Example: bachelor of science

Allan Kardec - .:: Biblioteca Virtual Espírita

O Allan Kardec2 Allan Kardec O C U E O INFERNO Allan Kardec3 OC UE OINFERNO O C U E O INFERNO ou A JUSTI A DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO Allan Kardec T tulo original em franc s: LE CIEL ET L'ENFER ou La Justice Divine selon le Spiritisme Lan ado em 1865 Paris, Fran a Tradu o Da 4 edi o (1869): GUILLON RIBEIRO Publicado pela FEB Federa o Esp rita do Brasil Vers o digital por: ERY LOPES 20074 Allan Kardec NOTA DA EDITORA A tradu o desta obra, devemo la ao saudoso presidente da Federa o Esp rita Brasileira Dr. Guillon Ribeiro, engenheiro civil, poliglota e vernaculista. Ruy Barbosa, em seu discurso pronunciado na sess o de 14 de outubro de 1903 (Anais do Senado Federal, vol. II, p g. 717), em se referindo ao seu trabalho de revis o do Projeto do C digo Civil, trabalho monumental que resultou na R plica, e que lhe imortalizou o nome como fil sofo e purista da l ngua, disse: Devo, entretanto, Sr.

4–Allan Kardec NOTA DA EDITORA A tradução desta obra, devemo­ la ao saudoso presidente da Federação Espírita Brasileira – Dr. …

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of Allan Kardec - .:: Biblioteca Virtual Espírita

1 O Allan Kardec2 Allan Kardec O C U E O INFERNO Allan Kardec3 OC UE OINFERNO O C U E O INFERNO ou A JUSTI A DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO Allan Kardec T tulo original em franc s: LE CIEL ET L'ENFER ou La Justice Divine selon le Spiritisme Lan ado em 1865 Paris, Fran a Tradu o Da 4 edi o (1869): GUILLON RIBEIRO Publicado pela FEB Federa o Esp rita do Brasil Vers o digital por: ERY LOPES 20074 Allan Kardec NOTA DA EDITORA A tradu o desta obra, devemo la ao saudoso presidente da Federa o Esp rita Brasileira Dr. Guillon Ribeiro, engenheiro civil, poliglota e vernaculista. Ruy Barbosa, em seu discurso pronunciado na sess o de 14 de outubro de 1903 (Anais do Senado Federal, vol. II, p g. 717), em se referindo ao seu trabalho de revis o do Projeto do C digo Civil, trabalho monumental que resultou na R plica, e que lhe imortalizou o nome como fil sofo e purista da l ngua, disse: Devo, entretanto, Sr.

2 Presidente, desempenhar me de um dever de consci ncia registrar e agradecer da tribuna do Senado a colabora o preciosa do Sr. Doutor Guillon Ribeiro, que me acompanhou nesse trabalho com a maior intelig ncia, n o limitando os seus servi os parte material do comum dos revisores, mas, muitas vezes, suprindo at as desaten es e neglig ncias minhas. Como vemos, Guillon Ribeiro recebeu, aos vinte e oito anos de idade, o maior elogio a que poderia aspirar um escritor, e a Federa o Esp rita Brasileira, vinte anos depois, consagrou lhe o nome, aprovando unanimemente as suas impec veis tradu es de Kardec . Jornalista em rito, Guillon Ribeiro foi redator do Jornal do Com rcio e colaborador dos maiores jornais da poca. Exerceu, durante anos, o cargo de diretor geral da Secretaria do Senado e foi diretor da Federa o Esp rita Brasileira, no decurso de 26 anos consecutivos, tendo traduzido, ainda, O Livro dos Esp ritos, O Livro dos M diuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, A G nese e Obras P stumas, todos de OC UE OINFERNO O C u e o Inferno OU A JUSTI A DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal vida espiritual sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e dem nios, sobre as penas, etc.

