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teoria da aprendizagem - …

37 Educa oRev. PEC, Curitiba, , , , jul. 2001-jul. 2002 teoria DA aprendizagem SIGNIFICATIVASEGUNDO AUSUBELA driana Pelizzari 1 Maria de Lurdes Kriegl 2M rcia Pirih Baron 3 Nelcy Teresinha Lubi Finck 4 Solange In s Dorocinski 5 RESUMOA teoria da aprendizagem de Ausubel prop e que os conhecimentos pr vios dos alunos sejam valorizados,para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrire redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e : mapas conceituais; significados e ressignificados; subsun or ; mem Educadora pela Faculdade de Artes do Paran , Especialista em Processos Pedag gicos PUC/PR, Mestranda emEngenharia de Produ o com nfase em M dia e Conhecimento pela UFSC. Coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisa(CEP) do Col gio Bom : pelas Faculdades Positivo, Especialista em Psicopedagogia pela PUC/PR, Mestranda em Engenharia de Produ ocom nfase em M dia e Conhecimento pela UFSC.

37 Educação Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002 TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SEGUNDO AUSUBEL Adriana Pelizzari 1 Maria de Lurdes Kriegl 2 Márcia Pirih Baron 3 Nelcy Teresinha Lubi Finck 4 Solange Inês Dorocinski 5 RESUMO

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  Teoria, Aprendizagem, Teoria da aprendizagem

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1 37 Educa oRev. PEC, Curitiba, , , , jul. 2001-jul. 2002 teoria DA aprendizagem SIGNIFICATIVASEGUNDO AUSUBELA driana Pelizzari 1 Maria de Lurdes Kriegl 2M rcia Pirih Baron 3 Nelcy Teresinha Lubi Finck 4 Solange In s Dorocinski 5 RESUMOA teoria da aprendizagem de Ausubel prop e que os conhecimentos pr vios dos alunos sejam valorizados,para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrire redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e : mapas conceituais; significados e ressignificados; subsun or ; mem Educadora pela Faculdade de Artes do Paran , Especialista em Processos Pedag gicos PUC/PR, Mestranda emEngenharia de Produ o com nfase em M dia e Conhecimento pela UFSC. Coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisa(CEP) do Col gio Bom : pelas Faculdades Positivo, Especialista em Psicopedagogia pela PUC/PR, Mestranda em Engenharia de Produ ocom nfase em M dia e Conhecimento pela UFSC.

2 Professora do ensino fundamental do Col gio Bom em Educa o F sica pela PUC/PR, Licenciatura em Letras/Italiano pela UFPR, Especializa o em Magist rio/Interdisciplinaridade pelo Instituto Brasileiro de P s-Gradua o e Extens o, Mestranda em Engenharia de Produ o com nfase em M dia e Conhecimento pela UFSC. Professora de ensino especial, educa o infantil e ensino fundamental (1. e 2. s ries) do Col gio Bom : loga, P s-graduada em T&D, em Gest o de Pessoas e em Administra o de Escolas e Mestranda em Engenharia deProdu o, na rea de M dia e Conhecimento, pela UFSC. Atua no N cleo de Empregabilidade da FAE Business com Habilita o em Orienta o Educacional pela Universidade Tuiuti do Paran , P s-graduada em Administra oEscolar pela FAE Business School, Mestranda em Engenharia de Produ o com nfase em M dia e Conhecimento pelaUFSC. Gestora do ensino fundamental e educa o infantil a 3.

3 S rie do Col gio Bom : OA aprendizagem muito mais significativa medida que o novo conte do incorporado sestruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da rela o com seuconhecimento pr vio. Ao contr rio, ela se torna mec nica ou repetitiva, uma vez que se produziumenos essa incorpora o e atribui o de significado, e o novo conte do passa a ser armazenadoisoladamente ou por meio de associa es arbitr rias na estrutura , o objetivo deste artigo identificar as propostas sobre a aprendizagem escolar e a instru oformuladas pelo psic logo norte-americano D. P. Ausubel. As id ias de Ausubel, cujas formula esiniciais s o dos anos 60, encontram-se entre as primeiras propostas psicoeducativas que tentam explicar aaprendizagem escolar e o ensino a partir de um marco distanciado dos princ pios condutistas.

4 Neste processo a nova informa o interage em comum estrutura de conhecimento espec fico,que Ausubel chama de conceito subsun or . Esta uma palavra que tenta traduzir a inglesa subsumer .Quando o conte do escolar a ser aprendido n o consegue ligar-se a algo j conhecido, ocorre oque Ausubel chama de aprendizagem mec nica, ou seja, quando as novas informa es s o aprendidassem interagir com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva. Assim, a pessoa decora f rmulas,leis, mas esquece ap s a avalia ES PARA A aprendizagem SIGNIFICATIVAPara que a aprendizagem significativa ocorra preciso entender um processo de modifica o doconhecimento, em vez de comportamento em um sentido externo e observ vel, e reconhecer aimport ncia que os processos mentais t m nesse desenvolvimento. As id ias de Ausubel tamb m secaracterizam por basearem-se em uma reflex o espec fica sobre a aprendizagem escolar e o ensino, emvez de tentar somente generalizar e transferir aprendizagem escolar conceitos ou princ pios explicativosextra dos de outras situa es ou contextos de haver aprendizagem significativa s o necess rias duas condi es.

5 Em primeiro lugar, oaluno precisa ter uma disposi o para aprender: se o indiv duo quiser memorizar o conte do arbitr riae literalmente, ent o a aprendizagem ser mec nica. Em segundo, o conte do escolar a ser aprendidotem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser l gica e psicologicamente significativo:o significado l gico depende somente da natureza do conte do, e o significado psicol gico umaexperi ncia que cada indiv duo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos conte dos que t m significadoou n o para si pr esse duplo marco de refer ncia, as proposi es de Ausubel partem da considera o deque os indiv duos apresentam uma organiza o cognitiva interna baseada em conhecimentos de car terconceitual, sendo que a sua complexidade depende muito mais das rela es que esses conceitosestabelecem em si que do n mero de conceitos presentes.

