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Efeito do ultrassom terapêutico: Uma abordagem geral no ...

P s Graduando em traumato ortopediacom nfase em terapia manuais Faculdade vila Efeito do ultrassom terap utico: Uma abordagem geral no aparelho e nas principais contra indica es Indiara de Alencar P s-gradua o em traumato ortopedia com nfase em terapias manuais Faculdade vila Resumo O ultrassom terap utico (UST) um recurso amplamente utilizado na fisioterapia, sendo empregado na reabilita o das mais variadas patologias, tanto nos processos agudos como cr nicos. Sua populariza o gra as aos seus efeitos ben ficos que foram e continuam sendo comprovados. Por m sua aplica o em regi es que apresentam implantes met licos, tero grav dico e ep fises de crescimento continuam sendo contra indicadas, resultando em controv rsias entre os profissionais que dele utilizam. Diante da situa o em que muitos pacientes deixam de ser tratados, fica a d vida quanto o uso do UST em tais pacientes. Visando esclarecer imprecis es quanto seu uso ou n o nessas reas, muitos trabalhos foram desenvolvidos.

nas principais contra indicações Indiara de Alencar [email protected]/ [email protected] Pós-graduação em traumato ortopedia com ênfase em terapias manuais – Faculdade Ávila Resumo O ultrassom terapêutico (UST) é um recurso amplamente utilizado na fisioterapia, sendo

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1 P s Graduando em traumato ortopediacom nfase em terapia manuais Faculdade vila Efeito do ultrassom terap utico: Uma abordagem geral no aparelho e nas principais contra indica es Indiara de Alencar P s-gradua o em traumato ortopedia com nfase em terapias manuais Faculdade vila Resumo O ultrassom terap utico (UST) um recurso amplamente utilizado na fisioterapia, sendo empregado na reabilita o das mais variadas patologias, tanto nos processos agudos como cr nicos. Sua populariza o gra as aos seus efeitos ben ficos que foram e continuam sendo comprovados. Por m sua aplica o em regi es que apresentam implantes met licos, tero grav dico e ep fises de crescimento continuam sendo contra indicadas, resultando em controv rsias entre os profissionais que dele utilizam. Diante da situa o em que muitos pacientes deixam de ser tratados, fica a d vida quanto o uso do UST em tais pacientes. Visando esclarecer imprecis es quanto seu uso ou n o nessas reas, muitos trabalhos foram desenvolvidos.

2 Por acreditar na necessidade de revisar estudos que abordam as principais contra indica es, este artigo teve por objetivo avaliar os efeitos do tratamento com ultrassom em implantes met licos, tero grav dico e ep fises de crescimento. No entanto ao analisar tais estudos, torna-se conclusivo que, em sua maioria os trabalhos apresentaram resultados controversos, pois foram realizados com metodologias nem sempre compat veis com a cl nica, com m todos e t cnicas diferentes. Palavras-chave: ultrassom terap utico, efeitos terap uticos, implantes met licos, tero grav dico e ep fises de crescimento. Introdu o ultrassom definido como uma forma de onda ac stica, cujas frequ ncias s o superiores a 20 KHz (ECRI,1999). A primeira aplica o do ultrassom foi na d cada de 50, desde ent o vem evoluindo rapidamente. Atualmente, a energia ultrass nica uma das mais utilizadas pelos profissionais fisioterapeutas, atuando no tratamento das mais diversas patologias (DION SIO, 1999; FUIRINI GUIRRO et al.)

3 , 1996). As ondas ultrass nicas podem ser aplicadas por dois m todos conhecidos como cont nuo e pulsado (BASSOLI, 2001; GUIRRO & GUIRRO, 2002). A diferen a nos dois modos est na continuidade da emiss o da onda ultrass nica que resulta principalmente na gera o de calor nos tecidos biol gicos (BASSOLI, 2001). Os efeitos t rmicos produzidos pelo ultrassom cont nuo ocorrem pela vibra o mec nica constante dos tecidos incididos. Fato que n o ocorre no modo pulsado, pois a emiss o interrompida intercalando pausas, proporcionando assim que o calor seja dissipado (AGNE, 2004). As agita es mec nicas que ocorrem durante a aplica o do ultrassom , acaba produzido efeitos denominados t rmicos e mec nicos. No entanto, BAKER et al., 2001, afirma que durante a terapia improv vel que ocorra apenas um Efeito , e sim que os dois efeitos n o podem ser separados, admitindo que efeitos mec nicos sempre apresentaram algum aquecimento.

