Example: dental hygienist

Embriologia - Professor

Embriologia Texto, atlas e roteiro de aulas pr ticas Tatiana Montanari Tatiana Montanari Embriologia Texto, atlas e roteiro de aulas pr ticas Porto Alegre Edi o do autor 2013. Embriologia Texto, atlas e roteiro de aulas pr ticas Tatiana Montanari Bi loga formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestre em Biologia Celular pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Doutora em Ci ncias (Biologia Celular e Tecidual) pela Universidade de S o Paulo (USP), Professora Associada do Departamento de Ci ncias Morfol gicas do Instituto de Ci ncias B sicas da Sa de da UFRGS. da autora 1 edi o 2013. Direitos reservados desta edi o: Tatiana Montanari Fotografias: Tatiana Montanari, Tha s de Oliveira Pl , Sofia Louise Santin Barilli, N via Lothhammer e Casimiro Garc a Fern ndez Ilustra es: Tatiana Montanari, Tain Gon alves Loureiro e Elise Leite Navega o: Eliane de Oliveira Borges Revis o gramatical: Ilva Flordelice Varaschini Fotografia da capa: cortesia da Profa N via Lothhammer, Departamento de Ci ncias Morfol gicas, ICBS, UFRGS.

novo ser estava dentro do espermatozoide, e os . ovistas, que pregavam que estava no ovo.ele A outra teoria afirmava que o desenvolvimento era gradual, com as estruturas surgindo progressivamente: é a . epigênese, cujo termo significa no momento da formação. Lazzaro Spallanzani (1729-1799), apesar de ser

Tags:

  Professors, Embriologia

Information

Domain:

Source:

Link to this page:

Please notify us if you found a problem with this document:

Other abuse

Transcription of Embriologia - Professor

1 Embriologia Texto, atlas e roteiro de aulas pr ticas Tatiana Montanari Tatiana Montanari Embriologia Texto, atlas e roteiro de aulas pr ticas Porto Alegre Edi o do autor 2013. Embriologia Texto, atlas e roteiro de aulas pr ticas Tatiana Montanari Bi loga formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestre em Biologia Celular pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Doutora em Ci ncias (Biologia Celular e Tecidual) pela Universidade de S o Paulo (USP), Professora Associada do Departamento de Ci ncias Morfol gicas do Instituto de Ci ncias B sicas da Sa de da UFRGS. da autora 1 edi o 2013. Direitos reservados desta edi o: Tatiana Montanari Fotografias: Tatiana Montanari, Tha s de Oliveira Pl , Sofia Louise Santin Barilli, N via Lothhammer e Casimiro Garc a Fern ndez Ilustra es: Tatiana Montanari, Tain Gon alves Loureiro e Elise Leite Navega o: Eliane de Oliveira Borges Revis o gramatical: Ilva Flordelice Varaschini Fotografia da capa: cortesia da Profa N via Lothhammer, Departamento de Ci ncias Morfol gicas, ICBS, UFRGS.

2 Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o (CIP). Montanari, Tatiana Embriologia : texto, atlas e roteiro de aulas pr ticas [recurso eletr nico] / Tatiana Montanari. Porto Alegre : Ed. do autor, 2013. Inclui refer ncias. Inclui figuras e quadros. Dispon vel em: Descri o baseada em: jul. 2013. ISBN 978-85-915646-1-3. 1. Embriologia . 2. Embriologia humana Atlas. 3. Embriologia humana Sistemas. 4. Desenvolvimento embrion rio. 5. Anatomia comparada Embriologia . I. T tulo. CDU UFRGS/ICBS/Biblioteca Setorial Este livro dedicado: minha m e Ives e minha tia Ilva, que me ensinaram a paix o pelos livros, e s minhas orientadoras Sonia, Heidi e Estela, pelo exemplo de professoras e pesquisadoras. Pref cio Embriologia (embrio embri o, logos ci ncia) significa O acervo de pe as macrosc picas de placenta, a ci ncia que estuda os embri es, isto , o estudo descritivo embri es e fetos foram registrados pela professora N via ou experimental das mudan as na forma do embri o.

