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INTEMPERISMO E PEDOGÊNESE

134 AMBIENTE NA TERRAG eologia2T PICOINTEMPERISMO E PEDOG Introdu o7. 2 Perfil de altera o e de INTEMPERISMO f INTEMPERISMO qu Controles do Pedog Caracter sticas do Classifica o dos Minerais prim rios e sup rgenos comuns e os elementos qu micos envolvidosMaria Cristina Motta de ToledoT PICO7135 INTEMPERISMO E PEDOG Introdu oA Terra um planeta rochoso , analogamente a Merc rio, V nus e Marte, assim como a Lua e os asteroides do cintur o entre Marte e J piter; ou seja, constitu da primordialmente por rochas , no sentido de material consolidado, resistente e formado em grande parte por minerais silic ticos. Podemos dizer que a Terra uma grande pedra !

dados, quando depositados em zonas topográficas mais baixas e soterrados por mais sedimentos sobrepostos, em depósitos sedimentares, consolidam-se pela pressão e por processos de recris- ... em termos de composição, estruturas e texturas, por estarem há mais tempo sujeitos à ação do intemperismo. Ou seja, os materiais da parte inferior ...

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1 134 AMBIENTE NA TERRAG eologia2T PICOINTEMPERISMO E PEDOG Introdu o7. 2 Perfil de altera o e de INTEMPERISMO f INTEMPERISMO qu Controles do Pedog Caracter sticas do Classifica o dos Minerais prim rios e sup rgenos comuns e os elementos qu micos envolvidosMaria Cristina Motta de ToledoT PICO7135 INTEMPERISMO E PEDOG Introdu oA Terra um planeta rochoso , analogamente a Merc rio, V nus e Marte, assim como a Lua e os asteroides do cintur o entre Marte e J piter; ou seja, constitu da primordialmente por rochas , no sentido de material consolidado, resistente e formado em grande parte por minerais silic ticos. Podemos dizer que a Terra uma grande pedra !

2 Mas, ao observar a superf cie do planeta, n o s o apenas rochas que observamos; a maior parte da superf cie est exposta ao ar, ao Sol, gua e aos seres vivos, e composta por materiais fri veis, isto , que se desagregam facilmente, de aspecto terroso . Esses materiais, a que genericamente podemos chamar solo, s o materiais que se originaram das rochas, por desagrega o e decomposi o ( INTEMPERISMO ), depois por reorganiza o (pe-dog nese) e, conforme o caso, tamb m por eros o, transporte e sedimenta o (processos vistos no T pico 8). Todos esses materiais inconsolidados, incoerentes, representam a liga o entre a vida e a litosfera, pois a partir dos elementos qu micos liberados na gua e nos solos, por meio da decomposi o das rochas, que a vida pode nutrir-se.

3 Da a import ncia do INTEMPERISMO qu mico no estudo do ciclo biogeoqu mico processos de desagrega o e decomposi o das rochas por INTEMPERISMO (tema deste t pico) ocorrem na superf cie dos continentes, na intera o entre litosfera-atmosfera-hidrosfe-ra-biosfera , transformando as rochas duras em materiais m veis, inconsolidados, que podem ser erodidos, transportados e depositados em zonas mais baixas. Esses mesmos materiais inconsoli- dados , quando depositados em zonas topogr ficas mais baixas e soterrados por mais sedimentos sobrepostos, em dep sitos sedimentares, consolidam-se pela press o e por processos de recris-taliza o, tornando-se novamente rochas duras (sedimentares).

4 Estas, seguindo o ciclo natural das rochas, acabar o incorporadas aos processos geol gicos da din mica interna, passando por metamorfismo ou por fus o parcial ou total, formando novas rochas metam rficas (T pico 10) e gneas (T pico 9) ciclo das da eros o, os materiais intemperizados s o geralmente submetidos a processos de reor-ganiza o, em profunda intera o com a biosfera, formando os solos. Os materiais intemperizados, os solos e os sedimentos constituem as chamadas forma es superficiais. Popularmente denomi-nadas de terra, essas forma es s o fri veis, facilmente mobilizadas, e ocorrem na superf cie de todos os continentes, recobrindo as rochas duras, sejam elas gneas, metam rficas ou sedimentares.