4 Quanto s frequ ncias, variam de 0,5 a 5 MHz, sendo que as mais utilizadas s o as de 1 MHz e 3 MHz (ABNT, 1998). Quanto maior a frequ ncia, maior a absor o e menor a P s Graduando em traumato ortopediacom nfase em terapia manuais Faculdade vila profundidade de penetra o (HAAR, 1999). Entre as intensidades, o ultrassom apresenta doses entre 0,125 W/cm 5 W/cm (LEUNG, 2004). Por m, para a aplica o do ultrassom terap utico, importante que se respeite e tenha conhecimento das contra-indica es: tero na gravidez, reas de tromboflebite, reas pr -operat rias, sistema nervoso central, cora o e portadores de marcapasso, c rebro e globo ocular, g nadas, infec es agudas, reas tratadas por radioterapia, tumores malignos, ep fises de crescimento, estados febris, perda da sensibilidade ( reas anest sicas), embora muitas destas contra-indica es tenham sido inclu das nesta lista sem que houvesse embasamento sem qualquer evid ncia cient fica significativa (YOUNG, 1998).

5 Diante de tantas incertezas, v rios estudos foram desenvolvidos, para tentar esclarecer realmente se a utiliza o de ultrassom prejudicial em casos de algumas contra indica es. Entre as contra indica es as mais investigadas s o: reas com implantes met licos, tero grav dico e ep fises de crescimento (LACERDA, CASAROTTO, BALSAN, 2004; OLIVEIRA, 2007; SOUSA et al.,2005), entre v rios outros. Dessa maneira o presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do tratamento com ultrassom em reas ditas como contra indicadas pela maioria dos autores, e mostrar se dentro dos par metros utilizados nas diversas pesquisas, pode-se ou n o causar altera es ou prejudicar o tratamento e principalmente causar les es em pacientes. 1. Considera es gerais sobre o ultrassom terap utico O termo ultrassom (US) surgiu por volta do s culo XX, quando foram produzidas e detectadas ondas sonoras com frequ ncia superior aos n veis aud veis pelo homem (OKUNO; CALDAS; CHOW, 1986).

6 De acordo com Agne ( 2009, p. 303), no campo da fisioterapia, denomina-se ultrassom as oscila es cin ticas ou mec nicas produzidas por um transdutor vibrat rio, que se aplica sobre a pele com fins terap uticos, penetrando e atravessando no organismo . O ultrassom na fisioterapia foi introduzido inicialmente como uma t cnica alternativa de diatermia, competindo com bolsas quentes, microondas e aquecimento por radiofrequ ncia. Seu principal uso, foi inicialmente no tratamento de les es do tecido mole, mais tamb m foi usado em les es sseas para acelerar a consolida o de fraturas. Com o passar dos anos para utilizar-se mais dos efeitos n o t rmicos do ultrassom ocorreu uma diminui o nas intensidades usadas at ent o, na pot ncia dos transdutores, ou ainda a escolha pelo uso no modo pulsado (HAAR, 1999). A partir da d cada de 40 e in cio da d cada de 50 a evolu o do ultrassom terap utico (UST) ocorreu rapidamente.

