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TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS E EFLUENTES DE ...

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S. ESCOLA DE VETERIN RIA E ZOOTECNIA. PROGRAMA DE P S-GRADUA O EM CI NCIA ANIMAL. Disciplina: SEMIN RIOS APLICADOS. TRATAMENTO E DESTINA O DE RES DUOS E EFLUENTES DE. MATADOUROS E ABATEDOUROS. Janaina Costa Feistel Orientador (a): C ntia Silva Minafra e Rezende GOI NIA. 2011. ii JANAINA COSTA FEISTEL. TRATAMENTO E DESTINA O DE RES DUOS E EFLUENTES DE. MATADOUROS E ABATEDOUROS. Semin rio apresentado junto . Disciplina Semin rios Aplicados do Programa de P s-Gradua o em Ci ncia Animal da Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s. N vel: Mestrado rea de concentra o: Sanidade Animal, Higiene e Tecnologia de Alimentos Linha de Pesquisa: Controle de qualidade de alimentos Orientador (a): Prof (a). Dr (a). C ntia Silva Minafra e Rezende - UFG. Comit de Orienta o: Prof. Dr. Albenones Jos Mesquita - UFG. Prof. Dr. Edmar Soares Nicolau - UFG. GOI NIA. 2011. iii SUM RIO. 1. INTRODU O .. 4. 2. REVIS O DE LITERATURA.

Conforme a NBR ISO 14001 (ABNT, 1996), a cada aspecto ambiental pode estar relacionado um ou mais impactos ambientais ± exemplo: efluente líquido caracterizado como aspecto ambiental causa a desoxigenação de corpo d’água e odor que como visto são impactos ambientais.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S. ESCOLA DE VETERIN RIA E ZOOTECNIA. PROGRAMA DE P S-GRADUA O EM CI NCIA ANIMAL. Disciplina: SEMIN RIOS APLICADOS. TRATAMENTO E DESTINA O DE RES DUOS E EFLUENTES DE. MATADOUROS E ABATEDOUROS. Janaina Costa Feistel Orientador (a): C ntia Silva Minafra e Rezende GOI NIA. 2011. ii JANAINA COSTA FEISTEL. TRATAMENTO E DESTINA O DE RES DUOS E EFLUENTES DE. MATADOUROS E ABATEDOUROS. Semin rio apresentado junto . Disciplina Semin rios Aplicados do Programa de P s-Gradua o em Ci ncia Animal da Escola de Veterin ria e Zootecnia da Universidade Federal de Goi s. N vel: Mestrado rea de concentra o: Sanidade Animal, Higiene e Tecnologia de Alimentos Linha de Pesquisa: Controle de qualidade de alimentos Orientador (a): Prof (a). Dr (a). C ntia Silva Minafra e Rezende - UFG. Comit de Orienta o: Prof. Dr. Albenones Jos Mesquita - UFG. Prof. Dr. Edmar Soares Nicolau - UFG. GOI NIA. 2011. iii SUM RIO. 1. INTRODU O .. 4. 2. REVIS O DE LITERATURA.

2 7. Caracter sticas do setor c rneo e descri o dos processos produtivos .. 7. Aspectos e impactos ambientais .. 11. Caracter sticas dos res duos da agroind stria de carnes .. 12. TRATAMENTO de res 19. Destina o de res duos .. 25. Aproveitamento de subprodutos/ res duos de origem animal .. 27. 3. CONSIDERA ES FINAIS .. 30. REFER NCIAS .. 31. 4. 1. INTRODU O. As ind strias est o cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar desempenho ambiental correto, que seja coerente com a pol tica adotada pela empresa e seus objetivos ambientais, por meio do controle dos impactos sobre o meio ambiente de suas atividades, produtos e servi os. Agem assim dentro do contexto da legisla o cada vez mais exigente, do desenvolvimento de pol ticas econ micas, e outras medidas visando adotar a prote o ao meio ambiente, e da crescente preocupa o das partes interessadas em rela o s quest es ambientais e ao desenvolvimento sustent vel (NBR ISO. 14001 , 2004). Desde o in cio do S culo XX, o tema meio ambiente se tornou uma das maiores preocupa es dos cidad os e essencial na pol tica governamental seja em pa ses industrializados ou n o (LAYRARGUES, 2000).

