Example: dental hygienist

Causas das dificuldades na leitura e escrita

Causas das dificuldades na leitura e escrita . Elsa Midori ShimazakiResumoA pesquisa objetivou-se estudar, em alunos apontados como com dificuldade na aquisi o da leitura e escrita , as suas Causas . Hipotetizou-se que tais dificuldades eram apresentadas por falta de habilidades que antecedem essa aquisi o. Ap s estudos bibliogr ficos, fundamentados no pressuposto hist rico e cultural, a pesquisa foi levada a efeito com 10 alunos de 8 anos de idade, sendo 5 do sexo masculino e 5 feminino, com dificuldade de aprendizagem na leitura e escrita , que estudam no segundo ano de ciclo b sico de alfabetiza o em uma escola p blica no Norte do Estado do Paran . Esses alunos freq entaram o ltimo ano da educa o infantil e primeiro ano na mesma escola. Por meio da avalia o pedag gica, constatou-se que as alunas apresentavam falhas quanto s habilidades que promovem a aquisi o da leitura e escrita .

Pre-reading abilities such as visual and listening discrimination and recognition, space-time orientation, laterality, selective attention, orality, differences between letters and symbols, and phonetic awareness were enhanced. After a pedagogical effort of a whole scholastic year five students learned reading and writing and may

Tags:

  Reading, Listening, Causas, Escrita, Leitura, Dificuldades, Causas das dificuldades na leitura e escrita

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of Causas das dificuldades na leitura e escrita

1 Causas das dificuldades na leitura e escrita . Elsa Midori ShimazakiResumoA pesquisa objetivou-se estudar, em alunos apontados como com dificuldade na aquisi o da leitura e escrita , as suas Causas . Hipotetizou-se que tais dificuldades eram apresentadas por falta de habilidades que antecedem essa aquisi o. Ap s estudos bibliogr ficos, fundamentados no pressuposto hist rico e cultural, a pesquisa foi levada a efeito com 10 alunos de 8 anos de idade, sendo 5 do sexo masculino e 5 feminino, com dificuldade de aprendizagem na leitura e escrita , que estudam no segundo ano de ciclo b sico de alfabetiza o em uma escola p blica no Norte do Estado do Paran . Esses alunos freq entaram o ltimo ano da educa o infantil e primeiro ano na mesma escola. Por meio da avalia o pedag gica, constatou-se que as alunas apresentavam falhas quanto s habilidades que promovem a aquisi o da leitura e escrita .

2 Sugeriu-se que os sujeitos da pesquisa freq entassem sala de recursos para complementar a aprendizagem, e que nesse atendimento fossem priorizados os trabalhos com as habilidades de pr - leitura , tais como: discrimina o e reconhecimento visual e auditivo, orienta o espa o-temporal, lateralidade, aten o seletiva, oralidade, diferen as entre letras e s mbolos e consci ncia fon tica. A partir do trabalho pedag gico de um ano letivo 5 alunos apropriam-se da leitura e escrita e podendo afirmara que se encontram alfabetizados, 3 alunos conseguiram a ler e escrever, todavia, precisavam de maior ajuda e 2 deles n o apropriaram da leitura e escrita . Palavras-chaves: Dificuldade de aprendizagem; leitura e escrita ; sala de recursos; pr - leitura . Causes of reading and writing Midori ShimazakiABSTRACT Current research analyzes the causes of difficulties that students have in the reading and writing acquisition process.

3 A hypothesis that such difficulties revealed lack of abilities prior to the reading and writing acquisition process has been investigated. After bibliographical studies foregrounded on historical and cultural presuppositions, a research was undertaken with ten 8-year-old students, five males and five females, who had difficulties in learning how to read and write. Students actually frequent the second year of a primary public school in the northern region of the state of Paran , Brazil, and had been admitted to the last year of kindergarten and to the first year of the primary school on the same premise. A pedagogical evaluation revealed that the female students showed deficiencies in the acquisition of reading and writing. Suggestions were made so that subjects would frequent a special resource class to supplement their learning.

4 Pre- reading abilities such as visual and listening discrimination and recognition, space-time orientation, laterality, selective attention, orality, differences between letters and symbols, and phonetic awareness were enhanced. After a pedagogical effort of a whole scholastic year five students learned reading and writing and may be considered literate; three students managed to read and write with a great deal of help; two students failed to learn how to read and write. Key words: difficulties in learning; reading and writing; special resource class; pre- reading . 1- INTRODU OAs dificuldades de aprendizagem um assunto que tem sido discutido, pois a escola n o tem dado conta de umas das suas fun es primordiais que a acesso ao conhecimento cient fico, no caso dessa pesquisa, da leitura e da escrita . Apesar de as legisla es (Constitui o Federal, ECA, LDB 9394/96, dentre outras) apararem o ingresso e a perman ncia de todos na escola, o que se constata que, muitos alunos n o foram exclu dos fisicamente das escolas, todavia s o exclu dos do conhecimento que a escola oferece.

5 Dessa forma a escola n o tem cumprido a tarefa de transmitir os conte dos historicamente produzidos e socialmente necess rios aos seus fracasso escolar tem sido estudado sob diferentes enfoques. Houve per odo em que suas Causas foram atribu das especialmente aos fatores extra-escolares. A fam lia e as condi es de vida material dos alunos eram apontadas como a causa. Posteriormente, atribu ram-se as Causas do fracasso s quest es biol gicas (fome, desnutri o) e culturais. Acreditava-se que o indiv duo oriundo de meio pobre, sem acesso a uma boa alimenta o e aos bens culturais fracassariam na escola. Mois s e Colares (1996) apresentam teses em que desmistificam a nutri o como fator de fracasso escolar. Corroboramos com a id ia de que v rias Causas interferem na aprendizagem dos alunos. Destacamos os fatores extra-escolares e intra-escolares, tais como o ensino inadequado feito por meio de curr culos obsoletos, falta de motiva o e fatores socioecon micos e culturais.