3 Lothhammer e pela acad mica Sofia Louise Santin Barilli. Entretanto a Embriologia n o se restringe ao per odo Agrade o Profa N via Lothhammer e ao Prof. Casimiro embrion rio: processos anteriores, como a gametog nese e Garc a Fern ndez pelas imagens de embri es de aves in a fertiliza o, necess rios para a forma o do embri o, e toto. O Prof. Casimiro tamb m enriqueceu o cap tulo de acontecimentos posteriores como aqueles que ocorrem no desenvolvimento comparado com o seu material de per odo fetal tamb m s o objetos de estudo. Ent o a pesquisa. Embriologia aborda desde a produ o dos gametas at o nascimento. Esse o conte do deste livro. Devo ainda agradecimentos s acad micas Elise Leite e Tain Gon alves Loureiro que realizaram parte das Ele foi iniciado como uma apostila, resultado da ilustra es e aos professores Antonio Carlos Huf Marrone e compila o dos roteiros de aulas te ricas e pr ticas das Eduardo Grossmann pela aten o no esclarecimento de disciplinas de Embriologia ministradas no Departamento de d vidas.

4 Ci ncias Morfol gicas da UFRGS. Al m da Embriologia humana, o conte do de Embriologia comparada Embriologia : texto, atlas e roteiro de aulas pr ticas foi contemplado, j que ministrado para o curso de Ci ncias escrito para os alunos dos cursos de gradua o nas reas Biol gicas. Os grupos animais abordados s o modelos das Ci ncias Biol gicas e da Sa de. Associa o cl ssicos no estudo da Embriologia , e sua inclus o permite conhecimento da Embriologia descritiva e experimental com uma compreens o do aumento da complexidade do as descobertas da Biologia do desenvolvimento.. desenvolvimento conforme a progress o na escala ricamente ilustrado e apresenta quest es de estudo e evolutiva. proposta para as aulas pr ticas. Muitas das fotografias apresentadas s o provenientes Essa edi o foi disponibilizada na internet, visando do trabalho de pesquisa na rea de Reprodu o, iniciado na fomentar a sua acessibilidade e assim oportunizar que p s-gradua o e continuado na doc ncia.

5 Com o um n mero maior de alunos e professores possa utiliz -lo recebimento de um fotomicrosc pio Olympus do Programa como recurso educacional nas aulas te ricas e pr ticas de de Moderniza o da Infraestrutura das Institui es Federais Embriologia . de Ensino Superior e Hospitais Universit rios, do Minist rio da Educa o e com a iniciativa da acad mica Tha s de Oliveira Pl , tamb m foram fotografadas as l minas das disciplinas, confeccionadas nos Laborat rios de Embriologia , Histologia e Ultramicrotomia do Departamento. Tatiana Montanari Sum rio Cap tulo 1. Hist rico 1 A (POUCA) COMPREENS O DA ORIGEM DO SER NAS SOCIEDADES PRIMITIVAS. 2 OS PRIMEIROS ESTUDOS E AS TEORIAS DE PR -FORMA O E EPIG NESE. 3 A Embriologia EXPERIMENTAL E OS CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO EM MOSAICO E. REGULADO E DE INDU O EMBRION RIA. 4 TERATOLOGIA: O ESTUDO DOS MONSTROS. 5 QUESTION RIO. 6 REFER NCIAS. Cap tulo 2. Gametog nese 1 INTRODU O. 2 MITOSE E MEIOSE.

6 Mitose Meiose 3 ESPERMATOG NESE E OOG NESE. Epit lio semin fero e tecido intersticial Espermiog nese Espermia o Controle hormonal da espermatog nese Controle da espermatog nese por apoptose Ov rios e fol culos ovarianos Controle hormonal da oog nese: ciclo estral e ciclo menstrual 4 QUESTION RIO. 5 REFER NCIAS. Cap tulo 3. Transporte dos Gametas e Fertiliza o 1 INTRODU O. 2 TRANSPORTE DOS GAMETAS. Transporte dos espermatozoides Transporte do o cito 3 FERTILIZA O. 4 QUESTION RIO. 5 REFER NCIAS. Cap tulo 4. Desenvolvimento Comparado 1 VARIABILIDADE DO GAMETA MASCULINO. 2 VARIABILIDADE DO GAMETA FEMININO. Organiza o do ovo Tipos de ovos C lulas acess rias Envelopes do ovo 3 CLIVAGEM. Conceito Classifica o 4 GASTRULA O E MOVIMENTOS MORFOGEN TICOS. Estabelecimento do plano corporal e gastrula o Movimentos morfogen ticos 5 DESENVOLVIMENTO DOS EQUINODERMOS. Tipo de ovo e fertiliza o Clivagem Gastrula o 6 DESENVOLVIMENTO DOS PROTOCORDADOS.

