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Planejamento estratégico em campanha eleitoral

Planejamento estrat gico em campanha eleitoral O xito de uma campanha eleitoral depender , em grande parte, de seu grau de organiza o, motiva o e de sua capacidade em saber identificar o "clamor das ruas" e oferecer respostas a ele, atrav s da a o planejada e da comunica o gil, clara e persuasiva que consiga tocar o cora o e a mente do eleitorado. Organizar uma campanha n o tarefa que dispense a vis o do especialista. O. Marketing eleitoral tem demonstrado ser ferramenta preciosa na conquista da vit ria nas urnas. Toda a o de marketing, seja ela eleitoral , pol tica ou empresarial sustenta-se no Planejamento estrat gico. Estrat gia um termo que vem do grego arcaico "strategia" e significa "a arte do general".

Planejamento estratégico em campanha eleitoral O êxito de uma campanha eleitoral dependerá, em grande parte, de seu grau de organização, motivação e de sua capacidade em saber identificar o "clamor das ruas" e

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1 Planejamento estrat gico em campanha eleitoral O xito de uma campanha eleitoral depender , em grande parte, de seu grau de organiza o, motiva o e de sua capacidade em saber identificar o "clamor das ruas" e oferecer respostas a ele, atrav s da a o planejada e da comunica o gil, clara e persuasiva que consiga tocar o cora o e a mente do eleitorado. Organizar uma campanha n o tarefa que dispense a vis o do especialista. O. Marketing eleitoral tem demonstrado ser ferramenta preciosa na conquista da vit ria nas urnas. Toda a o de marketing, seja ela eleitoral , pol tica ou empresarial sustenta-se no Planejamento estrat gico. Estrat gia um termo que vem do grego arcaico "strategia" e significa "a arte do general".

2 Para o fil logo Houaiss estrat gia conceituada como "Arte de aplicar com efic cia os recursos de que se disp e ou de explorar as condi es favor veis de que porventura se desfrute, visando ao alcance de determinados objetivos". Em campanha eleitoral os recursos podem ser de tr s ordens, a saber: 1. Recursos humanos, composto pelo comit diretivo da campanha , o comit . financeiro, publicit rios, jornalistas, assessores jur dicos, produtores, t cnicos e a tropa. 2. Recursos materiais, composto pelo capital, im veis para instala o dos comit s, pe as publicit rias impressas e eletr nicas, pesquisas qualitativas e quantitativas, estrutura para com cios, frota para locomo o e transporte, etc.

3 3. Recursos imateriais, compostos pelos planos de a o (t ticos e estrat gicos). "A realidade como ; n o como gostar amos que ela fosse" Maquiavel Informa o a base do Planejamento estrat gico e por meio da an lise acurada do cen rio em que se dar a disputa que ser o definidas as vantagens e desvantagens competitivas, o posicionamento da candidatura e as t ticas a serem utilizadas na conquista dos eleitores. Tal qual o general em uma guerra ser necess rio conhecer profundamente do terreno, as qualidades e defeitos do ex rcito advers rio e as nossas. Por isso devemos zelar pela qualidade das informa es que ser o analisadas. Planejar com base em informa es imprecisas, erradas, leva a um final desastroso.

4 Melhor navegar sem b ssola a uma que n o aponte para o norte verdadeiro. Planejamento estrat gico em campanha eleitoral segue a mesma trilha do Planejamento de marketing empresarial apontados por Kotler: PM (Pesquisas de Mercado), SDP (Segmenta o, Defini o de P blico-Alvo e Posicionamento), A (An lise da situa o - SWOT), MM (Mix de Marketing 4 Ps), I(Implementa o), C (Controle Feedback, Revis o e Redefini o). O Planejamento em campanha eleitoral dever abranger tr s n veis complementares, a saber: o estrat gico, o t tico e o operacional. Num primeiro momento buscamos informa es junto a rg os como IBGE, TCE e TCU, TSE e outros, compilando dados dos censos econ micos e demogr ficos, os resultados de elei es passadas, a evolu o do eleitorado, as an lises de contas p blicas, not cias veiculadas pela imprensa, etc.

5 Estas informa es dar o in cio constitui o de um banco de dados que ser de grande valia para entender o cen rio em que se dar a "batalha das urnas". E n o basta compil -las; ser necess rio sistematiz -las e interpret -las e, para isso, a utiliza o de ferramentas e t cnicas da tecnologia de informa o (TI) ser decisiva. Ap s esta fase s o elaboradas pesquisas quantitativas e qualitativas para a composi o do grande cen rio em que se dar a disputa. Duda Mendon a, um dos grandes consultores de campanhas eleitorais no Brasil defende em sua obra "Casos e Coisas": " por isso que nunca pego uma campanha sem antes fazer o que chamamos 'diagn stico'. um grande dossi .. Nesse diagn stico luz de pesquisas quantitativas e qualitativas, entrevistas de profundidades, an lises de situa o pol tica, quadros comparativos com nossos principais advers rios -, chegamos s primeiras conclus es.

