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Mudanças dos hábitos alimentares provocados pela ...

Mudan as dos h bitos alimentares provocados pela industrializa o e o impacto sobre a sa de do brasileiro FRAN A, ; MENDES, 2; ANDRADE, ; RIBEIRO, ; PINHEIRO, 1. Bacharelandas em Nutri o UNEB; 2 Professora assistente - UNEB. Resumo: Os h bitos do brasileiro t m sido redefinidos a partir do surgimento da ind stria alimentar e marcados pelo consumo excessivo de produtos processados, em detrimento de produtos regionais com tradi o cultural, principalmente nos grandes centros urbanos, onde o fast food predomina, tendo como contrapartida, o movimento slow food, que conjuga prazer e regionalidade no h bito alimentar.

predomina, tendo como contrapartida, o movimento slow food, que conjuga prazer e regionalidade no hábito alimentar. Esta revisão tem como objetivo retratar o histórico da alimentação no Brasil, identificando e avaliando o impacto das mudanças alimentares provocadas pelo binômio

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  Impacto, O impacto

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1 Mudan as dos h bitos alimentares provocados pela industrializa o e o impacto sobre a sa de do brasileiro FRAN A, ; MENDES, 2; ANDRADE, ; RIBEIRO, ; PINHEIRO, 1. Bacharelandas em Nutri o UNEB; 2 Professora assistente - UNEB. Resumo: Os h bitos do brasileiro t m sido redefinidos a partir do surgimento da ind stria alimentar e marcados pelo consumo excessivo de produtos processados, em detrimento de produtos regionais com tradi o cultural, principalmente nos grandes centros urbanos, onde o fast food predomina, tendo como contrapartida, o movimento slow food, que conjuga prazer e regionalidade no h bito alimentar.

2 Esta revis o tem como objetivo retratar o hist rico da alimenta o no Brasil, identificando e avaliando o impacto das mudan as alimentares provocadas pelo bin mio urbaniza o/industrializa o sobre a sa de da popula o brasileira. Nesse contexto, o aumento da alimenta o fora de casa e a prefer ncia por compra de alimentos em supermercados, s o fatores que favorecem a diversifica o de g neros e o conseq ente aumento no consumo de alimentos industrializados. Al m disso, a publicidade e a ideologia consumistas ganham import ncia, favorecendo a forma o de novos h bitos alimentares e influenciando as escolhas dos consumidores.

3 A transi o nutricional pela qual a sociedade tem passado caracterizada por uma dieta extremamente cal rica, rica em a cares e gorduras, e insatisfat ria quanto ao aporte nutricional. O surgimento e/ou agravamento de patologias como desnutri o, dislipidemias, obesidade e outras doen as cr nicas n o transmiss veis est o intimamente ligadas a tais mudan as na alimenta o do indiv duo. Cabe ao profissional nutricionista desenvolver estrat gias de educa o nutricional, visando desenvolver h bitos alimentares saud veis e promover melhora na sa de e qualidade de vida da popula o. Palavras-chave: H bito alimentar. Urbaniza o.

4 Transi o nutricional. Sa de. Slow food. Fast food. 1 INTRODU O. A alimenta o uma necessidade fisiol gica b sica, um direito humano e um ato sujeito a tabus culturais, cren as e diferen as no mbito social, tnico, filos fico, religioso e regional. O ato de alimentar-se incorpora tanto a satisfa o das necessidades do organismo quanto se configura como uma forma de agregar pessoas e unir costumes, representado assim um timo m todo de socializa o. Mezomo (2002) define h bitos alimentares como os atos concebidos pelos indiv duos em que h sele o, utiliza o e consumo de alimentos dispon veis. Nas ltimas d cadas, foi poss vel observar mudan as nos h bitos alimentares em diversos pa ses, o que reflete a complexidade dos modelos de consumo e dos fatores que os determinam (PINHEIRO, 2001).

5 Tais mudan as afetam a qualidade dos alimentos produzidos e industrializados. Na tentativa de adequar a alimenta o ao ritmo acelerado do dia-a-dia, as escolhas e os h bitos de consumo passaram a apontar para alimentos mais condizentes com o novo estilo de vida, fazendo com que fossem incorporados h bitos r pidos e pr ticos. Estes muitas vezes s o menos satisfat rios ao paladar e possuem aporte nutritivo menor do que no padr o anterior, no qual se prezava por h bitos naturais e mais saud veis de alimenta o (ABREU et al, 2001; FLANDRIN. & MONTANARI, 1996; SOUZA & HARDT, 2002; OLIVEIRA, 1997). Na contemporaneidade, a alimenta o caracterizada pelo estilo de vida moderno, marcada pela escassez de tempo para preparo e consumo de alimentos, o que leva emerg ncia de alimentos do tipo fast food, que emprega t cnicas de conserva o e preparo, agregando tempo e trabalho.

