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Revista Brasileira de Enfermagem REVIS O. PESQUISA . REBEn Modelos aplicados s atividades de educa o em sa de Models applied to the activities of health education Modelos aplicados a las actividades de educaci n en salud Maria FFernanda ernanda Santos FigueiredoI, Jo o FFel cio el cio Rodrigues-NetoII, Ma sa Tavares Souza LeiteI. Tavares Universidade Estadual de Montes Claros. Departamento de Enfermagem. Montes Claros, MG. I. Universidade Estadual de Montes Claros. Departamento de Cl nica M dica. Montes Claros, MG. II. Submiss o: 10/11/2008 Aprova o: 10/12/2009. Aprova o: RESUMO. Este estudo objetivou compreender quais os modelos educacionais t m sido aplicados s atividades de educa o em sa de. Trata-se de uma revis o de literatura, sobre o tema Modelos de Educa o e Educa o em Sa de , utilizando como referenciais livros-textos contempor neos de especialistas da rea de educa o e peri dicos sobre tais temas, dispon veis nas principais bases de dados.

118 Rev Bras Enferm, Brasília 2010 jan-fev; 63(1): 117-21. Figueiredo MFS, Rodrigues-Neto JF, Leite MTS. INTRODUÇÃO A educação deve contribuir para auto-formação do indivíduo, de modo a ensinar a assumir a condição humana, ensinar a viver e

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1 Revista Brasileira de Enfermagem REVIS O. PESQUISA . REBEn Modelos aplicados s atividades de educa o em sa de Models applied to the activities of health education Modelos aplicados a las actividades de educaci n en salud Maria FFernanda ernanda Santos FigueiredoI, Jo o FFel cio el cio Rodrigues-NetoII, Ma sa Tavares Souza LeiteI. Tavares Universidade Estadual de Montes Claros. Departamento de Enfermagem. Montes Claros, MG. I. Universidade Estadual de Montes Claros. Departamento de Cl nica M dica. Montes Claros, MG. II. Submiss o: 10/11/2008 Aprova o: 10/12/2009. Aprova o: RESUMO. Este estudo objetivou compreender quais os modelos educacionais t m sido aplicados s atividades de educa o em sa de. Trata-se de uma revis o de literatura, sobre o tema Modelos de Educa o e Educa o em Sa de , utilizando como referenciais livros-textos contempor neos de especialistas da rea de educa o e peri dicos sobre tais temas, dispon veis nas principais bases de dados.

2 Os resultados revelaram que o Modelo Tradicional de educa o em sa de objetiva transmiss o do conhecimento e experi ncia do educador, atribuindo uma import ncia suprema ao conte do ensinado, esperando que os educandos o absorvam sem modifica es e o reproduzam fielmente. J , o modelo dial gico compreende a educa o em sa de como um processo de conscientiza o, mudan a e transforma o, caracterizada por uma filosofia emancipat ria dos sujeitos. Descritores: Educa o; Educa o em sa de; Aprendizagem. ABSTRACT. This study aimed at determining which educational models have been applied to the activities health education. This is a review of literature on the topic Models of Education and Health Education , using as reference contemporary books of specialists in the field of education and journals on such topics available in major databases.

3 The results showed that the Traditional Model of health education aims to transfer the knowledge and experience of the educator, giving a paramount importance to the content taught, hoping that the students absorb unchanged and faithfully reproduce. The model based on dialogue understands the in health education as a process of awareness, change and transformation, characterized by a philosophy of emancipatory subject. Key wor ds ds:: Education; Health education; Learning. words RESUMEN. Este estudio tuvo como objetivo determinar modelos educativos que se han aplicado a las actividades de educaci n en salud. Es una revisi n de la literatura sobre el tema Modelos de Educaci n , Educaci n para la Salud , utilizando como referencia libros contempor neos, revistas sobre temas tales disponible en las principales bases de datos. Resultados mostraron que Modelo Tradicional de educaci n para la salud tiene por objeto transferencia de experi ncias, conocimientos de al educador, lo que da una importancia primordial a los contenidos ense ados, con esperanza de que estudiantes absorber la misma, la reproducci n fiel.

4 Modelo basado en el di logo entiende la educaci n para la salud como proceso de sensibilizaci n, el cambio, la transformaci n, que se caracteriza por una filosof a del sujeto emancipatorio. Descriptores: Educaci n; Educaci n en salud; Aprendizaje. AUTOR CORRESPONDENTE Maria Fernanda Santos Figueiredo. Avenida Cula Mangabeira,1562. Montes Claros, MG. CEP 39401-002. Rev Bras Enferm, Bras lia 2010 jan-fev; 6. 2010 3(1). 63 1):: 117-21. 117. Figueiredo MFS, Rodrigues-Neto JF. JF,, Leite MTS. INTRODU O necess rio para que as atividades de Educa o em Sa de possam ser estruturadas a fim de alcan ar os seus objetivos. A educa o deve contribuir para auto-forma o do indiv duo, O objetivo desse trabalho foi realizar uma revis o de forma de modo a ensinar a assumir a condi o humana, ensinar a viver e reflexiva da literatura sobre os modelos de Educa o Tradicional e ensinar como se tornar cidad o(1).

