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O que é a Dependência Química? Tipos de drogas, efeitos e ...

O que a Depend ncia Qu mica? Tipos de drogas, efeitos e tratamentos. Maria Alice Fontes Introdu o O relato sobre o uso de drogas pela humanidade, remonta os tempos mais remotos, embora o principal objetivo de sua utiliza o fosse o al vio da dor ou servisse como parte da realiza o de rituais de uma determinada cultura. A utiliza o de subst ncias para alterar o estado ps quico . conhecida h mais de 4 mil anos, principalmente pelo povo eg pcio, que quela poca j relatava o uso de opi ceos e maconha. A maioria dos medicamentos utilizados na Antiguidade era origin rio de plantas. Assim, a palavra "droga" derivada de droog, que em holand s significa folha seca. 1. A defini o atual de "droga" utilizada no meio cient fico qualquer subst ncia capaz de trazer altera es no funcionamento do organismo de um ser vivo, resultando em mudan as fisiol gicas e comportamentais, sejam elas nocivas ou medicinais.

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1 O que a Depend ncia Qu mica? Tipos de drogas, efeitos e tratamentos. Maria Alice Fontes Introdu o O relato sobre o uso de drogas pela humanidade, remonta os tempos mais remotos, embora o principal objetivo de sua utiliza o fosse o al vio da dor ou servisse como parte da realiza o de rituais de uma determinada cultura. A utiliza o de subst ncias para alterar o estado ps quico . conhecida h mais de 4 mil anos, principalmente pelo povo eg pcio, que quela poca j relatava o uso de opi ceos e maconha. A maioria dos medicamentos utilizados na Antiguidade era origin rio de plantas. Assim, a palavra "droga" derivada de droog, que em holand s significa folha seca. 1. A defini o atual de "droga" utilizada no meio cient fico qualquer subst ncia capaz de trazer altera es no funcionamento do organismo de um ser vivo, resultando em mudan as fisiol gicas e comportamentais, sejam elas nocivas ou medicinais.

2 2 A capacidade de alterar os estados mentais ou ps quicos caracteriza as drogas conhecidas como psicotr picas, que agem no c rebro e provocam mudan as nas sensa es, nos pensamentos e comportamentos de um indiv duo. A palavra psicotr pico origin ria de psico (mente) e tr pico (atra o por). Vale ressaltar que as altera es referidas podem ser causadas por qualquer tipo de droga, por m cada subst ncia provoca uma rea o diferente no organismo. No entanto, boa parte das drogas psicotr picas apresenta uma forte tend ncia a causar a depend ncia de acordo com a sua utiliza O que Depend ncia Qu mica Embora exista uma diversidade de conceitua es de depend ncia qu mica, todas elas s o un nimes ao afirmar que a depend ncia considerada uma rela o alterada entre o indiv duo e seu modo de consumir uma determinada subst ncia. 2. A depend ncia qu mica uma doen a cr nica, caracterizada por comportamentos impulsivos e recorrentes de utiliza o de uma determinada subst ncia para obter a sensa o de bem- estar e de prazer, aliviando sensa es desconfort veis como ansiedade, tens es, medos, entre outras.

3 3. A toler ncia o primeiro crit rio relacionado depend ncia. Toler ncia a necessidade de crescentes quantidades da subst ncia para se atingir o efeito desejado ou, quando n o se aumenta a dose, entendida tamb m como um efeito acentuadamente diminu do com o uso continuado da mesma quantidade da subst ncia. O grau em que a toler ncia se desenvolve varia imensamente entre as subst ncias. Existe um padr o de uso repetido da subst ncia que geralmente resulta em toler ncia, abstin ncia e comportamento compulsivo de consumo da droga. Um diagn stico de Depend ncia de Subst ncia pode ser aplicado a qualquer classe de subst ncias. Os sintomas de depend ncia s o similares entre as v rias subst ncias, variando na quantidade e gravidade de tais sintomas entre uma e outra droga. Os sintomas ps quicos e sociais decorrentes da depend ncia do fumo, por exemplo, s o absolutamente menores do que aqueles da depend ncia ao lcool.

4 Chama-se "fissura" o forte impulso subjetivo ou compuls o incontrol vel para usar a subst ncia. Embora n o seja especificamente relacionada como um crit rio, a fissura tende a ser experimentada pela maioria dos indiv duos com Depend ncia de Subst ncia (se n o por todos). A. depend ncia definida como um agrupamento de tr s ou mais dos sintomas relacionados adiante, ocorrendo a qualquer momento, no mesmo per odo de 12 meses. Os indiv duos com uso pesado de opi ides e estimulantes podem desenvolver n veis grav ssimos de toler ncia, por exemplo, como se necessitasse dez vezes mais quantidade depois de algum tempo. Frequentemente, essas dosagens da toler ncia seriam letais para uma pessoa n o- usu ria. Muitos fumantes consomem mais de 20 cigarros por dia, uma quantidade que teria produzido sintomas de toxicidade para uma pessoa que est come ando a fumar.

5 Os indiv duos com uso pesado de maconha em geral n o t m consci ncia de que desenvolveram toler ncia, embora esta tenha sido largamente demonstrada em estudos com animais e em alguns indiv duos. A toler ncia pode ser dif cil de determinar com base apenas na est ria oferecida pela pessoa, por m, os testes laboratoriais acabam mostrando altos n veis sang neos daquela subst ncia, juntamente com poucas evid ncias de intoxica o, o que sugere fortemente uma prov vel toler ncia. 4. Segundos os crit rios diagn sticos do DSM-IV 5, a Depend ncia de Subst ncia se apresenta sob os seguintes sintomas: Um padr o mal-adaptativo de uso de subst ncia, causando preju zos ou sofrimento clinicamente significativos, demonstrados por pelo menos tr s dos seguintes crit rios, ocorrendo a qualquer momento no mesmo per odo de 12 meses: 1. Toler ncia, definida por qualquer um dos aspectos: a.

