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MODA E COMUNICAÇÃO: A INDUMENTÁRIA COMO FORMA …

MODA E COMUNICA O:A INDUMENT RIA COMO FORMA DE EXPRESS OporPATR CIA DA SILVA STEFANI(Aluna do Curso de Comunica o Social daUniversidade Federal de juiz de fora )Monografia apresentada Faculdade de Comunica o Social da Universidade Federal de juiz de fora , como trabalho de conclus o de curso de gradua : Professora Doutora Maria Cristina Brand o de FariaUFJF FACOM 2 , Patr cia da Silva. Moda e Comunica o: a indument ria como FORMA de express o. juiz de Fora: UFJF, FACOM, 2. sem. 2005, 90 fl. mimeo. Projeto Experimental do Curso de Comunica o examinadora:_____Professora Doutora Maria Cristina Brand o de Faria - Orientadora_____Professor Doutor Paulo Roberto Figueira Leal Relator_____Professora Doutora Marise Pimentel Mendes - ConvidadaExaminado o projeto experimental:Conceito:Em:2 AgradecimentosAgrade o Professora Cristina Brand o, primeiramente, pelas li es de TV e pela ajuda fundamental na elabora o deste trabalho.

Universidade Federal de Juiz de Fora) Monografia apresentada à Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora, como trabalho de conclusão de curso de graduação. Orientadora: Professora Doutora Maria Cristina Brandão de Faria UFJF FACOM 2º sem.2005. STEFANI, Patrícia da Silva. ...

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1 MODA E COMUNICA O:A INDUMENT RIA COMO FORMA DE EXPRESS OporPATR CIA DA SILVA STEFANI(Aluna do Curso de Comunica o Social daUniversidade Federal de juiz de fora )Monografia apresentada Faculdade de Comunica o Social da Universidade Federal de juiz de fora , como trabalho de conclus o de curso de gradua : Professora Doutora Maria Cristina Brand o de FariaUFJF FACOM 2 , Patr cia da Silva. Moda e Comunica o: a indument ria como FORMA de express o. juiz de Fora: UFJF, FACOM, 2. sem. 2005, 90 fl. mimeo. Projeto Experimental do Curso de Comunica o examinadora:_____Professora Doutora Maria Cristina Brand o de Faria - Orientadora_____Professor Doutor Paulo Roberto Figueira Leal Relator_____Professora Doutora Marise Pimentel Mendes - ConvidadaExaminado o projeto experimental:Conceito:Em:2 AgradecimentosAgrade o Professora Cristina Brand o, primeiramente, pelas li es de TV e pela ajuda fundamental na elabora o deste trabalho.

2 Minha fam lia, pelo apoio, mesmo dist ncia, que todos me deram durante esse per odo. minha av Dinorah, especialmente, de quem herdei o gosto pela moda. Ao v Sinval que, embora n o esteja mais presente materialmente, estar sempre vivo dentro de mim. Aos amigos da FACOM Aur lio, Thalles e Priscila, por terem tornado esses cinco anos inesquec veis em minha vida. Ao meu namorado, Leo, pela preocupa o, compreens o das minhas aus ncias e por ter me ajudado nas pesquisas deste trabalho. A todos os professores da FACOM e dos cursos de moda pelos quais passei, agrade o os ensinamentos. Voc s todos foram muito importantes para a constru o de quem sou hoje, como pessoa e como profissional. Obrigada!3 RESUMOEste trabalho pretende estudar a moda como FORMA de express o do indiv duo na sociedade.

3 Aqui, a hist ria da moda e alguns c digos da indument ria s o refer ncias utilizadas para demonstrar a evolu o da moda como linguagem. Os meios de comunica o e a rela o da sociedade com a moda tamb m s o abordados, pois sua ind stria depende da a o deles para se impor no mercado e garantir sua lucratividade. Para a realiza o do projeto foram feitas pesquisas em livros, revistas e sites e uma longo do trabalho torna-se evidente a influ ncia da m dia e de grupos de refer ncia. Esse poder os torna capazes de interferir nas escolhas individuais. No entanto, ao final, conclui-se que a moda, apesar das influ ncias da m dia e do mercado, funciona como FORMA de comunica o por ser um ato de express o : moda, comunica o, s mbolos, consumo e m dia4 SUM INTRODU O QUE AS TEND NCIAS DA MODA: MANIAS E HIST RIA DA INDUMENT O SURGIMENTO DA INDUMENT RIA E SUAS PRIMEIRAS EVOLU GREGOS, ROMANOS E OS VALORES EST TICOS DA ARTE CL FEUDALISMO, ASCENS O BURGUESA E MUDAN A DE O EXAGERO NAS FORMAS E AS ID IAS ROMANTISMO, NACIONALISMO E O GLAMOUR DA BELLE PRIMEIRA METADE DO S CULO XX: NOVA ESTRUTURA E NOVOS PADR SEGUNDA METADE DO S CULO XX: REBELDIA, TRIBOS URBANAS E OS JOVENS COMANDANDO A C DIGOS DA INDUMENT A ATRA O DOS OPOSTOS: PRETO x O preto e o O branco e a O PODER DAS MODA, COMUNICA O E EXPRESS MODA.

4 FORMA DE EXPRESS O OU SUBMISS O?.. Moda e comunica A influ ncia dos Publicidade e MODA NO JOGO POL CONCLUS REFER NCIAS ..8661 INTRODU ODiariamente, ao acordar e vestir-se para sair de casa, cada indiv duo se depara com as op es oferecidas por seu guarda-roupa. De acordo com o que possui no arm rio, faz a combina o adequada ao clima e ao local ao qual se dirige. Por tr s dessa atitude t o comum ao cotidiano de todas as pessoas, a escolha de determinadas pe as tem, al m de caracter sticas funcionais, a inten o de expressar o que esse indiv duo ou como ele deseja ser percebido pelos outros. A maneira como cobre seu corpo uma FORMA de mostrar seus gostos, sua classe social, seu tipo de trabalho, enfim, quem ele . Uma tentativa de agradar o grupo ao qual pertence ou deseja se origem da indument ria s o encontrados tr s motivos pelos quais a humanidade adotou o uso de roupas, sendo dois de car ter instintivo: prote o e pudor.

