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INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO - Liturgia

IGMR (Sinopse) 1 Secretariado Nacional de Liturgia INSTRU O GERAL DO MISSAL ROMANO Edi es latinas sucessivas e respectivas variantes A Institutio Generalis Missalis Romani [IGMR] vem inserida nas primeiras p ginas das tr s edi es t picas do Missale Romanum . A sua primeira redac o foi levada a cabo por um grupo de "pessoas especialistas em doutrina teol gica e pastoral". Na sua forma actual, ela resume e apresenta ordenadamente os "princ pios doutrinais e normas pr ticas do culto eucar stico", tendo em vista a celebra o da Missa. N o se trata, por m, de um "documento doutrinal ou dogm tico", mas de uma "instru o pastoral e ritual, onde se descreve a celebra o da Missa e as suas partes", e se apresentam "os princ pios do ensino catequ tico a transmitir aos fi is e as normas principais da celebra o eucar stica para uso daqueles que, segundo a diversidade das ordens e graus, nela est o presentes".

Deste modo, no novo Missal, a norma da oração (lex orandi) da Igreja está em consonância perfeita com a sua ininterrupta norma de fé (lex credendi). …

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  Inroads, Lex orandi, Lex credendi, Credendi

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1 IGMR (Sinopse) 1 Secretariado Nacional de Liturgia INSTRU O GERAL DO MISSAL ROMANO Edi es latinas sucessivas e respectivas variantes A Institutio Generalis Missalis Romani [IGMR] vem inserida nas primeiras p ginas das tr s edi es t picas do Missale Romanum . A sua primeira redac o foi levada a cabo por um grupo de "pessoas especialistas em doutrina teol gica e pastoral". Na sua forma actual, ela resume e apresenta ordenadamente os "princ pios doutrinais e normas pr ticas do culto eucar stico", tendo em vista a celebra o da Missa. N o se trata, por m, de um "documento doutrinal ou dogm tico", mas de uma "instru o pastoral e ritual, onde se descreve a celebra o da Missa e as suas partes", e se apresentam "os princ pios do ensino catequ tico a transmitir aos fi is e as normas principais da celebra o eucar stica para uso daqueles que, segundo a diversidade das ordens e graus, nela est o presentes".

2 At ao momento em que se escreve esta nota houve tr s edi es t picas latinas deste documento: a primeira publicada em volume pr prio, a 6 de Abril de 1969; a segunda em 1970, integrada no Missale Romanum, com um Pro mio que n o fazia parte da primeira edi o; e a terceira, publicada primeiro em volume pr prio (2000) e posteriormente integrada na nova edi o t pica latina do Missale Romanum (2003), com algumas caracter sticas pr prias: um novo cap tulo (IX), 399 n meros em vez dos anteriores 341, e a numera o do Pro mio integrada na da pr pria Instru o. primeira edi o t pica latina da Institutio correspondem duas vers es em l ngua portuguesa, ambas publicadas em volume pr prio: a primeira na revista "Ora et Labora" [OL 16], em 1969, com notas e coment rios de D.

3 Tom s Gon alinho de Oliveira; e a segunda tamb m em 1969, nas edi es do "Mensageiro". A partir de 1979, todas as vers es em l ngua portuguesa foram preparadas pelo Secretariado Nacional de Liturgia : a primeira em 1979, correspondente segunda edi o t pica latina j com o Pro mio (reedi es em 1992 e 1997); e a segunda em 2003, correspondente terceira edi o t pica latina (reedi o em 2009). Ao preparar esta sinopse das tr s vers es da Instru o GERAL do MISSAL ROMANO em l ngua portuguesa, correspondentes s tr s edi es t picas latinas da Institutio Generalis , pareceu melhor come ar pelo texto do Pro mio. Como ele n o fazia parte da primeira edi o t pica da Institutio , e dado que o seu texto foi sempre o mesmo desde o in cio at hoje, n o se publica em colunas.

4 A consulta desta sinopse para fazer em leitura horizontal, comparando entre si as tr s vers es portuguesas correspondentes s tr s edi es t picas latinas. PRO MIO 1. Quando Cristo Senhor estava para celebrar com os disc pulos a ceia pascal, na qual instituiu o sacrif cio do seu Corpo e Sangue, mandou preparar uma grande sala mobilada (Lc 22, 12). A Igreja sempre se sentiu comprometida por este mandato e por isso foi estabelecendo normas para a celebra o da sant ssima Eucaristia, no que se refere s disposi es da alma, aos lugares, aos ritos, aos textos. As normas recentemente promulgadas por vontade expressa do Conc lio Vaticano II e o novo MISSAL que, de futuro, vai ser usado no rito ROMANO para a celebra o da Missa, constituem mais uma prova da solicitude da Igreja, da sua f e do seu amor inquebrant vel para com o sublime mist rio eucar stico, da sua tradi o cont nua e coerente, apesar de certas inova es que foram introduzidas.

