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Apostila de Hematologia - UNIP.br

Apostila DE Hematologia CL NICA. Introdu o Hematologia o ramo da biologia que estuda o sangue . A palavra composta pelos radicais gregos: Haima (de haimatos), " sangue " e l gos, "estudo, tratado, discurso". A Hematologia estuda, particularmente, os elementos figurados do sangue : hem cias (gl bulos vermelhos), leuc citos (gl bulos brancos) e plaquetas. Estuda, tamb m, a produ o desses elementos e os rg os onde eles s o produzidos ( rg os hematopoi ticos): medula ssea, ba o e linfonodos. Por outro lado, al m de estudar o estado de normalidade dos elementos sang neos e dos rg os hematopo ticos, estuda tamb m as doen as a eles relacionadas. HEMATOPOIESE o processo de substitui o das c lulas sangu neas, que ocorrem nos chamados rg o hematopoi ticos, que compreendem a medula ssea e o sistema linf ide. MEDULA SSEA o mais importante org o da g nese das mais diversas c lulas sangu neas pois l est o as c lulas tronco que d o origem a c lulas progenitoras de linhagens mieloc ticas, linfoc tica, megacari citos e eritroblastos.

Coleta de sangue O sangue do indíviduo é colhido com anticoagulante (EDTA), para se evitar a coagulação do mesmo. Não há necessidade de colher o sangue com o indivíduo em jejum. Processo Manual Contagens manuais do número de hemácias e leucócitos podem ser feitos em câmara de Neubauer, após uma diluição prévia do sangue.

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1 Apostila DE Hematologia CL NICA. Introdu o Hematologia o ramo da biologia que estuda o sangue . A palavra composta pelos radicais gregos: Haima (de haimatos), " sangue " e l gos, "estudo, tratado, discurso". A Hematologia estuda, particularmente, os elementos figurados do sangue : hem cias (gl bulos vermelhos), leuc citos (gl bulos brancos) e plaquetas. Estuda, tamb m, a produ o desses elementos e os rg os onde eles s o produzidos ( rg os hematopoi ticos): medula ssea, ba o e linfonodos. Por outro lado, al m de estudar o estado de normalidade dos elementos sang neos e dos rg os hematopo ticos, estuda tamb m as doen as a eles relacionadas. HEMATOPOIESE o processo de substitui o das c lulas sangu neas, que ocorrem nos chamados rg o hematopoi ticos, que compreendem a medula ssea e o sistema linf ide. MEDULA SSEA o mais importante org o da g nese das mais diversas c lulas sangu neas pois l est o as c lulas tronco que d o origem a c lulas progenitoras de linhagens mieloc ticas, linfoc tica, megacari citos e eritroblastos.

2 LINHAGEM MIEL IDE compreende os granul citos polimorfonucleados (neutr filo,eosin filo e bas filo) e mon os mon citos migram para os tecidos se transformam em macr fagos, que s o c lulas com alto poder de fagocitose. LINHAGEM LINF IDE engloba os linf citos T e linf citos B saem maduros da medula ssea enquanto os linf citos T precisam migrar para o Timo onde ir o sofrer o processo de matura linf citos B ainda se diferenciam em plasm citos quando encontram um ant geno num rg o linf ide secund rio e secretam anticorpos nos tecidos. MEGACARI CITO partes de seu citoplasma d o origem s plaquetas, respons veis pela coagula o sangu nea. ERITROPOIESE o processo de produ o de eritr citos. Em humanos adultos, a eritropoiese ocorre na medula ssea, mas fetos e em situa es especiais como anemias severas pode ocorrer em outros rg os, principalmente no f gado e no ba o. ERITROBLASTO origina as hem cias do sangue , que atuam nas trocas gasosas. 1. Apostila DE Hematologia CL NICA.

