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A Bundle em nutrição enteral na terapia intensiva - …

844 Rev Esc Enferm USP2014; 48(5) de interven es de enfermagem em nutri o enteral na terapia intensiva : uma constru o coletivaCola o AD, Nascimento ERPRESUmEn Objetivo: Construcci n colectiva de un Bundle de intervenciones enfermeras en pacientes hospitalizados en ambiente cr tico bajo terapia de nutrici n enteral , sostenido por la pr ctica basada en evi-dencias. M todo: Investigaci n cualitativa del tipo Convergente Asistencial, que con-t con la participaci n de 24 profesionales de enfermer a de una Unidad de Cuidados Intensivos de un hospital p blico de Santa Catarina. La recolecci n de datos ocurri de mayo a agosto de 2013, con entrevistas semiestructuradas y grupos de discusi n. Resultados: Surgieron cuatro intervencio-nes que constituyeron el Bundle : pHmetr a para confirmaci n de la posici n de la son-da al borde del lecho; fijaci n de la sonda; posici n ent rica de la sonda; y manteni-miento de la cabecera elevada a 30 45.

Bundle de intervenções de enfermagem em nutrição 845 enteral na terapia intensiva: uma construção coletiva Colaço AD, Nascimento ERP Rev …

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1 844 Rev Esc Enferm USP2014; 48(5) de interven es de enfermagem em nutri o enteral na terapia intensiva : uma constru o coletivaCola o AD, Nascimento ERPRESUmEn Objetivo: Construcci n colectiva de un Bundle de intervenciones enfermeras en pacientes hospitalizados en ambiente cr tico bajo terapia de nutrici n enteral , sostenido por la pr ctica basada en evi-dencias. M todo: Investigaci n cualitativa del tipo Convergente Asistencial, que con-t con la participaci n de 24 profesionales de enfermer a de una Unidad de Cuidados Intensivos de un hospital p blico de Santa Catarina. La recolecci n de datos ocurri de mayo a agosto de 2013, con entrevistas semiestructuradas y grupos de discusi n. Resultados: Surgieron cuatro intervencio-nes que constituyeron el Bundle : pHmetr a para confirmaci n de la posici n de la son-da al borde del lecho; fijaci n de la sonda; posici n ent rica de la sonda; y manteni-miento de la cabecera elevada a 30 45.

2 Conclusi n: Las intervenciones elegidas no demandan incremento de la carga laboral de los profesionales, tampoco grav menes financieros extras a la instituci n, lo que las se ala como potencializadoras en la adopci n del Bundle por los profesionales enfermeros de la UCI. dEScRiPtoRES Nutrici n enteralTerapia intensivaCuidados de enfermer aEnfermer a basada en la evidenciaRESUmo Objetivo: Constru o coletiva de um bun-dle de interven es de enfermagem a pa-cientes internados em ambiente cr tico sob terapia de nutri o enteral , sustentado pela pr tica baseada em evid ncias. M todo: Pesquisa qualitativa do tipo Convergente Assistencial, que contou com a participa- o de 24 profissionais de enfermagem de uma Unidade de terapia intensiva de um hospital p blico de Santa Catarina.

3 A cole-ta de dados ocorreu de maio a agosto de 2013, com entrevistas semiestruturadas e grupos de discuss o. Resultados: Emergi-ram quatro interven es que constitu ram o Bundle : pHmetria para confirma o do posicionamento da sonda beira leito; fixa- o da sonda; posicionamento ent rico da sonda; e manuten o da cabeceira eleva-da a 30 45 . Conclus o: As interven es eleitas n o demandam acr scimo carga de trabalho dos profissionais, tampouco encargos financeiros extras institui o, o que se aponta como potencializadoras na ado o do Bundle pelos profissionais de enfermagem da UTI. dEScRitoRESN utri o enteralTerapia intensivaCuidados de enfermagemEnfermagem baseada em evid nciasAbStRAct Objective: The collective construction of a nursing intervention Bundle for patients in critical care in the hospital receiving en-teral nutrition therapy, supported by evi-dence-based practice.

4 Method: A qualita-tive convergent-care study with 24 nursing professionals in an intensive care unit of a public hospital in Santa Catarina. Data col-lection was performed from May to August 2013, with semi-structured interviews and discussion groups. Results: Four interven-tions emerged that constituted the Bundle : bedside pH monitoring to confirm the po-sition of the tube; stabilization of the tube; enteric position of the tube; and maintai-ning the head of the bed elevated at 30 to 45 . Conclusion: The interventions chosen neither required additional professional workload nor extra charges to the institu-tion, which are identified as improving the adoption of the Bundle by nursing profes-sionals at the ICU. dEScRiPtoRSEnteral nutritionIntensive careNursing careEvidence-based nursingBundle de interven es de enfermagem em nutri o enteral na terapia intensiva : uma constru o coletiva*Artigo originAlAline daiane cola o1, Eliane Regina Pereira do nascimento2 NURSING INTERVENTION Bundle FOR enteral NUTRITION IN INTENSIVE CARE: A COLLECTIVE CONSTRUCTIONBUNDLE DE INTERVENCIONES DE ENFERMER A EN NUTRICI N enteral EN LA terapia intensiva : UNA CONSTRUCCI N COLECTIVA* Extra do da monografia de especializa o Interven es de enfermagem ao paciente em nutri o enteral na Unidade de terapia intensiva : proposta de um Bundle , Programa de Resid ncia Integrada Multiprofissional em Sa de, Universidade Federal de Santa Catarina, 2014.