6 Entende-se que essas rela es t m um car terhier rquico, de maneira que a estrutura cognitiva compreendida, fundamentalmente, como uma redede conceitos organizados de modo hier rquico de acordo com o grau de abstra o e de generaliza oRev. PEC, Curitiba, , , , jul. 2001-jul. 2002A partir dessa especifica o, a aprendizagem escolar passa a caracterizar-se globalmente como aassimila o a essa rede de determinados corpos de conhecimentos conceituais, selecionados socialmentecomo relevantes e organizados nas reas de LISE E NO O DOS TIPOS DE APRENDIZAGEMPara esclarecer como produzida a aprendizagem escolar, Ausubel prop e distinguir dois eixosou dimens es diferentes que originar o, a partir dos diversos valores que possam tomar em cada caso,a classes diferentes de aprendizagem . aprendizagem significativa aprendizagem memor sticaO primeiro o eixo relativo maneira de organizar o processo de aprendizagem e a estruturaem torno da dimens o aprendizagem por descoberta/ aprendizagem receptiva.

7 Essa dimens orefere-se maneira como o aluno recebe os conte dos que deve aprender: quanto mais se aproxima dop lo de aprendizagem por descoberta, mais esses conte dos s o recebidos de modo n o completamenteacabado e o aluno deve defini-los ou descobri-los antes de assimila-los; inversamente, quanto mais seaproxima do p lo da aprendizagem receptiva, mais os conte dos a serem aprendidos s o dados aoaluno em forma final, j contr rio, o segundo eixo remete ao tipo de processo que interv m na aprendizagem eorigina um continuum delimitado pela aprendizagem significativa, por um lado, e pela aprendizagemmec nica ou repetitiva, por outro. Nesse caso, a distin o estabelece, ou n o, por parte do aluno,rela es substanciais entre os conceitos que est o presentes na sua estrutura cognitiva e o novo conte doque preciso aprender. Quanto mais se relaciona o novo conte do de maneira substancial e n o-arbitr ria com algum aspecto da estrutura cognitiva pr via que lhe for relevante, mais pr ximo se est da aprendizagem significativa.

8 Quanto menos se estabelece esse tipo de rela o, mais pr xima se est daaprendizagem mec nica ou no o de aprendizagem significativa, definida dessa maneira, torna-se nesse momento o eixocentral da teoria de Ausubel. Efetivamente, a aprendizagem significativa tem vantagens not veis, tanto doponto de vista do enriquecimento da estrutura cognitiva do aluno como do ponto de vista da lembran aposterior e da utiliza o para experimentar novas aprendizagens, fatores que a delimitam como sendo aaprendizagem mais adequada para ser promovida entre os alunos. Al m do mais, e de acordo comAusubel, pode-se conseguir a aprendizagem significativa tanto por meio da descoberta como por meioda repeti o, j que essa dimens o n o constitui uma distin o t o crucial como dimens o de aprendizagemsignificativa/ aprendizagem repetitiva, do ponto de vista da explica o da aprendizagem escolar e dodelineamento do ensino.

9 Contudo, e com rela o a essa segunda dimens o, Ausubel destaca como s oimportantes, pelo tipo peculiar de conhecimento que pretende transmitir, a educa o escolar e, pelaspr prias finalidades que possui, a aprendizagem significativa por percep o a teoria de Ausubel, na aprendizagem h tr s vantagens essenciais em rela o aprendizagem memor stica. Em primeiro lugar, o conhecimento que se adquire de maneira significativa retido e lembrado por mais tempo. Em segundo, aumenta a capacidade de aprender outros conte dosde uma maneira mais f cil, mesmo se a informa o original for esquecida. E, em terceiro, uma vez40esquecida, facilita a aprendizagem seguinte a reaprendizagem , para dizer de outra maneira. Aexplica o dessas vantagens est nos processos espec ficos por meio dos quais se produz a aprendizagemsignificativa onde se implica, como um processo central, a intera o entre a estrutura cognitiva pr viado aluno e o conte do de aprendizagem .

10 Essa intera o traduz-se em um processo de modifica om tua tanto da estrutura cognitiva inicial como do conte do que preciso aprender, constituindo on cleo da aprendizagem significativa, o que crucial para entender as propriedades e a CONSTRU O HUMANA ATRAV S DAAPRENDIZAGEM SIGNIFICATIVAA reforma educativa tem como miss o n o somente a ordena o do sistema educativo, mastamb m a oferta de conte dos e metodologias de reforma do ensino sup e tamb m a reforma do curr culo e, por conseq ncia, dos prop sitose condi es para que a educa o seja eficaz. Em outras palavras, para que a mudan a da funcionalidadedo sistema educativo seja verdadeira, necess ria uma profunda reforma de conte dos e m interven o educativa precisa, portanto, de uma mudan a de tica substancial, na qual n osomente abranja o saber, mas tamb m o saber fazer, n o tanto o aprender, como o aprender a isso, necess rio que os rumos da a o educativa incorporem em sua trajet ria um conjunto delegalidades primeiro, partir do n vel de desenvolvimento do aluno, isto , a a o educativa est condicionada pelo n vel de desenvolvimento dos alunos, os quais nem sempre v m marcados pelosestudos evolutivos existentes e que, por tal motivo, devem complementar-se com a explora o dosconhecimentos pr vios dos estudantes (alunos), o que j sabem ou t m constru do em seus esquemascognitivos.


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