3 HEMOGLOBINA. Estrutura A hemoglobina um tetr mero composto de duas de cada dois tipos de cadeias de globina, a alfa e a beta. Cada uma dessas cadeias cont m cerca de 141. amino cidos. Existem quatro grupos heme por prote na; estes possuem um on de ferro no seu centro, que liga a mol cula de O2. uma prote na alost rica, pois a liga o e a libera o do oxig nio regulada por mudan as na estrutura provocadas pela pr pria liga o do oxig nio ao grupo heme. Existe tr s tipos de hemoglobina, devido a varia o na cadeia polipeptidica: Hemoglobina A1, Hemoglobina A2 e Hemoglobina F. A hemoglobina (Hb) uma prote na composta de grupamentos heme que comp e 95% da prote na total desta c lula. Os benef cios de conter hemoglobina dentro das c lulas, ao contr rio de livre no plasma, incluem: uma meia-vida maior (a Hb livre no plasma possui uma meia-vida de apenas algumas horas), a capacidade metab lica dos eritr citos de manter o ferro ligado Hb em seu estado funcional e a habilidade de controlar a afinidade do oxig nio pela Hb, alterando as concentra es de fosfatos org nicos (especialmente o 2,3-DPG).

4 Distribui o do Oxig nio A distribui o feita atrav s da intera o da hemoglobina com o oxig nio do ar (que pode ser inspirado ou absorvido, como na respira o cut nea). Devido a isto, forma-se o complexo oxi-hemoglobina, representado pela nota o HbO2. Chegando s c lulas do organismo, o oxig nio liberado e o sangue arterial (vermelho) transforma-se em venoso (vermelho arroxeado). A hemoglobina livre pode ser reutilizada no transporte do oxig nio. A hemoglobina distribui o oxig nio para as todas as partes do corpo irrigadas por vasos sangu neos. Localiza o A hemoglobina pode ser encontrada dispersa no sangue (em grupos animais simples) ou em v rias c lulas especializadas (as hem cias de animais mais complexos). O aumento de gl bulos vermelhos no sangue (eritrocitose) geralmente se d por uma adapta o fisiol gica do organismo em locais de altitude elevada. Uma vez que o aumento de gl bulos vermelhos favorece o transporte de oxig nio pelo sangue , seu uso melhora a performance de atletas, principalmente em esportes que necessitem muita resist ncia.

5 Quando os atletas realizam treino em locais de alta altitude, a pequena concentra o de oxig nio estimula a produ o natural de EPO (Eritropoietina, horm nio que aumenta o n mero de GV e da capacidade muscular)e ao retornar s baixas altitudes, seu corpo est mais preparado e sua resist ncia est maior. 2. Apostila DE Hematologia CL NICA. HEMOGRAMA. HEMOGRAMA um exame realizado que avalia as c lulas sangu neas de um paciente. O exame requerido pelo m dico para diagnosticar ou controlar a evolu o de uma doen a. Que compreende o eritrograma, leucograma e plaquetograma. coleta de sangue O sangue do ind viduo colhido com anticoagulante (EDTA), para se evitar a coagula o do mesmo. N o h necessidade de colher o sangue com o indiv duo em jejum. Processo Manual Contagens manuais do n mero de hem cias e leuc citos podem ser feitos em c mara de Neubauer, ap s uma dilui o pr via do sangue . O m todo dificilmente usado, sendo usado em poucos casos de d vidas da metodologia autom tica.

6 3. Apostila DE Hematologia CL NICA. O esfrega o de sangue usado para fazer uma diferencia o entre os leuc citos, isto , fazer uma contagem do n mero de neutr filos, linf citos, mon citos, eosin filos e bas filos. Chegando-se a uma porcentagem de cada c lula encontrada. Usado tamb m para avaliar a s rie vermelha e as plaquetas. feito com uma pequena gota de sangue sendo colocada sobre uma l mina de vidro, onde o t cnico far um esfrega o, arrastando a gota de sangue com uma outra l mina de vidro, com isso forma-se uma pel cula. O sangue tem que ser homogenizado antes de se fazer o esfrega o para que as c lulas estejam bem destribu das. O esfrega o corado com Leishman ou Giemsa. E observado em microsc pio com objetiva de aumento de 100X. 4. Apostila DE Hematologia CL NICA. A vantagem de se fazer um hemograma que algumas c lulas podem ser contadas erradamente pelos processos autom ticos. Alguns aparelhos n o contam c lulas imaturas e podem levar a um erro quanto a um diagn stico de leucemia.

