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IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO …

Artigo OriginalTexto Contexto Enferm, 2017; 26(1):e53700151 IMPLEMENTA O DO PROGRAMA DE PROTE O RADIOL GICA: OLHAR DA EQUIPE DE SA DE ATUANTE EM UM SERVI O DE RADIOLOGIA1 Andrea Huhn2, Mara Ambrosina de Oliveira Vargas3, Juliana Almeida Coelho de Melo4, Francine Lima Gelbcke5, Micheli Leal Ferreira6, Lu s Lan a71 Texto extra do da disserta o - PROGRAMA de Prote o Radiol gica em um servi o hospitalar de radiologia, apresentada ao PROGRAMA de P s-Gradua o em Enfermagem (PEN), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2014. 2 Doutoranda do PEN/UFSC. Professora do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Florian polis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: Doutora em Filosofia em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem e do PEN/UFSC.

Artigo riginal Texto Contexto Enferm, 2017; 26(1):e5370015 1 IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: OLHAR DA EQUIPE DE SAÚDE ATUANTE EM UM SERVIÇO DE

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1 Artigo OriginalTexto Contexto Enferm, 2017; 26(1):e53700151 IMPLEMENTA O DO PROGRAMA DE PROTE O RADIOL GICA: OLHAR DA EQUIPE DE SA DE ATUANTE EM UM SERVI O DE RADIOLOGIA1 Andrea Huhn2, Mara Ambrosina de Oliveira Vargas3, Juliana Almeida Coelho de Melo4, Francine Lima Gelbcke5, Micheli Leal Ferreira6, Lu s Lan a71 Texto extra do da disserta o - PROGRAMA de Prote o Radiol gica em um servi o hospitalar de radiologia, apresentada ao PROGRAMA de P s-Gradua o em Enfermagem (PEN), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2014. 2 Doutoranda do PEN/UFSC. Professora do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Florian polis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: Doutora em Filosofia em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem e do PEN/UFSC.

2 Florian polis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: Doutoranda do PEN/UFSC. Professora do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, do IFSC. Florian polis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem e do PEN/UFSC. Florian polis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: Mestranda do PEN/UFSC. Florian polis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: Doutor em Tecnologias da Sa de. Professor da Escola Superior de Tecnologia da Sa de de Lisboa. Lisboa, Portugal. E-mail: identificar a participa o da equipe multiprofissional de sa de no PROGRAMA de Prote o Radiol gica e descrever a implementa o deste PROGRAMA pela equipe atuante no servi o. M todo: pesquisa qualitativa, explorat ria e descritiva, realizada por meio de entrevista semiestruturada com profissionais do servi o de radiologia hospitalar de um hospital p blico do Sul do Brasil.

3 A amostra de 25 participantes foi considerada suficiente ap s satura o dos dados. Utilizou-se a an lise de conte do, com aux lio do software Atlas-Ti para tratamento e an lise dos dados. Emergiram duas categorias principais: Participa o da equipe multiprofissional de sa de no PROGRAMA de Prote o Radiol gica Implementa o do PROGRAMA pela equipe multiprofissional. Resultados: o PROGRAMA desconhecido por grande parte da equipe, indicando que os trabalhadores teriam dificuldades em identificar intercorr ncias envolvendo radia es ionizantes, bem como encontrar r pidas solu es em situa es emergenciais. Conclus o: no servi o pesquisado, o PROGRAMA de Prote o Radiol gica s conhecido por quem participou de sua elabora o, ou seja, grande parte dos integrantes da equipe multiprofissional n o participou da elabora o do PROGRAMA de Prote o Radiol gica, o que permite deduzir que a implementa o dele por parte da equipe est , justamente por este motivo, : Radia o ionizante.

4 Prote o radiol gica. Servi o hospitalar de radiologia. Equipe de assist ncia ao paciente. Sa de do OF A RADIATION PROTECTION PROGRAM: OPINION OF THE HEALTH TEAM WORKING IN A RADIOLOGY SERVICE ABSTRACTO bjective: to identify the participation of a multi-professional healthcare team in a Radiation Protection Program, and to describe the implementation of this program by the staff working in the : qualitative, exploratory and descriptive research, performed through a semi-structured interview with professionals of the radiology service of a public hospital in the South of Brazil. A sample of 25 participants was considered sufficient after data saturation. The content analysis was used, with Atlas-Ti software for treatment and data analysis. Two main categories emerged: Participation of the multi-professional healthcare team in the Radiation Protection Program and Implementation of the program by the multi-professional healthcare : the program is not known by a large part of the team, indicating that the professionals would have difficulties in identifying intercurrences involving ionizing radiation, as well as in finding fast solutions in emergency : in the service researched, the Radiation Protection Program is only known by those who participated in its creation, and most of the members of the multi-professional team did not participate in it, which allows to deduce that its implementation by part of the team is, for this reason, : Ionizing radiation.

5 Radiation protection. Hospital radiology service. Patient care team. Occupational Contexto Enferm, 2017; 26(1):e5370015 Huhn A, Vargas MAO, Melo JAC, Gelbcke FL, Ferreira NL, Lan a L2/10 IMPLEMENTACI N DEL PROGRAMA DE PROTECCI N RADIOL GICA: UNA MIRADA DEL EQUIPO DE SALUD ACTUANTE EN UN SERVICIO DE RADIOLOG ARESUMENO bjetivo: identificar la participaci n del equipo multiprofesional de salud en el PROGRAMA de Protecci n Radiol gica y describir la implementaci n de este PROGRAMA por el equipo actuante en el todo: investigaci n cualitativa, exploratoria y descriptiva, realizada a trav s de entrevista semiestructurada con profesionales de servicios de radiolog a hospitalaria, de un hospital p blico del Sur de Brasil. La muestra de 25 participantes fue considerada suficiente despu s de la saturaci n de datos. Se utiliz an lisis de contenido, con auxilio del software Atlas-Ti para el tratamiento y an lisis de los datos.