5 1 Mestranda, Programa de P s-Gradua o em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florian polis, SC, Brasil. 2 Professora Doutora, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florian polis, SC, : 23/04/2014 Aprovado: 28/07/2014 Portugu s / Ingl : de interven es de enfermagem em nutri o enteral na terapia intensiva : uma constru o coletivaCola o AD, Nascimento ERPRev Esc Enferm USP2014; 48(5) oA terapia de Nutri o enteral (TNE) tem papel fundamen-tal sobre o estado de intenso catabolismo lip dico e proteico, tamb m denominado de resposta metab lica ao estresse, comum no paciente grave e presente, principalmente, na fa-se aguda da doen a. Essa rea o metab lica considerada fisiol gica, pois atrav s da mobiliza o proteica que se d o reparo das les es e o fornecimento de energia para a manu-ten o das fun es org nicas.

6 Por m, a deple o nutricional na terapia intensiva conduz a uma evolu o cl nica negativa, porque altera a composi o tecidual e a fun o dos rg os e estruturas, prejudica a resposta imunol gica, compromete o processo de cicatriza o, predisp e a infec es nosocomiais, aumenta a incid ncia de lceras por press o e, consequen-temente, acarreta maior morbimortalidade na Unidade de terapia intensiva (UTI)(1-2).Portanto, o suporte nutricional adequado ao paciente cr tico imprescind vel para a redu o das repercuss es do estresse fisiol gico, a preven o ou o tratamento da desnutri o, a recupera o do indiv duo a longo prazo e a melhora da qualidade de vida(3).Sendo assim, a enfermagem tem papel fundamental no sucesso da terap utica, uma vez que ela a respons -vel pelo acesso do trato gastrointestinal, pela manuten o desta via, administra o da dieta e resposta frente s in-tercorr ncias inerentes terap utica.

7 Percebe-se, todavia, que as intercorr ncias relaciona-das aos dispositivos gastrointestinais ainda s o frequen-tes, principalmente no ambiente intensivo. Destaca-se aqui o estudo conduzido em um hospital privado da cida-de do Rio de Janeiro, do tipo transversal prospectivo, em que se verificou uma incid ncia anual de retirada n o pla-nejada da sonda de alimenta o de 56%. Nessa pesquisa, as principais causas associadas ao evento foram relaciona-das ao pr prio paciente e obstru o dos dispositivos(4).J em um estudo desenvolvido nas unidades de inter-na o de um hospital de alta complexidade, na Argenti-na, entre 2008 e 2009, dos 43 pacientes em TNE, 79,10% receberam-na de forma inadequada, tendo como a princi-pal causa a equipe de enfermagem em 35,85% dos casos, por problemas que correspondiam ao n o cumprimento do hor rio de in cio da NE, falta de informa o e consenso no manejo das intoler ncias TNE, e desconhecimento no manejo das bombas de infus o(5).

8 Nesse sentido, h uma variedade de publica es no meio cient fico que visam auxiliar o desenvolvimento de pr ticas mais seguras e eficazes no que concerne nutri o enteral , como aquelas coordenadas pela European Society for Pareneteral and enteral Nutrition (ESPEN) e pela Ameri-can Society for Parenteral and enteral Nutrition (ASPEN). Os guidelines dessas associa es se destacam devido a um ce-n rio ainda incipiente de estudos cl nicos em nutri o en-teral, pesquisas essas consideradas de maior credibilidade devido ao seu rigor metodol gico. Dessa maneira, as opini- es de experts da rea, como nos guidelines, assume papel de destaque quando se trata de evid ncia cient fica(6).Nessa mesma corrente, aponta-se a populariza o dos bundles, os quais re nem um pequeno pacote de interven- es recomendadas e bem evidenciadas cientificamente.

9 Al m disso, a escolha das interven es que devem compor um Bundle leva em considera o a sua aplicabilidade e a ader ncia da equipe assistencial, tornando essa ferramenta de grande valia para obten o de resultados a curto, m dio e longo prazo, al m da melhora de indicadores assistenciais(7).Visando assim aperfei oar as pr ticas da enfermagem em TNE, promover o desenvolvimento de um cuidado mais seguro, e difundir a experi ncia da Pr tica Baseada em Evid ncias (PBE), esta pesquisa teve como objetivo: construir coletivamente com uma equipe de enfermagem um Bundle de interven es de enfermagem para o pa-ciente em nutri o enteral na unidade de terapia intensi-va, sustentadas na pr tica baseada em evid ncias. m todoTrata-se de um estudo qualitativo do tipo Pesquisa Convergente Assistencial (PCA).

10 Esse tipo de metodologia emerge das indaga es do campo assistencial e visa resolu o e reflex o sobre essas necessidades, seja promovendo a mudan a da realidade, a introdu o de inova es ou a reconstru o de saberes e pr ticas. Al m disso, a PCA tem, entre os seus princ pios, o envolvimento do pesquisador e participantes no processo de pesquisa e assist ncia, e utiliza-se de quatro etapas consecu-tivas e inter-relacionadas, que s o: concep o, instrumenta- o, perscruta o, an lise e interpreta o dos dados(8).A concep o diz respeito ao nascimento e tratamento da ideia, formula o da pergunta e objetivos da pesquisa. A instrumenta o, por sua vez, a decis o metodol gica na condu o do estudo, ao passo que a perscruta o o detalhamento das estrat gias para a coleta de dados.


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