3 Apesar de j ter sido tratada no passado como uma quest o ideol gica de grupos ecologistas, as exig ncias relacionadas preserva o ambiental assume uma import ncia crescente para as empresas, consequ ncia do aumento do poder de press o do consumidor, cada vez mais interessadas nas quest es ambientais. As empresas potencialmente poluidoras demonstram preocupa o com sua imagem, de maneira que procuram adaptar-se aos novos conceitos, diminuindo seu potencial poluidor. A competitividade exige das empresas adequa o a esta tend ncia ambiental, o que propicia o surgimento de ind strias de produtos e servi os ambientais, as chamadas "ind strias verdes", que t m suas atividades especializadas e direcionadas cria o e desenvolvimento de programas, servi os e equipamentos anti-poluidores visando diminuir ou eliminar a polui o (J HR, 1994). Com o surgimento do consumidor verde, na d cada de 80, as pessoas e rg os n o-governamentais passaram a pressionar os governos para que eles regulamentassem condutas relativas ao meio ambiente (VALVERDE, 2008).

4 Durante muito tempo os rg os respons veis se ocupavam apenas em fiscalizar o atendimento dos padr es ambientais estabelecidos. Por sua vez, as empresas potencialmente poluidoras preocupavam-se unicamente em atender legisla o ambiental. medida que os problemas ambientais ficaram mais evidentes e a 5. id ia de qualidade total no setor produtivo ganhou consist ncia, percebeu-se que o controle de impactos ambientais s seria efetivo por meio de um Sistema de Gest o Ambiental (SEGANFREDO, 2007). Este sistema inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, pr ticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a pol tica ambiental (SOARES et al., 2000). As leis de prote o ambiental tutelam a fauna, flora e a gua como os principais bens naturais. Grande import ncia tem sido dada prote o das guas, pelo fato de ser um bem essencial preserva o da vida humana (VALVERDE, 2008).

5 Relata-se que a constata o da finitude dos recursos naturais, despertou a consci ncia de que esses n o t m capacidade ilimitada de absor o e atenua o de impactos, devendo, nesse caso, serem revistas as pr ticas poluidoras, de forma a assegurar a qualidade desses bens (SAITO, 2001). Aplicando estas informa es s agroind strias, a utiliza o de gua pela ind stria pode ocorrer de diversas formas, tais como: incorpora o ao produto; lavagens de m quinas, tubula es e pisos; guas desistemas de resfriamento e geradores de vapor; utilizada diretamente nas etapas do processo industrial; esgotos sanit rios, entre outros. Exceto pelo volume incorporado aos produtos epelas perdas por evapora o, as guas tornam-se contaminadas por res duos doprocesso industrial ou pelas perdas de energia t rmica, originando assim os EFLUENTES l quidos (VON SPERLING, 2005). Grande parte dos estabelecimentos, via de regra, lan am as guas residuais diretamente em cursos d' gua que, seforem volumosos e perenes, s o capazes de diluir a carga recebida sem maiores preju zos.

6 Por m, o que frequentemente acontece que os rios s o de pequeno porte e o efluente dos matadouros t o volumoso que torna as guas receptoras impr prias vida aqu tica e a qualquer tipo de abastecimento, agr cola, comercial, industrial ou recreativo. Nesses casos, os EFLUENTES dos matadouros podem ser classificados, como agentes de polui o das guas, em amea a sa de p blica. Segundo ROCCA et al., (1993) , o TRATAMENTO inadequado dos res duos industriais contribui ao agravamento dos problemas ambientais, pelo n o aproveitamento dos produtos lan ados em rios. Deve-se ressaltar que, mesmo com funcionamento satisfat rio das caixas de reten o, o efluente cont m alguma 6. quantidade de sangue, gordura, s lidos do conte do intestinal dos animais, fragmentos de tecidos entre outros res duos. Por estas informa es, preciso minimizar os res duos por meio de pr ticas economicamente vantajosas, s quais oferecem possibilidade do controle ambiental (BRILHANTE& CALDAS, 1999).