5 136 AMBIENTE NA TERRAG eologiaOs minerais componentes dessas forma es s o tanto minerais que j existiam nas rochas, antes de serem desagregadas e decompostas pelo INTEMPERISMO , quanto minerais novos, formados durante o processo de INTEMPERISMO , t picos desta situa o. Os materiais formados por INTEMPERISMO e por pedog nese podem constituir recursos minerais, o que comum no clima tropical, com a forma o de concentra es de ferro, de alum nio e de outros recursos. Por outro lado, tamb m s o recursos do ponto de vista de sua utiliza o como substrato e para a agricultura (os solos agr colas) ou, ainda, como material de cons-tru o nas obras de engenharia Perfil de altera o e de soloO INTEMPERISMO (conjunto de processos que desagregam e decomp em as rochas) e a pedog nese (forma o do solo no sentido restrito da palavra: materiais intemperizados reorganizados e associados mat ria org nica) levam forma o das coberturas de materiais inconsolidados sobre as rochas duras das quais derivam, com cont nuo aprofundamento.

6 Estes processos causam uma diferencia o vertical; forma-se, assim, o manto de altera o, de INTEMPERISMO ou regolito (Figura ), onde ocorre, na base, a rocha fresca, sobreposta por materiais cada vez mais diferenciados. Os materiais sobre a rocha fresca podem ser cha-mados de saprolito ou alterita e, sobre esta, ocorre, normalmente, o solo, no sentido restrito da palavra (chamado, por vezes, de solum, para diferenciar). Da base ao topo, observa-se que os materiais do perfil s o mais cada vez mais diferentes em rela o rocha original, em termos de composi o, estruturas e texturas, por estarem h mais tempo sujeitos a o do INTEMPERISMO .

7 Ou seja, os materiais da parte inferior do perfil s o semelhantes rocha subjacente, permitindo inclusive reconhecer algumas caracter sticas originais da rocha, como cores, estruturas e arranjo espacial dos gr os, e os materiais da parte superior s o bem diferentes, pois a continuidade do processo progressivamente mascara e destr i as estruturas e minerais da rocha inicial. Isso porque o INTEMPERISMO um processo que progride essencialmente de cima para baixo, atingindo por es cada vez mais profundas. Geralmente, os horizontes de INTEMPERISMO se organizam como na figura ; o horizonte C a rocha alterada ou intemperizada (saprolito ou alterita), em que a rocha de origem pode ser reconhecida ou n o, dependendo da intensidade do INTEMPERISMO .

8 O horizonte B 137 INTEMPERISMO E PEDOG NESE7 a parte em que ocorre acumula o de argila, mat ria org nica e compostos oxidados de ferro, aqui genericamente referidos como oxi-hidr xidos de ferro (respons veis pelas cores alaranjadas, avermelhadas e castanhas do material) e tamb m de alum nio. O horizonte A escuro, rico em mat ria mineral e mat ria org nica; apresenta, geralmente, alta atividade biol gica e recebe subst ncias provenientes da decomposi o org nica dos restos acumu-lados no horizonte sobrejacente (O). Este ltimo horizonte, O, rico em restos org nicos em vias de decomposi o; o horizonte respons vel pela fertilidade dos solos pobres em nutrientes; quando perdido por eros o, que normalmente sucede ao desmatamento, diminui a possibilidade de manuten o da vegeta dependentes do clima e do relevo, o INTEMPERISMO e a pedog nese ocorrem de ma-neira distinta nas diferentes regi es morfoclim ticas do globo, levando forma o de perfis de altera o compostos de horizontes de diferente espessura e composi o.

9 Os horizontes do solo n o s o denominados camadas para n o serem confundidos com materiais sedimentares, aqueles que se depositam em camadas ap s transporte, como ser visto no t pico 9. O nome horizonte utilizado em refer ncia sua ocorr ncia em volu-mes tridimensionais aproximadamente paralelos ao horizonte da paisagem onde est solo, por ser constitu do de material terroso e/ou argiloso, indiferenciado, confunde--se muitas vezes com os sedimentos, que nada mais s o do que materiais intemperizados, Figura : Esquema da sucess o de materiais num perfil de altera o ou perfil de solo gen rico, consti-tu do, de baixo para cima, pela rocha inalterada ou s , pelo saprolito ou alterita e pelo solum.

10 A rigor, o solum compreende os horizontes afetados pela pedog nese (horizontes O, A e B). O solo compreende o saprolito (horizonte C) e o solum. Esta sequ n-cia pode se apresentar com muitas varia es, tanto em espessura como em presen a de outros horizontes intermedi rios ou espec ficos de algumas situa es. Veja a descri o dos horizontes no NA TERRAG eologiaeventualmente at antigos solos, que foram erodidos, transportados e sedimentados. Mas a palavra solo tamb m utilizada de forma ainda mais ampla, saindo do mbito dos materiais naturais; assim, solo tamb m utilizado no sentido de substrato, base, territ rio. Neste texto, no entanto, ser utilizado apenas com seu significado geol gico.


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