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ALTERAÇÕES NO MODO RESPIRATÓRIO, NA …

Rev. CEFAC, S o PauloALTERA ES NO MODO RESPIRAT RIO, NA OCLUS O E NA FALA EM ESCOLARES: OCORR NCIAS E RELA ESAlterations in breathing mode, occlusion and speech in school-age children: occurrences and relationshipsLuana Cristina Berwig (1), Ana Maria Toniolo da Silva (2), Angela Ruviaro Busanello (3), Fl via Le es de Almeida (4), Geovana de Paula Bolzan (5), Tais Regina Hennig (6), Clarissa Flores Oliveira Krob (7)RESUMOO bjetivo: verificar a ocorr ncia de altera es no modo respirat rio, m oclus o e dist rbio articula-t rio, bem como a rela o entre as mesmas, em crian as de escolas p blicas do munic pio de Santa Maria/Rio Grande do Sul.

Berwig LC, Silva AMT, Busanello AR, Almeida FL, Bolzan GP, Hennig TR, Krob CFO Rev. CEFAC, São Paulo funções de respiração, sucção, mastigação, deglu-

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1 Rev. CEFAC, S o PauloALTERA ES NO MODO RESPIRAT RIO, NA OCLUS O E NA FALA EM ESCOLARES: OCORR NCIAS E RELA ESAlterations in breathing mode, occlusion and speech in school-age children: occurrences and relationshipsLuana Cristina Berwig (1), Ana Maria Toniolo da Silva (2), Angela Ruviaro Busanello (3), Fl via Le es de Almeida (4), Geovana de Paula Bolzan (5), Tais Regina Hennig (6), Clarissa Flores Oliveira Krob (7)RESUMOO bjetivo: verificar a ocorr ncia de altera es no modo respirat rio, m oclus o e dist rbio articula-t rio, bem como a rela o entre as mesmas, em crian as de escolas p blicas do munic pio de Santa Maria/Rio Grande do Sul.

2 M todos: 308 crian as de ambos os sexos, com idades entre 6 e 11 anos, foram submetidas s avalia es fonoaudiol gica e ortod ntica, sendo selecionadas 235, de acordo com crit rios de inclus o e exclus o. Das informa es coletadas nas avalia es, consideraram-se o modo respirat rio, a classifica o da oclus o segundo Angle e as altera es oclusais vertical e trans-versal, bem como o dist rbio articulat rio. Resultados: 60,43% crian as apresentaram altera es no modo respirat rio; 97,02% m s oclus es de Angle; 28,94% altera o oclusal vertical e transversal e 14,89% apresentaram dist rbio articulat rio. Rela es significativas foram encontradas entre dist r-bio articulat rio e altera o oclusal vertical e transversal, modo respirat rio e m oclus o de Angle e entre m oclus o de Angle e altera o oclusal vertical e transversal.

3 Conclus o: as m s oclus es e as altera es do modo respirat rio foram frequentes no grupo de escolares estudados. As rela es verificadas refor am a ideia de que existe uma estreita rela o entre as estruturas e fun es do sis-tema estomatogn tico, raz o pela qual merecem aten o de diversos profissionais da rea da sa : Transtorno da Articula o; Respira o Bucal; Maloclus o; Sistema Estomatogn tico; Crian as(1) Fonoaudi loga; Mestranda do Programa de P s-Gradua- o em Dist rbios da Comunica o Humana da Universi-dade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS.(2) Fonoaudi loga; Professora Associada do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS; Docente do Programa de P s-Gradua o em Dist rbios da Comunica o Humana da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS; Doutora em Ci ncias dos Dist rbios da Comunica o Humana pela Universidade Federal de S o Paulo.

4 (3) Fonoaudi loga Cl nica, Santa Maria, RS; Mestre em Dist r-bios da Comunica o Humana pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS.(4) Fonoaudi loga da Prefeitura Municipal de Manoel Viana, RS; Mestre em Dist rbios da Comunica o Humana pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS.(5) Fonoaudi loga; Mestranda do Programa de P s-Gradua- o em Dist rbios da Comunica o Humana da Universi-dade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS. INTRODU OO sistema estomatogn tico (SE) permite o adequado funcionamento da face, sendo formado por estruturas orais est ticas e din micas, que s o comandadas pelo sistema nervoso central.

5 Esse sistema uma unidade morfofuncional localizada na cavidade oral, que desempenha importantes (6) Fonoaudi loga; Mestranda do Programa de P s-Gradua- o em Dist rbios da Comunica o Humana da Universi-dade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS.(7) Cirurgi -dentista e Fonoaudi loga; Professora Substituta da rea de pr tese dental do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS; Mestre em Dist rbios da Comunica o Humana pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, de interesses: inexistenteBerwig LC, Silva AMT, Busanello AR, Almeida FL, Bolzan GP, Hennig TR, Krob CFORev.

