Example: bachelor of science

PREVENÇÃO E CONTROLO DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS ... …

PREVEN O E CONTROLO DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS DE GUAG rupo guas de PortugalPREVEN O E CONTROLO DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS DE GUAG rupo guas de PortugalInstituto Portugu s da Qualidade | Minist rio da EconomiaComiss o Setorial para gua (CS/04)Rua Ant nio Gi o, 22825-513 CAPARICA PortugalTel +351 212 948 100 Fax + 351 212 948 101E-mail tulo: Preven o e CONTROLO de LEGIONELLA nos SISTEMAS de guaEdi o: Instituto Portugu s da Qualidade em parceria com a EPAL, Empresa Portuguesa das guas Livres, 2 Edi o 2014 AutoresCS/04 Grupo de TrabalhoMaria Jo o Benoliel, Empresa Portuguesa das guas Livres, Lu sa Alma a da Cruz Fernando, Universidade Nova de LisboaPaulo Diegues, Dire o-Geral da Sa deCoordena o e Revis oA. Silva Soares, Associa o Portuguesa de Distribui o e Drenagem de guasAna Pinto, Instituto Portugu s da QualidadeCapa e arranjo gr ficoV tor Martins, Dire o-Geral da Sa deIsabel Silva, Instituto Portugu s da QualidadeGabinete de Imagem e Comunica o da EPALISBN IPQ 978-972-763-149-0 ISBN EPAL 978-989-8620-03-31.

6 Portugal pertence, desde 1986, ao Grupo Europeu para o Estudo de Infeções por Legionella, (EWGLI), com o objetivo de assegurar a vigilância da Doença dos Legionários na …

Tags:

  Legionella

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of PREVENÇÃO E CONTROLO DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS ... …

1 PREVEN O E CONTROLO DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS DE GUAG rupo guas de PortugalPREVEN O E CONTROLO DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS DE GUAG rupo guas de PortugalInstituto Portugu s da Qualidade | Minist rio da EconomiaComiss o Setorial para gua (CS/04)Rua Ant nio Gi o, 22825-513 CAPARICA PortugalTel +351 212 948 100 Fax + 351 212 948 101E-mail tulo: Preven o e CONTROLO de LEGIONELLA nos SISTEMAS de guaEdi o: Instituto Portugu s da Qualidade em parceria com a EPAL, Empresa Portuguesa das guas Livres, 2 Edi o 2014 AutoresCS/04 Grupo de TrabalhoMaria Jo o Benoliel, Empresa Portuguesa das guas Livres, Lu sa Alma a da Cruz Fernando, Universidade Nova de LisboaPaulo Diegues, Dire o-Geral da Sa deCoordena o e Revis oA. Silva Soares, Associa o Portuguesa de Distribui o e Drenagem de guasAna Pinto, Instituto Portugu s da QualidadeCapa e arranjo gr ficoV tor Martins, Dire o-Geral da Sa deIsabel Silva, Instituto Portugu s da QualidadeGabinete de Imagem e Comunica o da EPALISBN IPQ 978-972-763-149-0 ISBN EPAL 978-989-8620-03-31.

2 INTRODU O52. MANUTEN O, LIMPEZA E DESINFE O DE SISTEMAS E DE EQUIPAMENTOS9 PARTE I - SISTEMAS DE ARREFECIMENTO - Torres de arrefecimento, condensadores evaporativos, humidificadores e SISTEMAS de ar condicionado9I - 1. SISTEMAS de arrefecimento coletivos10I - Medidas preventivas10I - Programas de manuten o das instala es11I - Inspe o e Manuten o12I - Limpeza e Desinfe o17I - Limpeza e desinfe o em caso de dete o de Legionelose18I - 2. SISTEMAS de arrefecimento individual19I - SISTEMAS de ar condicionado/split19I - SISTEMAS de arrefecimento por evapora o de pequena dimens o20 PARTE II REDES PREDIAIS DE GUA QUENTE E DE GUA FRIA21II - 1. Medidas preventivas21 PARTE III - SISTEMAS DE GUA CLIMATIZADA DE USO RECREATIVO25 III - 1.