6 Necessidade progressiva de maiores quantidades da subst ncia pra atingir o efeito desejado;. b. significativa diminui o do efeito ap s o uso continuado da mesma quantidade da subst ncia. 2. Abstin ncia, manifestada por qualquer um dos seguintes aspectos: a. presen a de sintomas e sinais fisiol gicos e cognitivos desconfort veis ap s a interrup o do uso da subst ncia ou diminui o da quantidade consumida usualmente;. b. consumo da mesma subst ncia ou outra similar a fim de aliviar ou evitar os sintomas de abstin ncia. 3. Utiliza o da subst ncia em quantidades maiores ou por um per odo maior do que o inicialmente desejado. 4. O indiv duo expressa o desejo de reduzir ou controlar o consumo e a quantidade da subst ncia ou apresenta tentativas nesse sentido, por m mal-sucedidas. 5. Boa parte do tempo do indiv duo gasto na busca e obten o da subst ncia, na sua utiliza o ou na recupera o de seus efeitos .

7 6. O repert rio de comportamentos do indiv duo, como atividades sociais, ocupacionais ou de lazer do indiv duo encontra-se extremamente limitado em virtude do uso da subst ncia. 7. Embora o indiv duo se mostre consciente dos problemas ocasionados, mantidos ou exacerbados pela subst ncia, sejam f sicos ou psicol gicos, seu consumo n o . interrompido. Por que ocorre a depend ncia? A depend ncia qu mica entendida como uma doen a que envolve aspectos biopsicossociais, e o curso de seu tratamento deve procurar oferecer interven es nas tr s reas para alcan ar maior efic cia e efetividade. 6. Sabe-se que os seres humanos aplicam seus comportamentos na busca de prazer. Sendo assim, qualquer movimento que lhe ofere a uma sensa o de bem-estar, de prazer ou aceita o social tende a ser repetido. Esse o conceito de recompensa que permeia o comportamento humano. Dessa forma, explica-se o motivo de muitas pessoas que utilizam drogas tornarem-se dependentes, pois a subst ncia ingerida e sua consequente a o no sistema nervoso propiciaram ao indiv duo sensa es prazerosas, ainda que moment neas.

8 7. Aspectos biol gicos Para sustentar os aspectos neurobiol gicos da depend ncia, faz-se necess rio mencionar o sistema de recompensa cerebral, respons vel pela principal fonte de libera o do neurotransmissor dopamina. Esta subst ncia contida nos neur nios do segmento ventral e cuja libera o ocorre no n cleo accumbens e na rea pr -frontal respons vel pelas principais vias do prazer, seja de modo natural, ou atrav s do uso das drogas. Todo esse sistema respons vel pela estimula o prazerosa, assim explicando parte do processo cerebral envolvido no uso de drogas. 6, 7. Aspectos psicol gicos Por causar uma sensa o de bem-estar no indiv duo, o uso de drogas pode ser erroneamente associado ao al vio de tens es emocionais ou preocupa es do indiv duo. 4, 6 Dessa forma, entende-se que a droga capaz de propiciar um amortecimento da viv ncia dos problemas emocionais de um indiv duo, mantendo-o alheio das dificuldades que deveria enfrentar na vida cotidiana.

9 Um exemplo poss vel, o dos indiv duos que apresentam um quadro de intensa ansiedade, e que para minimizar as sensa es dele provindas, ingerem lcool todas as vezes que necessitam enfrentar uma situa o social. Nesse caso, a depend ncia qu mica pode se instalar progressivamente de maneira subjacente ansiedade. Aspectos sociais Para explicar melhor estes aspectos envolvidos na depend ncia qu mica, necess rio compreender o contexto social no qual o indiv duo se encontra inserido. 4, 6 A realidade atual nos mostra que a disponibilidade da droga faz com que o lcool, o tabaco e at drogas mais pesadas, estejam muito pr ximas das crian as e adolescentes. O lcool comercializado com pouco controle governamental, tornando-o uma das drogas de maior acesso pelos adolescentes. Al m da disponibilidade, as camadas menos favorecidas tem car ncia de suporte social adequado, especialmente quanto a educa o, sa de e ao emprego.

10 Sabe-se que em muitas favelas o traficante pode exercer um papel manipulador, pois ele quem passa a oferecer subs dios importantes no lugar da fam lia ou dos rg os governamentais. Outros fatores como facilita o da intera o social, a melhora dos v nculos sociais tamb m pode ser caracterizada como um fator psicossocial de refor amento do uso da droga. A confian a pessoal pode ser fortalecida enquanto as barreiras ou defesas diminuem. A intoxica o e a participa o em rituais, como as atuais "raves", permitem que os usu rios partilhem suas experi ncias e sintam-se libertados das obriga es sociais normais. O prop sito da intoxica o . retirar-se das responsabilidades que a sociedade normalmente espera que um adulto ou adolescente tenha. A droga tamb m respons vel por promover a coes o e solidariedade entre membros de um grupo social: serve como meio de identifica o do grupo e com o grupo.


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