6 ". Nesta fase do Planejamento s o muito utilizadas as t cnicas do question rio estruturado. Esta t cnica quantitativa, que mescla perguntas abertas e fechadas serve para avaliar o grau de satisfa o e insatisfa o em rela o aos servi os prestados pela administra o (no caso das campanhas majorit rias) ou do mandato parlamentar, preocupa es, desejos, valores e expectativas dos eleitores em rela o ao futuro, avalia o do grau de conhecimento dos prov veis candidatos, atributos positivos e negativos, perfil do candidato ideal, lembran a do voto nas elei es passadas, inten o de voto, rejei o e as motiva es do voto e da rejei o de cada candidato. Conv m lembrar que as pesquisas quantitativas medem a presen a de uma dada qualidade e expressa em n meros que podem ser referenciadas ao conjunto dos eleitores (universo da pesquisa); possuem elevada representatividade estat stica e baixa profundidade.

7 As pesquisas qualitativas, por sua vez, objetivam interpretar, luz da psican lise, e de t cnicas cognitivas e associativas, as raz es profundas de determinadas posi es assumidas pelos eleitores. Buscam compreender, em profundidade, os crit rios utilizados pelo eleitor para a escolha e defini o do voto e s o ferramentas fundamentais para a escolha do conte do a ser defendido (o que falar) e da forma (como falar). Embora possuam baixa representatividade estat stica, trazem tona o que passa na cabe a do eleitor, chave para o posicionamento eficaz de uma candidatura. Os grupos focais e as entrevistas em profundidade s o as t cnicas utilizadas nas sondagens qualitativas para trazerem tona percep es que povoam a mente do eleitor, alicerce do posicionamento eficaz de qualquer candidatura que se pretenda competitiva.

8 "A verdade irrelevante. O que importa s o as percep es que existem na mente. A ess ncia da id ia de posicionamento consiste em aceitar as percep es como realidade e ent o reestruturar essas percep es a fim de criar a posi o que voc deseja", alertam Al Ries e Jack Trout. "N o h fatos, s interpreta es". Nietzsche Coleta de informa es, an lise e interpreta o dos dados, busca de novas informa Este movimento circular, semelhante ao da constru o de uma mola, imprime for a e precis o ao Planejamento de uma campanha . Conhecer a mente do eleitor fundamental como ressaltam Al Ries e Jack Trout: "Quando voc desejar comunicar as vantagens de um candidato a um cargo pol tico ou de um produto ou mesmo de sua pessoa, voc precisa revirar as coisas ao Voc procura a solu o do seu problema, n o dentro do produto, e nem mesmo dentro de sua pr pria Voc busca a solu o dentro da mente do cliente potencial.

9 ". A partir da interpreta o dos dados coletados inicia-se o trabalho de posicionamento da candidatura definindo-se os eixos principais da campanha , isto , aquilo que ser defendido como ponto program tico principal e que dever ser o diferencial, aquilo que distingue nosso candidato dos demais concorrentes. Define-se ainda o slogan, o jingle e o eixo central das pe as eletr nicas e dos materiais gr ficos. Rick Ridder, consultor do Partido Democrata americano ressalta: "A repeti o exaustiva de quatro ou cinco palavras 'quentes' (slogan), como por exemplo, um adjetivo forte, em tudo que estiver relacionado ao candidato . discursos ou malas-diretas - levam o eleitor a, inconscientemente, identific -lo com O slogan deve conter o contraste que favore a o candidato.

10 ". Tenha sempre como norte alguns princ pios b sicos que asseguram competitividade a seu candidato na disputa. Todo candidato vi vel parte de um reduto e, portanto, como ponto de partida, dever o ser respondidas algumas perguntas: Quantos votos eu tenho? Onde est o? Quem s o eles (perfil)? Quantos votos necessito? Quantos votos me faltam? Quais os segmentos semelhantes? Qual o potencial de votos destes? As a es de campanha dever o partir do n cleo de apoio visando sua consolida o e, num segundo momento irradiar a es em dire o aos segmentos semelhantes. Concentre-se em no m ximo cinco pontos program ticos, pois quem atira para todo lado acaba por confundir o eleitor e n o se distingue dos demais concorrentes.


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