7 Desde ent o, seus efeitos v m sendo investigados e descritos de maneira emp rica, atrav s dos tempos e da pr tica cl nica de cada terapeuta (DION SIO, 1999; LONGO & FUIRINI 1996; THOMSON, 1994). As ondas ultrass nicas podem ser aplicadas por dois m todos conhecidos como cont nuo e pulsado, a diferen a entre estes est na interrup o da propaga o de energia. No modo cont nuo n o ocorre esta interrup o, havendo, portanto um dep sito ininterrupto de energia sobre os tecidos irradiados (BASSOLI, 2001), a voltagem atrav s do transdutor do US aplicada continuamente durante todo o per odo de tratamento (TER HAAR, 1999). Neste modo as ondas s nicas s o cont nuas, sem modula o, com efeitos t rmicos, altera o da press o e micromassagem (FUIRINI & LONGO, 1996). O Efeito mec nico do ultrassom cont nuo (USC) consiste na vibra o sobre os tecidos incididos. Se estes tecidos op em resist ncia s ondas de 1 ou 3 MHZ, se gerar uma energia t rmica por forte atrito intermolecular ou por agita o do meio eletrol ticos dos l quidos intersticiais, tanto da gua como dos solutos nela contidos.

8 Sua dosifica o se controla melhor que a modalidade pulsada j que produz dor se houver uma sobrecarga t rmica local. Sendo P s Graduando em traumato ortopediacom nfase em terapia manuais Faculdade vila contra indicada nos processos inflamat rios agudos e traumatismos recentes, reas isqu micas, ou com altera o de sensibilidade (AGNER, 2004). No modo pulsado, a voltagem aplicada em rajadas (TER HAAR, 1999), apresenta caracter sticas como ondas s nicas pulsadas, efeitos t rmicos minimizados e altera o da press o (FUIRINI & LONGO 1996), breves interrup es na propaga o da energia que resultam em uma redu o do aquecimento tecidual. (ROMANO 2001). Estas interrup es s o regulares e regul veis na libera o da energia nos tecidos irradiados. (McDIARMID & BURNS, 1987). No ultrassom pulsado (USP), a emiss o interrompida intercalando pausas com o fim de dissipar o m nimo calor gerado durante o pulso (AGNER, 2004).

9 O Efeito t rmico menos pronunciado e o Efeito mec nico superior, possibilitando a abertura de campos de tratamentos onde n o desej vel o Efeito predominantemente t rmico (KITCHEN & PARTRIDGE, 1990). Com essa redu o do aquecimento tecidual permite-se potencializar os efeitos n o t rmicos do ultrassom sobre os tecidos (DOCKER, 1987), permitindo-se seu uso na fase aguda de uma les o, prevenindo les es teciduais provocadas pelo calor excessivo (GAM & JOHANNEN, 1995). Esta modalidade utilizada por seus efeitos positivos sobre a inflama o, dor e edema, sendo utilizado em processos agudos ou inflamat rios que care am de Efeito t rmico (AGNER, 2004). Quando se refere de ultrassom terap utico existem valores de freq ncias que se situam entre 0,5 a 5 MHz, sendo que as mais utilizadas s o as de 1 e 3 MHz (ABNT, 1998). Na Fisioterapia o controle da frequ ncia de sa da do ultrassom possibilita ao terapeuta o controle da profundidade a ser atingida pela energia ultrass nica.

10 Assim, quanto maior for frequ ncia, maior ser a sua absor o, sendo mais efetiva para o tratamento de tecidos superficiais, uma vez que seu poder de penetra o diminui (GUIRRO et al., 1996; YOUNG, 1998; AGNE, J. E 2004). Frequ ncias mais altas (3 MHz) s o absorvidas mais intensamente, tornando-as mais espec ficas para o tratamento de tecidos superficiais, enquanto que as frequ ncias mais baixas (1 MHz) penetram mais profundamente, devendo ser usadas para os tecidos mais profundos (DOCKER, 1987). Assim, como a perda de energia aumenta com a eleva o das frequ ncias do ultrassom , as frequ ncias mais baixas penetram mais nos tecidos (LOW & REED, 2001). A penetra o das frequ ncias de 1 MHz, tem sido utilizado para aquecer estruturas a uma profundidade igual ou maior que 2,5 cm, enquanto o ultrassom de 3 MHz tem sido utilizado para aquecer estruturas a uma profundidade menor que 2,5 cm (HAYES, SANDREY & MERRICK, 2001).


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