6 Em contrapartida, uma parte da popula o desperta para os aspectos da sa de, optando por uma Anais do I Semin rio Alimenta o e Cultura na Bahia 1. alimenta o do tipo slow food, prezando pela escolha dos alimentos e pela qualidade das prepara es (CAMPOS, 2004). Devido s intensas transforma es pelas quais os h bitos alimentares da popula o brasileira t m passado nos ltimos 10 anos, em especial, e sendo este um campo de extremo interesse para qualquer profissional da rea de nutri o, esta revis o torna-se relevante no sentido de estabelecer um panorama atual da alimenta o brasileira, enfatizando alguns impactos pontuais que estas modifica es provocaram e v m provocando na sa de da popula o.

7 Os objetivos do presente trabalho s o: retratar o hist rico da alimenta o no Brasil bem como identificar e avaliar o impacto das mudan as alimentares provocadas pelo bin mio urbaniza o/industrializa o sobre a sa de da popula o brasileira. 2 PERSPECTIVAS HIST RICAS DA ALIMENTA O NO BRASIL. No Brasil, os h bitos alimentares formaram-se a partir da miscigena o das culin rias ind gena, portuguesa e africana e, com o decorrer do tempo, foram adquirindo caracter sticas e peculiaridades. Cada regi o do pa s desenvolveu uma cultura popular rica e diversificada, onde figura uma culin ria pr pria, devido influ ncia das correntes migrat rias e adapta es ao clima e disponibilidade de alimentos (PINHEIRO, 2001; BLEIL, 1998; ABREU et al, 2001).

8 At o s culo XX, muitas descobertas t cnico-cient ficas importantes levaram ao progresso e tamb m modifica o dos costumes alimentares : o aparecimento de novos produtos; a renova o de t cnicas agr colas e industriais; as descobertas sobre fermenta o; a produ o do vinho, da cerveja e do queijo em escala industrial e o beneficiamento do leite; os avan os na gen tica, que permitiram aprimorar o cultivo de plantas e a cria o de animais; a mecaniza o agr cola; e ainda o desenvolvimento dos processos t cnicos para conserva o de alimentos (PINHEIRO, 2001;. ABREU et al, 2001; MONDINI & MONTEIRO, 1994). Atrav s da perspectiva hist rica pode-se realizar a an lise do consumo alimentar com base na no o de sistemas alimentares .

9 Estes seriam baseados em diferentes agentes sociais (produtores, distribuidores, consumidores e Estado), estrat gias e rela es que se estabelecem entre eles, ao longo do tempo, de modo que se possa compreender de que formas os h bitos alimentares se constroem e evoluem (SOUZA, 2002). Al m disso, importante salientar que a forma o e transforma o de h bitos alimentares com o passar dos tempos tem rela o estreita com a cultura e com as cren as (religiosas ou n o) de um povo (PINHEIRO, 2001; ABREU et al, 2001). 3 INFLU NCIA DA INDUSTRIALIZA O NO H BITO ALIMENTAR E NA SA DE DA. POPULA O BRASILEIRA. A hist ria da alimenta o nacional atingida pela Revolu o Industrial em v rios aspectos, sobretudo devido ao desenvolvimento das ind strias alimentares , pois os alimentos eram fabricados artesanalmente e passaram a ser produzidos por poderosas f bricas, como revelam Flandrini &.

10 Montanari (1996). A evolu o das ci ncias e da tecnologia, ao longo dos anos, torna poss vel tomar consci ncia da alimenta o moderna, quer apreciando suas vantagens, quer apontando suas inconveni ncias (ABREU et al, 2001; GARCIA, 2003). O bin mio urbaniza o/industrializa o atua como fator determinante na modifica o dos h bitos alimentares , gerando transforma es no estilo de vida de praticamente toda a popula o mundial (GARCIA, 2003). Segundo Mezomo (2002), a alimenta o de hoje profundamente diferente dos nossos antepassados, que viviam em contato com a natureza, alimentando-se de tudo que ela lhes oferecia: animais abatidos (carne), frutas, gram neas, folhas, ra zes etc.


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