5 Testemunho de f inalter vel 2. A natureza sacrificial da Missa, solenemente afirmada pelo Conc lio de Trento,1 de acordo com toda a tradi o da Igreja, foi mais uma vez formulada pelo Conc lio Vaticano II, quando, a respeito da Missa, proferiu estas significativas palavras: O nosso Salvador, na ltima Ceia, instituiu o sacrif cio eucar stico do seu Corpo e Sangue, com o fim de perpetuar atrav s dos s culos, at sua vinda, o sacrif cio da cruz e, deste modo, confiar Igreja, sua amada Esposa, o memorial da sua Morte e Ressurrei o .2 Esta doutrina do Conc lio, encontramo-la expressamente enunciada, de modo constante, nos pr prios textos da Missa. Assim, o que se exprime de forma concisa nesta frase do Sacrament rio Leoniano todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrif cio, realiza-se a obra da nossa reden o 3 aparece-nos desenvolvido com toda a clareza e propriedade nas Ora es IGMR (Sinopse) 2 Secretariado Nacional de Liturgia Eucar sticas.

6 Com efeito, no momento em que o sacerdote faz a anamnese, dirigindo-se a Deus em nome de todo o povo, d -Lhe gra as e oferece-Lhe o sacrif cio vivo e santo; isto , a obla o apresentada pela Igreja e a V tima por cuja imola o quis o mesmo Deus ser aplacado;4 e pede que o Corpo e Sangue de Cristo sejam sacrif cio agrad vel a Deus Pai e salva o para o mundo Deste modo, no novo MISSAL , a norma da ora o ( lex orandi ) da Igreja est em conson ncia perfeita com a sua ininterrupta norma de f (lex credendi ). Esta ensina-nos que, para al m da diferen a no modo como oferecido, existe perfeita identidade entre o sacrif cio da cruz e a sua renova o sacramental na Missa, a qual foi institu da por Cristo Senhor na ltima Ceia, quando mandou aos Ap stolos que o fizessem em mem ria d Ele.

7 Consequentemente, a Missa ao mesmo tempo sacrif cio de louvor, de ac o de gra as, de propicia o, de satisfa o. 3. O mist rio admir vel da presen a real do Senhor sob as esp cies eucar sticas, reafirmado pelo Conc lio Vaticano II6 e outros documentos do Magist rio da Igreja7 exactamente no mesmo sentido em que tinha sido enunciado e proposto como dogma de f pelo Conc lio Tridentino,8 tamb m claramente expresso na celebra o da Missa, n o somente nas pr prias palavras da consagra o, em virtude das quais Cristo se torna presente por transubstancia o, mas ainda na forma como, ao longo de toda a Liturgia eucar stica, se exprimem os sentimentos de suma rever ncia e adora o.

8 Este o motivo que leva o povo crist o a prestar culto peculiar de adora o a t o admir vel Sacramento, na Quinta-Feira da Ceia do Senhor e na solenidade do Sant ssimo Corpo e Sangue de Cristo. 4. Quanto natureza do sacerd cio ministerial, exclusivo do presb tero que em nome de Cristo oferece o sacrif cio e preside assembleia do povo santo, a pr pria estrutura dos ritos, o lugar de preemin ncia e a fun o mesma do sacerdote a p em claramente em relevo. Os atributos desta fun o ministerial s o enunciados expl cita e desenvolvidamente na ac o de gra as da Missa crismal, na Quinta-Feira da Semana Santa, precisamente no dia em que se comemora a institui o do sacerd cio. Nesta ac o de gra as claramente afirmada a transmiss o do poder sacerdotal mediante a imposi o das m os; e descrito este poder, enumerando as suas diversas fun es, como continua o do poder do pr prio Cristo, Sumo Pont fice da Nova Alian a.

9 5. Mas esta natureza do sacerd cio ministerial vem tamb m colocar na sua verdadeira luz outra realidade de suma import ncia, que o sacerd cio real dos fi is, cujo sacrif cio espiritual, pelo minist rio dos presb teros, consumado na uni o com o sacrif cio de Cristo, nico Com efeito, a celebra o da Eucaristia ac o de toda a Igreja; nesta ac o, cada um interv m fazendo s e tudo o que lhe pertence, conforme o posto que ocupa dentro do povo de Deus. E foi isto precisamente o que levou a prestar maior aten o a certos aspectos da celebra o lit rgica que no decurso dos s culos n o tinham sido suficientemente valorizados. Este povo o povo de Deus, adquirido pelo Sangue de Cristo, congregado pelo Senhor, alimentado com a sua palavra; povo chamado para fazer subir at Deus as preces de toda a fam lia humana; povo que em Cristo d gra as pelo mist rio da salva o, oferecendo o seu Sacrif cio; povo, finalmente, que pela comunh o do Corpo e Sangue de Cristo se consolida na unidade.

10 E este povo, santo na sua origem, vai continuamente crescendo em santidade, atrav s da participa o consciente, activa e frutuosa no mist rio eucar Uma tradi o ininterrupta 6. Ao enunciar os princ pios que deveriam presidir revis o do Ordo Missae, o Conc lio Vaticano II, servindo-se dos mesmos termos usados por S. Pio V na Bula Quo primum que promulgava o MISSAL Tridentino de 1570, determina, entre outras coisas, que certos ritos sejam restaurados em conformidade com a antiga norma dos Santos Padres .11 Na pr pria concord ncia de termos, pode j verificar-se como, n o obstante o espa o de quatro s culos que medeia entre eles, ambos os Missais Romanos seguem a mesma tradi o. E se examinarmos atentamente os elementos desta tradi o, veremos tamb m como, de uma forma muito feliz, o segundo MISSAL vem aperfei oar o primeiro.


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