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HISTÓRIA DO BRASIL

1996 Boris FaustoEduspHIST RIA DO BRASILHist ria do BRASIL cobre um per odo de mais de quinhentos anos, desdeas ra zes da coloniza o portuguesa at nossos gina222 SUM RIOI ntrodu Causas da Expans o Mar tima e a Chegada dos Portugueses ao gosto pela desenvolvimento das t cnicas de navega o. A nova atra o pelo ouro e pelas ocupa o da costa africana e as ocupa o das ilhas do Atl chegada ao BRASIL Colonial (1500-1822) per odos do BRASIL iniciais de explora cio de coloniza o-as capitanias heredit governo coloniza o se trabalho compuls escravid o- ndios e "exclusivo" grande propriedade e a monocultura de exporta e Estado absolutista e o "bem comum" institui es da administra o divis es e primeiras atividades econ invas es coloniza o do coloniza o do Sudeste e do e crise do Antigo crise do sistema movimentos de vinda da fam lia real para o Independ BRASIL no fim do per Primeiro Reinado (1822-1831) consolida o da Independ nciaP transi o sem Constitui o de Confedera o do abdica o de Dom Pedro Reg ncia (1831-1840) reformas revoltas pol tica no per odo Segundo Reinado (1840-1889) "Regresso" luta contra o Imp rio acordo das elites e o "parlamentarismo" partidos.

Boris Fausto Edusp HISTÓRIA DO BRASIL História do Brasil cobre um período de mais de quinhentos anos, desde as raízes da colonização portuguesa até nossos dias. a 2 2 2 SUMÁRIO Introdução 1. As Causas da Expansão Marítima e a Chegada dos Portugueses ao Brasil 1.1. O gosto pela aventura

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1 1996 Boris FaustoEduspHIST RIA DO BRASILHist ria do BRASIL cobre um per odo de mais de quinhentos anos, desdeas ra zes da coloniza o portuguesa at nossos gina222 SUM RIOI ntrodu Causas da Expans o Mar tima e a Chegada dos Portugueses ao gosto pela desenvolvimento das t cnicas de navega o. A nova atra o pelo ouro e pelas ocupa o da costa africana e as ocupa o das ilhas do Atl chegada ao BRASIL Colonial (1500-1822) per odos do BRASIL iniciais de explora cio de coloniza o-as capitanias heredit governo coloniza o se trabalho compuls escravid o- ndios e "exclusivo" grande propriedade e a monocultura de exporta e Estado absolutista e o "bem comum" institui es da administra o divis es e primeiras atividades econ invas es coloniza o do coloniza o do Sudeste e do e crise do Antigo crise do sistema movimentos de vinda da fam lia real para o Independ BRASIL no fim do per Primeiro Reinado (1822-1831) consolida o da Independ nciaP transi o sem Constitui o de Confedera o do abdica o de Dom Pedro Reg ncia (1831-1840) reformas revoltas pol tica no per odo Segundo Reinado (1840-1889) "Regresso" luta contra o Imp rio acordo das elites e o "parlamentarismo" partidos.

2 Semelhan as e diferen preserva o da unidade estrutura s cio-econ mica e a escravid Guerra do crise do Segundo o econ mico e Primeira Rep blica (1889-1930) primeira Constitui o na presid Revolu o de sticas pol ticas da Primeira Rep Estado e a burguesia do caf mudan as socioecon micas-1890 a movimentos processo pol tico nos anos Revolu o de Estado Getulista (1930-1945) colabora o entre o Estado e a centraliza pol tica do caf pol tica educa processo pol tico (1930-1934) gesta o do Estado NovoP Estado mudan as ocorridas no BRASIL entre 1920 e Per odo Democr tico (1945-1964) elei o de Constitui ode governo novo governo elei o de Juscelino governo sucess o governo J nio sucess o de J governo Jo o Regime Militar (1964-1985) Ato Institucional n 1 e a repress governo Castelo governo Costa e junta governo M governo governo o Geral do Regime de Tancredo a Transi o: o Governo Sarney (1985-1989) tica econ Plano elei es de Assembl ia Nacional transi o Mudan as Ocorridas no BRASIL entre 1950 e Nova Ordem Mundial e o BrasilCronologia Hist ricaGloss rio Biogr ficoRefer ncias Bibliogr ficasFonte Iconogr ficaP gina555 INTRODU OEsta Hist ria do BRASIL se dirige aos estudantes do Ensino 2 grau e das universidades etem a esperan a de atingir tamb m o p blico letrado em geral.

