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FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER Pelo Espírito …

1 FRANCISCO C NDIDO XAVIER Pelo Esp rito HUMBERTO DE CAMPOS Caro amigo: Caso tenha gostado do livro e tenha condi es de adquiri-lo fa a-o, pois assim estar s ajudando a diversas institui es de caridade. Que Jesus o Aben oe Muita 2 DO NOTICIARISTA DESENCARNADO ..3 1 - AMARGURAS DE UM 2 - O IRM O SEVERIANO ..8 3 - A VID NCIA ESQUECIDA ..11 4 - ESP RITOS PROTETORES ..14 5 - O NATAL DIFERENTE ..17 6 - O DRAMA DE ANDR ..20 7 - O TRANSPORTE REVELADOR ..24 8 - O LIVRE PENSADOR ..28 9 - DESAPONTAMENTO DE UM 10 - O INVESTIGADOR 11 - O APELO INESPERADO ..42 12 - A CURA COMPLEXA ..46 13 - O TRABALHADOR FRACASSADO ..50 14 - INVOCA ES DIRETAS ..54 15 - A GRANDE SURPRESA ..57 16 - CARIDADE E DESENVOLVIMENTO ..61 17 - A EXPERI NCIA DE 18 - NARRADOR 19 - QUANDO FELISBERTO VOLTOU ..74 20 - O VALOR DO TRABALHO ..78 21 - A MOL STIA SALVADORA.

1 FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER Pelo Espírito HUMBERTO DE CAMPOS Caro amigo: Caso tenha gostado do livro e tenha condições de adquiri-lo faça-o, pois assim estarás

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1 1 FRANCISCO C NDIDO XAVIER Pelo Esp rito HUMBERTO DE CAMPOS Caro amigo: Caso tenha gostado do livro e tenha condi es de adquiri-lo fa a-o, pois assim estar s ajudando a diversas institui es de caridade. Que Jesus o Aben oe Muita 2 DO NOTICIARISTA DESENCARNADO ..3 1 - AMARGURAS DE UM 2 - O IRM O SEVERIANO ..8 3 - A VID NCIA ESQUECIDA ..11 4 - ESP RITOS PROTETORES ..14 5 - O NATAL DIFERENTE ..17 6 - O DRAMA DE ANDR ..20 7 - O TRANSPORTE REVELADOR ..24 8 - O LIVRE PENSADOR ..28 9 - DESAPONTAMENTO DE UM 10 - O INVESTIGADOR 11 - O APELO INESPERADO ..42 12 - A CURA COMPLEXA ..46 13 - O TRABALHADOR FRACASSADO ..50 14 - INVOCA ES DIRETAS ..54 15 - A GRANDE SURPRESA ..57 16 - CARIDADE E DESENVOLVIMENTO ..61 17 - A EXPERI NCIA DE 18 - NARRADOR 19 - QUANDO FELISBERTO VOLTOU ..74 20 - O VALOR DO TRABALHO ..78 21 - A MOL STIA SALVADORA.

2 82 22 - O REM DIO PREGUI A ..86 23 - A SOLU O CARIDOSA ..90 24 - A ESTRANHA INDICA O ..94 25 - TRAG DIA 26 - ASSIST NCIA ESPIRITUAL ..103 27 - DOIS COMPANHEIROS ..108 28 - A 29 - O DIAGN 30 - MANIA DE ENFERMIDADE ..119 31 - O DOUTRINADOR 32 - A CRENTE INTERESSADA ..127 33 - OBSESS O DESCONHECIDA ..132 34 - A CONSELHEIRA INVIGILANTE ..135 35 - PROSELITISMO DE ARRASTAMENTO ..139 3DO NOTICIARISTA DESENCARNADO A sepultura n o a porta do c u, nem a passagem para o inferno. o bangal subterr neo das c lulas cansadas - silencioso dep sito do vestu rio apodrecido. O homem n o encontrar na morte mais do que vida e, no misterioso umbral, a grande surpresa o encontro si mesmo. Falar, pois, de homens e de esp ritos, como se fossem expoentes de duas ra as antag nicas, vale por falsa concep o das realidades eternas.