3 Medidas preventivas25 III - 2. Programas de Manuten o e de Limpeza das Instala es26 III - Banheiras sem recircula o de uso individual27 III - Piscinas com recircula o de uso coletivo283. AN LISE DE RISCO294. M TODOS DE AMOSTRAGEM E DE ENSAIO DE LEGIONELLA37 BIBLIOGRAFIA36 ANEXO - Observa o de Pontos Cr ticos39 Comiss o Setorial para a gua (CS/04) Composi o42 ndice de figurasFigura 1: LEGIONELLA pneumophila5 Figura 2: Torre de arrefecimento8 Figura 3: Condensador evaporativo8 Figura 4: Condensador evaporativo localizado no exterior das instala es9 Figura 5: Perigo associado proximidade de torre de arrefecimento e de tomadas de ar no edif cio10 Figura 6: Descri o das partes de uma instala o12 Figura 7: Torre de arrefecimento ou refrigera o para edif cios de grande dimens o13 Figura 8: Sistema de ar condicionado para edif cios de grande dimens o14 Figura 9: Sistema de um condensador por evapora o15 Figura 10.

4 Exemplo de um sistema de arrefecimento por evapora o20 Figura 11: Sistema grav tico com recircula o23 Figura 12: Modelo para avalia o e gest o do risco29 ndice de tabelasTabela 1: Par metros indicadores da qualidade da gua em SISTEMAS de arrefecimento11 Tabela 2: A es para torres de refrigera o e dispositivos an logos em fun o das an lises microbiol gicas de Legionella18 Tabela 3: A es para SISTEMAS de gua climatizada em fun o das an lises microbiol gicas de Legionella275 PREVEN O E CONTROLO DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS DE GUA1. INTRODU OAs bact rias do g nero LEGIONELLA encontram-se em ambientes aqu ticos naturais e tamb m em SISTEMAS artificiais, como redes de abastecimento/distribui o de gua, redes prediais de gua quente e gua fria, ar condicionado e SISTEMAS de arrefecimento (torres de refrigera o, condensadores evaporativos e humidificadores) existentes em edif cios, nomeadamente em hot is, termas, centros comerciais e hospitais.

5 Surgem ainda em fontes ornamentais e tanques recreativos, como por exemplo o conhecidas cerca de 47 esp cies de LEGIONELLA sendo a LEGIONELLA pneumophila reconhecida como a mais patog nica (Figura 1).Figura 1: LEGIONELLA pneumophila (Imagem retirada de: )A exposi o a esta bact ria pode provocar uma infe o respirat ria, atualmente conhecida por Doen a dos Legion rios, assim chamada porque a seguir Conven o da Legi o Americana em 1976, no hotel Bellevue Stratford, Filad lfia, 34 participantes morreram e 221 adoeceram com infe o transmite-se por inala o de got culas de vapor de gua contaminada, aeross is, de dimens es t o pequenas que veiculam a bact ria para os pulm es, possibilitando a sua deposi o nos alv olos ingest o da bact ria n o provoca infe o, nem se verifica o cont gio de pessoa para pessoa.

6 A doen a atinge em especial adultos, entre os 40 e 70 anos de idade, com maior incid ncia nos fumadores, pessoas com problemas respirat rios cr nicos, doentes renais e de um modo geral imunodeprimidos t m maior probabilidade de contrair esta doen sintomas incluem febre alta, arrepios, dores de cabe a e dores musculares. Em pouco tempo aparece tosse seca e, por vezes, dificuldade respirat ria, podendo nalguns casos desenvolver-se diarreia e/ou v mitos. O doente pode ainda ficar confuso ou mesmo entrar em situa es de del doen a tem ocorrido sob a forma de casos espor dicos ou de surtos epid micos, em particular no ver o e outono, com maior express o em zonas tur Portugal a doen a foi detetada pela primeira vez em 1979, pertence lista das Doen as de Declara o Obrigat ria (DDO).

