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PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR HELMINTOS

Susana Segura Mu ozAna Paula Morais Fernandes7 PRINCIPAIS DOEN AS CAUSADAS POR HELMINTOSL icenciatura em ci ncias USP/ UnivespPrincipais doen as infecciosas e parasit rias e seus condicionantes em popula es Introdu Aspectos gerais dos PRINCIPAIS doen as CAUSADAS por Ten Ascarid Ancilostom Enterob ase ou Tricur Conclus oRefer ncia Bibliogr ficas157 PRINCIPAIS doen as infecciosas e parasit rias e seus condicionantes em popula es humanasLicenciatura em Ci ncias USP/Univesp M dulo Introdu oOs HELMINTOS constituem um grupo muito numeroso de animais, que inclui esp cies de vida livre e de vida parasit ria. Os HELMINTOS intestinais constituem um grave problema de sa de p blica em diversas regi es do mundo. Sua presen a est associada, quase sempre, ao baixo desenvolvimento econ mico, car ncia de saneamento b sico e falta de higiene.

7.3 Principais doenças causadas por helmintos 7.3.1 Esquistossomose A esquistossomose é uma doença transmissível, parasitária, causada por vermes trematódeos do gênero Schistosoma. O parasita necessita, além do homem, da participação de caramujos de água doce para completar o seu ciclo vital. Esses caramujos são do gênero Biomphalaria.

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1 Susana Segura Mu ozAna Paula Morais Fernandes7 PRINCIPAIS DOEN AS CAUSADAS POR HELMINTOSL icenciatura em ci ncias USP/ UnivespPrincipais doen as infecciosas e parasit rias e seus condicionantes em popula es Introdu Aspectos gerais dos PRINCIPAIS doen as CAUSADAS por Ten Ascarid Ancilostom Enterob ase ou Tricur Conclus oRefer ncia Bibliogr ficas157 PRINCIPAIS doen as infecciosas e parasit rias e seus condicionantes em popula es humanasLicenciatura em Ci ncias USP/Univesp M dulo Introdu oOs HELMINTOS constituem um grupo muito numeroso de animais, que inclui esp cies de vida livre e de vida parasit ria. Os HELMINTOS intestinais constituem um grave problema de sa de p blica em diversas regi es do mundo. Sua presen a est associada, quase sempre, ao baixo desenvolvimento econ mico, car ncia de saneamento b sico e falta de higiene.

2 No Brasil, a frequ ncia de infec o por enteroparasitas varia de acordo com a regi o estudada e conforme a popula o. Na literatura, existem diversos trabalhos de estudos epidemiol gicos na popula o do munic pio em diversos estados brasileiros. Nesta aula, estudaremos as PRINCIPAIS doen as CAUSADAS por HELMINTOS , que afetam a sa de humana, entre as quais podemos citar: Esquistossomose; Ascarid ase; Ten ase/Cisticercose; Ancilostom ase; Enterob Aspectos gerais dos helmintosOs HELMINTOS (vermes) s o animais metazo rios (organismos pluricelulares), de vida livre ou parasitas de plantas e animais, o homem inclusive. Compreendem tr s ramos ou filos do reino animal: os Platyhelminthes, vermes achatados, em forma de folha ou fita, com tubo digestivo ausente ou rudimentar; os Nemathelminthes, vermes cil ndricos, com tubo digestivo completo; os Annelida, que n o s o sabia?

3 A ocorr ncia de parasitoses por HELMINTOS no homem muito comum; estima-se que cerca de 20% da popula o humana esteja parasitada por algum PRINCIPAIS doen as CAUSADAS por HelmintosLicenciatura em Ci ncias USP/Univesp M dulo 5O homem o hospedeiro definitivo e espec fico para v rias esp cies de HELMINTOS , possibili-tando que estes se desenvolvam, atinjam a maturidade e se instalem em localiza es anat micas caracter sticas, comumente o intestino. Os Platyhelminthes t m simetria bilateral, corpo achatado dorsoventralmente e um tegumento formado por um sinc cio anucleado, limitado externamente por dupla membrana. Os Nemathelminthes s o vermes cil ndricos, com extremidades afiladas ou filiformes, na maioria s o de vida livre; aproximadamente 50 esp cies foram identificadas como parasitos no homem, das quais umas poucas esp cies merecem destaque por serem importantes agentes de doen as.

4 Os HELMINTOS podem penetrar em seu hospedeiro, passivamente (sendo seus ovos ingeridos com alimentos, gua ou atrav s das m os sujas) ou ativamente, como larvas, atrav s da pele. Em algumas esp cies, as larvas s o veiculadas por insetos hemat HELMINTOS podem ser divididos em dois grupos: bio- HELMINTOS e geo- HELMINTOS . Os bio- HELMINTOS s o aqueles cujo ciclo evolutivo exige habitualmente a participa o sequencial de dois ou mais hospedeiros al m do homem; geo- HELMINTOS s o aqueles cujo ciclo evolutivo pode ocorrer em parte no solo (que a fonte de infec o, contendo larvas infectantes ou ovos), prescindindo de outro hospedeiro al m do homem. Os Nemathelminthes s o, em geral, geo- HELMINTOS , e os Platyhelminthes s o PRINCIPAIS doen as CAUSADAS por EsquistossomoseA esquistossomose uma doen a transmiss vel, parasit ria, causada por vermes tremat deos do g nero Schistosoma.

