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Anexo 02: PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE*

MINIST RIO DA SA DE Anexo 02: PROTOCOLO DE IDENTIFICA O DO PACIENTE* Minist rio da Sa de/ Anvisa/ Fiocruz PROTOCOLO integrante do Programa Nacional de Seguran a do Paciente. 1 PROTOCOLO DE IDENTIFICA O DO PACIENTE 1. Finalidade A finalidade deste PROTOCOLO garantir a correta identifica o do paciente, a fim de reduzir a ocorr ncia de incidentes. O processo de identifica o do paciente deve assegurar que o cuidado seja prestado pessoa para a qual se destina. 2. Justificativa A identifica o correta do paciente o processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorr ncia de erros e enganos que o possam lesar1. Erros de identifica o do paciente podem ocorrer, desde a admiss o at a alta do servi o, em todas as fases do diagn stico e do tratamento.

A administração de medicamentos, A administração do sangue, A administração de hemoderivados, A coleta de material para exame, A entrega da dieta e; A realização de procedimentos invasivos. 5.2.2.O profissional responsável pelo cuidado deverá perguntar o nome ao

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1 MINIST RIO DA SA DE Anexo 02: PROTOCOLO DE IDENTIFICA O DO PACIENTE* Minist rio da Sa de/ Anvisa/ Fiocruz PROTOCOLO integrante do Programa Nacional de Seguran a do Paciente. 1 PROTOCOLO DE IDENTIFICA O DO PACIENTE 1. Finalidade A finalidade deste PROTOCOLO garantir a correta identifica o do paciente, a fim de reduzir a ocorr ncia de incidentes. O processo de identifica o do paciente deve assegurar que o cuidado seja prestado pessoa para a qual se destina. 2. Justificativa A identifica o correta do paciente o processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorr ncia de erros e enganos que o possam lesar1. Erros de identifica o do paciente podem ocorrer, desde a admiss o at a alta do servi o, em todas as fases do diagn stico e do tratamento.

2 Alguns fatores podem potencializar os riscos na identifica o do paciente como: estado de consci ncia do paciente, mudan as de leito, setor ou profissional dentro da institui o e outras circunst ncias no ambiente. Entre 2003 e 2005, The United Kingdom National Patient Safety Agency apresentou 236 incidentes relacionados a pulseiras com informa es incorretas. A m identifica o do paciente foi citada em mais de 100 an lises de causa raiz realizadas pelo The United States Department of Veterans Affairs (VA) National Center for Patient Safety entre 2000 e 20031. Anualmente, cerca de 850 pacientes nos Estados Unidos s o transfundidos com sangue destinados a outros pacientes e aproximadamente 3% desses pacientes evoluem para bito. Em cada pacientes que recebem transfus es de sangue ou de hemocomponentes, um indiv duo recebe a destinada a outra pessoa.

3 Em dois ter os dos casos, o motivo a identifica o errada da bolsa3. Muitas institui es fazem uso das pulseiras para identificar seus pacientes. Em pesquisa relacionada aceitabilidade dos pacientes com rela o a esta pr tica, foi demonstrado que a maior parte dos pacientes era favor vel e que considerava importante a necessidade de utiliza o de algum m todo de identifica o pelos hospitais, principalmente ap s explica o sobre as consequ ncias de uma identifica o incorreta4. Segundo os autores, cerca de 84% dos pacientes consideravam que o hospital deveria utilizar as pulseiras e 90% afirmaram que concordariam em utiliz -las4. Estudos sobre o processo de identifica o de pacientes com a utiliza o de pulseiras demonstraram que existem altos n veis de consci ncia profissional da equipe e evidenciaram a import ncia da tomada de decis o de aplica o do dispositivo no momento mais precoce poss vel, especialmente em pacientes de emerg ncia5.

4 Ressaltaram a import ncia da participa o do paciente para minimizar o risco de dados err neos e a preocupa o com o uso do dispositivo em algumas circunst ncias cl nicas especiais, como transfus o de sangue e administra o de medicamentos5. Consensos e relat rios de especialistas indicam redu es significativas na ocorr ncia de erros ap s a implementa o de processos de identifica o do paciente2. 2 3. Abrang ncia O PROTOCOLO dever ser aplicado em todos os ambientes de presta o do cuidado de sa de (por exemplo, unidades de interna o, ambulat rio, salas de emerg ncia, centro cir rgico) em que sejam realizados procedimentos, quer terap uticos, quer diagn sticos. 4. Interven o O PROTOCOLO de identifica o do paciente inclui as seguintes interven es: Identificar os pacientes Para assegurar que todos os pacientes sejam corretamente identificados, necess rio usar pelo menos dois identificadores em pulseira branca padronizada, colocada num membro do paciente para que seja conferido antes do cuidado.