7 Desde 2000 at final de 2010 foram notificados 658 casos, predominantemente associados a alojamentos em unidades pertence, desde 1986, ao Grupo Europeu para o Estudo de Infe es por LEGIONELLA , (EWGLI), com o objetivo de assegurar a vigil ncia da Doen a dos Legion rios na Europa ( ). A partir de 2004, foi implementado o Programa de Vigil ncia Epidemiol gica Integrada da Doen a dos Legion rios - Notifica o Cl nica (Circular Normativa N 05/DEP) e Investiga o Epidemiol gica (Circular Normativa N 6/DT), dispon vel em Decreto-Lei n 79/2006, de 4 de abril, Regulamento dos SISTEMAS Energ ticos de Climatiza o em Edif cios , N mero 9, do Artigo 29 estabelece que: Em edif cios com SISTEMAS de climatiza o em que haja produ o de aeross is, nomeadamente onde haja torres de arrefecimento ou humidificadores por gua l quida, ou com SISTEMAS de gua quente para chuveiros onde a temperatura de armazenamento seja inferior a 60 C as auditorias da Qualidade do Ar Interior (QAI) incluem tamb m a pesquisa da presen a de col nias de LEGIONELLA em amostras de gua recolhidas nos locais de maior risco, nomeadamente tanques das torres de arrefecimento, dep sitos de gua quente e tabuleiros de condensa o, n o devendo ser excedido um n mero superior a 100 UFC.

8 Foi revogado pelo Decreto-lei N 118/2013, de 4 de abril, referente ao Sistema de Certifica o Energ tica de Edif cios (SCE), que integra o Regulamento de Desempenho Energ tico de Edif cios de Habita o (REH) e o Regulamento de Desempenho Energ tico dos Edif cios de Com rcio e Servi os (RECS). O Artigo 36 Ventila o e qualidade do ar interior deste Diploma previa a publica o de uma Portaria, Portaria n 353-A/2013, de 4 de dezembro, a qual estabelece os valores m nimos de caudal de ar novo por espa o, bem como os limiares de prote o e as condi es de refer ncia para os poluentes do ar interior dos edif cios de com rcio e servi os. A tabela Condi es de refer ncia para os poluentes microbiol gicos , desta Portaria, no que respeita presen a e pesquisa de LEGIONELLA spp na matriz gua, indica que a sua concentra o deve ser inferior a 100 ufc/L, exceto no caso da pesquisa em torres de arrefecimento em que deve verificar-se uma concentra o inferior a 1000 ufc/L.

9 A LEGIONELLA pneumophila deve estar Fatores que favorecem o desenvolvimento da bact riaH determinados fatores que favorecem o desenvolvimento da bact ria, nomeadamente: Temperatura da gua entre 20 C e 45 C, sendo a tima entre os 35 C e 45 C; pH entre 5 e 8; Humidade relativa superior a 60%; Zonas de reduzida circula o de gua (reservat rios de gua, torres de arrefecimento, tubagens de redes prediais, pontos de extremidade das redes pouco utilizadas, etc); Presen a de outros organismos ( algas, amibas, protozo rios) em guas n o tratadas ou com tratamento deficiente; Exist ncia de um biofilme nas superf cies em contacto com a gua; Processos de corros o ou incrusta o; Utiliza o de materiais porosos e de derivados de silicone nas redes prediais, que potenciam o crescimento O E CONTROLO DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS DE SISTEMAS e equipamentos associados ao desenvolvimento da bact riaOs principais SISTEMAS e equipamentos associados ao desenvolvimento da bact ria LEGIONELLA , s o:: SISTEMAS de arrefecimentoo Torres arrefecimento (Figura 2);o Condensadores evaporativos (Figura 3);o Humidificadores;o SISTEMAS de ar condicionado.

10 Redes prediais de gua quente e de gua fria SISTEMAS de gua climatizada de uso recreativo ou terap uticoo Piscinas climatizadas e jacuzzis;o Instala es termais;o Equipamentos usados na terapia respirat ria (nebulizadores e humidificadores de sistema de ventila o assistida). Instala es com menor probabilidade de prolifera o e dispers o de Legionellao SISTEMAS de abastecimento/distribui o de gua;o SISTEMAS de gua contra inc ndios;o SISTEMAS de rega por aspers o;o Lavagem de autom veis;o SISTEMAS de lavagem de gases;o Fontes minimizar a prolifera o de LEGIONELLA pneumophila e o risco associado de Doen a dos Legion rios devem ser adotadas medidas de preven o e de CONTROLO f sico-qu mico e microbiol gico, para promover e manter limpas as superf cies dos SISTEMAS de gua e de as seguintes pr ticas: Assegurar uma boa circula o hidr ulica, evitando zonas de guas paradas, ou de armazenamento prolongado, nos diferentes SISTEMAS .


Related search queries