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Manual de Primeiros Socorros no Trânsito - Goiás

Manual de Primeiros Socorros no Tr nsito DETRAN/GO. 2. Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o (CPI). Biblioteca Goiandira Ayres de Couto Departamento Estadual de Tr nsito de Goi s. Manual de Primeiros Socorros no tr nsito / DETRAN-Go ;. (org.) Clives Pereira Sanches. Goi nia: DETRAN-Go, 2005. 25 p. ; il. 1. Primeiros Socorros . 2. Tr nsito. 3. Acidentes. 4. Emerg ncias. I. Sanches, Clives Pereira. II. T tulo. CDU: (81). 3. Introdu o Segundo o C digo de Tr nsito Brasileiro (CTB), a utiliza o das vias p blicas um direito de todos, ou seja, o espa o p blico pertence a todos de maneira igualit ria. Mas a conviv ncia social no tr nsito, nem sempre, parece estar fundada no princ pio da igualdade. Os acidentes no Brasil decorrem de uma conjun o de fatores associados s condi es do espa o de circula o, conduta irrespons vel de uma parcela da popula o e hist ricas fragilidades institucionais.

As técnicas de Primeiros Socorros têm sido divulgadas para toda a sociedade, em todas as partes do mundo. E agora, uma parte delas vai estar disponível neste manual. Elas podem salvar vidas e não há nada no mundo que valha mais que isso. Além de que, de acordo com o artigo 135 do Código Penal Brasileiro, deixar de

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1 Manual de Primeiros Socorros no Tr nsito DETRAN/GO. 2. Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o (CPI). Biblioteca Goiandira Ayres de Couto Departamento Estadual de Tr nsito de Goi s. Manual de Primeiros Socorros no tr nsito / DETRAN-Go ;. (org.) Clives Pereira Sanches. Goi nia: DETRAN-Go, 2005. 25 p. ; il. 1. Primeiros Socorros . 2. Tr nsito. 3. Acidentes. 4. Emerg ncias. I. Sanches, Clives Pereira. II. T tulo. CDU: (81). 3. Introdu o Segundo o C digo de Tr nsito Brasileiro (CTB), a utiliza o das vias p blicas um direito de todos, ou seja, o espa o p blico pertence a todos de maneira igualit ria. Mas a conviv ncia social no tr nsito, nem sempre, parece estar fundada no princ pio da igualdade. Os acidentes no Brasil decorrem de uma conjun o de fatores associados s condi es do espa o de circula o, conduta irrespons vel de uma parcela da popula o e hist ricas fragilidades institucionais.

2 A precariedade do ambiente de circula o brasileiro resultante, dentre outros fatores, do crescimento desordenado das cidades e das contradi es advindas da op o por um modelo de desenvolvimento centrado no transporte motorizado individual, cuja manuten o . incompat vel com a capacidade do pa s. Tal ambiente induz, muitas vezes, a ocupa o irregular das vias p blicas existentes. E isso faz com que os ndices de acidentalidade se agravem. Os atropelamentos s o respons veis por 36% das mortes nas estradas brasileiras. O. pedestre s tem chance de sobreviver se o ve culo estiver a 30 km/h. Se o motorista estiver a 40 km/h, a chance de bito vai para 15%. A 60 km/h, a chance de morte cresce assustadoramente, vai para 70%. E, caso o pedestre seja apanhado a 80 km/h, provavelmente n o ter qualquer chance de sobreviver Tais ndices expressam os princ pios e os valores que a sociedade constr i e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o tr nsito.

3 Entretanto, faz-se necess rio mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respeito, e isso exige uma tomada de consci ncia das quest es em jogo no conv vio social, portanto, na conviv ncia no tr nsito. a escolha dos princ pios e dos valores que ir . levar a um tr nsito mais humano, mais harmonioso, mais seguro e mais justo. A Legisla o de Tr nsito n o poderia estar alheia a este processo. Por isso, nossos legisladores institu ram no artigo 150 do CTB a obrigatoriedade da transmiss o de alguns conte dos sociais aos condutores brasileiros que n o se submeteram ao curso te rico para a obten o da Carteira Nacional de Habilita o. Este processo ensino-aprendizagem se encontra hoje normatizado pela Resolu o n . 168/2004 do Conselho Nacional de Tr nsito (CONTRAN) que regulamenta as condi es necess rias para a execu o dos cursos de dire o defensiva e Primeiros Socorros .

4 Com base nesta norma, o presente Manual tem como objetivo divulgar as informa es b sicas que todo condutor deve conhecer para atuar com seguran a, caso ocorra um acidente. O que s o os Primeiros Socorros ? Segundo a ABRAMET (2005), Primeiros Socorros s o as primeiras provid ncias tomadas no local do acidente. o atendimento inicial e tempor rio, at . a chegada de um socorro profissional. Quais s o essas provid ncias? Uma r pida avalia o da v tima;. 4. Aliviar as condi es que ameacem a vida ou que possam agravar o quadro da v tima, com a utiliza o de t cnicas simples;. Acionar corretamente um servi o de emerg ncia local. Simples, n o ? As t cnicas de Primeiros Socorros t m sido divulgadas para toda a sociedade, em todas as partes do mundo. E agora, uma parte delas vai estar dispon vel neste Manual .