6 Emergieron dos categor as principales: Participaci n del Equipo Multiprofesional de salud en el PROGRAMA de Protecci n Radiol gica e Implementaci n del PROGRAMA por el Equipo : el PROGRAMA es desconocido por la mayor parte del equipo, indicando que los trabajadores tendr an dificultades para identificar inconvenientes que involucren radiaciones ionizantes, as como encontrar r pidas soluciones en situaciones n: en el servicio investigado, el PROGRAMA de Protecci n Radiol gico solamente es conocido por quien particip de su elaboraci n, es decir, gran parte de los integrantes del equipo multiprofesional no particip de la elaboraci n del PROGRAMA de Protecci n Radiol gica, lo que permite deducir que la implementaci n de l por parte del equipo, est : Radiaci n ionizante. Protecci n radiol gica. Servicio hospitalario de radiolog a.

7 Equipo de asistencia al paciente. Salud del OAs radia es ionizantes (RI) e dentre os tipos de RI se incluem os raios X , foram descobertas em 1895, e sua imediata utiliza o trouxe in meros benef cios s ci ncias e medicina, mas tamb m causou diversos efeitos biol gicos irrevers veis em pacientes, pesquisadores, m dicos, e outros indiv -duos expostos. Logo, essa radia o denominada ionizante por possuir caracter stica de ioniza o dos tomos, afetar mol culas e c lulas e causar s rios danos. Assim, poss vel afirmar que a descoberta trazia consigo n o s benef cios mas tamb m perigos intr nsecos e desconhecidos no momento de sua incorpora o s pr ticas sociais. Em pouco tempo, menos de cinco anos da descoberta dos raios X, foram constatado danos radiobiol gicos sa de de todos que rodeavam a nova tecnologia, os operadores de equipamentos, denominados trabalhadores ocupacionalmente e para-ocupacionalmente expostos, equipe multipro-fissional de sa de atuante nos servi os de radio-diagn stico e os indiv duos do p blico.

8 Nos dois primeiros anos de utiliza o dos raios X, era pr tica comum expor trabalhadores radia o para avaliar a intensidade dos raios X. Essa medida s era efetuada ap s a regi o exposta apresentar irrita o na pele. Os trabalhadores que est o em contato com a RI, como os profissionais das t cnicas radiol gicas (t cnicos e tecn logos em radiologia), s o denomi-nados trabalhadores ocupacionalmente expostos e os profissionais que participam de alguma forma da execu o de exames de diagn stico por imagem, auxi-liando os profissionais das t cnicas radiol gicas, como enfermeiros, auxiliares e t cnicos de enfermagem e m dicos, ser o denominados aqui trabalhadores pa-ra-ocupacionalmente expostos, assim como a Norma Regulamentadora 32 (NR 32) denomina o trabalhador cujas atividades laborais n o est o ligadas diretamente s radia es, mas que ocasionalmente podem receber doses superiores aos limites preconizados pela Nor-ma Nuclear (NN) da Comiss o Nacional de Energia Nuclear (CNEN)

9 , NN Concomitantemente ao desenvolvimento tecnol gico, ocorreram infort nios decorrentes de exposi es indevidas s radia es. Danos biol gi-cos, uso inadequado e falta de conhecimento das propriedades da radia o levou cria o de nor-mativas que visam prote o do ser humano e do meio Nessa dire o, com a confirma o de que altas doses de RI danificam o tecido humano, vinte anos ap s a descoberta dos raios X, a R entgen Society publicou as primeiras recomenda es de Prote o Radiol gica (PR) para os trabalhadores. 2-5 No Brasil, a necessidade de se estabelecer nor-mas mais rigorosas nos servi os de radiodiagn stico desencadeou-se pelo acidente ocorrido em Goi nia, em setembro de 1987, com um aparelho abando-nado em um ferro velho que era, anteriormente, utilizado em tratamentos de radioterapia.

10 Esse equipamento, que foi destru do por dois homens, possu a o elemento radioativo C sio-137 e causou o maior acidente radioativo do Brasil. O elemento em quest o contaminou centenas de pessoas. Logo ap s a contamina o, quatro pessoas morreram. Esse acidente foi amplamente divulgado nacional e internacionalmente, dando in cio a v rios ajustes e a implementa o de novas pr ticas nos servi os de diagn stico por imagem que envolvem Contexto Enferm, 2017; 26(1):e5370015 Implementa o do PROGRAMA de prote o radiol gica: olhar normas de PR, no Brasil, datam do in cio de 1978, nas diretrizes da Seguran a e Medicina do Trabalho, determinadas pela Portaria n. , de 8 de junho de 1978. Duas d cadas ap s foi publicada a Portaria SVS/MS n. 453 de 1 de junho de 1998, que estabelece as diretrizes b sicas de PR em radio-diagn stico m dico e odontol gico, disp e sobre o uso dos raios X diagn sticos em todo territ rio nacional e d outras provid ncias, dentre elas, no seu item exige um Memorial Descritivo (MD) que contenha um PROGRAMA de Prote o Radi logica (PPR), cujo teor consiste em descrever as formas adequadas de controle do risco f sico RI, tanto para fins ocupacionais como para minimizar a dose no paciente.


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