3 , seguido de numerosos exemplos acerca da situa o real da alma durante e depois da morte. P O R Allan KARDEC6 Allan Kardec SUM RIO PARTE PRIMEIRA Doutrina CAP TULO I O PORVIR E O NADA pag. 10 CAP TULO II TEMOR DA MORTE pag. 16 Causas do temor da morte Por que os esp ritas n o temem a morte CAP TULO III OC U pag. 21 CAP TULO IV OINFERNO Intui o das penas futuras O inferno crist o imitado do inferno pag o Os limbos Quadro do infernopag o Esbo o do inferno crist o CAP TULO V O PURGAT RIO pag. 43 CAP TULO VI DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS Origem da doutrina das penas eternas Argumentos a favor das penas eternas Impossibilidade material das penas eternas A doutrina das penas eternas fez sua poca Ezequiel contra a eternidade das penas e o pecado original CAP TULO VII AS PENAS FUTURAS SEGUNDO O ESPIRITISMO A carne fraca Princ pios da Doutrina Esp rita sobre aspenas futuras C digo penal da vida futura CAP TULO VIII OS ANJOS Os anjos segundo a Igreja Refuta o Os anjos segundo o Espiritismo CAP TULO IX OS DEM NIOS pag.

4 76 Origem da cren a nos dem nios Os dem nios segundo a Igreja Os dem nios segundo o Espiritismo7 OC UE OINFERNO CAP TULO X INTERVEN O DOS DEM NIOS NASMODERNAS MANIFESTA ES CAP TULO XI DA PROIBI O DE EVOCAR OS MORTOS SEGUNDA PARTE Exemplos CAP TULO I OPASSAMENTO CAP TULO II ESP RITOS FELIZES Sanson A morte do justo Jobard Samuel Filipe Van Durst Sixdeniers O doutor Demeure A vi va Foulon, nascida Wollis Um m dico russo Bernardin A condessa Paula Jean Reynaud Antoine Costeau A O doutor Vignal Victor Lebufle A Sra. Anais Gourdon Maurice Gontran CAP TULO III ESP RITOS EM CONDI ES MEDIANAS Joseph Br Sra. H l ne Michel O marqu s de Saint Paul Sr. Cardon, m dico Eric Stanislas Sra. Anna Belleville CAP TULO IV ESP RITOS SOFREDORES pag. 171 O castigo Novel Auguste Michel Exprobra es de um bo mio Lisbeth8 Allan Kardec Pr ncipe Ouran Pascal Lavic Ferdinand Bertin Fran ois Riquier Claire CAP TULO V SUICIDAS O suicida da Samaritana O pai e o conscrito Fran ois Simon Louvet M e e filho Duplo suic dio, por amor e por dever Lu s e a pespontadeira debotinas Um ateu F licen Antoine Bell CAP TULO VI CRIMINOSOS ARREPENDIDOS pag.

5 214 Verger Lemaire Benoist O Esp rito de Castelnaudary Jacques Latour CAP TULO VII ESP RITOS ENDURECIDOS Lapommeray Ang le, nulidade sobre a Terra Um Esp ritoaborrecido A rainha de Oude Xum ne CAP TULO VIII EXPIA ES TERRESTRES Marcel, o menino do n 4 Szymel Slizgol Julienne Marie, a mendiga Max, o mendigo Hist ria de um criado Antonio B. Letil Um s bio ambicioso Charles de Saint , idiota Ad laide Marguerite Gosse Clara Rivier Fran oise Vernhes Anna Bitter Joseph Ma tre, o cego9 OC UE OINFERNO PARTE PRIMEIRA DOUTRINA10 Allan Kardec CAP TULO I O PORVIR E O NADA 1. Vivemos, pensamos e operamos eis o que positivo. E que morremos, n o menos certo. Mas, deixando a Terra, para onde vamos? Que seremos ap s a morte? Estaremos melhor ou pior? Existiremos ou n o?

6 Ser ou n o ser, tal a alternativa. Para sempre ou para nunca mais ou tudo ou nada: Viveremos eternamente, ou tudo se aniquilar de vez? uma tese, essa, que seimp e. Todo homem experimenta a necessidade de viver, de gozar, de amar e ser feliz. Dizei ao moribundo que ele viver ainda que a sua hora retardada dizei lhe sobretudo que ser mais feliz do que porventura o tenha sido, e o seu cora o rejubilar . Mas, de que serviriam essas aspira es de felicidade, se um leve sopro pudesse dissip las? Haver algo de mais desesperador do que esse pensamento da destrui o absoluta? Afei es caras, intelig ncia, progresso, saber laboriosamente adquiridos, tudo despeda ado, tudo perdido! De nada nos serviria, portanto, qualquer esfor o no sofreamento das paix es, de fadiga para nos ilustrarmos, de devotamento causa do progresso, desde que de tudo isso nada aproveit ssemos, predominando o pensamento de que amanh mesmo, talvez, de nada nos serviria tudo isso.