5 Elas podem salvar vidas e n o h nada no mundo que valha mais que isso. Al m de que, de acordo com o artigo 135 do C digo Penal Brasileiro, deixar de prestar socorro v tima de acidente, ou pessoas em perigo iminente, podendo faz -lo, caracteriza crime. A Seq ncia das A es de socorro Cada acidente diferente de outro e, por isso, s se pode falar na melhor forma de socorro quando se sabe quais as suas caracter sticas. Um ve culo que est se incendiando, um local perigoso (uma curva, uma ponte estreita), v timas presas nas ferragens, a presen a de cargas perigosas, etc, tudo isso interfere na forma do socorro . Estas a es tamb m v o ser diferentes caso haja outras pessoas iniciando os Socorros , ou mesmo se voc estiver ferido. A seq ncia das a es a serem realizadas ser sempre a mesma: 1) manter a calma.

6 2) garantir a seguran a;. 3) pedir socorro ;. 4) controlar a situa o;. 5) verificar a situa o das v timas;. 6) realizar algumas a es com as v timas. O importante ter sempre em mente a seq ncia dessas a es. E tamb m saber que uma a o pode ser iniciada sem que outra tenha sido terminada. Como, por exemplo, come ar a garantir a seguran a, sinalizando o local, parar para pedir socorro e voltar depois a completar a seguran a do local, controlando ainda toda a situa o. Com calma e bom senso, os Primeiros Socorros podem evitar que as conseq ncias do acidente sejam ampliadas (ABRAMET, 2005). 1 Manter a Calma Manter a calma a primeira atitude que voc deve tomar no caso de um acidente. Cada pessoa reage de forma diferente, e claro que muito dif cil ter atitudes racionais e coerentes na situa o: o susto, as perdas materiais, a raiva pelo ocorrido, o p nico no caso de v timas, etc.

7 Tudo colabora para que as nossas rea es 5. sejam intempestivas, mal-pensadas. Deve-se ter cuidado, pois a es desesperadas normalmente acabam agravando a situa o. Por isso, antes de agir, fundamental recobrar rapidamente a lucidez, reorganizar os pensamentos e se manter calmo. Segundo a ABRAMET (2005), para ficar calmo ap s um acidente . imprescind vel seguir o seguinte roteiro: 1) Parar e pensar! N o fazer nada por instinto ou por impulso;. 2) Respirar profundamente, algumas vezes;. 3) Ver se voc sofreu ferimentos, caso seja um dos envolvidos;. 4) Avaliar a gravidade geral do acidente;. 5) Confortar os ocupantes do seu ve culo;. 6) Manter a calma. Voc precisa dela para controlar a situa o e agir. 2 Como Garantir a Seguran a de Todos As diversas a es num acidente de tr nsito podem ser feitas por mais de uma pessoa, ao mesmo tempo.

8 Enquanto uma pessoa telefona, outra sinaliza o local e assim por diante. Assim, ganha-se tempo para o atendimento, fazer a sinaliza o e garantir a seguran a no local. Os acidentes acontecem nas ruas e estradas, impedindo ou dificultando a passagem normal dos outros ve culos. Por isso, esteja certo de que situa es de perigo v o ocorrer (novos acidentes ou atropelamentos), se voc demorar muito ou n o sinalizar o local de forma adequada. Segundo a ABRAMET (2005), algumas regras s o fundamentais para voc fazer a sinaliza o do acidente: a) Iniciar a sinaliza o em um ponto em que os motoristas ainda n o possam ver o acidente;. N o adianta ver o acidente quando j n o h tempo suficiente para parar ou diminuir a velocidade. No caso de vias de fluxo r pido, com ve culos ou obst culos na pista, preciso alertar os motoristas antes que eles percebam o acidente.

9 Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade, concentrar a aten o e desviar. Ent o, n o se esque a que a sinaliza o deve come ar antes do local do acidente ser vis vel. Nem preciso dizer que a sinaliza o dever ser feita antes da visualiza o nos dois sentidos (ida e volta), nos casos em que o acidente interferir no tr fego das duas m os de dire o. b) Demarcar todo o desvio do tr fego at o acidente;. N o s a sinaliza o que deve se iniciar bem antes do acidente.. necess rio que todo o trecho, do in cio da sinaliza o at o acidente, seja demarcado, indicando quando houver desvio de dire o. Se isso n o puder ser feito de forma completa, fa a o melhor que puder, aguardando as equipes de socorro , que dever o completar a sinaliza o e os desvios. 6. c) Manter o tr fego fluindo.

10 Outro objetivo importante na sinaliza o manter a fluidez do tr fego, isto , apesar do afunilamento provocado pelo acidente, deve sempre ser mantida uma via segura para os ve culos passarem. Fa a isso por duas raz es: se ocorrer uma parada no tr fego, o congestionamento, ao surgir repentinamente, pode provocar novas colis es. Al m disso, n o se esque a que, com o tr nsito parado, as viaturas de socorro v o demorar mais a chegar. Para manter o tr fego fluindo, tome as seguintes provid ncias: Manter, dentro do poss vel, as vias livres para o tr fego fluir;. Colocar pessoas ao longo do trecho sinalizado para cuidarem da fluidez;. N o permitir que curiosos parem na via destinada ao tr fego. d) Sinalizar o local do acidente;. Ao passar por um acidente, todos ficam curiosos e querem ver o que ocorreu, diminuindo a marcha ou at parando.


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