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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA …

planejamento , programa O E CONTROLE DA PRODU O. CAP TULO 6. planejamento , programa o e CONTROLE da Produ o (PPCP) uma fun o t cnica e administrativa que tem por objetivo fazer os planos que orientar o a produ o e servir o de guia para seu CONTROLE . um conjunto de fun es inter-relacionadas que objetivam comandar o processo produtivo e coorden -lo com os demais setores da empresa. O PPCP objetiva formular os planos para organizar a aplica o dos recursos humanos e materiais de modo a controlar as a es para corre es de eventuais desvios e minimizar perdas. O PPCP, ou PCP como mais comumente referenciado, o departamento da empresa que determina: - o que vai ser produzido - quanto vai ser produzido - onde vai ser produzido - como vai ser produzido - quando vai ser produzir O PPCP recebe outras denomina es que conceitualmente muito pouca coisa muda, tais como: PCP planejamento e CONTROLE da Produ o SIG Sistema Integrado de Gest o PPS Sistema de planejamento de Produ o TPS Sistema Total de Produ o (Total Production System), dentre outros.

- Planejamento das paradas de máquinas e equipamentos em conjunto com a Manutenção. 6.2- As Quatro Etapas do PPCP 1ª) Planejamento - os planos são elaborados determinando-se o que deverá acontecer. Os planos devem procurar oferecer respostas às todas as questões que possam ser formuladas.

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1 planejamento , programa O E CONTROLE DA PRODU O. CAP TULO 6. planejamento , programa o e CONTROLE da Produ o (PPCP) uma fun o t cnica e administrativa que tem por objetivo fazer os planos que orientar o a produ o e servir o de guia para seu CONTROLE . um conjunto de fun es inter-relacionadas que objetivam comandar o processo produtivo e coorden -lo com os demais setores da empresa. O PPCP objetiva formular os planos para organizar a aplica o dos recursos humanos e materiais de modo a controlar as a es para corre es de eventuais desvios e minimizar perdas. O PPCP, ou PCP como mais comumente referenciado, o departamento da empresa que determina: - o que vai ser produzido - quanto vai ser produzido - onde vai ser produzido - como vai ser produzido - quando vai ser produzir O PPCP recebe outras denomina es que conceitualmente muito pouca coisa muda, tais como: PCP planejamento e CONTROLE da Produ o SIG Sistema Integrado de Gest o PPS Sistema de planejamento de Produ o TPS Sistema Total de Produ o (Total Production System), dentre outros.

2 6. 1- Atividades relacionadas ao PPCP. - Previs es da demanda baseadas em estat sticas com simplicidade e habilidade de r pidos ajustes frente a mudan as no mercado. - planejamento de aplica o de recursos de m dio e longo prazo, dimensionando as previs es futuras necess rias. - planejamento agregado de produ o que consiste na divis o dos recursos por fam lia de itens. - planejamento mestre da produ o, tamb m conhecido como Plano Mestre, que estabelece quando e em que quantidade cada item dever ser produzido dentro de um certo horizonte que pode variar de 4 a 12. meses. - planejamento das quantidades de materiais (MRP Material Requirements Planning) que consiste nas necessidades de materiais para execu o do plano de produ o, dimensionando quanto, quais e quando devem ser comprados e fabricados. - planejamento e sequenciamento da capacidade de produ o definindo qual a carga de cada centro de trabalho.

3 - CONTROLE da produ o e mat rias para aplicar corre es de rumos e acertos no planejamento , quando necess rios, com o objetivo de atender os compromissos da empresa. - planejamento das paradas de m quinas e equipamentos em conjunto com a Manuten o. As Quatro Etapas do PPCP. 1 ) planejamento - os planos s o elaborados determinando-se o que dever acontecer. Os planos devem procurar oferecer respostas s todas as quest es que possam ser formuladas. 2 ) Acompanhamento da execu o do plano para levantamento, medi o e registro de dados da execu o. 3 ) CONTROLE - determina-se: - o que foi produzido - quanto foi produzido - onde foi produzido - como foi produzido - quando foi produzido 4 ). An lise de Dados PLANEJA ACOMPANHA CONTROLA ANALISA OS DADOS. REALIMENTA COM INFORMA ES. Figura 39 Etapas do PPCP. O PPCP se baseia nas previs es de vendas para definir o tipo de produto, quando e as quantidades a fabricar.

4 A partir da s o planejados: - onde cada opera o ser realizada, - os tempos unit rios e totais de produ o, - qual a seq ncia e o deslocamento dos componentes na linha de produ o, - qual a periodicidade das entregas de mat rias-primas e dos lotes de intermedi rios de produ o, - e os planos de compras, de inspe o, de manuten o, de expedi o, dentre outros. Concomitantemente, o PCP acompanha a produ o, medindo e levantando dados para an lise e compara es com o planejado, executando corre es de rumos e catalogando informa es para um banco de dados visando futuros procedimentos. Com experi ncias comprovadamente bem sucedidas, s o elaborados padroniza es, manuais de procedimentos para diversas opera es e a es, com a finalidade de eliminar desperd cios e simplificar planejamentos futuros. A produ o de qualquer produto seja ele em lotes, seriado ou n o, obedecem a comandos chamados ORDEM DE PRODU O que transmitido aos diversos setores envolvidos sob a forma de documentos, tais como: - Requisi o de materiais; - Fichas de CONTROLE de qualidade: - Notas de empenho; - Fichas de custo da ordem de produ o.

