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Como elaborar um relatório - mat.uc.pt

COMO elaborar UM RELAT RIO CIENT que um relat rio?Um relat rio de uma actividade pr tica, uma exposi o escrita de um determinado trabalho ou experi ncia laboratorial. N o apenas uma descri o do modo de proceder (t cnicas, reagentes, material, etc.), pois este conjunto de informa es constitui o protocolo. Um relat rio o conjunto da descri o da realiza o experimental, dos resultados nele obtidos, assim como das ideias associadas, de modo a constituir uma compila o completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse trabalho. De alguma forma, elaborar um relat rio deve ser visto pelo aluno como uma etapa importante na sua forma o acad mica, para que mais tarde, como profissional, possa ter adquirido e desenvolvido a praxis e o racioc nio cr tico necess rios elabora o de um artigo cient elabora o do relat rio deve passar por um esbo o (planeamento da informa o) e, quase sempre, por alguns rascunhos.

Um relatório é o conjunto da descrição da realização experimental, dos resultados nele obtidos, assim como das ideias associadas, de modo a constituir uma compilação completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse trabalho.

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1 COMO elaborar UM RELAT RIO CIENT que um relat rio?Um relat rio de uma actividade pr tica, uma exposi o escrita de um determinado trabalho ou experi ncia laboratorial. N o apenas uma descri o do modo de proceder (t cnicas, reagentes, material, etc.), pois este conjunto de informa es constitui o protocolo. Um relat rio o conjunto da descri o da realiza o experimental, dos resultados nele obtidos, assim como das ideias associadas, de modo a constituir uma compila o completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse trabalho. De alguma forma, elaborar um relat rio deve ser visto pelo aluno como uma etapa importante na sua forma o acad mica, para que mais tarde, como profissional, possa ter adquirido e desenvolvido a praxis e o racioc nio cr tico necess rios elabora o de um artigo cient elabora o do relat rio deve passar por um esbo o (planeamento da informa o) e, quase sempre, por alguns rascunhos.

2 O aspecto geral e qualidade gr fica do relat rio t m uma import ncia primordial. Por isso deve evitar-se rasurar, riscar ou utilizar corrector. Apertar a letra, diminuir o espa o entre linhas, ocupar as margens tornar a leitura dif cil e a apresenta o pouco atraente. importantedeixar-sesempremargensinterior es(esquerdas)esuperiorescom,aproximadame nte,tr scent metrosemargensexteriores(direitas)einfer iorescom,aproximadamente,doiscent metros(verfigura).2-Como escrever?O relat rio como instrumento de trabalho dever utilizar uma linguagem simples, clara, objectiva e precisa. A clareza do racioc nio, caracter stica do m todo cient fico, dever transparecer na forma como o relat rio relat rio dever ser conciso e coerente, incluindo a informa o indispens vel compreens o do trabalho. A forma pela qual alguma informa o pode ser apresentada (tabelas, gr ficos, ilustra es), pode contribuir consideravelmente para reduzir a extens o de um relat frases utilizadas devem ser completas, para que, atrav s da sua leitura seja poss vel seguir um racioc nio l gico.

3 Em ci ncia, todas as afirma es devem ser baseadas em provas factuais e n o em opini es n o fundamentadas. Factos especulativos n o podem tomar o lugar de outros j igual modo, o aluno (futuro investigador e/ou professor) deve evitar o excesso de conclus es, sendo estas precisas e sint ticas. As conclus es devem, igualmente, ser coerentes com a discuss o dos exemplo, prefer vel :"graus c lcius" em vez de "graus cent grados "quantidade qu mica"em vez de "n mero de moles "banho de gua"em vez de "banho maria A escrita de s mbolos e f rmulas qu micas, bem como de unidades e grandezas, obedecem a regras e normas que devem ser dum relat rioA divis o metodol gica de um relat rio em v rias sec es ajuda sua organiza o e escrita por parte dos autores e, de igual modo, permite ao leitor encontrar mais facilmente a informa o que relat rio de actividade experimental n o tem obrigatoriamente uma estrutura r entanto dever , sempre que poss vel, apresentar um conjunto de linhas gerais mais ou menos fixas.