7 Assim sendo, o res duo representa problema, econ mico para a empresa e ambiental para a sociedade e, pelo exposto, objetivou-se com esta revis o abordar o tema, envolvendo principalmente as formas de TRATAMENTO mais utilizadas na agroind stria de carnes, bem como a destina o dos res duos. 7. 2. REVIS O DE LITERATURA. Caracter sticas do setor c rneo e descri o dos processos produtivos O setor c rneo nacional, ap s alto investimento nos elos da cadeia produtiva, sofreu acelerada expans o na cria o e consequentemente no aumento do despejo de res duos provenientes das ind strias de processamento de carne (PACHECO,2008). O Brasil possui um dos maiores rebanhos bovinos comerciais do mundo sendo um dos pa ses l deres nas exporta es mundiais de carne, correspondendo a 33% deste com rcio (ANUALPEC, 2010). Em rela o . suinocultura (ABIPECS, 2011) e avicultura (UBABEF, 2011),o pa s tamb m . reconhecido como um dos principais produtores e exportadores da carne. Este segmento agroindustrial compreende setores distintos: o produtivo e o de abate.

8 As empresas que normalmente atuam no abate de animais, s o os abatedouros e os matadouros-frigor ficos (que podem ser divididos em dois tipos: os que abatem os animais e separam sua carne, suas v sceras e as industrializam, gerando seus derivados e subprodutos; e aqueles que n o abatem os animais, compram a carne em carca as ou cortes e v sceras, dos matadouros ou de outros frigor ficos para seu processamento e gera o de seus derivados e subprodutos, ou seja, somente industrializam a carne) (BRASIL, 1952). De forma geral, os principais processos, que ocorrem em matadouro- frigor fico de diferentes esp cies est o caracterizados nas Figuras 1, 2 e 3, conforme as descri es de PACHECO (2008); em que s o mostradas as principais etapas de abate de bovinos, su nos, e de acordo com H BNER (2001). que mostra os processos para abate de aves com os respectivos pontos de gera o de EFLUENTES dessas. Ainda, v lido abordar que em muitos frigor ficos ocorre o processamento e transforma o da carne e tamb m das v sceras em outros produtos (corte de carne, charques, presuntos), agregando valores.

9 8. Figura 1: Fluxograma b sico do abate de bovinos e gera o de EFLUENTES Fonte: PACHECO, 2008. 9. FIGURA 2: Fluxograma b sico do abate de su nos e gera o de EFLUENTES FONTE: PACHECO, 2008. 10. FIGURA 3:Etapas do processo industrial de abate de aves e gera o deefluentes. FONTE:H BNER, 2001. Analisando as Figuras, 1, 2 e 3 poss vel verificar que como consequ ncias das opera es de abate para obten o de carne e derivados originam-se v rios subprodutos e/ou res duos que devem passar por opera o espec fica. A finalidade do processamento e/ou da destina o dos res duos ou dos subprodutos do abate ocorre em fun o das caracter sticas locais ou regionais. O sangue, por exemplo, pode ser vendido para processamento, visando separa o e uso, ou comercializa o de seus componentes (plasma, albumina, fibrina), mas tamb m pode ser enviado para graxarias, para produ o 11. de farinha de sangue, usada normalmente na prepara o de ra es animais (BRASIL, 1952). Conforme exposto por SUNADA (2011), os res duos gerados apresentam a capacidade de agrega o de valor pela gera o de biog s, biofertilizantes e compostos ricos em nutrientes que podem ser usados como fertilizantes agropecu rios.

10 Paralelamente ao desenvolvimento acelerado do setor c rneo houve uma maior produ o de EFLUENTES oriundos do processamento da carne. Esses EFLUENTES s o altamente poluentes, pois apresentam elevado conte do de mat ria org nica e carga microbiol gica, que se dispostos de maneira inadequada no meio ambiente podem levar a s rios problemas ambientais. De qualquer forma, processamentos e destina es adequadas devem ser dados a todos os subprodutos e res duos do abate, em atendimento s leis e normas vigentes, sanit rias e ambientais (PARDI et al., 2006). Aspectos e impactos ambientais VALVERDE (2008) mencionou que qualquer atividade econ mica produtora de bens e servi os, de algumamaneira, gera EFLUENTES e res duos que afeta positiva e/ou negativamente o meioambiente. Considera que no segmento do agroneg cio que abate animais para consumo, esse fato motiva estudos, visando equilibrar o balan o econ mico da atividade frigor fica comos aspectos legais, ambientais e sociais.


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