7 O esfrega o, por m, deve ser avaliado por pessoal experiente. ff 5. Apostila DE Hematologia CL NICA. Processo autom tico Hoje em dia o hemograma feito em aparelhos. Os aparelhos usam uma pequena quantidade de sangue . H dois sensores principais: um detector de luz e um de impend ncia el trica. As c lulas brancas, ou leuc citos, podem ser contadas baseando-se em seu tamanho ou atrav s de suas caracter sticas. Quando a contagem baseada no tamanho das c lulas, o aparelho as diferencia por 3 tipos: c lulas pequenas (linf citos), c lulas m dias (neutr filos, eosin filos e bas filos) e c lulas grandes (mon citos). Esse primeiro tipo de aparelho requer uma contagem manual de c lulas pois n a difenrecia as c lulas de tamanho m dio, podendo omitir uma eosinofilia por exemplo. Os que utilizam o m todo de caracter sticas da c lulas s o mais precisos. Em rela o a s rie vermelha, o aparelho mede a quantidade de hemoglobina, o n mero de hem cias e o tamanho das hem cias.

8 Realizando c lculos para chegar ao valor do hemat crito, e os outros ndices hematim tricos. As plaquetas tamb m s o contadas por aparelhos. 6. Apostila DE Hematologia CL NICA. HEMAT CRITO a percentagem do volume total de sangue correspondente aos gl bulos vermelhos. uma medi o calculada a partir do tamanho m dio e do n mero de gl bulos vermelhos e quase sempre parte tamb m da contagem sangu nea completa, como a (quantidade de) hemoglobina. Os valores m dios s o diferentes segundo o sexo e variam entre 0,42-0,52 (42%-52%) nos homens e 0,36-0,48 (36%-48%). nas mulheres. Caso o valor seja inferior m dia significa que existe pouca quantidade de gl bulos vermelhos e se for superior existe uma maior quantidade de gl bulos vermelhos para o volume de sangue . Esta uma medida cada vez mais importante para efeitos cl nicos. HEMOGLOBINA a prote na que d a cor aos gl bulos vermelhos (eritr citos) e tem a fun o vital de distribuir o oxig nio pelo organismo.

9 ERITROGRAMA o estudo da s rie vermelha (erit citos ou hem cias). Ao microsc pio, as hem cias tem colora o acid fila (afinidade pelos corantes cidos que d o colora o r sea) e s o desprovidos de n cleo. As hem cias apresentam colora o central mais p lida e colora o um pouco mais escura na periferia. Elas s o bic ncovas e t m apar ncia de bala soft. Em indiv duos normais, possui tamanho mais ou menos uniforme. Quando uma hem cia tem tamanho normal ela chamada de normoc tica. Quando ela apresenta colora o normal chamada de normocr mica. O estudo da s rie vermelha revela algumas altera es relacionadas como por exemplo anemia, eritrocitose (aumento do n mero de hem cias). Os resultados a serem avaliados s o: N mero de gl bulos vermelhos: Os valores normais variam de acordo com o sexo e com a idade. Valores normais: Homem de - , Mulher de - Seu resultado dado em n mero por litro. Hemat crito: Representa a quantidade de hem cias exitentes em 100ml de sangue total.

10 Os valores variam com o sexo e com a idade. Valores: Homem de 40. 7. Apostila DE Hematologia CL NICA. - 50% e Mulher de 36 - 45%. Rec m nascidos tem valores altos que v o abaixando com a idade at o valor normal de um adulto. Hemoglobina: segundo a Organiza o Mundial de Sa de considerado anemia quando um adulto apresentar Hb < 12,5g/dl, uma crian a de 6 meses a 6 anos Hb < 11g/dl e crian as de 6 anos a 14 anos, uma Hb < 1 2g/dl. VCM (Volume Corpuscular M dio): o ndice mais importante pois ajuda na observa o do tamanho das hem cias e no diagn stico da anemia: se pequenas s o consideradas microc ticas (< 80fl, para adultos), se grandes consideradas macroc ticas(> 96fl, para adultos) e se s o normais, normoc ticas (80 - 96fl). Anisocitose: denomina o que se d quando h altera o no tamanho das hem cias. As anemais microc ticas mais comuns s o a ferropriva e as s ndromes talass micas. As anemias macroc ticas mais comuns s o as anemia megalobl stica e perniciosa.


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