3 As criaturas terrenas s o, igualmente, Esp ritos revestidos de express es peculiares ao planeta. Eis a verdade que o Cristianismo restaurado difundir nos c rculos da cultura religiosa. Quanta gente aguarda a grande transi o para regenerar costumes e renovar pensamentos? Entretanto, adiar a realiza o do bem , sempre, menosprezar patrim nios divinos, agravando dificuldades futuras. O deslumbramento que invadiu as zonas de interc mbio, entre as esferas vis vel e invis vel, operou singulares atitudes nos aprendizes novos. Em c rculos diversos, companheiros nossos, pelo simples fato de haverem transposto os umbrais do sepulcro, s o convertidos, pelos que ficaram na Terra, em or culos supostamente infal veis; alguns amigos, porque encontraram benfeitores na zona espiritual, esquecem os servi os que lhes competem no esfor o comum; m diuns necessitados de esclarecimentos s o transformados em semi-deuses.

4 A alegria da imortalidade embriagou a muitos estudiosos imprevidentes. Dorme-se ao longo de trabalhas valiosos e urgentes, espera de mundos celestiais, como se o orbe terrestre n o integrasse a paisagem do Infinito. necess rio, portanto, recordar que a exist ncia humana oportunidade preciosa no aprendizado para a vida eterna. Ensina-se-nos, aqui, que Esp ritos protetores e perturbados, nobres e mesquinhos, podem ser encontrados nos planos vis veis e invis veis. Cada criatura humana tem a sua cota de deveres e direitos, de compromissos e possibilidades. Zonas felizes e desventuradas permanecem nas consci ncias, na multiplicidade de posi es mentais dos Esp ritos eternos. Tanto na Terra como no C u, a responsabilidade lei. Neste quadro de observa es, o Consolador a escola divina destinada ao levantamento das almas. Urge, pois, que os disc pulos se despreocupem do Espiritismo dos mortos, para colocar acima de todas as demonstra es verbalistas o Espiritismo dos vivos na eternidade.

5 Dentro de cada aprendiz h um mundo a desbravar. 4 A Terra tamb m a grande universidade. Ningu m despreze a luta, o sofrimento, a dificuldade, o testemunho pr prio. A luz, o bem, a sabedoria e o amor, a compreens o e a fraternidade, o c rebro esclarecido e as m os generosas dependem do esfor o pessoal, antes de tudo. O Sol ilumina o mundo, a chuva fecunda ti terra, a rvore frutifica, as guas suavizam a aridez do deserto; mas o homem deve caminhar por si mesmo. As maravilhas e d divas da Natureza superior n o eximem a criatura da obriga o de seguir com o Cristo, para Deus. Quando tantos companheiros dormem esquecendo o servi o, ou contendem por ninharias copiando impulsos infantis, trago-te, leitor amigo, estas reportagens despretensiosas - lembran a humilde de humilde noticiarista desencarnado. As experi ncias relacionadas, nestas p ginas singelas, falam eloq entemente de nossas necessidades individuais.

6 N o devemos continuar na condi o de meros benefici rios da Casa de Deus, reincidentes nas d vidas e falhas criminosas. A Provid ncia nos oferece tesouros imperec veis. O Pai repartiu a heran a com magnanimidade e justi a. N o h filhos esquecidos e todos somos seus filhos. Trazendo-te, pois, meu esfor o desvalioso, feito de cora o para cora es, termino afirmando que todas estas reportagens s o reais e que, se os nomes das personagens obedecem conven o da caridade fraternal, aqui n o h fic es nem coincid ncias. Cada hist ria representa um caso individual, no imenso arquivo das experi ncias humanas, para compreens o da vida eterna. Pedro Leopoldo, 8 de dezembro de 1942. Humberto de Campos 51 - AMARGURAS DE UM SANTO Falava-se numa roda espiritual da melhor maneira de cultivar a prece, quando um amigo sentenciou: - Uma heran a perigosa dos espiritistas a de transformar a mem ria de um companheiro desencarnado numa esp cie de culto de falsa santidade.

