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Redação do relato de caso - SciELO

EDITORIALReda o do relato de casoWriting a case reportWinston Bonetti yoshida *O relato de caso um dos tipos mais comuns deapresenta o em congressos ou publica o em n o seja considerado uma fonte cient fica dealto n vel de evid ncia (n vel VII)1, uma importantefonte de informa o que, em geral, permanece esque-cida ou exclu da dos grandes estudos multic ntricos2,eque pode fornecer subs dios fundamentais para o me-lhor tratamento dos pacientes em determinadas situa- es. Por exemplo, a primeira publica o sobre aassocia o de sarcoma de Kaposi e AIDS foi feitaatrav s de um relato de caso3. O mesmo ocorreu com oprimeiro relato de implante de endopr tese para trata-mento de aneurisma de aorta abdominal4, acordo com as normas da maioria das revistas,inclusive esta, a comunica o de um caso pertinentequando a entidade diagnosticada rara, o tratamento pioneiro ou tem alguma inova o, ou o resultado inusitado. Do ponto de vista tico, de acordo comalgumas Comiss es de tica, aparentemente n o h necessidade de aprova o pr via para relato de casos,mas havendo a oportunidade, recomenda-se obter oconsentimento do paciente.

EDITORIAL Redação do relato de caso Writing a case report Winston Bonetti Yoshida* O relato de caso é um dos tipos mais comuns de apresentação em congressos ou publicação em revistas.

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1 EDITORIALReda o do relato de casoWriting a case reportWinston Bonetti yoshida *O relato de caso um dos tipos mais comuns deapresenta o em congressos ou publica o em n o seja considerado uma fonte cient fica dealto n vel de evid ncia (n vel VII)1, uma importantefonte de informa o que, em geral, permanece esque-cida ou exclu da dos grandes estudos multic ntricos2,eque pode fornecer subs dios fundamentais para o me-lhor tratamento dos pacientes em determinadas situa- es. Por exemplo, a primeira publica o sobre aassocia o de sarcoma de Kaposi e AIDS foi feitaatrav s de um relato de caso3. O mesmo ocorreu com oprimeiro relato de implante de endopr tese para trata-mento de aneurisma de aorta abdominal4, acordo com as normas da maioria das revistas,inclusive esta, a comunica o de um caso pertinentequando a entidade diagnosticada rara, o tratamento pioneiro ou tem alguma inova o, ou o resultado inusitado. Do ponto de vista tico, de acordo comalgumas Comiss es de tica, aparentemente n o h necessidade de aprova o pr via para relato de casos,mas havendo a oportunidade, recomenda-se obter oconsentimento do paciente.

2 Conflitos de interesse de-vem ser que o relato de caso cumpra este papel infor-mativo importante, preciso que tenha conte do eseq ncia apropriados. A estrutura b sica do relato decaso inclui t tulo, resumo, uma introdu o com obje-tivo, a descri o do caso, t cnica ou situa o, umadiscuss o com revis o da literatura, conclus o e biblio-grafia. Adicionalmente, figuras, tabelas, gr ficos e ilus-tra es complementam este tipo de publica o. Nototal, o manuscrito deve ter cerca de a e no m ximo 20 ou 30 refer ncias. Como todapublica o, o texto deve ser simples, claro, preciso t tulo deve ser sucinto, descritivo e deve conter entre 150 e 200 palavras, e contem-plar todos os itens descritos no texto. Dependendo darevista, dever ou n o ser estruturado. A introdu odeve ser igualmente concisa e conter informa o dispo-n vel sobre o assunto, o contexto, o m rito e o objetivodo relato , de modo a atrair a aten o do leitor. recomend vel que se fa a uma revis o extensa daliteratura sobre o assunto, mas n o obrigat rio que oartigo contemple tudo o que foi levantado, apenas o quefor mais relevante e abrangente7.

3 Se o n mero decita es encontradas for pequeno, pode-se coloc -lasem ordem cronol gica ou, se forem em grande n mero,pode-se agrup -las por algum crit rio6. A estrat gia debusca das refer ncias e bases de dados consultadas deveser informada. Normalmente, deve-se incluir nestapesquisa pelo menos as bases do MEDLINE,EMBASE, LILACS e SciELO . Refer ncias de artigosde revis o, de revis es sistem ticas e de metan lisesdevem igualmente ser exploradas para uma revis descri o do caso, a seq ncia deve ser cronol -gica, organizada, com detalhes suficientes para que oleitor estabele a sua interpreta o, eliminando dadossup rfluos, detalhes de datas dos exames, dados confu-sos ou n o confirmados. Em se tratando de v rios casos,estes devem ser sequencialmente relatados. Qualquer* Editor-chefe, J Vasc Vasc Bras 2007;6(2) 2007bySociedadeBrasileiradeAngiologiaede CirurgiaVascular112indica o para a identifica o do paciente deve sersuprimida. O relato deve conter dados demogr ficos(idade, peso, sexo, cor, ocupa o), hist ria cl nica,exame f sico e exames complementares alterados, emfrases e par grafos concatenados e completos, seminforma es truncadas ou soltas.

