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“EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO NA ESCOLA - UMA …

EDUCA O PARA O TR NSITO NA ESCOLA - UMA QUEST O DE DIREITOS. HUMANOS . Precisamos contribuir para criar a ESCOLA em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a ESCOLA que apaixonadamente diz sim vida . (Paulo Freire). PR MIO PROFESSORES DO BRASIL. 5 EDI O. RELATO DE EXPERI NCIA. ESCOLA Municipal Thom s Meirelles T tulo da Experi ncia Educa o Para o Tr nsito na ESCOLA - Uma Quest o de Direitos Humanos Autora do Projeto Professora Soraya Freire de Oliveira P blico Alvo 35 Alunos do 5 ano do Ensino Fundamental Turno Vespertino Abordagem da Experi ncia Educa o para o Tr nsito no contexto transversal enfocando as diferentes reas do conhecimento Dura o da Experi ncia Fevereiro de 2010 a Dezembro de 2010. (1 Edi o). Localidade rea Perif rica do Munic pio de Manaus / Amazonas SUM RIO.

professor compreender o rico e complexo universo da sala de aula e romper com as amarras de um ensino centralizador, tendo a coragem de enfrentar as resistências para

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1 EDUCA O PARA O TR NSITO NA ESCOLA - UMA QUEST O DE DIREITOS. HUMANOS . Precisamos contribuir para criar a ESCOLA em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a ESCOLA que apaixonadamente diz sim vida . (Paulo Freire). PR MIO PROFESSORES DO BRASIL. 5 EDI O. RELATO DE EXPERI NCIA. ESCOLA Municipal Thom s Meirelles T tulo da Experi ncia Educa o Para o Tr nsito na ESCOLA - Uma Quest o de Direitos Humanos Autora do Projeto Professora Soraya Freire de Oliveira P blico Alvo 35 Alunos do 5 ano do Ensino Fundamental Turno Vespertino Abordagem da Experi ncia Educa o para o Tr nsito no contexto transversal enfocando as diferentes reas do conhecimento Dura o da Experi ncia Fevereiro de 2010 a Dezembro de 2010. (1 Edi o). Localidade rea Perif rica do Munic pio de Manaus / Amazonas SUM RIO.

2 JUSTIFICATIVA 1. FUNDAMENTA O TE RICA 2. OBJETIVOS EDUCACIONAIS 8. CONTEXTULIZA O DA EXPERI NCIA 8. METODOLOGIA 9. CRONOGRAMA E A ES DO PROJETO 10. ESPA OS F SICOS E MATERIAIS UTILIZADOS 10. PARCEIROS NO PROJETO 11. ARTICULA O COM O PROJETO POL TICO PEDAG GICO 12. AVALIA O DOS RESULTADOS 12. CONCLUS O 14. REFER NCIAS 15. PR MIO PROFESSORES DO BRASIL. S NTESE DA EXPERI NCIA. No Brasil, os acidentes no tr nsito representam a principal causa de morte de crian as entre 0 a 14 anos. Segundo o Minist rio da Sa de, cerca de 6 mil crian as at . 14 anos morrem e 140 mil s o hospitalizadas anualmente no pa s, representando 63. milh es de reais, gastos na rede do Sistema nico de Sa de (SUS). As pesquisas realizadas demostram a necessidade de uma tomada de atitude atrav s de medidas urgentes, sobretudo educacionais, com o intuito de mudar essa situa o, pois segundo as Diretrizes Nacionais para Educa o no Tr nsito, a inclus o desse tema como abordagem transversal s reas curriculares torna-se imprescind vel, visto que o trabalho permanente na ESCOLA possibilitar mudan as de comportamento que contribuir o para garantir a seguran a das crian as no espa o p blico.

3 O Projeto Educa o Para o Tr nsito na ESCOLA : Uma Quest o de Direitos Humanos come ou a ser desenvolvido na ESCOLA , numa turma com 35 alunos do 4 ano, no turno vespertino, no ano letivo de 2010. No in cio das aulas observamos a falta de cuidado dos alunos ao transitar pela ESCOLA , inclusive, ocasionando alguns incidentes. Paralelamente a essa problem tica, verificamos a falta de socializa o dos alunos em sala , al m da dificuldade no contexto da leitura, escrita e oralidade. A repercuss o positiva do projeto em 2010 foi t o significativa que lan amos a 2 edi o em 2011. A experi ncia teve como objetivo compreender a import ncia do Tr nsito como parte integrante do cotidiano das pessoas em rela o a sua necessidade de locomo o, comunica o e, sobretudo, conv vio social no espa o p blico.

4 Buscamos, ainda, sensibilizar os educandos quanto a import ncia de agir com consci ncia e responsabilidade no ato de transitar tendo como respaldo a aquisi o de valores, posturas e atitudes na conquista de um ambiente solid rio e pac fico entre os indiv duos, uma vez que o tr nsito n o necessita somente de leis e normas, mas tamb m de amor vida, solidariedade, respeito e amor ao pr ximo. Utilizamos como recurso metodol gico a apresenta o de cartazes como eixo norteador das aulas, al m de atividades diversificadas possibilitando criar na ESCOLA um ambiente socializador do aprendizado. Para solidificar a produ o do conhecimento realizamos atividades diversificadas, tais como: Caminhada na Comunidade; Estudo do Meio; Exposi o de Maquetes; Dan a; Teatro; Coral; Concursos de Desenho, Frases e Textos; Exposi o de Pain is, al m e outras a es tiveram como base o desenvolvimento da leitura, express o oral e escrita.