5 As especifica es da pulseira de identifica o do paciente est o descritas no Ap ndice deste PROTOCOLO . O servi o de sa de escolhe o membro em fun o do paciente. Em geral, o local escolhido para o adulto o punho, mas, para rec m-nascidos, a pulseira deve ser colocada preferencialmente no tornozelo. Nos casos em que n o haver possibilidade do uso em adultos em membros superiores, indicar o uso em membros inferiores. Educar o paciente/ acompanhante/ familiar / cuidador Para envolver o paciente/ acompanhante/familiar/cuidador no processo de identifica o correta, necess rio que sejam explicados os prop sitos dos 2 identificadores da pulseira e que a confer ncia da identifica o seja obrigat ria antes do cuidado. Confirmar a identifica o do paciente antes do cuidado A confirma o da identifica o do paciente ser realizada antes do cuidado.

6 Inclui a orienta o da administra o de medicamentos, do sangue e de hemoderivados, da coleta de material para exame, da entrega da dieta e da realiza o de procedimentos invasivos. 5. Procedimento operacional Identificar o paciente A identifica o de todos os pacientes (internados, em regime de hospital dia, ou atendidos no servi o de emerg ncia ou no ambulat rio) deve ser realizada em sua admiss o no servi o atrav s de uma pulseira. Essa informa o deve permanecer durante todo o tempo que paciente estiver submetido ao cuidado. A identifica o do rec m-nascido requer cuidados adicionais. A pulseira de identifica o deve conter minimamente a informa o do nome da m e e o n mero do prontu rio do rec m-nascido, bem como outras informa es padronizadas pelo servi o de sa de. O servi o de sa de deve prever o que fazer caso a pulseira caia ou fique ileg vel.

7 3 CASOS ESPECIAIS: O servi o de sa de deve definir como identificar pacientes que n o possam utilizar a pulseira, tais como grandes queimados, mutilados e politraumatizados. Defini es Institucionais A institui o deve definir um membro preferencial para a coloca o de pulseiras como dispositivo de identifica o. Dever ser promovido um rod zio dos membros, de acordo com as necessidades dos pacientes, levando em considera o situa es, tais como: edemas, amputa es, presen a de dispositivos vasculares, entre outros. Utilizar no m nimo dois identificadores como: nome completo do paciente, nome completo da m e do paciente, data de nascimento do paciente n mero de prontu rio do paciente. Nos casos em que a identidade do paciente n o est dispon vel na admiss o e quando n o houver a informa o do nome completo, poder o ser utilizados o n mero do prontu rio e as caracter sticas f sicas mais relevantes do paciente, incluindo sexo e ra a.

8 O servi o deve definir o que deve acontecer se a pulseira de identifica o estiver danificada, ou for removida ou se tornar ileg vel. O registro dos identificadores do paciente podem ser impressos de forma digital ou podem ser manuscritos. Independentemente do m todo adotado para produzir os identificadores, a informa o deve: Ser f cil de ler, mesmo se a pulseira de identifica o for exposta gua, sab o e detergentes, g is, sprays, produtos de limpeza a base de lcool, hemocomponentes e outros l quidos corporais, e qualquer outro l quido ou prepara o; e N o se desgastar durante a perman ncia do paciente no hospital. Para que essas exig ncias sejam atendidas, as etiquetas pr -impressas devem caber no espa o dispon vel na pulseira de identifica o. Se as etiquetas forem muito grandes, elas podem envolver a pulseira e esconder a informa o.

9 A impress o deve ser dur vel, imperme vel, segura e inviol vel. A inser o de dados manuscritos na pulseira de identifica o deve garantir a durabilidade da informa o, sendo necess rio o uso de canetas especiais. 4 Os servi os de sa de devem desenvolver, implementar e revisar regularmente processos que facilitem a correta identifica o dos pacientes na passagem de caso entre as equipes de sa de, na transfer ncia e na alta do paciente. Transfer ncias de Pacientes Quando for realizada transfer ncia para outro servi o de sa de, um identificador adicional do paciente pode ser o endere o, para refinar a exatid o da identifica o, devido a n o transfer ncia do n mero do prontu rio entre os servi os de sa de. O mesmo deve ocorrer quando a transfer ncia for entre o servi o de ambul ncia e um servi o de sa de.

10 Quando o paciente for morador de rua, de institui o de longa perman ncia, desabrigado, proveniente de cat strofes, de localidades na periferia e interior, onde n o h n mero de casa ou rua para ser referenciado, o servi o de sa de determinar o identificador adicional. Quando a transfer ncia for entre o servi o de ambul ncia e um servi o de sa de e nenhum dos identificadores do paciente estiver dispon vel, o m ximo poss vel de detalhes deve ser registrado, como: O local de onde a pessoa foi resgatada e o hor rio, O n mero de registro do atendimento do servi o de ambul ncia, A descri o f sica da pessoa. Essas informa es devem ser registradas em todos os documentos importantes e constar no prontu rio. IMPORTANTE: O n mero do quarto/enfermaria/leito do paciente n o pode ser usado como um identificador, em fun o do risco de trocas no decorrer da estada do paciente no servi o.


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