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AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO …

AVALIA O DO PROCESSO ENSINO -APRENDIZAGEM: SEU SIGNIFICADO PARA O ALUNO DE ENSINO M DIO DE ENFERMAGEM* ASSESSMENT OF THE TEACHING-LEARNING PROCESS: ITS MEANING FOR STUDENTS HOLDING A HIGH SCHOOL DIPLOMA OR EQUIVALENT AND ATTENDING A NURSING PROGRAM EVALUACION DEL PROCESO ENSENANZA-APRENDIZAJE: SIGNIFICADO PARA EL ALUMNO DE ENSE ANZA DEL NIVEL MEDIO DE ENFERMER A Marcos Antonio da Eira Frias** Regina Toshie Takahashi** Frias MAE, Takahashi RT. Avalia o do PROCESSO ENSINO -aprendizagem: seu significado para o aluno de ENSINO m dio de enfermagem. Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 156-63. RESUMO Este estudo, realizado com alunos de uma escola particular de enfermagem da cidade de S o Paulo, objetivou compreender o significado da avalia o para o educando de n vel m dio. Para a coleta de dados utilizamos um instrumento contendo a pergunta: "qual o significado da avalia o para voc enquanto aluno de um curso de auxiliar de enfermagem"?

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1 AVALIA O DO PROCESSO ENSINO -APRENDIZAGEM: SEU SIGNIFICADO PARA O ALUNO DE ENSINO M DIO DE ENFERMAGEM* ASSESSMENT OF THE TEACHING-LEARNING PROCESS: ITS MEANING FOR STUDENTS HOLDING A HIGH SCHOOL DIPLOMA OR EQUIVALENT AND ATTENDING A NURSING PROGRAM EVALUACION DEL PROCESO ENSENANZA-APRENDIZAJE: SIGNIFICADO PARA EL ALUMNO DE ENSE ANZA DEL NIVEL MEDIO DE ENFERMER A Marcos Antonio da Eira Frias** Regina Toshie Takahashi** Frias MAE, Takahashi RT. Avalia o do PROCESSO ENSINO -aprendizagem: seu significado para o aluno de ENSINO m dio de enfermagem. Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 156-63. RESUMO Este estudo, realizado com alunos de uma escola particular de enfermagem da cidade de S o Paulo, objetivou compreender o significado da avalia o para o educando de n vel m dio. Para a coleta de dados utilizamos um instrumento contendo a pergunta: "qual o significado da avalia o para voc enquanto aluno de um curso de auxiliar de enfermagem"?

2 Os discursos foram analisados, segundo o referencial de BARDIN, na modalidade an lise de conte do. Os resultados mostram a avalia o pautada num conjunto de significados que convergem para as categorias ENSINO -APRENDIZAGEM, FATORES EMOCIONAIS e PAPEL DO PROFESSOR. PALAVRAS-CRAVE: Avalia o do ENSINO . Educa o em enfermagem. Auxiliares de enfermagem. T cnicos de enfermagem. ABSTRACT This study aimed at gaining an understanding of what the assessment meant to students holding a high school diploma or equivalent and attending a nursing program. It was carried out at a private nursing school in the city of Seto Paulo, Brazil. Data was gathered through a tool containing the following question: "what does assessment mean to you as a student of a nursing assistant program"? The essays received were classified qualitatively according to the BARDIN frame of reference. Results show that students perceive assessment as a set of meanings that converge toward what we call the TEACHING-LEARNING PROCESS, EMOTIONAL FACTORS and The ROLE OF THE TEACHER.

3 KEYWORDS: Evaluation of the teaching process. Nursing education. Nursing assistants. Practical nurses. RESUMEM Este estudio, realizado con alumnos de una escuela particular de enfermer a en la ciudad de Sao Paulo, tuvo como objetivo comprender el significado de la evaluaci n para el educando del nivel medio de enfermer a. Para la recolecci n de los datos utilizamos un instrumento conteniendo la siguiente pregunta: Para usted iCu l es el significado de la evaluaci n como alumno de un curso de auxiliar de enfermer a?. Los discursos fueron analizados, seg n el referencial de BARDIN, siguiendo la modalidad de an lisis de contenido. Los resultados muestran la evaluaci n pautada en un conjunto de significados que convergen para las categorias ENSENANZA-APRENDIZAJE, FACTORES EMOCIONALES y PAPEL DEL PROFESOR. PALABRAS-CLAVE: Evaluaci n dela ense anza. Educaci n en enfermeria. Auxiliares de enfermer a. T cnicos de enfermeria.

4 * Texto extra do da Disserta o de Mestrado apresentada a Defesa em 18 de setembro de 2001. Apresentado no 53 CBEnf - Curitiba no dia 13 de outubro de 2001 na sess o tema livre sob o t tulo: Avalia o do PROCESSO ENSINO -aprendizagem: qual seu significado para o aluno de ENSINO m dio de enfermagem? ** Enfermeiro, Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo, Prof respons vel pela Disciplina Enfermagem Geri trica e Prof. assistente da Disciplina Semiologia e Semiot cnica de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein. E-mail: ** Enfermeira, Professora Doutora do Departamento de Orienta o Profissional da Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo, Orientadora. 156 Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 156-63. INTRODU O A palavra avaliar origin ria do latim e prov m da composi o a-valere, que significa "dar valor ".