5 Realizamos a avalia o do processo ensino-aprendizagem de maneira cont nua e formativa com car ter qualitativo possibilitando, assim, uma an lise dos resultados obtidos. Buscamos no decorrer do processo respeitar as diferen as individuais e o ritmo de aprendizagem de cada aluno, j que a avalia o n o deve ser utilizada como um instrumento de exclus o, mas servir como um processo de an lise dos aspectos cognitivos, afetivos e relacionais. Posto que a educa o um instrumento primordial para minimizar as estat sticas negativas em rela o incid ncia de pessoas lesionadas ou mortas diariamente nas grandes cidades, a abordagem sobre o Tr nsito necessita ser amplamente difundida nas escolas. De acordo com os dados da Organiza o Mundial da Sa de (OMS, 2008), 1. milh o de crian as entre 0 e 14 anos morrem em decorr ncia de acidentes todos os anos ao redor do mundo e cerca de cinquenta milh es ficam com sequelas permanentes.

6 No Brasil, os acidentes no tr nsito representam a principal causa de morte de crian as entre crian as de 0 a 14 anos. Segundo o Minist rio da Sa de, cerca de 6 mil crian as at 14 anos morrem e 140 mil s o hospitalizadas anualmente no pa s, representando 63 milh es gastos na rede do Sistema nico de Sa de (SUS). As estat sticas mencionadas demonstram a urg ncia da ado o de medidas, sobretudo educacionais, com o intuito de reverter essa situa o, pois a inclus o do tr nsito como tema transversal s reas curriculares torna-se imprescind vel, visto que o trabalho permanente na ESCOLA possibilitar mudan as de atitudes que contribuir o para garantir a seguran a das crian as no espa o p blico. A implanta o do Projeto Educa o para o Tr nsito na ESCOLA surgiu da necessidade em trabalhar a Educa o para o Tr nsito, em virtude dos incidentes ocorridos dentro e fora da ESCOLA pertinente ao ato de ir, vir e estar.

7 As crian as apresentavam imprud ncia na circula o entre os corredores e falta de socializa o em sala de aula . Paralelamente a essa problem tica, detectamos a dificuldade de aprendizagem dos alunos na leitura, express o oral e escrita. Decidimos, ent o, trabalhar a pr tica da leitura, escrita e oralidade em conson ncia com a quest o do transitar dentro e fora da ESCOLA . Segundo levantamento realizado em sala de aula cerca de 70% dos alunos caminham sozinhos de casa at a ESCOLA ; 10%. recebem acompanhamento dos pais at a institui o de ensino, outros 15 %. utilizam transporte coletivo e apenas 5% dos alunos t m acesso ESCOLA atrav s de condu o pr pria. Tal fato reflete a import ncia de se trabalhar a educa o para o tr nsito no mbito escolar, pois a tem tica faz parte do contexto social do educando.

8 A institui o educativa, como agente de transforma o social, tem o dever de mobilizar-se para resolver situa es que interfiram em seu cotidiano, uma vez que somente buscando culpados para os problemas n o iremos modificar o contexto. Devemos, portanto, intervir na realidade e transform -la, visando o bem da coletividade. O projeto detectou, ainda, a necessidade dos alunos em resgatar a auto-estima, visto que as atitudes de comodismo, apatia e indiferen a demonstradas no contexto escolar clamavam por a es emergenciais voltadas para a afetividade, resgate de valores e desenvolvimento de compet ncias e habilidades em sala de aula . As atitudes de viol ncia no ato de transitar, muitas vezes, foram utilizadas para despertar a aten o do educador quanto aos problemas emocionais do aluno.

9 Cabe ao professor compreender o rico e complexo universo da sala de aula e romper com as amarras de um ensino centralizador, tendo a coragem de enfrentar as resist ncias para construir um ambiente onde a pr tica pedag gica ocorra de maneira acolhedora, aut noma, participativa, inovadora, reflexiva e cr tica. Acreditamos que um dos aspectos mais importantes para a conquista da paz e da seguran a no tr nsito que os agentes envolvidos saibam conviver consigo e com o pr ximo. Neste sentido, o projeto enfoca amplamente a conquista de valores referentes s rela es humanas, j que n o vi vel apenas exibir dados de acidentes e mortes no tr nsito, mas elaborar a es de preven o aos acidentes envolvendo motoristas, motociclistas, ciclistas, passageiros e pedestres. II. FUNDAMENTA O TE RICA.

10 A pr tica pedag gica necessita de suporte te rico para legitimar a constru o do conhecimento. Nesse sentido, a experi ncia pedag gica Educa o para o Tr nsito na ESCOLA - Uma Quest o de Direitos Humanos referente ao tr nsito utiliza informa es contidas nos Par metros Curriculares Nacionais relacionados quest o da tica, nas Diretrizes Nacionais de Educa o para o Tr nsito, Suplementos Informativos do Departamento Estadual de Tr nsito / DETRAN-AM e Instituto Municipal de Tr nsito /. MANAUSTRANS, al m dos fundamentos te ricos de Vasconcelos e Rodrigues. No contexto pedag gico, utilizamos as ideias progressistas de Paulo Freire, a proposta de leitura defendida por Ezequiel Teodoro da Silva; os estudos de Em lia Ferreiro sobre a express o escrita; os pressupostos epistemol gicos do psicopedagogo Celso Antunes e o desenvolvimento de compet ncias de acordo com o soci logo Philippe Perrenoud , al m de outros pensadores.


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