5 As roupas nos protegem contra as agress es da natureza, do frio, das superf cies speras. Em algumas culturas, o ser humano tamb m se sente constrangido ao andar nu entre seus semelhantes e, medida em que certos valores religiosos tomaram conta da mente humana, esse car ter ganhou ainda mais for a. Esses dois motivos, por si s , n o s o suficientes para a compreens o do uso de vestimentas pelo homem. O argumento prote o n o justifica, por exemplo, o fato de povos que vivem em locais de temperaturas quentes andarem vestidos. O segundo argumento, pudor , tamb m n o pode ser utilizado quando pensamos em povos que usam adornos e andam nus, caso de algumas tribos ind genas brasileiras. H , por m, um terceiro fator, cuja reflex o levou origem deste estudo: o uso de vestimentas como adorno. Vestir o corpo sempre foi um dos meios pelos quais o 7ser humano produz significa o.

6 Essa motiva o, de car ter tanto social quanto psicol gico, mostra que a indument ria foi adotada como FORMA de express o pela humanidade. Este trabalho dividido em seis cap tulos. No cap tulo 2, ser explicado o que a moda e alguns termos que fazem parte de seu universo. Barthes (2005, p. 259) considera o vestu rio um objeto ao mesmo tempo hist rico e sociol gico. Partindo deste princ pio, o terceiro cap tulo traz um breve hist rico da indument ria, fundamental para o conhecimento do assunto e a compreens o do trabalho. Uma hist ria contada sob um ponto de vista euroc ntrico, pois a origem de toda a moda ocidental a Europa. Na mesma obra, o autor (p. 262-263) afirma que o vestu rio sempre implicitamente concebido como o significante particular de um significado geral que lhe exterior, como a poca, o pa s ou a classe social.

7 Como poder ser percebido no cap tulo em quest o, imposs vel separar a hist ria da moda da evolu o da humanidade, pois a indument ria e sempre ser influenciada por valores da sociedade na qual est inserida. O quarto cap tulo apresenta c digos da indument ria, alguns em atual fase de decad ncia (caso do preto representando o luto) e outros ainda vigentes na sociedade (como a aquisi o de produtos de marca como status social).N o se pode esquecer, no entanto, que a moda, embora seja um FORMA de express o individual, tamb m submetida aos ditames da sociedade e s imposi es do mercado de consumo. O cap tulo 5 aborda o tema mostrando que, seja por meio da publicidade, do cinema, da TV ou dos grupos de influ ncia, todo n s somos influenciados pela m dia e, acima de tudo, pela necessidade que temos de nos expressar e viver em sociedade.

8 Partindo dessas observa es, surge a reflex o deste 8trabalho: at que ponto a indument ria uma FORMA de comunica o, j que todos estamos submetidos, de certa FORMA , aos desejos da ind stria da moda?A moda, atualmente, vive seu apogeu em uma sociedade dominada pela efemeridade, sendo o s mbolo m ximo da renova o e da nsia de consumo de novos produtos. As roupas dan am nos cabides e depois envolvem os corpos humanos num bal que aproxima, afasta e recria todos os dias para embalar nosso modo de vida em dire o ao futuro.(GARCIA E MIRANDA, 2005, p. 14)No estudo A mulher e seus adornos em Baudelaire, Maria Cristina Brand o de Faria (2000, ) fala sobre a defini o de moda para o poeta franc s. Segundo Baudelaire, a moda uma deforma o sublime da natureza, ou melhor, como uma tentativa permanente e sucessiva de corre o da natureza.

9 A palavra moda , muitas vezes, remete id ia de roupa, mas n o est restrita apenas aos tecidos que cobrem o corpo: inclui bolsas, brincos, an is, pulseiras, sapatos, v us, enfim, tudo o que denominado indument ria e que, quando apresentado em conjunto, FORMA um sistema moda brasileira ganhou destaque internacional h pouco tempo. Ainda considerada uma futilidade por muitas pessoas, os n meros mostram que o investimento no setor lucrativo. Segundo dados do site , no ano de 2003, seu mercado representava 13% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Al m disso, grandes nomes da moda mundial, especialmente modelos e estilistas, s o do pa s. 9 Embora a ascens o da indument ria s seja reconhecida no Brasil a partir da d cada de 90 do s culo XX, o pa s tem tradi o em publica es na rea h quase dois s culos.

10 (..) o mercado editorial brasileiro apresenta publica es ligadas ornamenta o a partir de 1812. As primeiras revistas aparecem logo ap s a vinda da fam lia real e a revoga o da proibi o da impress o no Brasil. O conte do editorial dessas primeiras revistas brasileiras pressupunha programas de defesa dos costumes e das virtudes e a discuss o sobre o luxo da sociedade francesa da poca que vai introduzir as no es de consumo e bem-estar. (CASTILHO & GARCIA, 2001, p. 14) Jo o Braga1, em entrevista concedida autora dispon vel no site , fala sobre o crescimento dos estudos de moda no pa s: H um tempo atr s, chegava para n s (brasileiros) um ou outro livro de moda traduzido, europeu ou norte-americano. Depois, come ou uma fase de livros de auto-ajuda no vestir-se, que tamb m foi uma FORMA de prolifera o de valores de moda.


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