimular o consumo di rio de frutas, verduras e legumes nas refei es. 8. Evitar a car, caf , enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida.

3 Usar sal com modera o. 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos;. garantir o seu armazenamento e conserva o adequados. 10. Estimular a crian a doente e convalescente a se alimentar, oferecendo a sua alimenta o habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceita o. LEITE MATERNO. O leite materno constitu do de IgA secretora, lizosima, 6-case na, oligossacar deos, fatores de crescimento epid rmico, de transforma o e neural, enzimas como acetil- hidrolase, glutationa peroxidase, nucleot deos, vitaminas A, C e E, glutamina e lip dios. Al m disso, seu conte do modificado ao longo do dia e de acordo com a idade da crian a. O aleitamento materno exclusivo acontece quando a crian a recebe somente leite materno, em livre demanda e sem hor rios determinados. Oferecer em cada mamada os dois peitos sendo que, a mamada seguinte, deve ser iniciada naquele peito que foi o ltimo. O tempo de esvaziamento das mamas vari vel chegando at 30 minutos.

4 Para retirar o beb do peito, recomenda-se introduzir gentilmente o dedo m nimo no canto da sua boca; ele largar o peito, sem tracionar o mamilo. Ap s a mamada, coloc -lo para arrotar. 4. F RMULAS INFANTIS. No caso de m es que obrigatoriamente devem retornar ao trabalho precocemente, com grandes intervalos de aus ncia junto ao seu filho e com dificuldades na obten o de leite materno por ordenha, deve-se utilizar f rmulas infantis. recomendado utilizar antes do 6 m s f rmula Infantil de partida - 1 semestre - e a partir do 6 m s, f rmula Infantil de seguimento - 2 semestre. As f rmulas infantis devem ter gordura, carboidratos, prote nas, minerais, oligoelementos (vitaminas e microminerais), outros nutrientes e componentes como nucleot deos, prebi ticos, probi ticos e LC-PUFAS. ALIMENTA O COMPLEMENTAR. A alimenta o complementar, tanto para crian a amamentada ao seio quanto para aquela que utiliza f rmula Infantil , deve ser introduzida a partir dos seis meses de idade, gradualmente, para suprir novas necessidades da crian a.

5 Deve-se observar a maturidade neurol gica da crian a para introduzir outros alimentos, como sustenta o do tronco e degluti o adequada. O leite materno deve ser mantido at os dois anos. A introdu o da alimenta o complementar deve ser da seguinte maneira: At 6 meses - leite materno exclusivo 6 meses completos - papa de frutas e 1 refei o (almo o). 7 ao 8 m s - 2 refei o (jantar). 9 ao 11 m s - gradativamente, passar para refei o da fam lia adaptando a consist ncia 12 m s - alimenta o da fam lia (orientar pr ticas saud veis). 5. As refei es (almo o e jantar) devem ser preparadas da seguinte forma (utilizar um alimento de cada classe - tabela1). Tabela 1 - Classes de alimentos que devem ser usados no preparo das refei es Cereal Leguminosa Prote na Hortali as/ Hortali as/. Turb rculo Animal Verduras Legumes Arroz Feij o Carne bovina Alface Cenoura Milho Soja V sceras Espinafre Chuchu Car Ervilha Frango Couve Ab bora Batata Lentilha Ovos Almeir o Vagem Mandioca Gr o-de Peixe Taioba Berinjela -bico Inhame Carne su na Br colis Beterraba Batata doce Deve-se cozinhar todos os alimentos, principalmente as carnes, somente em gua.

6 Ap s tudo cozido e amassado (utilizar garfo), colocar no prato e acrescentar uma colher (de ch ) de leo de soja ou canola ou azeite e oferecer para a crian a. A carne (70 a 120 g/dia), para duas refei es, n o deve ser triturada, apenas picada ou desfiada. N o utilizar sal;. pode-se utilizar cebola de cabe a, salsa, alho e cebolinha para temperar a refei o. O ovo inteiro (clara e gema) pode ser introduzido, sempre muito bem cozido, a partir do sexto m s. As leguminosas e hortali as/verduras ser o introduzidas no 7 . m s. 6. N o recomendado utilizar beterraba e espinafre todos os dias, pois al m de baixa biodisponibilidade de ferro, interferem na absor o de c lcio e ferro dos outros alimentos. Alguns alimentos com gl ten devem ser introduzidos at o 9 m s de idade, portanto, iniciar ap s o 7 m s uma por o de macarr o por semana. importante lembrar sempre de usar alimentos da safra devido maior facilidade de aquisi o dos mesmos.