7 Tipo de ovo e fertiliza o Clivagem Gastrula o e neurula o Est gio larval 7 DESENVOLVIMENTO DOS ANF BIOS. Tipo de ovo e fertiliza o Clivagem Gastrula o e neurula o Est gio em bot o caudal e eclos o 8 DESENVOLVIMENTO DAS AVES. Tipo de ovo e fertiliza o Clivagem Gastrula o e neurula o Anexos embrion rios 9 QUESTION RIO. 10 REFER NCIAS. Cap tulo 5. Desenvolvimento Humano 1 PRIMEIRA SEMANA. Clivagem 2 SEGUNDA SEMANA. Implanta o Placenta o Forma o do embri o did rmico e dos anexos embrion rios 3 TERCEIRA SEMANA. Gastrula o, forma o da linha primitiva e do embri o trid rmico Notocorda e neurula o Diferencia o do mesoderma 4 QUARTA A OITAVA SEMANAS. Dobramento do embri o Organog nese 5 TERCEIRO AO NONO M S. Per odo fetal 6 QUESTION RIO. 7 REFER NCIAS. Cap tulo 6. Roteiro de aulas pr ticas Hist rico Cap tulo 1. 1 A (POUCA) COMPREENS O DA ORIGEM DO SER NAS Em 1651, William Harvey (1578-1657) publicou SOCIEDADES PRIMITIVAS De Generation Animalium.

8 Harvey acreditava que a semente masculina (o esperma), ap s a entrada no tero, transformava-se em algo como um ovo, do qual Nas sociedades primitivas, ignorava-se o papel do o embri o se desenvolvia. homem na procria o dos filhos. Acreditava-se que eles eram a reencarna o de larvas ancestrais que Em 1673, Marcello Malpighi (1628-1694), um flutuavam ao redor de certas rvores, rochedos ou embriologista italiano, fez representa es detalhadas lugares sagrados e que desciam no corpo da mulher, do embri o de aves. podendo penetrar pelas narinas, pela boca ou O microscopista holand s Antoni van diretamente no ventre materno. Em algumas culturas, Leeuwenhoek (1632-1723) apresentou a Royal Society considerava-se que a mulher n o devia ser virgem of London, em 1676, desenhos de anim lculos para que a infiltra o ocorresse e rituais de presentes no esperma humano (Figura ). O termo defloramento eram comuns. espermatozoide s foi cunhado em 1827, por von Com o advento do patriarcado, o homem Baer.

9 Reinvidicou o papel de criador e limitou mulher as fun es de carregar e nutrir a semente viva. O m dico grego Hip crates (cerca de 460-377 ) reconheceu duas esp cies de s mens: um fraco ou feminino e outro forte, masculino. O fil sofo grego Arist teles (cerca de 384-322 ) imaginou que o feto era produzido pelo encontro do esperma com o sangue menstrual. A mulher fornecia apenas uma mat ria passiva, enquanto o princ pio masculino era for a, atividade, movimento, vida. 2 OS PRIMEIROS ESTUDOS E AS TEORIAS DE PR - FORMA O E EPIG NESE. Os primeiros estudos embriol gicos foram feitos Figura - Desenho de Leeuwenhoek (de Philosophical por Hip crates e por Arist teles, analisando o Transactions of the Royal Society of London, 1677). desenvolvimento de aves. Por esse trabalho, Arist teles reconhecido como Fundador da Embriologia . Posteriormente, o aristocrata franc s Dalenpatius, Claudius Galeno (cerca de 130-201 ), m dico pseud nimo de Fran ois de Plantade, enviou a grego, escreveu sobre o desenvolvimento e a nutri o Leeuwenhoek desenhos de anim lculos esperm ticos, dos fetos no livro Sobre a forma o dos fetos.

10 Observados ao microsc pio, como homenzinhos com bra os, pernas e um capuz (Figura ). 1. Em 1745, Charles Bonnet (1720-1793) conceituou o termo embo tement para expressar que os corpos estavam encapsulados um dentro do outro, desenvolvendo-se sucessivamente. N o s o ovo continha um embri o completo, mas o embri o possu a ovos para todas as gera es futuras. O ovista Albrecht von Haller, em Elements de physiologie de 1752, escreveu cada m e inv lucro de um feto, e de milh es de inv lucros desses resultam mais milh es.. Estudando ovos de galinha, o m dico alem o Caspar Friedrich Wolff (1734-1794) n o encontrou embri es nos ovos n o incubados e, naqueles Figura - Desenho de Dalenpatius (de Philosophical incubados, ao inv s de uma miniatura de galinha, Transactions of the Royal Society of London, 1678). observou gl bulos em desenvolvimento, propondo o conceito das camadas que formam o embri o. Os resultados foram apresentados na sua tese de Para ilustrar a cren a de que o espermatozoide Doutorado Theoria Generationis, em 1759.


Related search queries