3 A ambi o de abrang nciaparte do princ piode que, sem ignorar a complexidade do processo hist rico, a Hist ria umadisciplina acess vel a pessoas com diferentes graus de conhecimento. Mais do que isso, umadisciplina vital para a forma o da cidadania. N o chega a ser cidad o quem n o consegue seorientar no mundo em que vive, a partir do conhecimento da viv ncia das gera es estudo hist rico, mesmo uma monografia sobre um assunto bastantedelimitado, pressup e um recorte do passado, feito pelo historiador, a partir de suasconcep es e da interpreta o de dados que conseguiu reunir. A pr pria sele o de dados temmuito a ver com as concep es do pesquisador. Esse pressuposto revela-se por inteiro quandose trata de dar conta de uma seq ncia hist rica de quase quinhentos anos, em algumascentenas de p ginas. Por isso mesmo, o que o leitor tem em m o n o a Hist ria do BRASIL -tarefa pretensiosa e ali s imposs vel-mas uma Hist ria do BRASIL , narrada e interpretadasinteticamente, na ptica de quem a recorte dopassado, seja ele qual for, obedece a um crit rio de relev ncia e implica oabandono ou o tratamento superficial de muitos processos e epis dios.

4 Como todohistoriador, fa o tamb m um recorte, deixando de lado temas que por si s s tentar "incluir tudo", com o risco da incongru ncia, e limitar-me aestabelecer algumas conex es de sentido b sicas, preferi a segunda op o. Com esse objetivo,procurei integrar os aspectos econ micos, pol tico-sociais e, em certa medida, ideol gicos daforma o social brasileira, deixando de lado as manifesta es da cultura, tomada a express oem sentido estrito. Essa exclus o n o se baseou em um crit rio de relev ncia, mas de outranatureza que necess rio esclarecer. Parti da constata o de queo inter-relacionamentoentre a estrutura s cio-econ mica e as manifesta es da cultura por si s um problemaespec fico, que demanda seguir outros e dif ceis caminhos. Como n o poderia percorr -los,preferi deixar de lado os fatos da cultura, em vez desimplesmente enumer -los, em umesfor o de mera cataloga o.

5 Por exemplo: ao falar das Minas Gerais dos ltimos dec nios dos culo XVIII, deixei de lado o arcadismo liter rio, a arquitetura e a m sica barroca; ao lidar comos anos 20 deste s culo, deliberadamente, n o cogitei do movimento ainda lembrar uma raz o adicional para esse procedimento: um outro volume dacole o versar sobre a leitor poder perceber, no correr da leitura, os pressupostos deste trabalho, mas h alguns que conv m explicitar. Rejeitei duas tend ncias opostas, na exposi o do processohist rico brasileiro. De um lado, aquela que v a Hist ria do BRASIL como uma evolu o,caracterizada pelo progresso permanente-perspectiva simplista que os anos maisrecentes seencarregaram de desmentir. De outro lado, aquela que acentua na Hist ria do BRASIL os tra osde imobilismo, como, por exemplo, o clientelismo, a corrup o, a imposi o do Estado sobre asociedade, tanto na Col nia como nos dias de hoje. A ltima tend ncia est geralmenteassociada ao pensamento conservador.

6 Por meio dela, f cil introduzir a id ia da inutilidadedos esfor os de mudan a, pois o BRASIL e ser sempre o mesmo; conviria assim adaptar-se P gina666realidade, tecida pelos males citados e onde se inclui, n o por acaso, a imensa minha exposi o, est impl cita uma posi o oposta a esse tipo de pensamento. Acada passo, na passagem do BRASIL Col nia para o BRASIL independente, na passagem daMonarquia para a Rep blica etc. procurei mostrar que, em meio a continuidades eacomoda es, o pa s muda, conforme o caso no plano socioecon mico ou no plano pol tico e, s vezes, em equil brio entre as v rias partes do livro, dei maior peso fase que se inicia em fins dos culo XIX e vai at os dias de hoje. Deliberadamente, medida que me aproximei da pocaatual, tratei de abrir maior espa o narrativa, enfatizando os acontecimentos pol ticos. Essaop o n o indica que considere menos significativo o per odo colonial oua poca deconstru o do BRASIL independente.