5 O parasita necessita, al m do homem, da participa o de caramujos de gua doce para completar o seu ciclo vital. Esses caramujos s o do g nero Biomphalaria. No Brasil, somente tr s esp cies s o consideradas hospedeiros intermedi rios naturais da esquistossomose: B. glabrata, B. straminea e B. tenagophila. Na fase adulta, o parasita vive nos vasos sangu neos do intestino e f gado do hospedeiro definitivo - o transmiss o do parasito se inicia quando o indiv duo infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. Em contato com a gua, os ovos eclodem e liberam larvas, denominadas mirac dios, que infectam os caramujos - hospedeiros intermedi rios que vivem 159 PRINCIPAIS doen as infecciosas e parasit rias e seus condicionantes em popula es humanasLicenciatura em Ci ncias USP/Univesp M dulo 5nas guas doces.

6 Ap s quatro semanas, as larvas abandonam o caramujo em forma de cerc rias e ficam livres nas guas naturais. O contato dos seres humanos com essas guas a maneira pela qual adquirida a doen a. As cerc rias penetram atrav s da pele. O per odo de incuba o , em m dia, de duas a seis semanas ap s a infec o, correspondendo ao per odo desde a fase de penetra o e desenvolvimento das cerc rias at a instala o dos vermes adultos no interior do hospedeiro definitivo, ou seja, no homem (Figura ).A suscetibilidade humana ao verme universal, embora apresente varia es individuais. Portanto, qualquer pessoa, independentemente de idade, sexo ou grupo tnico, que entre em contato com as cerc rias, pode contrair a infec o. Na fase aguda da infec o, o paciente pode apresentar febre, dor de cabe a, calafrios, suores, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia.

7 Em alguns casos, o f gado e o ba o podem inflamar e aumentar de tamanho. Na forma cr nica, a diarreia se torna mais constante, alternando-se com pris o de ventre, e pode aparecer sangue nas fezes. Al m disso, o paciente pode sentir tonturas, dor de cabe a, sensa o de plenitude g strica, prurido anal, palpita es, impot ncia, emagrecimento e endurecimento do f gado, com aumento do seu volume. Nos casos mais graves da fase cr nica, o estado geral do paciente piora bastante, com emagrecimento, fraqueza acentuada e aumento do volume do abd men, conhecido popularmente como barriga d : Ciclo de vida do Schistosoma. / Fonte: Adaptado de PRINCIPAIS doen as CAUSADAS por HelmintosLicenciatura em Ci ncias USP/Univesp M dulo 5O tratamento para os casos simples domiciliar.

8 O praziquantel e a oxamniquina s o os medicamentos de escolha para essa doen a. Os casos graves geralmente requerem interna o hospitalar e tratamento cir rgico. A preven o consiste em evitar o contato com guas onde existam os caramujos hospedeiros intermedi rios Ten ase/CisticercoseA ten ase uma doen a causada pela t nia, um platelminto da Classe Cestoda, representada por parasitas intestinais. Em raz o desse modo de vida, esses indiv duos n o possuem sistema digestivo, uma vez que absorvem nutrientes digeridos pelo , consideramos duas esp cies de t nia: a Taenia solium (Figura B), que parasita su nos, e a Taenia saginata (Figura A), que parasita bovinos. Ambas possuem corpo dividido em v rios an is denominados progl tides e na extremidade anterior, denominada esc lex, h presen a de ventosas, que auxiliam na fixa o do animal.

9 A Taenia solium tem nessa regi o, ainda, ganchos cujo conjunto denominado rostro, auxiliando tamb m na fixa t nias s o hermafroditas, uma vez que cada progl tide possui sistema reprodutor mascu-lino e feminino. No ciclo da ten ase, o animal humano o hospedeiro definitivo e os su nos e bovinos s o considerados hospedeiros intermedi rios. No hospedeiro definitivo, o animal adulto permanece fixado s paredes intestinais e se autofecunda. Cada progl tide fecundada, sendo eliminada pelas fezes, deposita ovos no ambiente. Estes podem contaminar a gua e alimentos, gerando grande possibilidade de serem ingeridos por um dos hospedeiros. Figura : Ilustra o de duas esp cies de t nia: Taenia saginata (a) e Taenia solium (b).ba161 PRINCIPAIS doen as infecciosas e parasit rias e seus condicionantes em popula es humanasLicenciatura em Ci ncias USP/Univesp M dulo 5 Ocorrendo a ingest o pelos hospedeiros intermedi rios, estes t m a parede do intestino perfurada pelo embri o contido no ovo, que se aloja no tecido muscular.

10 Este, alojado, confere regi o um aspecto parecido com canjica e por esse motivo que algumas pessoas conhecem essa doen a pelo nome de canjiquinha .Ao se alimentar da carne crua ou mal passada do animal contaminado, o homem completa o ciclo da doen a. O animal se desenvolve at o est gio adulto no intestino humano e pode conferir ao portador dores de cabe a, dores abdominais, perda de peso, altera es do apetite, enjoos, perturba es nervosas, irrita o, fadiga e ins nia. O hospedeiro definitivo tem potencial de continuar o ciclo da doen a, caso suas fezes contaminem a gua e alimentos dos hospedeiros intermedi rios ou de outras de preven o incluem o saneamento b sico (tratamento de gua e esgoto), fiscaliza o das carnes de porco e boi; cozimento prolongado da carne com cisticerco antes da ingest o; tratamento de doentes e bons programas de educa o e sensibiliza o, incentivando bons h bitos de higiene no dia a : Ciclo de vida da Taenia spp, ciclo heterox nico.


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