5 - Listas de opera es ou roteiros de produ o; - Desenhos de fabrica o;. - Fichas de m o de obra; - Normas de produ o;. - Fichas de carga de m quinas; - Especifica es;. - Notas de entrega de produ o; - Pedidos de Compra. Fatores que Levam Perturba es ao PCP. Diversos fatores de ordem interna ou externa da empresa podem provocar desvios e necessidade de corre es no planejamento e CONTROLE da produ o, tais como: - falta ou atraso de material e de m o de obra, - quebra n o prevista de m quinas, - falta de energia el trica, combust veis, gua, vapor, ar comprimido e outros suprimentos, - atraso da manuten o na libera o de m quinas - atraso nos tempos de fabrica o devido inefici ncia do homem e/ou da m quina, - greves, feriado e outros eventos n o previstos. Localiza o do PPCP no Organograma da Empresa DIRETORIA. DIRETORIA DE VENDAS DIRETORIA DE DIRETORIA DIRETORIA DE. ADMINISTRA O INDUSTRIAL COMPRAS.

6 GER NCIA DE GER NCIA DE GER NCIA DE GER NCIA DE GER NCIA DE. PPCP QUALIDADE PRODU O MANUTEN O ENGENHARIA. TEMPOS E. M TODOS Figura 40 - Localiza o do PPCP no organograma da empresa - De acordo com o princ pio da separa o de controles, o PPCP deve estar situado no mesmo n vel que a ger ncia da produ o, e ambos subordinados dire o industrial. - O PPCP faz os planos de fabrica o, acompanha e controla sua execu o. - A fabrica o executa o plano, supervisionada pelo grupo de Qualidade. - O PPCP subordinado ger ncia de fabrica o sofre interfer ncias que podem levar ao desrespeito do plano, manipula es e por vezes a sua inefici ncia. - O planejamento tamb m deve estar situado no mesmo n vel da Ger ncia de Qualidade para definir o destino das n o conformidades, refugos, res duos e re-processamentos. - PPCP deve atuar como planejador tamb m junto a Expedi o, Custos, Compras, Manuten o e Engenharia.

7 - A Ger ncia de Custos troca com o PPCP diversas informa es indispens veis ao planejamento econ mico e financeiro da empresa, tais como: custos unit rios de produ o e compras, investimentos em estoques, custos operacionais de equipamentos, valores de hora-homem e hora-m quina, dentre outras. Tais informa es se prestam para a determina o de lotes econ micos de venda, de compra e de produ o, bem como para minimiza o de custos , maximiza o de lucros e defini o dos pontos de equil brio da empresa. - A Gest o de Estoque deve manter intimo relacionamento com o PCP ou ser a ele diretamente subordinada. As atividades da Gest o de Estoque inter-relacionadas com as atividades do PCP s o: - emitir as solicita es de compra para suprir o estoque, - atender as requisi es que acompanham as ordens de produ o, - determinar os estoques m nimos e m ximos para cada item do estoque, - determinar o Ponto de Pedido para cada item, - determinar o Lote Econ mico de Compra e - suprir e acompanhar o c lculo dos custos de fabrica o.

8 Lote Econ mico de Fabrica o O Lote Econ mico de Fabrica o ou de Produ o (Qe) a quantidade de produto a ser fabricado cujo custo total da fabrica o deve ser minimizado. A determina o de um tamanho de lote econ mico baseia- se de modo geral em definir uma quantidade cujo custo de fabrica o seja m nimo, considerando-se os insumos, os valores de trabalho agregado, os tempos de m quina, bem como os custos para manter os estoques. Esses custos normalmente podem ser agrupados em tr s categorias b sicas: custo de prepara o de m quinas e equipamentos para produ o(ou setup). custo unit rio de produ o custo de manuten o do estoque 1- Custos de prepara o de m quinas e equipamentos - No Setup consideram-se todos os custos necess rios prepara o de uma rodada de fabrica o. Os principais itens computados s o: m o-de-obra diretamente aplicada na prepara o das m quinas; custos dos materiais e acess rios envolvidos na prepara o; outros custos indiretos: administrativos, cont beis, etc.

9 2- Custo Unit rio de Produ o. Nesse item s o considerados os custos dos insumos b sicos diretamente empregados no processo produtivo, como: mat rias-primas, de m o-de-obra diretamente aplicada na produ o e tempos de m quinas envolvidos. 3- Custo de Manuten o do Estoque. A posse do estoque tem um custo que, para a ind stria, . bastante significativo e normalmente considerado para cada produto por unidade de tempo de armazenagem. Os principais itens que s o considerados no seu c mputo s o os seguintes: juros de capital imobilizado, risco de obsolesc ncia do produto, pr mios de seguro, taxas e impostos, perdas por deteriora o e despesas com instala es, alugu is, ilumina o, etc. Num sistema de manufatura tradicional, em que as m quinas produzem para um determinado n vel de estoque em fun o da demanda, o modelo cl ssico de lote econ mico tem melhor facilidade e aplicabilidade.

10 Mesmo assim, apenas um ponto de partida na defini o da quantidade, que deve ser aperfei oada com o decorrer dos ciclos produtivos, fazendo-se os ajustes necess rios em fun o das particularidades de cada processo. Considerando-se, as modernas tend ncias de fabrica o celular, aquelas em que a manufatura ocorre para fam lias de pe as, ou seja, um lote constitu do de uma s rie de produtos distintos, o que significa dizer que as quantidades definidas isoladamente n o ser o as mesmas quando as pe as estiverem reunidas em fam lias, a formula o para definir a quantidades econ micas para o lote consiste em efetuar-se uma an lise sobre as varia es de estoque, considerando-se taxas de produ o e de consumo sob o ponto de vista de custos de estoques m dios. O valor da quantidade econ mica de fabrica o Qe pode ser representado graficamente, num gr fico de quantidade versus custo do lote, para visualiza o da quantidade cujo custo total o m nimo, como mostrado na Figura 40.


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