7 Pelo contr rio, a devem ser buscadas as "ra zes do BRASIL ",na feliz express o de S rgio Buarque de Holanda. Se dei maior nfase ao per odo mais pr ximode nossos dias, foi porque ele se encontra em parte presente na nossa mem ria e porqueincidediretamente nas op es da atualidade. N o h como negar, por exemplo, que estamosmais interessados na significa o do regime militar do que nas capitanias heredit de tornar expl cita a controv rsia entre historiadores sobre ques t es relevantes dahist ria brasileira, por duas raz es. Em primeiro lugar, porque esta uma boa maneira de sedemonstrar a inexist ncia de uma verdade hist rica imut vel, que o historiador vaidescobrindo e sobre a qual p e seuselo. O passado hist rico um dado objetivo e n o purafantasia, criada por quem escreve. Mas essa objetividade, composta de rela es materiais, deprodutos da imagina o social e da cultura, passa pelo trabalho de constru o do disse antes, ele seleciona fatos, processos sociais etc.

8 , e os interpreta, de acordo comsuas concep es e as informa es obtidas. Por isso, ao mesmo tempo que n o arbitr ria, aHist ria-tanto ou mais do que outras disciplinas-se encontra em constante elabora o. Emsegundo lugar, procurei destacar as controv rsias por uma raz o mais simples-a de colocar oleitor a par do debate mais recente em torno de quest es centrais. Em alguns casos, expusapenas as opini es em confronto; em outros, achei necess rio tomar partido, o que n osignifica que o leitor deva concordar com o meu ponto de os fins deste livro, n o pude incluir notas contendo observa esmarginais e refer ncias s obras utilizadas. Se isso tornou o livro mais leve, criou aomesmotempo um problema para o autor. Muito do texto se deve a trabalhos de outros autores queincorporei e selecionei para os meus fins. Como n o cit -los, sem fazer injusti as e correr orisco de ser acusado de pl gio?

9 Procurei resolver o problema atrav s das refer nciasbibliogr ficas finais. As refer ncias n o abrangem todas as fontes consultadas e n o cont mnecessariamente a bibliografia essencial. Elas abrangem apenas aqueles textos diretamenteutilizados na reda o. Obviamente, por utiliz -los, considero-os ltimo, desejo agradecer a todas as pessoas que me ajudaram na elabora o do Ant nio Novais e Lu s Felipe de Alencastro leram, respectivamente, os cap tulossobre a Col nia e o Imp rio, fazendo v rias sugest es, incorporadas em grande medida notexto final. Pedro Paulo Poppovic leu os originais, fez observa es e colaborou bastante para olivro. Lourdes Sola, Carlos e S rgio Fausto, Amaury G. Bier, Albertina de Oliveira Costa, entreoutros, fizeram sugest es sobrepartes do texto ou esclareceram d vidas sobre quest esP gina777espec ficas. Devo agradecer tamb m a institui es e pessoas que, com sua gentileza econhecimento, possibilitaram o uso das imagens constantes do livro.

10 Com o risco de incorrerem omiss es, lembro M nica Kornis, do Setor de Documenta o do CPDOC da FGV (RI);Jlos nio Casalecchi, Diretor do Arquivo do Estado de S o Paulo; Cl udia Vada Souza Ferreira,coordenadora do acervo da Funda o Maria Luisa-Oscar Americano (SP); ngela Ara jo,Diretora do ArquivoEdgard Leuenroth (UNICAMP); Miyoko Makino, histori grafa do MuseuPaulista. W nia Tavares da Silva digitou, com muito cuidado, os originais. Como se costumadizer, o m rito da ajuda deles; as eventuais falhas do produto final s o gina8881_____AS CAUSAS DA EXPANS O MAR TIMA E A CHEGADADOS PORTUGUESES AO BRASILP gina999 Desde cedo, aprendemos em casa ou na escola que o BRASIL foi descoberto por Pedro lvares Cabral em abril de 1500. Essefato constitui um dos epis dios de expans o mar timaportuguesa, iniciada em princ pios do s culo XV. Para entend -la, devemos come ar pelastransforma es ocorridas na Europa Ocidental, a partir de uma data situada em torno de nessa poca que aEuropa, nascida das ru nas do Imp rio Romano e da presen a doschamados povos b rbaros, come ou pouco a pouco a se modificar, pela expans o daagricultura e do com Europa era essa?


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