7 O bom trabalhador do Cristo n o faz mais que cumprir um dever, e n o justo se lhe perturbe a serenidade espiritual com a repeti o de cenas mundanas, perfeitamente id nticas, s cerim nias can nicas. N o raro, a morte arrebata do conv vio terrestre um irm o consciencioso, dedicado, e imediatamente os amigos da Doutrina o transformam num tabu de fict cia inexpugnabilidade. verdade; - exclamou um dos presentes -, em todas as quest es justo perguntarmos qual foi o procedimento de Jesus; e, no caso da prece, n o se v , nos Evangelhos, um culto particular, a n o ser a cont nua comunh o entre o Cristo e o Pai que est nos C us. Um ex-padre cat lico, com o sorriso da bonan a que sempre surge depois das grandes desilus es, acrescentou em tom amistoso: - razo vel que os homens do mundo n o interrompam as tradi es afetuosas com aqueles que os precedem na jornada silenciosa do t mulo, conservando nas almas a mesma disposi o de ternura e de agradecimento, na recorda o dos que partiram.

8 Entretanto, no cap tulo das rogativas, das solicita es, dos empenhos, conv m que toda criatura se dirija a Deus, ciente de que a sua vontade soberana sempre justa e de que a sua inesgot vel bondade se manifestar , de um ou de outro modo, atrav s dos mensageiros que julgue conveniente aos fins colimados. Em minhas experi ncias nas esferas mais pr ximas do Planeta, sempre reconheci que os Esp ritos mais homenageados na Terra s o os que mais sofrem, em virtude da pouca prud ncia dos seus amigos. Ali s, neste particular, temos o exemplo doloroso dos santos . Sabemos que raros homens canonizados pela igreja humana chegaram, de fato, montanha alcantilada e luminosa da Virtude. E essas pobres criaturas pagam caro, na Espiritualidade, o incenso perfumoso das glor olas de um altar terrestre. A palestra tomava um car ter dos mais interessantes, quando o mesmo amigo perguntou de repente, depois de uma pausa: - Voc s conhecem a hist ria de S o Domingos Gonz lez?

9 E enquanto os presentes se entreolhavam mudos, em intima interroga o, continuou: - Domingos Gonz lez era um padre insinuante, dotado de poderosa e agu ada intelig ncia. Sua carreira sacerdotal, dado o seu car ter flex vel, foi um grande v o para as posi es mais importantes e elevadas. Dominava todos os companheiros pelo poder de sua palavra quente 6e persuasiva, cativava a aten o de todos os seus superiores pela: humildade exterior de que dava testemunho, embora a sua vida ntima estivesse cheia de penosos deslizes. A verdade que, l pelos fins do s culo XV, era ele o Inquisidor-Geral de Arag o; mas, tal foi o seu m todo conden vel de a o no elevado cargo que lhe fora conferido, que, por volta de 1485, os israelitas' o assassinaram na catedral de Saragossa, em momento de sagradas celebra es. O nosso biografado acordou, no al m-t mulo, com as suas chagas dolorosas, dentro das terr veis realidades que lhe aguardavam o Esp rito imprevidente; mas, os eclesi sticas concordaram em pleitear-lhe um lugar de destaque nos altares humanos e venceram a causa.

10 Em breve tempo, a mem ria de Domingos transformava-se no culto de um santo. Mas, a ,agravaram-se, no plano invis vel, os tormentos daquela alma desventurada. Envergonhado e oprimido, o ex padre influente do mundo sentia-se qual mendigo faminto e coberto de p N s, por m, sabemos que as recorda es pesadas do Planeta s o como for as invenc veis que nos prendem superf cie da Terra, e o infeliz companheiro foi obrigado a comparecer, embora invis vel aos olhos mortais, a todas as cerim nias religiosas que se verificaram na institui o de seu culto. Domingos Gonz lez, assombrado com as acusa es da pr pria consci ncia, assistiu a todas as solenidades da sua canoniza o, sentindo-se o mais desgra ado dos seres. As pompas de acontecimento eram como espadas intang veis que lhe atravessassem, de lado a lado, o cora o vencido e sofredor.