4 Deve-se evitar incluirevolu o di ria, interconsultas e exames rotineiros nor-mais. O autor deve estabelecer uma rela o temporal ecausal com a situa o relatada. As datas de refer nciaou de ocorr ncia de eventos devem ser relativas interna o ou interven o principal, evitando-se colo-car como refer ncia a data de nascimento ou data realdo atendimento (Sugest o: .. cinco anos antes doprocedimento, o paciente come ou a ).Deve-se evitar qualificar os procedimentos ou exa-mes com adjetivos como: minucioso , cuidadoso , exaustivo , pois o leitor acredita que deva ser sempredesta maneira7. Os laudos de exames, procedimentos enecropsia n o devem ser transcritos na ntegra, masapenas conter as informa es mais importantes inter-preta o do caso. Exames cl nicos ou laboratoriaisnegativos s devem ser inclu dos quando absolutamentenecess rios compreens o do caso2,7. Devem constaras medica es com nome comercial, nome do laborat -rio, dosagem e per odo desde a ltima dose tomada.

5 Osposs veis efeitos adversos e intera es das mesmastamb m devem ser reportados. Em se tratando det cnica cir rgica, esta deve ser descrita com pormenoressuficientes para poder ser reproduzida pelo discuss o deve enfatizar a prioridade e singulari-dade do relato , a acur cia do diagn sticoeasuavalidade em compara o com os dados da literatura, eos subs dios para se levantar novas perspectivas, aplica- es ou conhecimentos com o mesmo. O autor devedescrever sucintamente os dados da literatura, compa-rando e avaliando contrastes e nuances com o casorelatado. Havendo muitos artigos, estes podem serresumidos em tabelas comparativas para facilitar oentendimento (os detalhes de cada artigo devem, naverdade, ser objeto de outro tipo de publica o, como osartigos de revis o2). Todos os artigos citados no artigodevem estar nas m os dos autores na ntegra, paraevitar que sejam reproduzidos erros ou omiss es deoutros , deve-se resumir os principais aspectosdo seu caso, justificar a sua singularidade ou raridade,sugerir recomenda es e apontar as conclus es.

6 Nasconclus es, o autor deve ser cuidadoso, uma vez que setrata de um ou poucos casos relatados, sem poderestat stico para estabelecer uma evid ncia cient relatos de caso constituem assim uma forma deapresenta o cient fica bastante simples e importantepara figurar nas revistas m aberto a este tipo de publica o e o Conselho Editorialcostuma avaliar com cuidado e aten o este tipo decontribui o dos autores. Reiteramos o convite feito aoscolegas da SBACV e convidamos os colegas das demaisSociedades Vasculares, principalmente latino-americanas, a enviarem seus trabalhos para esta ncias1. El Dib RP. Como praticar a medicina baseada em evid Vasc Bras. 2007;6 Cohen H. How to write a patient case report. Am J HealthSyst Pharm. 2006;63 Gottlieb GJ, Ragaz A, Vogel JV, et al. A preliminarycommunication on extensively disseminated Kaposi ssarcoma in a young homosexual men. Am J ;3 Volodos NL, Shekhanin VE, Karpovich IP, Troian VI,Gur ev IuA.

7 [A self-fixing synthetic blood vesselendoprosthesis]. Vestn Khir Im II Grek. 1986;137 Galego GN, Silveira PG. Endopr teses revestidas. In: MaffeiFHA, Last ria S, yoshida WB, Rollo HA, as vasculares perif ricas. 3 ed. Rio de Janeiro: Medsi;2002. p. yoshida WB. A reda o cient fica. J Vasc Bras. 2006;5 Sauaia N, Sauaia MA. Reda o do trabalho cient fico. V-Apresenta o de caso. Arq Bras Cardiol. 1983;40 o do relato de caso yoshida WBJ Vasc Bras 2007, Vol. 6, N 2113


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