7 As frutas devem ser oferecidas em forma de papas (amassadas ou raspadas) duas vezes ao dia (nos intervalos), e se em forma de suco n o ultrapassar 100ml/dia (n o usar a car ou gua). Oferecer gua ap s o 6 m s nos intervalos das refei es (tabela 2 - anexo). A partir de um ano de idade, quando j se utiliza alimentos da fam lia, n o deve ser acrescentado sal no prato, apenas o que utilizado para toda a fam lia; evitar excessos. Al m disso, n o devem ser introduzidos a cares simples at . o final do segundo ano. SUPLEMENTA O DE VITAMINAS E FERRO. As reposi es de vitamina D devem ser de 400 UI/. dia por via oral para lactentes at 18 meses em aleitamento materno e que recebam f rmula Infantil em volume inferior a 500 ml/dia. Exposi o solar adequada: cota semanal de 30 minutos com a crian a apenas de fraldas (4 a 5 minutos por dia, todos os dias da semana) ou 2 horas semanais com exposi o apenas da face e das m os da crian a (17 minutos por dia, todos os dias da semana).

8 A suplementa o de ferro deve ser feita de maneira universal para lactentes a partir do sexto m s de vida ou da interrup o do aleitamento exclusivo at os dois anos de idade ( tabelas 3, 4 e 5 - anexo). 7. Tabela 3 - Situa es para suplementa o de ferro entre 6 e 24. meses de idade. Situa o Recomenda o Rec m-nascidos a termo, 1 mg de ferro elementar/kg de peso adequado para a peso/dia a partir do 6 m s idade gestacional em aleita- (ou da introdu o de outros mento materno alimentos) at o 24 m s. Rec m-nascidos a termo, de N o recomendado. peso adequado para a idade gestacional em uso de 500. ml/dia de f rmula Infantil Rec m-nascidos pr -termo 2 mg de ferro elementar/kg e rec m-nascidos de baixo peso/dia, durante um ano. peso, acima 1500 g, a partir do 30 dia de vida Rec m-nascidos pr -termo 3 mg de ferro elementar/kg com peso entre 1000 e 1500 peso/dia durante um ano e g, a partir do 30 dia de vida posteriormente 1 mg/kg/dia por mais um ano.

9 Rec m-nascidos pr -termo 4 mg de ferro elementar/kg com peso menor que 1000 g, peso/dia durante um ano e a partir do 30 dia de vida posteriormente 1 mg/kg/dia por mais um ano. 8. ORIENTA ES NUTRICIONAIS DURANTE A FASE PR -ESCOLAR. A fase pr -escolar, entre dois anos e sete anos incompletos, caracteriza-se por estabiliza o do crescimento estrutural e do ganho de peso. Assim, nessa etapa do desenvolvimento Infantil , h uma menor necessidade de ingest o energ tica quando comparada ao per odo de zero a dois anos e a fase escolar. A crian a desenvolve ainda mais a capacidade de selecionar os alimentos a partir de sabores, cores, experi ncias sensoriais e texturas, sendo que essas escolhas ir o influenciar o padr o alimentar futuro. Nessa faixa et ria, as escolhas alimentares da crian a sofrem intensas influ ncias dos h bitos alimentares da fam lia. A forma o da prefer ncia da crian a pode, ent o, decorrer da observa o e imita o dos alimentos escolhidos por familiares ou outras pessoas e crian as que convivem em seu ambiente.

10 As crian as dessa faixa et ria podem apresentar uma relut ncia em consumir alimentos novos prontamente (neofobia). Para que esse comportamento se modifique, . necess rio que a crian a prove o alimento de oito a dez vezes em diferentes momentos e diversos tipos de prepara o . mesmo que em quantidades m nimas. Somente dessa forma ela conhecer o sabor do alimento e estabelecer , assim, seu padr o de aceita o. Importante esclarecer aos pais que recusas s o comuns. D mais certo estimular o prazer da alimenta o sem impor a aceita o, pois quando se utiliza coer o, a chance do alimento ser recusado maior. Atitudes excessivamente autorit rias ou permissivas dificultam o estabelecimento de um mecanismo saud vel para o controle da ingest o alimentar. 9. Durante essa faixa et ria, a anemia ferropriva apresenta uma relevante preval ncia, assim, de extrema import ncia que os cuidadores estejam atentos quanto . suplementa o adequada de ferro atrav s da dieta ( tabela 4.)


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