6 Outros fatores s o os biol gicos e psicol gicos, isto , Causas relacionadas ao desenvolvimento biol gico e psicol gico, tais como a falta de percep o, aten o, mem ria ou requisitos b sicos para a elabora o do conhecimento escolar. O fracasso escolar, mais especificamente a dificuldade na elabora o da leitura e da escrita tem preocupado os educadores, pesquisadores e pais. Apesar das in meras discuss es, constatamos, por meio de pesquisas (Shimazaki, 2007; Shimazaki 2006) que grande parte dos alunos que estudam na segunda e terceira s ries do ensino b sico n o elaboraram a leitura e a escrita . Muitos desses alunos s o encaminhados para a sala de recursos, apesar de n o terem qualquer defici ncia ou dist rbio de acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educa o Especial na Educa o B sica, a sala de recursos um servi o de apoio pedag gico especializado, que o sistema educacional oferece para assegurar a educa o aos alunos com necessidades educacionais especiais, no ensino regular e realiza atendimento complementar s necessidades especiais em sala de recursos, provida de material e equipamentos adequados na pr pria escola ou, em outra escola, sob orienta o de professor A pesquisadora acredita, pela experi ncia de doc ncia que tem e sala de recursos que esse um dos espa os que as crian as com dificuldades de aprendizagem pode freq entar.

7 Pois o local onde se pode trabalhar os requisitos necess rios e leitura e a escrita propriamente dita. No Estado do Paran a sala de recursos regulamentada pela Delibera o 02/2003 e prop e a atender as crian as com defici ncia mental e/ou dist rbios de aprendizagem para complementar a aquisi o de conhecimentos da sala regular. Nos ltimos anos as salas de recursos t m se expandido no estado, atendendo os alunos de ensino fundamental (1 a 8 s ries) nas redes p blicas de ensino e nas turmas de 1 a 4 s ries a leitura e escrita , mais especificamente a alfabetiza o, t m sido a principal causa de encaminhamento para essas a alfabetiza o, segundo Soares (2004) a o de alfabetizar, isto , ensinar a ler e escrever. Para Freire (1980 e 1994) alfabetiza o o desenvolvimento de consci ncia cr tica e um dos instrumentos primordiais para a emancipa o do homem.

8 Um processo que se faz por meio de uma pr tica social, intencional e planejada. Luria (1988) afirma que a escrita da crian a come a muito antes da primeira vez que o professor coloca um l pis em sua m o, e preciso que o professor considere tais habilidades, pois se formos estabelecer a pr -hist ria da escrita , teremos adquirido um importante instrumento para os professores: o conhecimento daquilo que a crian a era capaz de fazer antes de entrar na escola. (p. 84).Para o pesquisador a escrita constitui o uso funcional de linhas, pontos e outros signos para recordar e transmitir id ias e conceitos. Os rabiscos podem mostrar algo mais que simples garatujas. As posi es de um rabisco, a sua posi o e a rela o com outros rabiscos permitem a crian a recordar o que havia (1988) verificou que os atributos quantidade, tamanho e cor, quando utilizados em senten as ditadas s crian as, conduzem pictografia e tem efeito de tra os de verdadeira escrita .

9 O desenho antecede escrita propriamente dita, pois esse o limite entre a pictografia e a escrita por signos. Ensina-se a desenhar letras e construir palavras com ela, mas n o se ensina a linguagem escrita . Enfatiza-se a mec nica de ler o que est compreens o da linguagem escrita efetuada, primeiramente, por meio da linguagem falada; mas essa via reduzida, abreviada, e a linguagem falada desaparece como elo intermedi rio. A linguagem escrita adquire o car ter de simbolismo direto, passando a ser percebida da mesma maneira que a linguagem falada. A linguagem escrita e a capacidade de ler, transformam o desenvolvimento cultural do homem, por meio delas podemos tomar ci ncia de tudo que os g nios da humanidade criarem no universo da escrita . A escrita deve ter significado para a crian a.

10 Deve ser despertada nela e ser incorporada a uma tarefa necess ria e relevante vida, como uma forma nova e complexa de linguagem. O escrever pode ser cultivado e n o ser imposto .Com o referencial diferente dos estudos de Luria, Ferreiro e Teberosky (1986), realizaram investiga es cient ficas e constataram que a crian a capaz de reconstruir o c digo ling stico e refletir sobre a escrita . Desenvolveram os trabalhos sobre as hip teses de pensamento que a crian a pode apresentar a respeito da linguagem escrita . Essas pesquisas n o prop em uma nova pedagogia ou um novo m todo , deixam claro que o que leva o aprendiz reconstru o do c digo ling stico, n o o cumprimento de uma s rie de tarefas ou o conhecimento das letras e das s labas, mas uma compreens o do funcionamento do c digo e Teberosky (1986), que se fundamentam na hist ria da escrita , afirmavam que, para construir a escrita o indiv duo passava por n veis que s o denominados de denominavam de pr -sil bico, sil bico, sil bico-alfab tico e alfab tico.


Related search queries