6 CEFAC, S o Paulofun es de respira o, suc o, mastiga o, deglu-ti o e fonoarticula o respira o, uma das fun es do SE, caracte-riza-se por ser vital e inata ao ser humano. Ocorre de forma adequada quando processada por via nasal, pois assim h a prote o das vias a reas inferiores pela filtragem, aquecimento e umidifica o do ar 2,3. Quando desempenhada dessa forma, permite a manuten o de todas as estruturas orofaciais, a o correta da musculatura e o adequado cresci-mento e desenvolvimento craniofacial, proporcio-nando o funcionamento normal das fun es esto-matogn ticas 2,4. Entretanto, outros fatores, al m da respira o oral, podem influenciar o desenvol-vimento dessas fun es, assim como o padr o de crescimento e desenvolvimento craniofacial.

7 O padr o respirat rio ideal pode ser substi-tu do por uma respira o oral de supl ncia. Esta adapta o funcional ocorre devido causa org -nica ou n o-org nica (esta ltima tamb m deno-minada viciosa), levando ao modo respirat rio oral ou oronasal. Na respira o oral de causa org -nica, h obstru o da cavidade nasal, pela infla-ma o cr nica da mucosa nasal, desvio de septo, hipertrofia de tonsilas far ngeas e/ou palatinas, p lipos, tumores, entre outros. Em contrapartida, a respira o oral viciosa aquela em que n o h obstru o das vias a reas superiores, ocorrendo por problemas al rgicos transit rios, fatores org -nicos reparados, h bitos orais prolongados ou por flacidez e m posi o dos m sculos faciais e mastigat rios 5.

8 Caso a respira o oral se instale e persista durante a fase de crescimento do indiv duo, as seguintes altera es estomatogn ticas poder o ser encontradas: aumento vertical da face, assimetria facial, palato profundo e atr sico, ngulo gon aco aumentado, m oclus o dent ria, l bio superior curto e inferior evertido, postura de repouso dos l bios e da l ngua alterada, hipotonia dos m sculos elevadores de mand bula e de l ngua, degluti o at pica, altera es posturais, entre outras das estruturas est ticas que integra o SE a arcada dent ria 8. Esta ser considerada ideal se houver harmonia entre todas as estruturas e fun es do sistema, rela o favor vel entre as bases sseas, bem como a perfeita adapta o entre suas superf cies oclusais e a presen a de dentes em intercuspida o a m oclus o, uma anomalia no desenvol-vimento dos arcos dent rios, pode ser gerada por fatores intr nsecos (hereditariedade, sexo, ra a, crescimento e desenvolvimento individual, alimen-ta o, transtornos end crinos e doen as metab -licas)

9 Ou extr nsecos (altera es na fun o masti-gat ria, c rie dental, perda prematura dos dentes dec duos, altera es no posicionamento lingual, h bitos de suc o e respira o oral) 10, que ocasiona muitas vezes problemas est ticos e/ou funcionais 11. A execu o da fala, por sua vez, envolve articu-ladores m veis e fixos do SE, que s o comandados pelo sistema nervoso central. Para se expressar verbalmente faz-se necess ria a integridade e a harmonia entre as estruturas orofaciais para a produ o dos sons, al m de uma precisa organi-za o ling stica 12,13. Todavia, se existir alguma altera o de estrutura ssea e/ou muscular, poder surgir o dist rbio articulat rio, podendo se mani-festar atrav s de ceceio (anterior ou lateral) e interdentaliza o, que podem ser percebidos na produ o dos fonemas /s/, /z/, / /, / /, /t/, /d/, /n/ e /l/ 14.

10 Como se pode observar, as altera es no SE podem se manifestar das mais variadas formas e para adequa o das mesmas necess ria a atua o de diversos profissionais da rea da sa de, dentre eles fonoaudiol gos, otorrinola-ringologistas e ortodontistas. Com a finalidade de fornecer informa es a esses profissionais, realizou-se este estudo, que teve o prop sito de verificar a ocorr ncia de altera o no modo respira-t rio, m oclus o e dist rbio articulat rio, bem como a rela o entre elas, em crian as provenientes do ensino fundamental de escolas p blicas da cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul (RS). M TODOSEsta pesquisa foi realizada com crian as do ensino fundamental de duas escolas p blicas da cidade de Santa Maria (RS), que foram subme-tidas s avalia es fonoaudiol gica e odontol gica, realizadas por uma fonoaudi loga e uma cirurgi -dentista, avalia es foram realizadas com 308 crian as, de ambos os sexos, sendo selecionadas 235, por meio dos crit rios de inclus o e exclus o.


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