5 Dial gico aplicados s atividades de Educa o em Sa de. A civiliza o ocidental desenvolveu uma forma de pensar e agir que se tornou predominante no mundo moderno, a racionalidade METODOLOGIA. t cnica, com grande valoriza o do conhecimento cient fico(2). Atribui-se uma import ncia suprema ao conte do da mat ria , Foi realizada uma revis o de literatura a partir das publica es esperando que os educandos o absorvam sem modifica es e o dispon veis nas principais bases de dados: Bireme, Medline e scielo , reproduzam fielmente. Este modelo de educa o, caracterizado utilizando palavras-chaves Modelos de Educa o e Educa o pela transmiss o do conhecimento e experi ncia do professor, em Sa de , referentes ao per odo de 2004 a 2008. Foi ainda denominada de educa o banc ria. Conseq entemente, o educando utilizado como referenciais livros-textos contempor neos de passivo, tomador de notas, ex mio memorizador, preferindo especialistas da rea de educa o sobre tais temas.

6 Ap s a PESQUISA manejar conceitos abstratos a resolver de forma original e criadora bibliogr fica, foi feita a sele o e leitura dos artigos e livros-textos, problemas da realidade em que vive(3-4). Tal concep o, banc ria, de forma reflexiva, buscando identificar concep es te ricas, caracteriza o Modelo Tradicional de Educa o. vantagens e desvantagens e aplica o de cada modelo. Entretanto, aprender uma atividade que acontece no educando, sendo estimulada pelo educador. Ningu m pode aprender por outro. RESULTADOS E DISCUSS O. RESULT. Ensinar n o o mesmo que aprender, deste modo se o educando n o aprender, todo o esfor o para ensin -lo estar perdido(3). Modelo T radicional de Educa o em Sa de Tradicional A educa o como pr tica da domina o, que mant m a ingenuidade O modelo tradicional de Educa o em Sa de corresponde a dos educandos, pretendendo doutrin -los no sentindo de sua forma de educar conceituada por Freire(4) como educa o banc ria, acomoda o ao mundo da opress o, vem sendo objeto de cr tica(4).

7 Em que o papel do educador consiste em encher os educandos Nesse sentido, o ato de educar j n o pode ser o ato de depositar de conte dos, fazendo dep sitos de comunicados. Nesta vis o, os ou de narrar ou de transferir, ou de transmitir conhecimentos e homens s o seres passivos, de forma que cabe a educa o adapt - valores aos educandos, mas um ato cognoscente, cedendo lugar los realidade. para a educa o problematizadora, que sugere a supera o da Neste modelo de educa o, considera-se que quanto mais se contradi o educador-educandos(4). ensina mais se sabe(12). Tem-se o que Morin(1) caracteriza de uma A educa o problematizadora parte do princ pio que uma cabe a bem cheia, em que o saber acumulado e empilhado. pessoa somente conhece bem algo quando o transforma, sendo Nesta forma de educar, formam-se indiv duos med ocres, em transformada tamb m no processo(3).

8 Tal modelo de educa o pode que n o h est mulo para a cria o, sendo o educador tamb m ser referido como Modelo Dial gico, por ser o di logo seu considerado med ocre porque n o adapt vel e n o busca outros instrumento essencial(4). conhecimentos, uma vez que n o desafiado pelos educandos. A. A educa o em sa de deve ser compreendida como uma educa o ainda permanece verticalizada, com o educador sendo proposta que tem como finalidade desenvolver no indiv duo e no considerado um ser superior que ensina ao ignorante(12). grupo a capacidade de analisar de forma cr tica a sua realidade, Ao fazer isto, ao obstaculizar a atua o dos homens, como como tamb m, de decidir a es conjuntas para resolver problemas sujeitos de sua a o, frusta-os. Quando se sentem incapazes de e modificar situa es, de modo a organizar e realizar a a o e de usar as suas capacidades, sofrem(4).

9 Avali -la com esp rito cr tico(5). Historicamente, sempre houve uma tend ncia a estruturar as Apesar de estar bastante difundido entre os profissionais de a es educativas em sa de no sentido de ampliar informa es da sa de, o conhecimento cr tico que questiona as interven es popula o sobre os principais danos/agravos. Para tanto, in meras baseadas, restritamente, nas dimens es biol gicas dos problemas recomenda es sobre comportamentos certos ou errados . de sa de, havendo ainda um amplo reconhecimento da import ncia relacionados viv ncia das doen as e sua preven o eram de mudan as subjetivas, sociais e ambientais para a supera o destes disseminados popula o(13), caracterizando o Modelo Tradicional problemas, parece que estas discuss es n o est o sendo revertidas de Educa o em Sa de. para a es pr ticas(6). Os indiv duos s o considerados como carentes de informa o Diante disso, indaga-se sobre a raz o pela qual o modelo em sa de.

10 A rela o estabelecida entre educador e educando . tradicional pode ainda prevalecer sobre o Modelo Dial gico durante essencialmente assim trica, j que um det m um saber t cnico- as atividades de Educa o em Sa de. cient fico, com status de verdade, enquanto o outro precisa ser Alguns autores citam a aplica o do Modelo Tradicional nas devidamente informado A comunica o caracteriza-se pelo car ter atividades de Educa o em Sa de como Moura e Souza(7), Santos(5), informativo, na qual o educador, assumindo uma atitude paternalista, Bessen et al(8) e outros a utiliza o do Modelo Dial gico como explicita ao educando, h bitos e comportamentos saud veis, o que Alvim e Ferreira(9), Frota et al(10) e Toledo et al(11). fazer e como fazer para a manuten o da sa de(14). N o h aquisi o Entretanto, h uma escassez de estudos que abordem de forma de conhecimento, mas a memoriza o do conte do narrado pelo sistem tica os modelos educacionais utilizados nas atividades de educador(4).


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