4 Prefer vel utilizar uma estrutura menos subdividida pois assim consegue-se uma melhor adapta o a diferentes trabalhos laboratoriais. Por exemplo, se tiv ssemos:Introdu o, Objectivos, Fundamentos Te ricos, Material, Procedimento, Observa es, Resultados, C lculos, An lise dos Resultados, Discuss o, Conclus o,seria mais complicado situar a informa o em cada uma destas partes, distinguir se um dado t pico deveria figurar na discuss o ou nas conclus es, e se outro t pico deveria estar na apresenta o ou na an lise dos T tulo, autor(es) e dataIdentifica o do trabalho (t tulo).Identifica o dos autores. Data em que o relat rio foi a que diz ,sobretudoseforpequeno,podedispensarumae ncaderna conter a informa o seguinte pela ordem indicada:1 nome da institui oou entidade onde a investiga o foi realizada,2 t tulodo trabalho, (destacado com letra maior ou sublinhado)3 nome do autore identifica o do mesmo,4 mbito de realiza o o trabalho (disciplina, projecto, unidade, programa, etc.)

5 5 locale dataO t tulo deve dar uma indica o clara do assunto tratado explicitando o problema maioria das vezes pode utilizar-se o t tulo do procedimento experimental. Se realizarmos um determinado trabalho laboratorial sobre sab es este pode ter o t tulo: " Estudo sobre Sab es". No entanto este t tulo pouco informativo. necess rio um t tulo que seja mais indicativo da natureza do trabalho realizado. Alguns exemplos s o: "Estudo das Propriedades de Sab es""An lise Qu mica de um Sab o""S ntese Laboratorial de Sab o""Prepara o de Sab es""Investiga o sobre impacto ambiental da Utiliza o de Sab es""Determina o do Poder Detergente de Sab es". ObjectivosDever incluir sumariamente qual ou quais os objectivos do trabalho a Introdu oNesta parte do relat rio deve ser introduzido o trabalho experimental a realizar, bem como as no es te ricas que servem de base ao introdu o deve conter a informa o essencial compreens o do introdu o deve apresentar o tema geral do trabalho ser uma breve explica o do princ pio cient fico estudado ou ent o uma refer ncia aos produtos/materiais que est o a ser testados.

6 Poder referir-se a utilidade e alcance do trabalho laboratorial desenvolvido."Pode indicar alguma informa o acerca do tema em estudo, nomeadamente, par metros com as quais se pretende comparar os resultados obtidos e as previs es, ou seja, os resultados que se esperam obter. Por exemplo:-num trabalho de an lise de gua para consumo humano deve indicar-se o Valor M ximo Recomendado e o Valor M ximo Admitido para o par metro que est a ser identifica o de um metal por determina o da sua densidade pode fornecer-se um quadro com valores da densidade de v rios determina o do ponto de fus o ou ebuli o de determinada subst ncia devem indicar-se os valores obtidos atrav s da pesquisa bibliogr ainda indicar de modo claro e breve quais s o os objectivos do trabalho (o prop sito), ou seja, qual o problema a ser resolvido. Evidentemente, quem orienta a investiga o/pesquisa/estudo que deve definir, claramente, quais s o os objectivos do trabalho.