5 No entanto, o conceito "avalia o" expresso como sendo a "atribui o de um valor ou qualidade a alguma coisa, ato ou curso de a ", implicando "um posicionamento positivo ou negativo em rela o ao objeto, ato ou curso de a o avaliado" (1). Alguns autores, como Lib neo(2), Luckesi(3), definem a avalia o corno: "(..) um componente do PROCESSO de ENSINO que visa, atrav s da verifica o e qualifica o dos resultados obtidos, determinar a correspond ncia destes com os objetivos propostos e, da , orientar a tomada de decis es em rela o s atividades did ticas seguintes" (2). "(..) um ju zo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decis o" (3). O PROCESSO avaliativo apresenta algumas caracter sticas que o diferem da medida, embora contenha a medida como condi o necess ria sua objetividade e precis o(4-5) A avalia o da aprendizagem como PROCESSO deve buscar a inclus o e n o a exclus o dos educandos.

6 Portanto, o professor ao avaliar o aluno, deve levantar dados, analis -los e sintetiz -los, de forma objetiva, possibilitando o diagn stico dos fatores que interferem no resultado da aprendizagem (2;6-8) O objeto de an lise da avalia o do rendimento escolar a express o global do aluno, ou seja, sua express o de forma oral, escrita, corporal ou gestual, tanto na rea cognitiva, afetiva-social quanto na psicomotora (7). "A avalia o dever ser assumida como um instrumento de compreens o do est gio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decis es suficientes e satisfat rias para que possa avan ar no seu PROCESSO de aprendizagem" (3). Compete avalia o a verifica o e a qualifica o. A verifica o acontece por meio das informa es levantadas pelo professor nas provas, exerc cios, tarefas e observa o do desempenho dos alunos. A qualifica o acontece por interm dio da comprova o dos resultados alcan ados, tendo em vista os objetivos e, conforme o caso, atribui o de notas ou conceitos (2) Podem ser atribu das avalia o educacional fun es gerais e espec ficas.

7 As fun es gerais fornecem o embasamento para o planejamento e possibilita a sele o e a classifica o de pessoas e o ajustamento da pol tica educacional e das pr ticas curriculares. As fun es espec ficas permitem o diagn stico, o controle e a classifica o(9). O diagn stico possibilita identificar, discriminar, compreender e caracterizar os fatores desencadeantes das dificuldades de aprendizagem (2,5,7,9). O controle visa localizar, apontar, discriminar defici ncias e insufici ncias no desenvolvimento do PROCESSO ENSINO -aprendizagem e corrigi-las por meio de um controle sistem tico e cont nuo, que se d pela intera o professor-aluno, durante as aulas (2,9-10) A "fun o de classifica o propicia principalmente a efetiva o do prop sito de classificar o aluno, segundo o n vel de aproveitamento, ou rendimento alcan ado, em compara o ao grupo de classe" (9). OBJETIVO Este estudo teve como objetivo compreender o significado da avalia o escolar para os alunos de ENSINO m dio de enfermagem de uma escola particular na cidade de S o Paulo.

8 TRAJET RIA METODOL GICA A metodologia utilizada foi a qualitativa, na vertente da An lise de Conte do. A an lise de conte do definida por Bardin(11) como sendo um conjunto de instrumentos metodol gicos, os quais se aplicam aos "discursos" mais diversos e tem como meta a indu o, a dedu o e a conclus o. O estudo foi realizado em uma escola particular de enfermagem de N vel M dio, situada na regi o central da Cidade de S o Paulo, sendo sua mantenedora uma institui o de ENSINO e pesquisa na rea de oncologia. A escolha do local foi motivada por termos ali vivenciado o PROCESSO de estrutura o, quando atuamos como docente e diretor. Os participantes deste estudo foram os alunos que cursavam a Qualifica o Profissional de Auxiliar de Enfermagem, na escola eleita, no m s de novembro de 2000. Adotou-se como crit rio de inclus o os alunos avaliados em disciplina te rica e est gio curricular e presentes no dia da coleta de dados.

9 No per odo da coleta de dados, a escola contava com uma nica turma composta de 17 (dezessete) alunos. Desse total, 01 (um) foi exclu do por n o estar presente no dia da coleta, 02 (dois) por n o terem respondido a pergunta, restando assim, 14 (catorze) participantes com seus respectivos discursos. Avalia o do PROCESSO ENSINO -aprendizagem: seu significado para o Frias MAE, Takahashi RT. Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 156-63. 157 A coleta de dados foi realizada ap s autoriza o, por escrito, da Comiss o de tica e Pesquisa da Institui o e do consentimento livre e esclarecido dos participantes. Utilizou-se um instrumento testado previamente com a pergunta: "qual o significado da avalia o para voc , enquanto aluno de um curso de auxiliar de enfermagem?". Para a an lise dos dados, transcrevemos o discurso dos participantes ipsis litteris, permitindo assim uma leitura mais fluente, sem os obst culos da grafia de cada um dos manuscritos.

10 Ap s a transcri o literal dos dados, passamos, ent o, ao primeiro momento descrito como pr -an lise (per odo das intui es). No segundo momento, definido como explora o do material, fizemos a "an lise propriamente dita (..) que consiste essencialmente de opera es de codifica o (.. )" ( 11) Para alcan ar o significado, utilizou-se um quadro (Anexo), em que os v rios significados da avalia o foram categorizados pelo crit rio sem ntico (categorias tem ticas). Este primeiro agrupamento deu origem a v rias categorias, das quais algumas apresentavam rela o entre si e, a partir de um segundo agrupamento, p de-se, ent o, definir tr s categorias: CATEGORIA 1: ENSINO -APRENDIZAGEM composta de tr s subcategorias a saber, "express o global"; "perceber o aprendizado" e "aprender constante"; CATEGORIA 2: FATORES EMOCIONAIS; CATEGORIA 3: PAPEL DO PROFESSOR. No terceiro momento, definido como tratamento dos resultados obtidos e interpreta o, buscou-se determinar os conceitos significativos e v lidos, em que os dados foram tratados, a partir da infer ncia e interpreta o.


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