7 Se assim fora, a sorte do homem seria cem vezes pior que a do bruto, porque este vive inteiramente do presente na satisfa o dos seus apetites materiais, sem aspira o para o futuro. Diz nos uma secreta intui o, por m, que isso n o poss vel. 2. Pela cren a em o nada, o homem concentra todos os seus pensamentos, for osamente, na vida presente. Logicamente n o se explicaria a preocupa o de um futuro que se n o OC UE OINFERNO Esta preocupa o exclusiva do presente conduz o homem a pensar em si, de prefer ncia a tudo: , pois, o mais poderoso estimulo ao ego smo, e o incr dulo conseq ente quando chega seguinte conclus o: Gozemos enquanto aqui estamos gozemos o mais poss vel, pois que conosco tudo se acaba gozemos depressa, porque n o sabemos quantotempo existiremos.

8 Ainda conseq ente esta outra conclus o, ali s mais grave para a sociedade: Gozemos apesar de tudo, gozemos de qualquer modo, cada qual por si a felicidade neste mundo do mais astuto. E se o respeito humano cont m a alguns seres, que freio haver para os que nada temem? Acreditam estes ltimos que as leis humanas n o atingem sen o os ineptos e assim empregam todo o seu engenho no melhor meio de aelas se esquivarem. Se h doutrina insensata e anti social, , seguramente, oniilismo que rompe os verdadeiros la os de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as rela es sociais. 3. Suponhamos que, por uma circunst ncia qualquer, todo um povo adquire a certeza de que em oito dias, num m s, ou num ano ser aniquilado que nem um s indiv duo lhe sobreviver , como de sua exist ncia n o sobreviver nem um s tra o: Que far esse povo condenado, aguardando o exterm nio?

9 Trabalhar pela causa do seu progresso, da sua instru o? Entregar se ao trabalho para viver? Respeitar os direitos, os bens, a vida do seu semelhante? Submeter se a qualquer lei ou autoridade por mais leg tima que seja, mesmo a paterna? Haver para ele, nessa emerg ncia, qualquer dever? Certo que n o. Pois bem! O que se n o d coletivamente, a doutrina do niilismorealiza todos os dias isoladamente,individualmente. E se as conseq ncias n o s o desastrosas tanto quanto poderiam ser, , em primeiro lugar, porque na maioria dos incr dulos h mais jact ncia que verdadeira incredulidade, mais d vida que convic o possuindo eles mais medo do nada do que pretendem aparentar o qualificativo de esp ritos fortes lisonjeia lhes a vaidade e o amor pr prio em segundo lugar, porque os incr dulos absolutos se contam por nfima minoria, e sentem a seu pesar os ascendentes da opini o contr ria, mantidos por uma for a material.

10 Torne se, n o obstante, absoluta a incredulidade da maioria, e a sociedade entrar em dissolu o. Eis ao que tendea propaga o da doutrina niilista 1 . 1 Um mo o de dezoito anos, afetado de uma enfermidade do cora o, foi declarado incur vel. A Ci ncia havia dito: Pode morrer dentro de oito dias ou de dois anos, mas n o ir al m. Sabendo o, o mo o para logo abandonou os estudos e entregou se a excessos detodo o g nero. Quando se lhe ponderava o perigo de uma vida desregrada, respondia: Que me importa, se n o tenho mais de dois anos de vida? De que me serviria fatigar o esp rito? Gozo o pouco que me resta e quero divertir me at o fim. Eis a conseq ncial gica doniilismo. Se este mo o fora esp rita, teria dito: A morte s destruir o corpo, que deixarei como fato usado, mas o meu Esp rito viver.


Related search queries