7 A maior parte das vezes 3 ou 4 par grafos, bem escritos e fundamentados em bibliografia adequada, s o suficientes para introduzir o assunto a pouco vale copiar de livros e enciclop dias longos textos que n o se percebem, abordando aspectos irrelevantes e enfadonhos, utilizando linguagem e conceitos que n o se dominam e, por vezes at , repetindo v rias vezes a mesma ideia. Procedimento ExperimentalDeve ser sint tico mas preciso, contendo, no entanto, informa o suficiente de modo que, no caso da experi ncia vir a ser repetida por outrem, possam ser obtidos resultados id nticos. Normalmente considerado como um ponto secund rio do trabalho, esta parte do relat rio , no entanto, essencial para a compreens o daexperi ncia a procedimento experimental seguinte refere-se purifica o por recristaliza o(t cnica utilizada) do cido acetilsalic lico:"1.

8 Medir cerca de 50 cm3de do solvente fornecido( gua + lcool 8:1) para um Dissolveruma dada por o de cido acetilsalic licoa Filtrar a quente com filtro de pregas para um copo (colocar previamente o funil e papel de filtro na estufa).4. Deixarcristalizar por Filtrara press o reduzida de modo a separar e secar os cristais de cido acetilsalic lico. gua fria." ResultadosDescri o do que se observa na experi ncia. Inclui o registo e tratamento dos dados, bem como os esquemas e ou as figuras das observa es efectuadas..Pode chamar-se Apresenta o e An lise de Resultados, Registo e Tratamento de Resultadosou ainda Observa for importante para a an lise e interpreta o dos resultados obtidos, deve fazer-se umacaracteriza o dos produtos/amostras/reagentesutilizados de prefer ncia em quadro ou apresenta o dos resultados deve constituir uma compila o do conjunto de dados/resultados/observa es obtidos durante a realiza o que poss vel, devem ser apresentados em tabelas, quadros, esquemas ou gr vezes a apresenta o dos resultados resume-se caracteriza o das amostras obtidase/ou sobserva esefectuadas durante a realiza o do trabalho.

9 A an lise dos resultados n o dever ter um car cter interpretativo, dever limitar-se a destacar os resultados considerados mais evidentes ou ent o a dar-lhes uma forma mais compreens vel, geralmente atrav s do seutratamento matem tico, estat stico ou gr fico. Nestes casos, deve apresentar-se apenas um exemplo claro e bem explicado de cada c lculo medi es efectuadas e os resultados de c lculos devem apresentar-se sempre com as respectivas unidades e com o n mero de algarismos significativos correcto ou com as incertezas Discuss oInterpreta o dos resultados. A discus odeve comparar os resultados obtidos face ao objectivo pretendido. N o se devem tirar hip teses especulativas que n o possam ser fundamentadas nos resultados obtidos. A discuss o constitui uma das partes mais importantes do relat rio, uma vez que nela (e n o na introdu o) que os autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos, atrav s da profundidade com que discutem os resultados m pode chamar-se Coment rios necess rio real ar os principais resultados e coment -los de um ponto de vista cr tico, traduzindo a opini o do autor sobre o seu interesse e qualidade.

10 Isso implica avaliar se estes s o aceit veis tendo em considera o os objectivosiniciais do trabalho e aquilo que estava previsto ou estipulado, o que, por vezes, envolve uma compara o entre os dados obtidos experimentalmente e a informa o bibliogr fica. No final desta avalia o deve apresentar-se, claramente, a resposta ao problema enunciado na introdu fen menos ou resultados imprevistos devem ser aqui referidos e, sempre que poss vel, apontar-se as poss veis causas de afastamento dos resultados em rela o aquilo que era esperado (erros/incertezas experimentais? de que tipo? de que grandeza? Quais os mais importantes? Defici ncias do m todo utilizado?).Quando o objectivo do trabalho for utilizar uma determinada t cnica experimental, dever o ser indicadas as dificuldades sentidas e limita es ser apresentadas recomenda esou propostas de decis es a tomar em fun o dos resultados tamb m indicar-se sugest es parainvestiga es posterioresou ainda, altera esao procedimento seguido ou t cnica Conclus esEsta parte do relat rio deve sumarizar as principais conclus es obtidas no decurso do trabalho Refer ncias bibliogr ficasA bibliografia deve figurar no fim do relat rio.


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